Sempre foi você escrita por Débora Silva


Capítulo 2
"Ele é o meu amor"


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura...



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NA MANHÃ SEGUINTE...

Maria desceu para o café da manhã com um lindo sorriso no rosto, beijou os pais muitas vezes e sentou ao lado de sua mãe para começar seu café. Ana entrou e Maria sorriu para ela, Ana retribuiu e deixou o jarro de suco e se retirou. Marta olhou a filha e sorrindo perguntou.

— Podemos saber o motivo de tanta felicidade? – Maria deixou o copo de suco na mesa e a olhou sorrindo.

— Só esta um dia lindo mamãe. – A beijou. – Eu vou a cachoeira hoje, vamos comigo? – Ela chamou mais não os queria, ela queria Estevão junto a ela.

— Somos velhos de mais para esse passeio! – Claudio falou sorrindo.

— Seu pai tem razão, vai você e se divirta! – Marta completou.

— Que velhos o que, vocês poderiam me dar uma irmã ou um irmão! – Olhou o dois rindo. – Não me olhem assim, eu sou sozinha, quero ter alguém pra dividir o meu bolo, minhas roupas, se for menina, tudo bem que é uma grande diferença de idade mais eu queria mãe! – Marta olhou o marido.

Claudio sorriu para sua esposa e estendeu a mão para ela que pegou.

— Acho que podemos praticar esse bebê aqui nessa fazenda. – Maria caiu na risada.

— Pai, eu dei a ideia mais eu não quero saber não! – Todos riram.

— Nos vamos conversar sobre isso melhor minha filha! – Marta a beijou.

Maria assentiu e eles continuaram conversando, enquanto tomavam seu café. Já na cozinha tinha um Estevão totalmente fora de orbita e com um largo sorriso no rosto, Ana o olhou e sentou ao seu lado segurando em sua mão.

— O que tem meu filho? – Estevão a olhou.

— Mãe, eu estou apaixonado! – Falou rindo.

Ana o analisou e lembrou-se do sorriso de Maria e o questionou.

— E essa paixão tem haver com o sorriso da minha menina Maria? – Ele sorriu sem conseguir evitar.

Ele nunca conseguia esconder nada de sua mãe, nada mesmo.

— Esta tão na cara assim mãe? – Ela assentiu.

— Não quero que você brinque com ela Estevão, Maria é uma menina diferente de nos, ela é rica e nos somos pobre. – Suspirou. – Não tem a menor chance de dar certo.

— Ai mãe para de ser agourenta, eu amo ela e ela me ama. – Sorriu. – Nos podemos fazer dar certo, mas eu preciso do seu apoio.

— Você sabe que tem todo o meu apoio filho, mas isso não muda o que te falei. – Ele assentiu. – Agora tome seu café e pare de suspirar.

Ele riu e ela levantou saindo da cozinha para pegar algo do lado de fora, alguns minutos depois Maria entrou na cozinha e sorriu ao ver o seu amor ali, nem pensou apenas o abraçou por trás e beijou seu rosto. Estevão se assustou mais logo sorriu e deu um selinho nela.

— Bom dia! – Ela falou ainda agarrada nele.

— Bom dia! – Ele virou e fez ela sentar em seu colo. – Como dormiu? – Deu outro selinho nela.

— Melhor impossível, sabendo que eu tenho o melhor namorado do mundo. – Ela o beijou consumindo os lábios dele.

Estevão cessou o beijo e sorriu tocando o rosto dela.

— E quem disse que eu sou seu namorado? – Brincou.

— Você é. – Falou autoritária, ele riu. – Meu e eu sou sua, agora vamos pra cachoeira? Ou você tem alguma coisa pra fazer? – O beijou de novo.

— Não tenho, sou todo seu! – deu muitos selinhos nela e Ana entrou.

— O que é isso? – Ela falou cruzando os braços.

Maria deu um salto do colo dele e ofegou com certo medo, Estevão riu da cara dela.

— Mãe, não a assuste assim! – Maria o olhou.

— Você tem que tomar cuidado e seu fosse o seu pai menina? – Se aproximou deles.

— Desculpe Ana! – Ana a abraçou.

— só não quero problemas para vocês dois! – Beijou os cabelos dela.

— Não vai ter problemas. – Sorriu se soltando do abraço. – Te espero lá fora Estevão. – Ela beijou Ana e saiu da cozinha.

Ana olhou o filho e negou aquela atitude com a cabeça, ele levantou beijou a mãe e saiu. Minutos depois os dois foram para a cachoeira de mãos dadas sem se importar com quem os visse juntos.

...

Estevão e Maria desfrutaram da tarde na cachoeira, ambos se respeitaram mais trocaram muitos beijos uns mais intensos que os outro, estavam felizes e queriam a todo momento estarem juntos. A semana na fazenda passou voando e eles eram só sorrisos e amor, os pais de Maria conversaram e sim eles dariam um irmãozinho a ela.

