Sempre foi você escrita por Débora Silva


Capítulo 1
"Somos feitos um para o outro"


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem da minha nova historia ♥



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Era verão do ano de 1998 a bela jovem passava férias na fazenda de sua família, ela corria aquele pasto em cima de seu cavalo sorrindo, tinha acabado de completar seus 18 anos.

Era uma jovem linda de cabelos pretos, os olhos verdes e um sorriso lindo, nos olhos trazia a alegria de viver, tinha lindas e médias curvas que mesmo sendo jovem encantava a quem a olhava.

Os pais tinham verdadeira adoração por ela, era filha única de um amor puro e verdadeiro entre eles. Marta e Cláudio a olhavam da varanda da casa com um lindo sorriso no rosto, enquanto ela desfrutava de seu cavalo novo.

— Nossa filha tem vida nos olhos Cláudio. - Sorriu sem tirar os olhos da filha.

Cláudio que olhava no celular parou e olhou sua filha que já se aproximava da casa.

— É a nossa princesa, nossa! - Falava com os maiores dos orgulhos por sua menina.

Maria desceu do cavalo sorrindo e afagando os pelos de seu cavalo, ela o beijou e subiu os degraus da casa e beijou a ambos sentando no meio deles.

— Parem de olhar para mim assim! - Sorriu envergonhada.

— Não podemos te olhar de outro modo minha filha. - Marta a beijou. - Você é linda e é o nosso maior orgulho.

— Sim o nosso orgulho! - Cláudio a beijou.

Maria abraçou os dois e ali ficaram por um longo tempo conversando sobre os planos da faculdade escolhida por ela, logo eles foram almoçar e ela voltou a passear pela fazenda.

[...]

Ele era filho da empregada da casa e sempre que os patrões viajavam levavam a mãe dele junto Ana era a empregada mais antiga a que levava todos os segredos daquela casa em seu coração e alma.

Amava seu filho, fruto de um amor mentiroso que somente ela sentiu por aquele homem, Estevão nunca o conheceu e muito menos queria a mãe lhe bastava para tudo.

Ele era um jovem alto de grandes formas corporais e um lindo sorriso que não passava despercebido por ninguém, tinha a vida nos olhos e grandes planos futuros mais nem sempre conseguia fazer o que queria.

A vida não era fácil para eles que mesmo a mãe ganhando bem não dava para pagar um bom estudo, mas ele não "ligava" muito para isso, pois sabia que na hora certa sua vida iria melhorar.

Trabalhava junto à mãe na casa dos Acunã desde pequeno, ele e Maria eram grandes amigos e eternos confidentes, mas com o passar dos anos o amor foi tomando conta deles mais nenhum deles admitia seus próprios sentimentos.

Estevão depois do almoço e de ajudar com alguns dos trabalhos da fazenda, ele se deu folga e foi passear pelos arredores da casa, andou pelos campos até chegar a baía dos cavalos. A viu e sorriu.

Ele andou devagar para que ela não percebesse a sua presença, ela estava tão concentrada em seu cavalo que nem o viu chegar. Estevão sorriu e a assustou fazendo casquinhas nela que depois de gritar caiu na risada junto a ele.

— Estevão para, para pelo amor de Deus! - Tentava se livrar das mãos dele.

Maria se desequilibrou ao tentar se soltar dele e ambos foram parar no chão.

— Bruto, sujou toda minha roupa! - Falou rindo com as mãos no ombro dele.

— Foi você que me sujou. - Sorria. - Ainda não aprendeu a se equilibrar nas próprias pernas. - Ela bateu nele.

— Mentiroso! - Falou indignada. - Você com essa mania de me assusta que me fez cair. - Ele a olhou nos olhos.

Maria sentiu um friozinho na barriga com o olhar dele e seu peito saltou com ela respirando agitado. Estevão olhou os lábios dela e levou a mão tocando com o dedo.

Maria fechou os olhos ao sentir o toque dele, Estevão se aproximou mais dela e tocou seus lábios nos dela.

— Estevão... - Sussurrou nos lábios dele.

— Já esperei de mais Maria! Eu desejo isso a muito tempo. - Ele a olhou. - Você não?

— Eu... - Não conseguia pensar com ele tão perto de seus lábios. - Me beija! - Estevão sorriu.

Maria fechou os olhos e sentiu os lábios dele nos seus e abrindo um pouco mais a boca deixou se levar em seu primeiro beijo, o seu primeiro beijo de amor e com o homem que ela amava.

O momento não durou muito, pois eles ouviram barulhos se aproximando e levantaram afoitos e com a respiração em alta, ela passou a mão em sua roupa pra tirar o feno e o olhou fazer o mesmo. Estevão a olhou e sorriu.

— Você é tão linda. - Tocou o rosto dela.

Maria sorriu.

— E você é o dono do meu primeiro beijo. - Ela deu um selinho demorado nele e saiu dali correndo.

Estevão a olhou sorrindo e logo saiu dali também não queria que ninguém o visse junto a ela para não ter problema.

Depois do beijo nenhum deles mais se cruzou pela fazenda, Estevão seguiu trabalhando e Maria ficou com os pais mais com os pensamentos sempre longe, as vezes sorria sozinha ao se lembrar do que tinha acontecido e não passou despercebido por seus pais.

[...]

NOITE...

Era quase seis da tarde quando Maria saiu de dentro de casa e foi atrás de Estevão, ela o puxou para um lugar mais discreto e quando ela ia falar ele a puxou beijando seus lábios.

Maria o enlaçou pelo pescoço ficando na pontinha dos pés desfrutando do beijo que ela nem sabia o que era antes dele a beijar. Maria cessou e o olhou.

