Maria saiu da piscina de imediato que idiotice era aquela que Estrela estava fazendo? Será que tinha bebido ou estava mesmo ficando louca? Maria se aproximou dela que já segurava a gravata dele. Estevão estava ainda sem reação com o que aquela menina estava ali dizendo a ele e não sou nem o que dizer.

— Repete o que falou Estrela! - Maria quase gritou com ela.

— Eu quero ele! - foi tudo que ela respondeu a irmã.

Maria ficou branca no mesmo momento e ofegou, Estevão sabia perfeitamente o que iria acontecer e a segurou pela cintura e ela tentou se soltar dele que não deixou.

— Me solta que eu vou ensinar a essa fedelha a respeitar o relacionamento alheio! - Estevão não a atendeu.

Estrela tinha um meio sorriso no rosto que irritava ainda mais Maria. Marta segurou no braço de Estrela e a puxou pra tirar dali mais ela queria mesmo afrontar Maria.

— Eu poderia esperar isso de qualquer pessoa menos de você, Estrela, a minha irmã a minha consentida! - falou com os olhos marejados.

— Eu o vi primeiro Maria e você como sempre querendo o que é meu! - Maria arregalou os olhos.

— Não diga besteiras Estrela! - Marta a puxou.

— Você é uma mimada, insolente que não sabe nada da vida mais vai aprender e do pior jeito, Estrela, do pior! - Maria conseguiu se soltar de Estevão e saiu pisando duro para dentro de casa.

Estevão a seguiu e ela subiu para o quarto bufando cheia de vontade de dar na cara de Estrela mais ia fazer pior. Marta do lado de fora virou a filha e sentou o tapa na cara dela que chorou de imediato segurando o rosto.

— Mamãe... - Marta nem a deixou terminar.

— Eu não te criei pra ser mulher da vida, Estrela, eu te criei pra ser uma mulher descente e não uma qualquer que é capaz de magoar a própria irmã por interesse em um homem que nunca olhou pra você! - bufava de raiva.

— Ele olhou sim! Olhou pra mim e eu pra ele, mamãe. - chorou. - Maria que não pode ver homem que já vai pra cama, ela sim é uma qualquer! - Marta novamente levantou a mão para ela que recuou.

— Você respeita a sua irmã que ela é Estevão tem uma história de vinte anos! Você tem que comer muito arroz com feijão pra achar que sabe alguma coisa da vida Estrela. - a olhava com decepção. - Mas agora você vai aprender uma lição e da pior maneira.

— Vai me bater por causa dela?

— Não minha filha mais a partir de agora suas regalias acabaram e você vai aprender... - ela saiu sem falar mais nada.

[...]

NO QUARTO DE MARIA...

Maria andava de um lado para o outro roendo a unha de nervoso, Estevão estava sentado na cama dela em silêncio apenas a olhando andar sem parar, ela estava linda naquele biquíni e ele riu a fazendo parar frente a ele.

— Esta rindo do que? - ele a olhou de cima abaixo.

— De você... - ela abriu a boca indignada. - Calma, amor, você está tão linda nesse biquíni que até brava assim é perfeita. - a puxou pra ele pela cintura. - Linda e cheirosa... - beijou ela entre os seios.

— Estevão, você sabe que papai não quer nós dois presos aqui dentro desse quarto... - ele desatou o nó do biquíni e tirou.

— É só um carinho no meu amor... - a puxou mais para ele pelo bumbum e sugou um dos seios.

— Ahhh... - segurou os cabelos dele e sentou em seu colo. - Eu te amo! - ele a olhou.

— Eu amo mais, Maria, muito mais.

Ele a beijou nos lábios e a deitou na cama ficando de pé, tirou suas roupas e trancou a porta voltando a cama. Maria sorriu para ele era enorme e grande, Estevão tirou a calcinha do biquíni e deitou entre suas pernas a olhando nos olhos, Maria acariciou as costas dele e sorriu amava tanto aquele homem que nem acreditava que ele estava ali em seus braços novamente.

— Vamos nos casar Estevão e ter nossa própria casa? - ele sorriu mais ainda.

— Você quer casar amanhã?

— Quero! - moveu-se debaixo dele.

Estevão fechou os olhos rendido a ela e não pensou mais em nada apenas a penetrou e moveu seu corpo junto ao dela sem pressa apenas sentindo a essência de seus corpos juntos e eles sorriram beijando na boca deixando que suas línguas dançasse juntas uma melodia da qual somente os dois sabiam os passos e eles foram felizes ali naquele momento sem se importar com nada e esquecendo o mal momento que ela tinha acabado de passar com a irmã.

[...]

ALGUNS DIAS DEPOIS...

Cláudio quando soube o que a filha fez ficou decepcionado e acatou o que Marta queria, tiraram todo o dinheiro dela e a colocaram para trabalhar na empresa da família para ganhar seu próprio salário para pagar sua faculdade e seus luxos do dia a dia. Maria passou a ignorar ela quando estava em casa mais nem sempre era possível e as duas trocavam farpas tento que os pais separarem para que elas não chegassem as vias de fato.

Estevão continuou a estudar com ainda mais empenho queria ser mais queria ser mais por Maria e por si mesmo e para sua família, estava empenhado nisso e quando o dia da prova chegou. Maria o levou e voltou pra casa como ele pediu, ela estava ansiosa por ele e sabia que o resultado só chegaria em três dias e quando ele voltou para casa dela depois da prova ficou silencioso e pensativo nos três dias que se passaram.

Naquela manhã quando Estevão saiu de sua casa depois de falar com Maria por telefone, ele seguiu sua rotina e levou a filha para a escola e Ana ao seu trabalho, ela o abençoou e ele seguiu para pegar seu resultado.

Estevão desceu de seu carro e caminhou lento como se cada passo que dava fosse os mais difíceis e quando entregou seu documento para a recepcionista sua testa suava e ele respirava alto se fracassasse não sabia o que faria tinha um aperto no peito e quando a moça entregou o resultado a ele que saiu rapidamente ali parando do lado de fora ao lado de seu carro ele respirou fundo olhando aquele papel.

Estevão não se aguentou e abriu lendo cada linha daquele papel e quando chegou ao resultado ele amassou o papel e entrou em seu carro, dirigiu até a casa de Maria e entrou. Maria já o esperava na porta e quando ele desceu do carro ela já o questionou.

— E aí passou? - Estevão apenas a abraçou forte sentindo o cheiro dela...