Sempre foi você escrita por Débora Silva


Capítulo 20
"Sempre foi você!"




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NA CASA DE ESTEVÃO...

A casa era pequena mais muito aconchegante e para Maria tinha cheiro de lar e a fazia sorrir porque ficava todo mundo tão junto e dava a ela a sensação de amor supremo e a fazia sorrir como uma boba e o fato de poder viver aquele amor que ela sonhou a vida toda a deixava completa. Estevão a olhava e sorria com ela sentada ao lado de Eloá e Bernardo em seus braços, as duas conversavam e paparicavam o bebê que sorria para elas.

Estevão tinha a sensação em seu peito de dever cumprido, tinha a mulher que amava e a família ali toda junta, por mais que tivesse errado por orgulho ele estava ali tentando dar o seu melhor e tinha prometido a si mesmo que faria de tudo para compensar o tempo perdido, ele não poderia mudar o passado mais estava ali para concertar o presente e ter um futuro ao lado de quem ele o amava verdadeiramente.

— Se eu fosse você não babava tanto assim nela! – Cláudio surgiu rindo ao lado dele.

Estevão o olhou e sorriu.

— Eu não consigo! – coçou a testa. – Eu a amo e nem acredito que ela me aceitou de volta.

— Você é um homem de sorte e tem ali um grande amor, mas não pense que vai fazer a minha filha sofrer de novo e ficar por isso mesmo! – a voz era dura. – Eu vi a minha menina chorar por dias e não vou voltar a ver uma cena dessas! – Estevão o olhava e escutava atento.

— Não se preocupe que eu já aprendi a lição e quero falar com o senhor de outra coisa. – ele puxou Cláudio mais para o canto. – Estrela parece não entender que eu não a quero. – falou com cuidado. – Ela me aborda de um jeito que não é certo e se Maria ver eu tenho medo do que possa acontecer.

Cláudio passou as mãos no cabelo a filha estava ficando impossível e tudo por um amor não correspondido, ou melhor, por achar que tinha amor ali, mas ele sabia que era apenas um capricho de sua filha mais nova e precisava resolver antes que Maria de fato perdesse a cabeça com ela e partisse para as vias de fato com a irmã.

— O que ela fez Estevão? – precisava saber.

— Ela me abordou como... como uma qualquer. – tinha medo em suas palavras. – Me desculpe falar assim de sua filha, mas o modo como ela chegou em mim se insinuando quase se vendendo a mim foi horrível. – Cláudio bebeu de seu copo.

— Eu vou resolver esse assunto não se preocupe!

— Eu agradeço porque não quero ver maria partindo para cima da irmã. – Cláudio assentiu e eles ficaram ali conversando por mais alguns minutos.

Ana logo veio e os chamou para se sentarem à mesa que o jantar estava servido, todos sentaram começaram a se servir e entre conversa paralela eles jantaram como a família que sempre foram. Quando o jantar acabou e Estevão estava pronto para fazer o seu pedido da noite, seu celular tocou e ao olhar arregalou os olhos com o que via.

Estevão olhou para Maria e não acreditou em que seus olhos viam e deu graças a Deus por ela estar conversando com sua mãe, Estevão voltou a olhar aquela foto de Estrela apenas de lingerie e apagou no mesmo instante, mas outras duas chegaram e maria olhou para ele de imediato sentindo seu sexto sentido apitar.

— Algum problema? – ele escondeu o celular o que fez com que ela levantasse uma sobrancelha. – O que está me escondendo?

— Não é nada! – e a campainha tocou o que ele deu graças a Deus.

Ele se levantou dizendo que atenderia e ao chegar a porta e abri-la deu de cara com Ana Rosa em seu vestido vermelho e bem provocante, ele a olhou de cima a baixo com um olhar de raiva e logo olhou para o céu se perguntando se aquilo era algum castigo. Ana Rosa sorria para ele com seu perfume doce que invadia todo espaço, ela sabia perfeitamente que ele estava com visita e por isso estava ali mesmo arriscando apanhar novamente.

— Eu posso entrar? Tenho um presente para você essa noite! – ele suspirou.

