Princess Haylley's Diary - Volume III escrita por Haylley Ashiz
Ariana foi na frente, iluminando o caminho. Elen e Sara logo atrás, conversando. Demi não acordou, de jeito nenhum, então sobrou pra mim carregá-la usando magia, com Bisnaga e Shadow ao meu lado. Gabita foi saltitando por aí, e foi muito estranho porque ela estava de olhos fechados e cantando La La Land tudo errado:
— Uel somei sei ai nitchu bi afre-e-eid, of lusin evritin... ah, como é que é? Ah! — e continuava cantando.
Ouvindo ela cantar, percebi que a única de nós três que nasceu pra cantar foi Demi.
Chegamos no final da floresta e escutamos um rugido.
— Aslam! — exclamou Sara.
Aslam pulou sobre umas montanhas e apareceu na nossa frente, dizendo:
— Olá, Sara!
— Olha! Um gatinho! — disse Gabita. — Quer dizer, um gatão!
— Liga não, ela é assim mesmo — eu disse.
— Eh-hem — disse Shadow. — Até porque o gatinho aqui sou eu, tá?
— Qual o seu nome, filha de Eva? — perguntou Aslam.
— Meu nome é Gabita! Qual o seu nome, gatão?
— Eu sou Aslam.
— Você é muito fofo!
Gabita abraçou Aslam.
— Ora, obrigado!
— Err, Aslam? — chamei. — O que eram aquelas luzinhas na floresta?
— Ah, era pisca-pisca - replicou Aslam. — Que sobrou do Natal.
— Pode nos ajudar? — pediu Elen.
— Claro. Qual é o seu problema? — quis saber Aslam, sentando-se na grama.
— É que tem uma ex-pônei bipolar perseguindo a gente, a Pinkie Pie, e o filho dela também, Sosu, um garotinho careca com um vestido vermelho — disse Ariana.
— Por que ela persegue vocês? — perguntou Aslam.
— Porque a gente matou a irmã dela — respondi.
— Por quê?
— Porque ela matava criaturas pra fazer cupcakes — falou Elen.
— E aí apareceu a Princesa Luna pra avisar a gente — disse Gabita.
— Bom, vocês já tentaram enfrentá-la?
— Não dá! — exclamou Gabita.
— Ela sempre encontra a gente quando não temos absolutamente nada para atacá-la — expliquei.
— Sabem onde ela vive?
— Numa fábrica abandonada — disse Elen.
— Montem uma armadilha para ela!
— Tipo o quê? — questionou Ariana.
— Bombas — disse Aslam. — Agora tenho que ir.
— Espere, Aslam! - exclamou Elen, antes que ele se fosse — Temos que voltar para casa. Eu adoraria voltar para cá, mas a Pinkie vai matar todo mundo se ficarmos aqui!
— Claro! — respondeu Aslam. — Aqui está.
O portal roxo se abriu perto de uma árvore e nós passamos por ele.
Sexta-feira, 19 de junho de 2015
Voltamos para o quarto do hotel. As luzes ainda estavam apagadas, mas logo reacenderam. Arrumamos todas as nossas coisas, porque logo, logo voltaremos para Los Angeles.
Já no castelo, umas 9 da noite, colocamos nossas malas nos quartos e fomos para a sala de jogos. Demi dormiu. Foi bem difícil escolher um jogo só entre 153, mas Ariana escolheu Halo 3. Pegamos nossos controles e começamos a jogar (acredite se quiser, Gabita é ótima em jogos de tiro).
— Pessoal, espera aí! — exclamou Ariana. — Deixa eu pegar minha câmera!
Começamos bem do comecinho mesmo, gravando cada parte e cada detalhe. Na sala de jogos, temos duas beliches, ou seja, uma cama para cada uma.
Tem uma parte no jogo que você tá lá de boa no quartel general e a sua chefa manda você ativar uma bomba (pelo menos foi o que eu entendi, porque sinceramente eu nunca entendi nada da história desse jogo. Só sei que uns alienígenas do mal invadiram a Terra. Só).
Tá.
Legal.
Ativamos.
Como sair?
