ALGUNS DIAS DEPOIS...

Maria naqueles dias ajudou Estevão no que foi preciso já que estava de licença depois de todos aqueles atentados, a casa tinha mais segurança a pedido de Estevão que queria sua família bem já que estava estudando e não poderia os proteger. Maria pediu que três homens ficassem cuidando da casa dele, pois não queria que nada acontecesse a família dele também.

Estrela se afastou e ficou mais calada fazendo apenas o que dava vontade a ela já que não aceitava o namoro da irmã e "achava" que tinha chegado primeiro a vida dele e Maria o roubou. Marta estava de olho nas filhas assim como Cláudio e por mais que ele percebesse algumas coisas não conseguia ver tudo como sua mulher.

Marta sabia que tinha algo de estranho no modo como Estrela olhava para Estevão e quando perguntou a garota gritou e saiu de casa o mais de pressa possível para não dar mais nenhuma explicação ou algo do tipo e Marta confirmou ali que tinha um sentimento, mas era um sentimento imaturo mais que poderia causar problemas a todos.

Fora os contratempos Maria e Estevão seguiam namorando sob os olhares do pai o que causava muitas gargalhadas nela, já que ele estava empenhado em não deixar que os dois fossem para a cama e que namorasse no sofá da sala. Ana Rosa seguia no pé de Estevão mais ele nada falou para Maria não queria que ela ficasse nervosa ou fosse atrás dela para arrancar mais cabelos da mulher, ele conhecia muito bem o temperamento quente dela quando estava com ciúmes.

[...]

AGORA...

Maria estava parada em frente a uma loja de brinquedos segurava Bernardo nos braços e esperava por Estevão que entrou para buscar um presente e não deixou que ela fosse junto a ele e ela então o esperava ao lado de fora da loja brincando com o filho que sorria lindamente pra ela arrancando ainda mais sorrisos de Maria quando uma voz soou atrás dela.

— Ora, ora se não é a vaca que quer o meu homem! - o sorriso de Maria congelou e ela virou sobre seus saltos e a encarou fechando a cara.

— Ora, ora se não é a galinha que se veste tão vulgar pra chamar homem! - sorriu de lado. - Não sei como Estevão teve coragem de pegar uma qualquer como você.

Ana Rosa quis avançar nela mais Maria a advertiu somente com um olhar e dois dos seguranças disfarçados de civis apareceram atrás de Maria a encarando e ela recuou. Maria olhou para trás e sorriu para eles e depois para ela.

— Eu posso deixar o meu bebê no colo de qualquer um deles e quebrar a tua cara sua galinha despeitada! - Estevão saiu da loja e ao ver a senha desenhada a sua frente foi até Maria e a segurou pela cintura.

— Vai embora daqui Ana Rosa e não perturbe a minha mulher e o meu filho! - falou no instinto e Maria o olhou. - Eu não te quero perto da minha família.

Ana rosa arregalou os olhos com aquela informação, como assim filho? De onde aquela mulherzinha tinha saído para dar um filho a ele e ela que a meses tentava não tinha sucesso, os olhos dela ficaram ainda mais negros de ódio e ela apontou o dedo para eles e disse:

— Isso não vai ficar assim Estevão e você... - olhou Maria. - Não vai ficar com ele, disso você pode ter certeza! - Maria riu depois da surpresa de ouvi-lo.

— Estou esperando galinha Rosa pra arrancar esses seu aplique mal feito! - piscou para ela.

— Esse teu sorriso vai sumir, a se vai! - ela saiu resmungando, não aceitava aquela condição de não ter aquele homem, mas faria tudo que estivesse em suas mãos para tirar ele dela.

Maria se soltou de Estevão e o olhou nos olhos e ele tentou se desculpar mais não conseguiu, pois ela o beijou nos lábios mostrando a ele toda sua felicidade de tê-lo ali com ela a amando e agora sim ela sabia que era para sempre.

— Eu amo você! - deu um monte de selinhos nele. - Você... amor, você o chamou de filho. - estava encantada.

— Me desculpe não quero que pense mal de mim, mas não podia deixar ela ficar aqui te ofendendo! - Maria tocou o rosto dele.

— Você não fez nada de errado, pelo contrario isso só mostra que você aceita o meu filho! - Estevão sorriu.

— Eu aceito tudo de você! - a beijou nos lábios. - Vamos embora? - ela assentiu.

— O que comprou? - olhou a sacola grande.

— Me de ele e abre! - sorriu e pegou Bernardo. - Não sei se vai gostar mais eu gostei. - sorriu.

Maria abriu e sorriu ao ver o urso de pelúcia.

— Olha filho que lindo... - mostrou ao bebê que tinha os olhos atentos ao bichinho e deu uma leve risada. - Eu acho que ele gostou!

Estevão sorriu e pegou a mão dela e foram em direção ao carro enquanto conversavam, as coisas estavam tão calmas que chegavam a dar certo temor, adias Maria se quer recebia uma ligação de ameaça e isso a deixava ainda mais em alerta. Maria deixou o filho com a babá assim que chegou a casa, subiu colocou um biquíni e foi para a piscina ficar com sua mãe e irmã.

Maria beijou mãe e quando beijou a irmã sentiu Estrela repelir o beijou e se afastar, ela não entendeu mais não estava disposta a suportar os achaques de sua irmã então se afastou e pulou na piscina saindo do outro lado. Estrela ao ver Estevão passar pelo jardim levantou e o chamou no descaramento.

— Estevão? - ele a olhou. - Vem aqui! - ele estranhou mais acabou indo ate ela. - Passa bronzeador nas minhas costas? - sorriu.

Os olhos de Estevão foram direto aos de Maria e depois voltaram aos de Estrela que tinha a mão estendida para que ele pegasse o bronzeador. Marta se levantou de imediato e foi ate a filha.

— Você esta maluca Estrela? - ela mantinha os olhos em Estevão.

— Eu só quero que ele passe o bronzeador em mim e sinta como a minha pele é mais macia que a dela! - se referiu a irmã. - Se ele pode pegar Maria e deixá-la assim tão calma, ele pode fazer o mesmo comigo! - o encarava com desejo.

Maria saiu da piscina de imediato que idiotice era aquela que Estrela estava fazendo? Será que tinha bebido ou estava mesmo ficando louca? Maria se aproximou dela que já segurava a gravata dele. Estevão estava ainda sem reação com o que aquela menina estava ali dizendo a ele e não sou nem o que dizer.

— Repete o que falou Estrela! - Maria quase gritou com ela.

— Eu quero ele! - foi tudo que ela respondeu a irmã.