Princess Haylley's Diary - Volume III escrita por Haylley Ashiz


Capítulo 5
Gift For Pinkie Pie




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/732896/chapter/5

Ariana foi na frente, iluminando o caminho. Elen e Sara logo atrás, conversando. Demi não acordou, de jeito nenhum, então sobrou pra mim carregá-la usando magia, com Bisnaga e Shadow ao meu lado. Gabita foi saltitando por aí, e foi muito estranho porque ela estava de olhos fechados e cantando La La Land tudo errado:

— Uel somei sei ai nitchu bi afre-e-eid, of lusin evritin... ah, como é que é? Ah! — e continuava cantando.

Ouvindo ela cantar, percebi que a única de nós três que nasceu pra cantar foi Demi.

Chegamos no final da floresta e escutamos um rugido.

— Aslam! — exclamou Sara.

Aslam pulou sobre umas montanhas e apareceu na nossa frente, dizendo:

— Olá, Sara!

— Olha! Um gatinho! — disse Gabita. — Quer dizer, um gatão!

— Liga não, ela é assim mesmo — eu disse.

— Eh-hem — disse Shadow. — Até porque o gatinho aqui sou eu, tá?  

— Qual o seu nome, filha de Eva? — perguntou Aslam.

— Meu nome é Gabita! Qual o seu nome, gatão?

— Eu sou Aslam.

— Você é muito fofo!

Gabita abraçou Aslam.

— Ora, obrigado!

— Err, Aslam? — chamei. — O que eram aquelas luzinhas na floresta?

— Ah, era pisca-pisca - replicou Aslam. — Que sobrou do Natal.

— Pode nos ajudar? — pediu Elen.

— Claro. Qual é o seu problema? — quis saber Aslam, sentando-se na grama.

— É que tem uma ex-pônei bipolar perseguindo a gente, a Pinkie Pie, e o filho dela também, Sosu, um garotinho careca com um vestido vermelho — disse Ariana.

— Por que ela persegue vocês? — perguntou Aslam.

— Porque a gente matou a irmã dela — respondi.

— Por quê?

— Porque ela matava criaturas pra fazer cupcakes — falou Elen.

— E aí apareceu a Princesa Luna pra avisar a gente — disse Gabita.

— Bom, vocês já tentaram enfrentá-la?

— Não dá! — exclamou Gabita.

— Ela sempre encontra a gente quando não temos absolutamente nada para atacá-la — expliquei.

— Sabem onde ela vive?

— Numa fábrica abandonada — disse Elen.

— Montem uma armadilha para ela!

— Tipo o quê? — questionou Ariana.

— Bombas — disse Aslam. — Agora tenho que ir.

— Espere, Aslam! - exclamou Elen, antes que ele se fosse  — Temos que voltar para casa. Eu adoraria voltar para cá, mas a Pinkie vai matar todo mundo se ficarmos aqui!

— Claro! — respondeu Aslam. — Aqui está.

O portal roxo se abriu perto de uma árvore e nós passamos por ele.

 

Sexta-feira, 19 de junho de 2015

Voltamos para o quarto do hotel. As luzes ainda estavam apagadas, mas logo reacenderam. Arrumamos todas as nossas coisas, porque logo, logo voltaremos para Los Angeles.

Já no castelo, umas 9 da noite, colocamos nossas malas nos quartos e fomos para a sala de jogos. Demi dormiu. Foi bem difícil escolher um jogo só entre 153, mas Ariana escolheu Halo 3. Pegamos nossos controles e começamos a jogar (acredite se quiser, Gabita é ótima em jogos de tiro).

— Pessoal, espera aí! — exclamou Ariana. — Deixa eu pegar minha câmera!

Começamos bem do comecinho mesmo, gravando cada parte e cada detalhe. Na sala de jogos, temos duas beliches, ou seja, uma cama para cada uma.

Tem uma parte no jogo que você tá lá de boa no quartel general e a sua chefa manda você ativar uma bomba (pelo menos foi o que eu entendi, porque sinceramente eu nunca entendi nada da história desse jogo. Só sei que uns alienígenas do mal invadiram a Terra. Só).

Tá.

Legal.

Ativamos.

Como sair?