Ariana sabia o caminho direitinho pra sair, mas ela fechou o elevador e Gabita explodiu junto com o quartel general. Ela ficou bolada no começo mas a gente riu muito depois disso.
4 da manhã, dormimos lá mesmo.
Sábado, 20 de junho de 2015
Tratamos de arrumar uma bomba para explodir Pinkie Pie. E uma caixa de presente, também, pra ficar bonitinho.
— Quando ela abrir a caixa... BOOM! — eu disse, colocando a bomba na caixa.
— Fiquei pensando, e se ela não abrir a caixa? — disse Elen.
— Aí a gente taca fogo na caixa e ela explode — falou Ariana.
— Mas aí a gente explode junto! — exclamei.
— Aff, é de longe, né! — disse Ariana.
Lá na fábrica abandonada, colocamos a caixa embrulhada na porta de Pinkie e batemos. Saímos correndo para nos esconder atrás de um muro, e ficamos observando dali. Ela abriu a porta, pegou a caixa, abriu-a e tudo simplesmente explodiu. Foi até engraçado, pra falar verdade.
Mas engraçado até ver o que saiu dali: uma Pinkie Pie toda deformada, sem um olho e com os ossos do braço à mostra, coberta de sangue.
— Qual é o problema dela!? — gritou Elen.
— Que ótima sensação! — exclamou Pinkie. — Foi como nascer de novo!
— Ela morreu ou é um zumbi? — perguntei.
— Morreu — afirmou Ariana. — Com certeza morreu.
— Então como conseguimos vê-la? — inquiri.
— Porque ela é um fantasma — explicou Elen. — Não um espirito.
— E qual é a diferença? — eu quis saber.
— Fantasmas são um "nível mais elevado" de espíritos. Todos conseguem vê-los — replicou Ariana.
— Não morreram totalmente — completou Elen.
— Acho que eu sei o que aconteceu — eu disse.
— Vamos voltar para o castelo, e você conta no caminho — disse Ariana.
Começamos a caminhar e eu disse:
— Lembram no ano passado, quando ela se tornou humana?
— Claro, né — disse Ariana.
— Acho que isso a deixou bem mais forte, não só o corpo, mas também o espírito — filosofei. — O que precisamos agora é uma coisa que cause dano a fantasmas.
Havia uma pessoa andando na nossa direção. Eu realmente espero que não seja nenhum aliado de Pinkie.
— Vocês viram o Sosu, meu namorado? — disse a pessoa.
— Quem é você? — perguntei.
— Eu sou a Potira, a namorada do Sosu. Vocês viram ele?
— Ah, sim, claro! Acabamos de explodir a casa dele — disse Ariana, como se tivesse acabado de ir na casa do Sosu pra tomar um cafezinho com ele.
— NÃAAO!!! Meu Sosuzinho! — Potira gritou, correndo até os destroços da fábrica.
— Como alguém consegue namorar aquele ser? — indagou Ariana.
— Só essa tal de "Pogira" — respondei.
— É Potira! — berrou a garota.
— Ah, tanto faz! — gritou Elen.
Chegando no castelo, havia plantas por toda parte. Na parede havia trepadeiras, no chão grama e flores. Como se o nosso castelo tivesse virado uma plantação do Viva Piñata ou uma estufa gigantesca.
— Que é isso? — perguntei.
— Volta aqui, Megan! — gritou a voz de Sara.
— Não, nunca! — berrou a voz de Megan.
De repente, uma porta se abriu e Megan saiu correndo, e Sara logo atrás.
— Aslam não vai gostar nada disso! — disse Sara.
— E daí? — disse Megan.
— Que bagunça é essa aqui!? — gritei.
— Vocês aqui? — indagou Megan, parando de correr e olhando na nossa direção.
— Claro, ué! A gente mora aqui! — repliquei.
— Quanto "aqui"! — falou Gabita, saindo do quarto dela. — E quanta planta!
— Peguei você! — exclamou Sara, jogando uma rede em cima de Megan.
— Ah, não! — resmungou Megan, tentando se livrar da rede.
— Admita sua derrota, Megan! — exclamou Sara.
— Aff! Você estragou minha diversão! — reclamou Megan, sentando-se no chão.
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