Maria ficou radiante com a noticia, já não estaria sozinha na vida se algo acontecesse a eles, ela contou a Estevão, eles dividiam tudo e antes de serem o amor um do outro, eles eram melhores amigos. Ela o convenceu e iria contar aos pais que o amava e queria o apoio dos dois, ele ficou meio receoso mais acabou aceitando.

...

AGORA...

Maria estava na sala de sua casa sentada frente a seus pais, estava um pouco nervosa, mas não podia mais mentir a eles e a verdade sempre foi o melhor caminho para eles três, Maria tomou ar e começou a falar.

— Mãe, pai, eu quero contar uma coisa pra vocês, mas quero que me deixem falar e não gritem comigo!

Eles a olharam sem entender, eles nunca haviam levantado a voz para ela e não seria agora que eles iriam fazer isso.

— Fale minha filha, nos nunca resolvemos nada no grito e não vai ser agora! – Marta falou.

Maria mordeu o cantinho dos lábios e tomou mais valor ainda.

— Eu... – Fraquejou. – Eu quero namorar e preciso da permissão de vocês. – Claudio tirou os óculos e a olhou serio.

— Quem é ele Maria? Fale de uma vez e não nos enrole! Como namorar se aqui não tem ninguém a não ser... – Ele parou e pensou.

Maria não deu chance dele terminar e falou.

— Sim, eu e Estevão papai, eu gosto dele e ele de mim! – Esperou a reação dele.

Claudio levantou de imediato.

— Vá chamar ele Maria. – Falou serio.

Maria se levantou e se aproximou de seu pai.

— Papai, por favor! – Ele segurou nos braços dela.

— Vá chamar ele Maria! Agora! – Ela suspirou e saiu da sala.

Marta o olhou e levantou ficando frente a ele.

— Não vai matar o garoto né? – Ele sorriu.

— Claro que não. – Ele a segurou pela cintura e a beijou.

Marta sorriu em meio ao beijo e o abraçou, o marido era seu tudo e sabia que ele nunca impediria sua filha de namorar quem ela quisesse, pra ele não importava se era pobre ou rico o importante era ter caráter e fazer sua menina feliz.

Minutos depois Maria voltou segurando a mão de Estevão estava um pouco apreensiva, Marta estava ao lado do marido segurando em seu braço, na verdade os dois estavam fazendo uma pequena cena pra ver o jeito de sua filha, eles queriam rir mais seguraram. Estevão olhou para eles e esperou.

— Porque não veio contar junto com ela? – Claudio o questionou.

— Maria pediu pra vir sozinha, eu queria mais ela achou melhor contar sozinha. – Explicou calmamente.

— Hum... – Deu passos ate ele.

— Papai... – Maria falou com medo.

— Estevão, eu só vou te dizer uma coisa. – Parou e olhou o rosto da filha aflito. – Se magoar a minha filha, eu mato você! – Maria soltou o ar e ele caiu na risada.

— Olha a cara deles amor, dois medrosos. – Marta se aproximou abraçando seu marido. – Ouviu o que ele disse? – Estevão assentiu.

— Eu vou cuidar dela, ela é meu amor! – Beijou os cabelos de Maria.

— Seja bem vindo a família! – Claudio estendeu a mão e Estevão pegou.

— Obrigada! – Sorriu.

Maria pulou nos braços de seu pai e o abraçou e o beijou muito agradecendo por ele ser esse grande homem e um pai maravilhoso, eles ficaram ali conversando por algum tempo e logo todos foram para seus quarto.

...

Maria tomou um banho e vestiu um pijama de tecido molinho, shorts e camisetinha regata, ela saiu de seu banheiro a noite estava fresquinha e ela abriu sua porta da varanda para entrar um ar fresco e foi para a cama, deitou e apagou um dos abajures.

Não demorou muito e ela ouviu barulho vindo do lado de fora e logo sentou na cama, não demorou e Estevão foi visto por ela, Maria levantou com medo e foi ate ele.

— Esta louco? – Ele a segurou pela cintura e a beijou.

— Sim, louco por você amor! – Maria sentiu o corpo tremer.

— Amor, vão nos pegar aqui! – Sentia os beijos dele e falava de olhos fechados.

Ele a olhou.

— Eu te quero Maria, eu sei que é cedo mais eu não aguento mais, eu estou ficando doido. – Ela o olhou nos olhos.

— Você me quer tanto assim? – Acariciou o rosto dele.

Maria não era mais uma criança e sabia perfeitamente o que ele queria o que ela queria também, ela o amava tanto quanto ele a amava.

— Te quero amor! Mas podemos ficar aqui um pouco só namorando! – Beijou os lábios dela.

Maria o enlaçou pelo pescoço e o beijou intensamente, ela virou um pouco a cabeça e abriu mais a boca desfrutando da língua dele que invadia sua boca com vigor e desejo estampado em cada caricia de suas mãos. Maria cessou o beijo e o olhou nos olhos.

— Quero conhecer tudo com você, o primeiro amor, a primeira entrega. – Ela sorriu.

— Não brinca comigo Maria. – Ela deu um beijinho nele.

— Não estou brincando, eu já sou o seu amor, quero ser a sua mulher! – Ela sorriu. – Mas não podemos fazer barulho ou vão nos pegar aqui.