— Me responde uma coisa? – ela assentiu sem tirar o sorriso do rosto. – Você quer apanhar? Quer que Maria arranque seus cabelos de novo? É isso que quer? – o sorriso dela sumiu. – Acho que isso me responde! – ele entrou e começou a fechar a porta mais já era tarde demais Maria já estava ali olhando para a cara dela. – Maria...

— Você não cansa de apanhar não é mesmo? – Estevão a segurou.

Ana Rosa cansada de apanhar de Maria tirou um canivete de dentro de sua bolsa.

— Vem que eu te rasgo inteira sua desgraçada! – ela se debateu no colo de Estevão.

— Me larga que eu vou mostra a essa piranha o que fazer com esse canivete!

— Maria para com isso! – Estevão a colocou para dentro de casa e bateu a porta na cara de Ana Rosa. – Para! Chega disso! – ele a soltou.

— O que ela faz aqui? A chamou para o jantar também? – ele suspirou cansado.

— Está desconfiando de mim? É isso Maria? Porque se for eu não vou tolerar e a nossa relação não tem futuro se você não confia em mim! – falou logo de uma vez.

— Você está brigando comigo por causa daquela mulher? – falou indignada. – Está terminando comigo por não querer aquela mulher perto de você?

— Maria pelo amor de Deus! – passou a mão nos cabelos. – O que eu não quero é você batendo nela ou em qualquer outra mulher por minha causa!

— É só você não permitir que elas cheguem perto de você! É simples.

— Vai ser sempre assim? Vai bater nas clientes também quando eu pegar um caso e tiver que trabalhar com mulheres? Você não era assim tão insegura! – ela o olhou com os olhos cheios de lágrimas.

— Você me deixou assim quando me largou sozinha para ir atrás de seus sonhos! – secou o rosto para não chorar na frente dele. – Quer saber isso nunca vai funcionar se você não me der o meu lugar na sua vida. – falou cheia de ciúmes e virou para sair.

Ia pegar o filho e ir embora, mas Estevão a segurou pelos dois braços e falou olhando dentro dos olhos dela.

— É você quem não me dar o meu lugar na sua vida, não é porque eu fiz uma vez que vou tornar a repetir o meu erro, mas você não entende e somente quer me julgar, Maria, eu te amo e quero me casar com você mais eu quero o meu lugar ao seu lado e em seu coração sem dúvidas sem que a cada mulher que chegue a meu lado você bata! Maria, eu somente tenho olhos para você, eu só amo você e não vejo mulher alguma e quero que você confie em mim e no meu amor. – acariciou o rosto dela secando as lágrimas. – Eu te dou o seu lugar na minha vida e quero que você me dê o meu na sua!

Maria apenas o olhava nos olhos e chorava.

— Eu te amo e sempre vou te amar porque sempre foi você e sempre será! – Maria o agarrou e o beijou na boca com tanto gosto que ele não se negou apenas sorveu dos lábios de seu amor e quando o beijo acabou ele completou sua frase. – Casa comigo?

Estevão a afastou e tirou a caixinha da aliança de seu bolso e abriu mostrando a ela.

— Estevão...

— Amor, é sim ou não? – ela sorriu pulando nos braços dele e o enchendo de beijos.

— Sim! Sim! Sim! – e ela o beijou mais na boca selando aquele momento que era somente dos dois.

A família que tinha ouvido toda a alteração dos dois parecerem e ao ver que já estava tudo bem sorriram e Maria mostrou a eles a aliança já em seu dedo e todos foram até os dois e os abraçaram desejando todo a felicidade do mundo. Ana foi até a geladeira e trouxe um champanhe e eles brindaram e ficaram ali comemorando por um longo tempo.

Quando chegou a hora de ir embora, Estevão pediu permissão a Cláudio para que deixasse Maria com ele e depois de muitas recomendações, ele permitiu que a filha ficasse mais que não demorasse, pois Bernardo precisaria mama e eles seguiram para casa. Maria olhou seu amor e depois de se despedir de Ana e Eloá, eles seguiram para o carro rumo a uma noite de amor.


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