Princess Haylley's Diary - Volume III escrita por Haylley Ashiz


Capítulo 7
The Werewolf Army




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Como Pinkie consegue fazer isso, eu não tenho a menor ideia, mas ela sempre nos ataca quando não temos nada para nos proteger. Por enquanto conseguimos fugir, mas acho que dessa vez não dá.

Acho que ela aproveitou que a gente tinha acabado de fugir do espírito do tataravô dela pra atacar.

Olhamos pela janela do dormitório e vimos o fantasma da Pinkie, Sosu, Potira, Slenderman, Jeff the Killer, Tinky-Winky e atrás deles, um bando de lobisomens em fila, com lanças, espadas, escudos e todo o tipo de armas.

— O que a gente vai fazer com eles? — questionei.

— Pra que a gente tá estudando magia? — replicou Ariana. — Vamos atacá-los! O que vocês estão esperando?

— Vamos lutar contra os cachorrinhos! — exclamou Gabita.

— O que você vai fazer lá? — riu Ariana.

— Ela vai queimar os "cachorrinhos", o que mais? — brinquei.

Pegamos nossas varinhas. Claro que a gente não desceu pelas escadas e atravessou o castelo (senão os lobisomens iam invadir tudo). Nós descemos pela janela do dormitório.

Na verdade, pulamos, já que o dormitório fica no sétimo andar, e Ariana usou Aresto Momentum pra gente não cair de cara no chão e morrer antes de sequer começar a batalha.

Assim que nos levantamos, Pinkie disse:

— Eis aqui meu exército de lobos!

— Calem a boca, vocês estão ficando loucos! — completei.

— Ah, para de palhaçada! — reclamou Pinkie.

— Para você de palhaçada, a gente sabe que é tudo holograma — disse Ariana.

— Não é holograma! — gritou Pinkie, dando uns pulinhos.

— Tá fazendo pirraça? — riu Elen.

— Tô! — exclamou Pinkie. — Matem elas!

— Mamãe, o que elas fizeram pra você? — perguntou Sosu.

— Elas mataram sua tia! — respondeu Pinkie.

Slenderman resmungou um negócio em uma língua estranha e Pinkie disse:

— Porque a "Princesa Luna" mandou!

— Por que a gente não aproveita e mata alguns lobisomens? — sugeriu Elen.

Sem hesitar, lançamos alguns feitiços nos lobisomens enquanto Pinkie e seus aliados ficavam de blá blá blá.

E os lobisomens se entreolhavam e encaravam Pinkie, e só faltava dizer, "vamos, infeliz!".

Finalmente, eles notaram, e mandaram os lobisomens atacarem. E nós revidamos, claro, mas tinha muita gente.

Sério, muito mesmo.

Gabita e Demi queimaram boa parte dos lobisomens com Incendio. Elen, Ariana e eu usamos Expeliarmus, e era até engraçado ver as armas dos lobisomens voando e eles indo buscar enquanto atacávamos usando outros feitiços, como Estupefaça e Sectumsempra (sim, eu sei, Sectumsempra é uma maldição, mas a gente tinha que arrumar uma forma de atacar).

O que nós usamos muito também foi Accio, para pegar as armas que os lobisomens deixavam cair e podermos atacar de perto. Alguns lobisomens, com medo, fugiram. Se embrenharam pelo meio da floresta para nunca mais serem vistos.

Outros feitiços, como Lumos Solem, também foram úteis, já que lobisomens são criaturas da noite e a luz incomodava bastante seus olhos, deixando-os atordoados.

Descobrimos também que lobisomens têm medo de cobras, já que aquelas conjuradas por Serpensartium os faziam correr de medo.

E muito medo de fogo, também. Eles meio que já sabiam que Demi e Gabita iam botar fogo neles, então preferiam ficar longe delas.

Parabéns, Pinkie. Você arrumou os lobisomens mais corajosos de toda Equestria.

Mesmo estando numa desvantagem absurda, conseguimos sair de lá com vida.

Pinkie e seus aliados haviam fugido (provavelmente com medo da gente atacar eles também). Havia fogo e sangue espalhado pelo chão, e corpos de lobisomens mortos em todo lugar.

Digamos que saímos de lá com alguns "arranhões" (sendo que quase arrancaram um braço da Ariana), mas se estamos vivas, tá perfeito.