Ariana sabia o caminho direitinho pra sair, mas ela fechou o elevador e Gabita explodiu junto com o quartel general. Ela ficou bolada no começo mas a gente riu muito depois disso.

4 da manhã, dormimos lá mesmo.

 

Sábado, 20 de junho de 2015

Tratamos de arrumar uma bomba para explodir Pinkie Pie. E uma caixa de presente, também, pra ficar bonitinho.

— Quando ela abrir a caixa... BOOM! — eu disse, colocando a bomba na caixa.

— Fiquei pensando, e se ela não abrir a caixa? — disse Elen.

— Aí a gente taca fogo na caixa e ela explode — falou Ariana.

— Mas aí a gente explode junto! — exclamei.

— Aff, é de longe, né! — disse Ariana.

Lá na fábrica abandonada, colocamos a caixa embrulhada na porta de Pinkie e batemos. Saímos correndo para nos esconder atrás de um muro, e ficamos observando dali. Ela abriu a porta, pegou a caixa, abriu-a e tudo simplesmente explodiu. Foi até engraçado, pra falar verdade.

Mas engraçado até ver o que saiu dali: uma Pinkie Pie toda deformada, sem um olho e com os ossos do braço à mostra, coberta de sangue.

— Qual é o problema dela!? — gritou Elen.

— Que ótima sensação! — exclamou Pinkie. — Foi como nascer de novo!

— Ela morreu ou é um zumbi? — perguntei.

— Morreu — afirmou Ariana. — Com certeza morreu.

— Então como conseguimos vê-la? — inquiri.

— Porque ela é um fantasma — explicou Elen. — Não um espirito.

— E qual é a diferença? — eu quis saber.

— Fantasmas são um "nível mais elevado" de espíritos. Todos conseguem vê-los — replicou Ariana.

— Não morreram totalmente — completou Elen.

— Acho que eu sei o que aconteceu — eu disse.

— Vamos voltar para o castelo, e você conta no caminho — disse Ariana.

Começamos a caminhar e eu disse:

— Lembram no ano passado, quando ela se tornou humana?

— Claro, né — disse Ariana.

— Acho que isso a deixou bem mais forte, não só o corpo, mas também o espírito — filosofei. — O que precisamos agora é uma coisa que cause dano a fantasmas.

Havia uma pessoa andando na nossa direção. Eu realmente espero que não seja nenhum aliado de Pinkie.

— Vocês viram o Sosu, meu namorado? — disse a pessoa.

— Quem é você? — perguntei.

— Eu sou a Potira, a namorada do Sosu. Vocês viram ele?

— Ah, sim, claro! Acabamos de explodir a casa dele — disse Ariana, como se tivesse acabado de ir na casa do Sosu pra tomar um cafezinho com ele.

— NÃAAO!!! Meu Sosuzinho! — Potira gritou, correndo até os destroços da fábrica.

— Como alguém consegue namorar aquele ser? — indagou Ariana.

— Só essa tal de "Pogira" — respondei.

— É Potira! — berrou a garota.

— Ah, tanto faz! — gritou Elen.

Chegando no castelo, havia plantas por toda parte. Na parede havia trepadeiras, no chão grama e flores. Como se o nosso castelo tivesse virado uma plantação do Viva Piñata ou uma estufa gigantesca.

— Que é isso? — perguntei.

— Volta aqui, Megan! — gritou a voz de Sara.

— Não, nunca! — berrou a voz de Megan.

De repente, uma porta se abriu e Megan saiu correndo, e Sara logo atrás.

— Aslam não vai gostar nada disso! — disse Sara.

— E daí? — disse Megan.

— Que bagunça é essa aqui!? — gritei.

— Vocês aqui? — indagou Megan, parando de correr e olhando na nossa direção.

— Claro, ué! A gente mora aqui! — repliquei.

— Quanto "aqui"! — falou Gabita, saindo do quarto dela. — E quanta planta!

— Peguei você! — exclamou Sara, jogando uma rede em cima de Megan.

— Ah, não! — resmungou Megan, tentando se livrar da rede.

— Admita sua derrota, Megan! — exclamou Sara.

— Aff! Você estragou minha diversão! — reclamou Megan, sentando-se no chão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Princess Haylley's Diary - Volume III" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.