Ele sorriu e a beijou, acarinhou as costas dela e intensificou o beijo mais ainda, desceu por seu pescoço, colo e voltou aos lábios, Maria vibrava em seus braços, ela se afastou dele e deitou na cama com a cabeça no travesseiro e o esperou.

Estevão a contemplou por alguns minutos e tirando sua camisa e sapatos, ele deitou na cama ao lado dela, estava meio de lado e a olhou acariciando seu rosto.

— Tem certeza disso Maria?

A resposta dela veio em um beijo molhado, Estevão levou sua mão para debaixo da blusinha e agarrou um seio, ela gemeu e ele sentiu seu membro apontar dentro de sua calça. Maria o induzia cada vez mais no beijo, ela o queria e queria muito ser a mulher dele. O beijo foi cessado e ele desceu as caricias por seu pescoço chegando a seu ombro, desceu a alça de seu pijama e seguiu beijando ate chegar ao seio que foi descoberto.

Maria o olhou e Estevão tocou levemente o seio com as pontas dos dedos, a pele macia e branquinha, ele apertou de leve e levou os lábios, sentiu Maria arfar e soltar um pequeno gemido baixinho, ele sugou um e depois fez o mesmo com o outro tirando a parte de cima. Maria o puxou para um beijo o deixando entre suas pernas, ela o sentiu e segurou o rosto dele entre suas mãos o olhou.

— Vai doer? – falou ofegante.

Ele roçou seu corpo no dela a fazendo fechar os olhos por sentir sua intimidade se contrair de desejo.

— Eu não sei, eu nunca fiz também! – Maria se surpreendeu.

— Como não? Você é mais velho que eu, eu achei que... – Ele a beijou.

— Eu queria que fosse com a mulher que eu amasse! Com você. – Ela sorriu.

— Eu não sei o que fazer! Como vai ser? – Acariciava as costas dele.

— Eu vi um filme. – Confessou. – E o resto nos dois aprendemos juntos.

Nada mais precisou ser dito, Estevão a beijou, os corpos estavam pegando fogo e a cada nova caricia ela gemia abafado, Estevão ficou de joelhos e tirou a shortinhos dela junto a calcinha, a olhou e ela ficou vermelha de vergonha na mesma hora, ele sorriu e abaixou o corpo sob o dela e a beijou, logo levantou e também ficou nu.

Maria o olhou ali duro e pronto pra ela e ofegou, ele voltou para a cama e deitou de lado a beijou e Maria o puxou para que ele ficasse entre suas pernas. Ela o sentiu e gemeu em seus lábios.

Era a primeira vez deles, não sabiam o que estavam fazendo apenas se deixavam levar por seus instintos. Ele cessou o beijou e a olhou.

— Esta pronta? - Ela assentiu com a cabeça.

— Sim!

Maria ajeitou melhor seu corpo debaixo do dele e abriu mais as pernas, ele roçou o membro nela e a sentiu molhada, ele pressionou o membro na entrada dela e Maria gemeu agarrando o corpo dele.

— Aaaahhh. - Gemeu sofrida.

— Amor... - Ela o calou.

— Continua logo!

Estevão a penetrou por completo e sentiu como algo se rompeu ao estar todo dentro de seu corpo, ela chorou e ele parou a olhando.

— Te machuquei? - Ela negou com a cabeça.

— Só me beija amor!

Ele a beijou e moveu seu quadril de leve sentindo o atrito dos corpos, a beijava sem parar sentindo o corpo dela relaxar mais e mais. Maria gemeu levantando mais a perna sentindo ele ir mais rápido.

Maria o beijava, não podia gemer alto e ali nos lábios dele, ela gemia abafado desfrutando de seu amor, Estevão segurou uma de suas pernas e falou no ouvido de Maria.

— Amor... Eu vou gozar! - Ofegou.

— Eu te amo Estevão tanto.

— Eu também te amo muito Maria!

Ele a beijou e juntos chegaram ao êxtase do amor, Maria tinha o rosto avermelhado e respirava com dificuldade por seu primeiro orgasmo e melhor ainda com seu amor.

Estevão a olhou e Maria sorriu feliz por estar ali nos braços de seu amor, ele saiu de dentro dela e deitou do seu lado a puxou para seus braços e ela pegou o lençol e puxou cobrindo eles.

— Esta bem amor? - Ele perguntou acariciando suas costas.

— Sim. - Sorriu. - E você? - Ela o olhou.

— Eu sou o homem mais feliz do mundo! - Ele a beijou.

— Fica aqui até eu dormir? - Ele acariciou o rosto dela.

— Sim amor! - Maria deitou no peito dele depois de mais um beijo e suspirou sentindo o corpo cansado.

Estevão a abraçou e logo sentiu o corpo de Maria pesar sobre o seu, queria ficar ali com seu amor mais era arriscado e depois de sentindo o cheiro dela e a abraçar, ele levantou e depois de vestir sua roupa saiu por onde entrou.

Maria não o viu ir, dormia pesado e se sentia plena depois de estar nos braços de seu amor!


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