Sempre foi você escrita por Débora Silva


Capítulo 24
"Em perigo"


Notas iniciais do capítulo

Olá amoras minhas, antes de mais nada quero dizer que o nome do marido de Maria não era Demétrio e sim Bernardo assim como o bebê. Desculpem a falha e boa leitura!



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Maria abriu a bolsa enquanto dava dois passos para estar dentro do quarto e atendeu sorrindo por ver que era Estevão...

— Oi, amor, não precisa me ligar já estou aqui e no quarto! – ela riu feliz.

— Onde você está? – ele falou já preocupado com o que ela dizia.

— Estevão... – ela não teve nem tempo de dizer mais nada e uma arma foi engatilhada em sua cabeça e o celular dela foi ao chão...

— Maria... – Estevão gritou do outro lado da linha...

HORAS DEPOIS...

Estevão andava de um lado para o outro esperando que o taxista que levou Maria aparecesse ele tinha ido fazer uma corrida para longe e já tinha avisado que estava chegando, ele preferiu não alarmar Cláudio que ainda estava em recuperação e não queria que ele tivesse uma recaída. Estevão estava ali junto a uns amigos e tentavam uma maneira de rastrear o celular de Maria mesmo ele sabendo que não dava por ela ser juíza.

Estevão sentia todas as sensações possíveis era o seu amor a sua vida que estava em perigo e o pior de tudo por uma armadilha em seu nome, ele tinha as mãos suando a espera do motorista que não era nem um pouco confiável e ele estranhou quando ele não quis passar a direção por mensagem, mas ele o colocaria contra a parede quando chegasse.

Ele andava de um lado a outro olhando o celular, ligando para o celular de Maria mesmo sabendo que ela não atenderia, tentava não se desesperar, mas era quase que impossível quando se tratava de Maria. Foram minutos ali de agonia até que o motorista chegou e ele começou o interrogatório.

— Você pode nos levar lá?

— Sim, e mais uma vez me desculpem por não dar a direção por celular, mas eu estava dirigindo e não podia parar! – olhava para eles e entregou o papel a ele. – Eu não quero problemas para o meu lado! – Estevão leu o papel e o olhou desconfiado.

— Hotel do centro numero 25? – desconfiou e percebeu que o homem estava nervoso. – Você esta mentindo? – o empurrou contra a parede. – Ou me fala ou você não vai sair daqui! – o homem quase deixou que seus olhos saltassem da cara.

— Eu não posso falar cara! – segurou as mãos de Estevão. – Por favor me deixa ir!

— Você não vai sair daqui até me dizer onde ela está! – gritou quase perdendo a razão.

— Por favor, por favor, me deixe ir eu não sei de nada! – o homem soltou as mãos dos braços de Estevão e pegou um papel do bolso e colocou a seguinte frase.

"Eles estão escutando tudo e estão com a minha filha"

Estevão de imediato o soltou e olhou para seus amigos e suspirou a coisa estava muito bem armada.

— Esse é o endereço que eu a levei! – falava enquanto escrevia novamente no papel.

"O hotel é no centro e o número é 80"

— Você não está mentindo para mim? – bufou.

— Não senhor! Eu posso ir embora? Eu já disse que a levei nesse hotel aí no centro de numero 25! – apontava o número no papel.

— Vai embora daqui! – o homem nem pensou e largou tudo ali e foi embora.

Estevão olhou para seus amigos e começaram a bolar um plano rapidamente.

[...]

NO HOTEl...

Maria estava amarrada e amordaçada em uma cadeira sentia a cabeça doer pelo golpe tinha recebido e ela somente podia ouvir vozes, pois o quarto estava todo escuro. Maria respirou fundo precisava sair dali mais não sabia como e só conseguia pensar em como tinha sido burra e caído naquela armadilha, mas quando pensava em Estevão ficava cega e somente sentia.

— Eu quero provar desse corpo antes de atirar na cabeça dela! – o homem falava para o outro.

— E você acha que eu não? – riu e ascendeu a luz do quarto.

Maria teve dificuldade em focar a mirada neles mais quando conseguiu lembrou-se dos dois e do julgamento no qual eles foram inocentados, pois tinha alguém muito rico por trás e ela não conseguiu a condenação de ambos.

— Olá princesa, lembra de mim? – sorriu e foi até ela tirando a mordaça de sua boca e cheirando seu pescoço. – José a seu dispor. – Maria tentou se afastar mais a cadeira quase foi ao chão.

— Eu acho melhor vocês dois saírem daqui antes que morram! – ameaçou e o outro homem se aproximou e ficou ajoelhado frente a ela.

— Eu sou Mathias o homem que vai te levar ao céu hoje! – ele riu e passou a língua na perna dela e como Maria pode com o joelho acertou a boca dele. – Vadia! – sentou o tapa na cara dela.

— Não bate no produto que o chefe vai acabar com você!

— Vocês todos vão morrer disso vocês podem ter certeza! – ela voltou a ameaçar eles dois que riram.

— Vamos brincar com ela Mathias antes que ele chegue! – os dois a pegaram no colo e a levaram para a cama.

Maria sentiu um medo percorrer seu corpo e ela começou a se debater e eles riam com o desespero dela e arrancaram o vestido com facilidade e começaram a beijar a barriga dela os braços onde conseguiam.

— EU vou primeiro porque quero saber se ela é assim tão quente quanto parece! – José falou e começou a abrir a calça depois de tirar a camisa.

— Eu vou chupando esses seios que parecem deliciosos! – Mathias riu.

Os olhos de Maria pareciam dois rios cheios de água e ela tentou manter a cabeça fria mesmo que em seu interior ela estivesse desesperada, mas precisava pensar em um modo de sair dali antes que eles a tomassem a força. José montou sobre ela no mesmo momento em que a porta se abriu.

— O que vocês pensam que estão fazendo? – o homem sacou sua arma e atirou em José e Maria deu um grito de desespero. – Maldito!

Mathias saiu de perto e ficou de pé com as mãos para cima morrendo de medo de tomar um tiro. O homem se aproximou e tirou José de cima de Maria e o jogou no chão o tiro tinha sido certeiro em seu coração, maria o olhou e desacreditou no que via e sua respiração foi nas alturas.

— Você...

— Oi amor! – sorriu diabólico para ela.

— Como? – estava assustada e não conseguia nem fazer as perguntas corretas. – Eu mesma te dei um tiro! – falou por fim.

Ele riu e sentou na cama acariciando ela que tinha o corpo sujo de sangue.

— Vou te contar uma historinha rápida... – Maria tentou se afastar. – Me desculpem por eles, eu pedi que te tratassem como uma rainha e eles não fizeram! – apontou a arma para Mathias e atirou nele por duas vezes.

— Você é louco Demétrio! Me deixa ir embora daqui!

— Você vai, mas antes eu vou te dizer uma coisa... – tomou ar. – O tiro que você me deu vai sair muito caro e eu vou matar a você e a sua família e vou começar por seus pais! – ele pegou o celular e mostrou a ela um vídeo que passava ao vivo e era a casa de seus pais.

Maria arregalou os olhos e seu peito saltou desesperada e ela nem piscou quando o estrondo de uma explosão fora ouvido através do aparelho, era a casa dela explodindo e ela sentiu que seu mundo se ruía naquele momento.


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