Bom, nem todos os lobisomens estavam mortos como pensamos. Estávamos andando, ou melhor, tentando andar de volta para o castelo, quando ouvimos um grunhido. Nos viramos para ver, e um dos lobisomens se levantou e veio correndo na nossa direção.

— É brincadeira, não é? — disse Elen.

Eu acho que o que eu fiz foi muita burrice. O bicho estava correndo na direção da Gabita, e quando eu percebi isso, empurrei-a para o lado e segurei as patas do lobisomem.

Ou ele era muito forte, ou eu estava muito fraca, porque ele conseguiu me morder.

Senti seus dentes afiados perfurarem minha pele, querendo dilacerar minha carne.

Vi o sangue escorrer pelo meu braço enquanto a dor se espalhava pelo meu corpo, fazendo-me ficar tonta.

Nesse momento, pensei que eu deveria ter usado magia, mas já era tarde demais.

Alguém (acho que foi Elen, ou Ariana, não sei) jogou o lobisomem no chão e veio me ajudar. Lancei sei lá que feitiço, porque eu não me lembro mais, segundos antes de perder os sentidos de vez.

 

Quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Acordei não sei quanto tempo depois na ala hospitalar, deitada em uma cama quentinha e confortável. Ariana, Elen, Demi e Gabita estavam sentadas em cadeiras ao lado da cama.

— Ela acordou! — exclamou Elen.

— Você está bem, Haylley? — quis saber Ariana.

— Eu... sei lá... — eu disse. — Vocês ficaram o tempo todo olhando pra mim?

— Claro que não! — replicou Elen.

Olhei para o meu braço direito (aquele que o lobisomem tinha mordido), todo enfaixado. Minhas mãos tinham uma estranha pelagem cinza.

— V-Vocês não podem ficar aqui! — gaguejei. — E se... e se eu virar um lobo e...

— Não se preocupe — disse Ariana. — A semana de lua cheia acabou!

— Tem certeza? Não quero machucar vocês...

— Só relaxa, tá? — riu Elen.

— Eu não confio muito nisso... e se for toda noite?

— Eu não quero que a minha irmãzinha vire um cachorrinho malvado! — disse Gabita.

— Eu não vou virar um cachorrinho malvado, tá? — eu disse. — Vou ser um cachorrinho bonzinho, tá legal?

— Promete pra mim? — pediu Gabita.

— Vou tentar — eu disse.

— Vocês ainda estão aqui? — bradou Madame Pomfrey ao entrar na ala hospitalar.

— Claro, ué! — exclamou Ariana.

— Saiam daqui! Ela tem que descansar!

— Por que elas não podem ficar? — eu quis saber.

— Haylley tem razão — disse Elen. — Não existe cura pra mordida de lobisomem!

— E ela já descansou até demais — falou Ariana.

— E eu não vou sair daqui... porque eu não quero! — disse Gabita.

— Odeio esses adolescentes de hoje em dia! São tão rebeldes! — resmungou Madame Pomfrey, saindo da ala. — Eu vou chamar a diretora!

— Que ótimo! — exclamou Elen. — Agora vamos receber uma detenção porque "não saímos da ala hospitalar na hora certa"!

— Vocês não têm que sair daqui, eu tenho! — eu disse, levantando-me da cama.

— Por quê? — perguntou Elen.

— Já está anoitecendo, e eu realmente não quero que nada aconteça a vocês — respondi.

— Você não pode sair pela porta — disse Ariana. — Você sabe, né?

— É, eu sei — eu disse. — E eu já to cansada de pular janelas.

— Vai sair por onde, então? — inquiriu Elen.

— Por que você não sai por ali? — sugeriu Gabita, apontando para uma alçapão no chão.

Desci por ali e lá havia um corredor muito escuro.

— Alguém pode me dar minha varinha? — pedi.

Demi me deu a varinha. Me despedi delas, fechei o alçapão, acendi a varinha com Lumos e comecei a andar e andar e andar e parecia que aquele corredor não tinha fim.

Felizmente, achei o caminho para a floresta. Adentrei pelas árvores e fiquei por ali mesmo, escondida. Me enrolei num cantinho e acabei dormindo. Não estava cansada, mas o que eu ia fazer lá?


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