— Não era isso que eu ia falar. - Ofegou.

Estevão sorriu e a beijou novamente, a tempos esperava por essa chance e agora que a tinha em seus braços não queria mais a soltar. Maria se soltou dele e se afastou.

— Para, eu não consigo pensar assim! - Passou as mãos no cabelo.

— Tudo bem! - Fez sinal de rendição. - O que veio me dizer? - Ela parecia perdida no tempo. - Maria?

— Eu... É... Vamos à cidade. - Ela ordenou suas idéias. - Isso vamos a cidade.

— O que quer fazer lá? Seus pais não me deixam andar muito com você Maria! - Ele a puxou para ficar colada nele.

— Eu. - Olhou a boca dele. - Eles já deixaram. - Balançou a cabeça espantando os pensamentos dela.

— Tudo bem, mas quer fazer o que lá? - Ele a cheirou.

Maria o abraçou no pescoço e fechou os olhos sentindo os lábios dele em sua pele fina do pescoço.

— Tem uma festa e eu quero ir com você! - Estevão a olhou.

— Só nos dois? - Ela assentiu.

— Sim, alguém precisa cuidar da princesa aqui! - Falou brincando.

Ele acariciou o rosto dela e sorriu admirando tamanha beleza.

— Eu vou cuidar sim! Que horas vamos? - Beijou o rosto dela.

— Vou me arrumar e vamos! - Ela deu um selinho nele e saiu correndo como sempre.

Estevão sorriu e foi para a casinha dos empregados, tomou seu banho e se arrumou, Maria fez o mesmo estava ansiosa e queria estar junto a Estevão e longe dos olhos de todos.

[...]

Claudio fez milhões de recomendações aos dois antes de deixar que eles saíssem, ele queria ir junto mais Marta não permitiu e o convenceu a ficar, Maria os beijou e entrou no carro. Estevão entrou do outro lado e logo eles saíram da fazenda.

O caminho não era longo, cerca de vinte minutos e eles foram conversando coisas bobas que não envolvessem os beijos que eles haviam dado. Eles chegaram e ele desceu abriu a porta para ela que sorriu ao ver todas aquelas barracas montadas e a musica bem típica da região.

Estevão sorriu ao ver a empolgação dela, fechou o carro e Maria o pegou pela mão entrelaçando seus dedos nos dele, ela o olhou e sorriu mais ainda, queria aquele contato, queria que ele soubesse que ela era dele e ele não fazia diferente queria que ela sentisse que ele também era dela.

Eles passearam pela festa e ele comprou algodão doce a ela e muito chocolate que ele sabia que ela adorava, a noite estava linda e o céu estrelado deixava a noite ainda mais linda. Estevão e Maria se afastaram um pouco da festa e eles sentaram embaixo de uma arvore.

Maria estava sentada no meio das pernas dele, um pouco de lado com a cabeça deitada em seu peito, Estevão a acarinhava nas costas estavam em silencio apenas contemplando a vista.

— Estevão o que é isso? – Ele voltou seus olhos para ela.

— Isso o que? – Ela se ajeitou melhor para olhá-lo.

— Nos dois, eu e você e... – Não sabia como falar, tinha medo.

— Eu não sei como aconteceu mais eu sei o que sinto por você! – Foi direto. – Já deixei tempo de mais passar. – Pegou as mãos dela e beijou. – Eu gosto de você, posso dizer que eu te amo! – Maria sentiu o coração disparar.

— Você... – Ele a interrompeu.

— Você não sente o mesmo que eu Maria? – Maria segurou a mão dele contra seu peito.

— Sente como ele salta por você! – Sorriu. – Eu não sei quando mais aconteceu, e eu também posso dizer que te amo Estevão San Roman.

Estevão sorriu e de golpe levantou a deixando confusa, ele sorria feliz e estendeu a mão para ela que pegou, ele a levantou e a abraçou tirando do chão, Maria gritou de susto mais logo riu alto, Estevão a girou no ar e logo a parou a enchendo de beijos.

— A Maria, você me faz o homem mais feliz do mundo! – Gargalhava a olhando nos olhos.

— Você também é o meu motivo para sorrir! – Ela o beijou calmamente.

Estevão cessou o beijo e a olhou se afastando um pouco, tirou um colar do pescoço onde continham dois pingentes, era simples e bobo mais era o que ele tinha para ela naquele momento.

— Maria, eu queria te dar algo lindo mais você sabe que no momento não tem como então quando eu encontrei esse colar eu só queria dividir ele com você! – Maria sorriu e tocou.

 

— É lindo! – Sorriu com os olhos e com o coração.

Ele colocou no pescoço dela e sorriu.

— O meu esta aqui! – Tirou de dentro da camisa e mostrou a ela.

— Somos feitos um para o outro! – Ela sorriu e o abraçou beijando seus lábios.

Maria e Estevão ficaram ali trocando beijos e abraços por mais um longo tempo ate que a hora de ir para casa chegou e eles foram, Maria sorria o tempo todo e antes que chegassem em casa ela pediu que ele parasse o carro e o beijou com todo seu amor, ele a correspondeu e logo seguiram para casa.

— Boa noite! – Ele falou antes dela descer. – Sonhe comigo. – Riu.

— Boa noite! Você também sonhe comigo! – Deu um selinho nele e saiu do carro correndo e entrou em casa.

Estevão guardou o carro e foi para a casa dele, entrou e foi direto para seu quarto, deitou na cama segurando seu colar e sorrindo, Maria não fez diferente, sorria apaixonada lembrando dos beijos de seu amor.


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