Sempre foi você escrita por Débora Silva


Capítulo 23
"Onde você está?"




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— Ele vai ficar bem mãe, mas o que aconteceu? – Maria olhou diretamente para sua irmã que estava sentada olhando para elas. – Foi você não foi? O que fez?

— Apenas disse a verdade para ele e posso dizer para você também quer? – desafiou.

Maria apenas a olhou com desprezo.

— O que está insinuando? – caminhou até ela e de imediato Estrela levantou.

— Vocês duas parem com isso agora! – Marta entrou no meio delas. – Se não respeitam seu pai pelo menos respeitem que estão em um hospital! – maria bufou.

— Ainda te pego! – Maria falou sem medo.

— Te esperando irmãzinha! – piscou para ela.

Estevão pegou Maria pela mão e a puxou para a cafeteria mais antes de chegar ela se soltou e parou respirando a irmã tinha o dom de tirar ela do seu centro de paz. Estevão a tocou nas costas enquanto ela segurava a parede respirando.

— Amor, não deixa que ela consiga o que quer! – Maria o olhou.

— Ela quer você e isso não vou permitir nunca! – não era para rir mais ele não conseguiu e um riso saiu de seus lábios. – Não ria San Roman não ria! – ela saiu na frente dele caminhando e não para a cafeteria mais sim para fora do hospital.

Estevão riu mais ainda e correu atrás dela e quando ela virou um paredão ele a segurou pela cintura e a grudou na parede e a olhou nos olhos rindo.

— Sabe que bravinha assim fica ainda mais linda? – ela semicerrou os olhos. – Amor, não estou te comprando com elogio, mas é que você assim com ciúmes e dizendo que ninguém vai me tirar de você me deixa tão feliz que eu nem sei o que agir.

— Eu só estou dizendo a verdade e se alguém tentar... eu tenho porte de arma! – ele riu alto e colou seus lábios aos dela e a beijou com gosto.

Maria o laçou com os braços e levantou um pouquinho os pés e suspirou o beijando com gosto e quando o beijo acabou eles foram para um café que tinha em frente ao hospital.

[...]

E os dias foram se passando quase que correndo, Cláudio passou quinze dias internado e ao receber alta foi para casa, implorou para que Maria voltasse para casa mais ela não o fez e já estava devidamente instalada em sua nova casa que era discreta e confortável era pequena e apenas acomodava sua família.

Estevão seguia firme em seu proposito de ser delegado e assim poder ter acesso ao caso de Maria para descobrir o verdadeiro culpado mais estava difícil mais ele seguia firme, não viu mais Estrela e nem Ana Rosa o que ele achou estranho mais não questionou era melhor elas longe do que perto. Ele e Maria basicamente moravam juntos e sempre que podia Eloá estava junto a eles.

Ana junto a Marta faziam gosto naquele relacionamento e sabia que agora era para sempre e sempre estavam juntas resolvendo uma coisa ou outra do casamento sempre sorrindo. Estrela não falava com o pai mais não porque ela não queria mais sim porque ele estava dando gelo nela e ele mesmo não sabia como contar a filha o que havia descoberto sobre o falecido marido dela.

[...]

DIAS DEPOIS...

Era quarta feira Maria julgava seu terceiro caso naquela tarde, estava nervosa com os argumentos de defesa e sua vontade era gritar que aquele homem era culpado de uma vez mais não podia já tinha sido chamada atenção por dar a sentença sem nem antes ouvir todas as partes e ela suspirou longamente e ficou ali por mais uma hora.

Quando por fim ela conseguiu ditar a sentença seu relógio apontava cinco da tarde e ela sentiu os seios cheios, mas Bernardo não tinha ido com ela e ela se apreçou em se trocar e depois de pegar suas coisas correu para o carro e ligou indo para casa. Foram vinte minutos em que ela chegou abrindo sua blusa e pegando o filho que estava na sala com a babá, sentou e ouviu seu celular tocar e pegou de dentro da bolsa enquanto o filho sugava com vontade.

Maria abriu o celular e era uma mensagem que tinha o nome de Estevão e ela abriu de imediato sorrindo...

"Hoje tenho uma surpresa para nós dois e te espero no hotel do centro na calçada dos enamorados numero 80... Te amo! E.SR"

Maria sorriu ainda mais e deixou o celular de lado e deu atenção para Bernardo por uma hora e depois subiu para seu quarto, tomou um longo banho hidratou a pele e buscou um lindo e longo vestido azul com uma fenda na perna direita que caia como "luva" em seu corpo e ela sorriu se vestido frente ao espelho com sua lingerie negra, os cabelos estavam prontos a maquiagem simples mais perfeita. Maria olhou em seu dedo e beijou sua aliança e depois de se olhar mais uma vez ela pegou sua pequena bolsa e saiu do quarto.

Maria desceu beijou o filho o cheirou e com o coração apertado por deixá-lo ali ela se foi, entrou no táxi que já a esperava e seguiu rumo ao seu destino, estava ansiosa e queria logo ver o seu amor e a surpresa que ele tinha preparado a ela. Foram quinze minutos e ela foi deixada frente ao hotel.

Ela olhou tudo ali e chegou a recepção e uma moça muito simpática deu a chave a ela depois de confirmar seu nome, Maria agradeceu e seguiu até o elevador e apertou o botão da cobertura e quando chegou suas mãos já suavam e ela caminhou uns quantos passos e chegou a porta, destravou e tudo parecia em câmera lenta quando ela tocou a maçaneta e abriu seu celular tocou.

Maria abriu a bolsa enquanto dava dois passos para estar dentro do quarto e atendeu sorrindo por ver que era Estevão...

— Oi, amor, não precisa me ligar já estou aqui e no quarto! – ela riu feliz.

— Onde você está? – ele falou já preocupado com o que ela dizia.

— Estevão... – ela não teve nem tempo de dizer mais nada e uma arma foi engatilhada em sua cabeça e o celular dela foi ao chão...

— Maria... – Estevão gritou do outro lado da linha...


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