Sempre foi você escrita por Débora Silva
Os dois foram mais uma vez um do outro e quando terminaram, eles deitaram na cama e de conchinha com ele grudado ao corpo nu dela e os dois bem relaxados eles adormeceram.
[...]
MAIS TARDE...
Estevão despertou e ao olha no relógio sentiu o corpo todo doer pela adrenalina da noite anterior, suspirou e sentiu que seu braço estava adormecido por ter Maria em cima dele. Ela estava virada para ele e dormia como uma pedra, ele sorriu e beijou o rosto dela, se agarrou mais ao corpo dela e voltou a descansar.
Na casa grande, Marta despertou com o choro do neto e estranho que Maria o deixasse chorar tanto assim, levantou e foi ate o quarto do bebê e o pegou em seus braços e foi até o quarto de Maria mais ela não estava então desceu e chamou pela filha e não teve resposta.
Perguntou aos empregados se a tinham visto e apenas disseram que ela tinha ido para a área da piscina, Marta estranho e saiu da casa com o pequeno já sem chorar mais querendo o que era dele de direito e ela olhou aquele lugar e algo passou por sua cabeça e ela foi ate a porta de Estevão e chamou por ele.
Estevão que somente estava cochilando abriu os olhos de imediato ao ouvir a voz de Marta e olhou Maria que nem se mexia, ele olhou em direção a porta e não poderia não abrir e como pode levantou e viu Maria puxar o lençol e se virar para o outro lado.
— Algum problema dona Marta? - falou de dentro do quarto sem abrir a porta.
— Bernardo quer mamar Estevão! - falou jogando verde para ver se a filha estava mesmo ali.
Estevão passou as mãos pelo cabelo e foi até o armário e pegou uma cueca e uma bermuda e voltou a porta abrindo.
— A senhora pode me dar ele? - estendeu os braços sem abrir muito a porta.
— Então ela está aí! - não era uma pergunta naquele momento era uma afirmação.
— Depois a Maria conversa com a senhora! - estava envergonhado naquele momento.
Marta suspirou e apenas se aproximou da porta e deu o neném a ele e saiu sem falar nada mais. Estevão fechou a porta e foi ate a cama.
— Maria se arruma melhor na cama! - ela resmungou. - Vamos Maria tem alguém com fome aqui! - ela se arrumou na cama e Estevão deitou o neném no braço dela.
Maria olhou o filho meia dormindo e deu o seio a ele que sugou com força e ela suspirou, voltou a deitar a cabeça no travesseiro e fechou os olhos estava mesmo muito cansada. Estevão sorriu e ficou ali observando ela amamentar dormindo e logo olhou o neném que já voltava a dormir também.
Ele levantou pegou um edredom grosso e colocou no chão, improvisou um travesseiro e depois de cobrir Maria e Bernardo melhor, ele deitou no chão e suspirou fechando os olhos, também estava cansado e sentia o corpo todo doer.
[...]
Marta subiu para seu quarto e ao entrar andou de um lado para o outro roendo a unha, pensava no que a filha estava fazendo e naquele momento não achou certo. Cláudio se moveu na cama e ao não sentir a esposa se sentou de imediato e a olhou assustado.
— O que faz aí? Me assustou! - ela parou e o olhou.
— Esta tudo errado! Tudo! - ele nada entendeu.
— O que aconteceu? Venha deitar aqui com seu amante incurável... - ele riu e ela também.
Marta foi para a cama e deitou e ele se agarrou a ela, ela nada disse apenas desfrutou dos afagos do marido e eles logo voltaram a dormir.
[...]
LONGE DALI...
Era um lugar escuro e um tanto sujo, na pequena mesa que ali tinha, baratas que andavam em cima dos restos de comidas e um homem andava de um lado para o outro com uma arma na mão.
— Não pode ser tão difícil matar essa mulher! - esbravejou.
— Ela tem um anjo da guarda muito forte e todos morrem ou vão presos nessas tentativas de mata-lá! - o homem parou e olhou a parede com fotos de Maria.
— Se não podemos mata-lá... - acariciou o rosto dela na foto. - Tragam pra mim que eu vou cuidar dessa beleza! - ele sorriu maldoso e olhou o outro homem que também sorriu.
[...]
O resto da manhã passou e com ela veio a tarde. Maria despertou com o filho ainda agarrado ao seu seio e estranhou, pois não se lembrava de tê-lo ali, olhou para os lados e procurou por Estevão e não achou.
Tirou Bernardo do peito e sentou na cama e aí viu Estevão adormecido no chão, ela sorriu e levantou, foi ao banheiro fez sua higiene como pode e voltou para o quarto. Maria estava nua e sorriu travessa e foi ate Estevão.
Ajoelhou e tirou o lençol que o cobria e deitou sobre ele a cobrindo até a cintura e começou a distribuir beijos pelo pescoço dele o acariciando com cuidado. Estevão sorriu e levou as mãos até as costas dela e a apertou contra sua ereção já crescida e que ela se esfregava nele.
— Eu quero você... - ela sussurrou e mordeu a orelha dele.
— Você ainda vai me enlouquecer Maria! - ele a virou num movimento só e tirou a cueca.
Maria o olhou e sorriu, Estevão pegou o lençol e o puxou até sua cabeça depois deitou sobre ela fazendo com que os dois ficassem cobertos e ele a olhou.
— Me coloca em você Maria...
Ela sorriu e primeiro acariciou o membro dele o fazendo fechar os olhos e gemer baixinho para ela e desceu mais seus lábios e beijou os dela com amor e Maria o posicionou em sua entrada e ele se arremeteu para dentro dela de uma vez só fazendo com que os dois gemessem juntos e mais uma vez se entregassem ao amor que eles sentiam mais ainda não tinham coragem de assumir para eles dois.
[...]
NOITE DAQUELE DIA...
Marta ate tentou tirar explicações de Maria mais ela disse que não iria dizer nada a ela ate ter em claro o que sentia por Estevão e que se fosse preciso deitaria com ele todas as vezes ate entender, Eloá ainda estava na casa junto a eles e Estevão tinha saído para ver sua mãe no hospital e conversa com ela sobre o que aconteceu na casa antes deles a encontrarem.
Estavam todos sentados na sala quando ele chegou e fez sinal para que Maria o seguisse e ela disfarçadamente levantou e saiu para o lado de fora sobre os olhares de Marta e Estrela que foram as únicas que perceberam o porquê dela sair. Maria parou de frente a ele com um lindo sorriso e seu batom vermelho e ele estendeu a mão para ela.
— O que é isso? - ela olhou a pequena caixinha na mão dele.
— Mamãe disse que você tem que tomar pra não correr o risco de engravidar de novo com o menino tão novinho! - ela riu e pegou.
— Eu não preciso mais vou tomar pra te deixar tranquilo ta bom? - ele assentiu um tanto tenso. - Como ela esta?
— Bem, amanhã terá alta! - sorriu de leve.
Maria se aproximou mais dele e sorriu de lado.
— Como sua cama é pequena... - ela tocou o paletó dele. - Você poderia subir para o meu quarto hoje o que acha? - ele olhou para os lados com certo receio.
— Acho melhor não corrermos tanto risco... - segurou a mão dela. - Sua mãe já esta me olhando torto. - Maria riu e quando ia falar uma mulher com vestido rosa se aproximou deles e agarrou Estevão pelas costas.
— Estevão meu amor... - Maria se afastou e os olhou.
Estevão se soltou e virou e antes que pudesse dizer alguma coisa foi beijado. Maria os olhou sem acreditar no que seus olhos viam...
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