Princess Haylley's Diary - Volume III escrita por Haylley Ashiz


Capítulo 12
Party Without Pinkie Pie




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Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Era mais ou menos meio-dia quando a poção ficou pronta. Ela tinha uma aparência estranha, parecia um mingau de amoras metálicas.

Sério.

Aquela coisa brilhava como se fosse mercúrio roxo.

Mas, de acordo com o livro, era exatamente assim que ela tinha que ficar.

Estávamos Ariana, Elen, Luna e eu na sala de poções. Eu realmente não sei onde as pôneis estavam. Talvez em Ponyville, fazendo suas coisas, ou sei lá o quê.

— Está pronta para ser usada — disse Elen.

— Finalmente... — murmurou Ariana.

Então, nós pegamos a quantidade necessária e fomos até o lugar onde o corpo da Celestia estava sendo preservado até que a poção ficasse pronta.

— Quer fazer as honras, Luna? — perguntei.

Luna pegou o copo e aproximou-se do corpo de Celestia.

A mais velha levantou-se rapidamente, como se tivesse levado um susto. Olhou em volta, ofegante.

— Não! — gritou. — Não, não, não! Pinkie Pie, não!

Segundos depois, ela acalmou-se, sua respiração voltando ao normal. Voltou seu olhar para a irmã.

— Luna! — exclamou, abraçando-a.

Luna abraçou Celestia de volta, com algumas lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

E elas ficaram naquele abraço apertado por um bom tempo – tempo suficiente para as meninas e eu ficarmos constrangidas.

Quando elas finalmente se separaram, Celestia perguntou:

— Você está bem?

— Eu que pergunto, você está bem? — replicou Luna.

—.Bem, eu estou... viva! — exclamou Celestia. — Como conseguiu isso?

Luna acenou com a cabeça na nossa direção.

— Oh, você trouxe amigas! — disse a mais velha. Acenei, com um sorriso sem graça. — Quais são seus nomes, crianças?

— E-Eu sou Haylley!

— Eu sou Elen.

— E eu sou Ariana.

— Elas me ajudaram com a poção, Tia — explicou Luna.

Celestia levantou as sobrancelhas, surpresa.

— Eu não sabia que a magia humana era tão forte a ponto de ser capaz de reviver alguém! — falou.

— É, nem eu — riu Elen.

— Acho que não há nada que eu possa fazer para demonstrar o quão grata eu estou — disse Luna, fazendo uma reverência.

— Não precisa dessa coisa de reverência, Luna — expliquei. — O que nós não fazemos pela Princesa do Sol e a Princesa da Noite?

Luna pulou alegremente em círculos em volta da irmã.

— Vamos fazer uma festa! — sugeriu ela. — Vem comigo, Tia!

Com a ajuda de Luna, Celestia se levantou, e as duas saíram da sala.

— Vocês vêm? — quis saber Celestia.

— Daqui a pouco — respondi.

Nós três ficamos em silêncio por um tempo.

— Então, uh... a gente vai pra casa agora? — inquiriu Ariana.

— E o portal? — respondeu Elen. — Está aberto?

— Sei lá — eu disse. — Provavelmente não.

— Argh! — resmungou Ariana.

— Sinceramente, qual é o seu problema com Equestria? — indaguei.

— Eu já disse, os pôneis me irritam... — respondeu Ariana.

— Veja pelo lado bom, amor. Pelo menos nós não somos pôneis também — disse Elen.

— Ser um pônei seria melhor que ter que conviver com vários deles.

— Eu só estava tentando melhorar o seu humor, querida.

— ... vocês se amam, não é possível.

— Claro que a gente se ama — retrucou Ariana, abraçando a mais nova.

— Mas você não tem seus próprios assuntos pra tratar, Haylley? - riu Elen.

— M-hm...

Okay, elas definitivamente estão escondendo alguma coisa de mim.

 

Sábado, 26 de setembro de 2015

A festa que Luna preparou foi uma coisa enorme, mais importante que o Solstício de Verão e o Grande Baile Galopante.

Porque, claro, não é todo dia que a Celestia morre e nós estamos aqui para salvar o dia.

E ela e o pessoal que ia arrumar a festa usaram magia pra tudo. Tudo mesmo. Até porque fazer uma festa assim de um dia pro outro e sem nenhum planejamento não é fácil.

Luna anunciou para toda Equestria sobre a festa, que ia começar no pôr do Sol do sábado. Claro que nós humanas e as pôneis já estávamos prontas antes da multidão chegar.

— Eh... só espero que essa festa não seja cheia de frescuras de realeza — comentei.

— Bem... é uma festa tradicional de Canterlot — disse Luna.

—.Eu tenho certeza de que se a Pinkie estivesse aqui, ela deixaria a festa mais legal! — falou Gabita.

— A Pinkie é maluca, Gabita — retrucou Ariana.

— Eu não tô falando dessa Pinkie que tá atrás da gente! Eu tô falando da Pinkie de verdade... — disse Gabita.

— A Pinkie de verdade fazia uma festa mais top que a outra — expliquei. — Me pergunto por que ela ainda não usou o canhão de festa contra a gente...

Suspirei.

Assim que Celestia fez o Sol se por e Luna subiu a Lua, os convidados chegaram.

E tinha muita gente.

Comecei a meio que entrar em desespero, porque eu nunca tinha participado de uma festa daquele tamanho.

Então, fiquei andando pelo salão, comendo vários petiscos e vendo os pôneis dançando.

— Hey! — chamou alguém. Virei-me para ver quem era: Twilight.

— Ah, oi, Twilight — cumprimentei-a.

— Então, uh... você pensou sobre... aquilo? — quis saber a alicórnio.

Aquilo...

Fiquei por alguns momentos processando no meu cérebro de meio-lobisomem o que ela queria dizer, balançando o copo de ponche como quem não queria nada e olhando pra cara dela.

Até que eu lembrei que Twilight tinha me pedido para ser a cobaia dela.

— Ah, tá! — exclamei. — Na verdade, não...

— Não? Hmm...

— Desculpa, é que eu estava preocupada com a Celestia, e também tinha a Ariana reclamando dos pôneis...

— Não, tudo bem. Eu também estava preocupada com essa poção, e tal...

Ah, claro, muito preocupada pensando em como convencer uma meio-lobisomem a ser minha cobaia.

— ... mas você poderia ajudar a ciência! — continuou ela. — Já pensou? "Twilight Sparkle, a alicórnio que revolucionou a ciência"...

— Meu nome não é Twilight Sparkle, sabe — falei. — E eu não sou um alicórnio.

— Eu sei, mas teria sido tudo por sua causa! — explicou ela.

— M-hm...

— E você ainda não pode ir para casa, por mais que queira. O portal só abre...

— ... no mês que vem, é, eu sei.

— O que pretende fazer até lá?

— Na verdade eu ia ficar por aqui mesmo, em Canterlot. Luna é bem legal se você souber lidar com ela. E eu não tenho muito tempo com ela já que eu estou fugindo de uma psicopata vingativa...

— ... já pensou que a transformação pode se completar antes do portal abrir?

— Como assim?

— Exatamente o que você ouviu. Em Equestria, o tempo passa duas vezes mais rápido que no seu mundo. Ou seja, você vai virar um lobisomem duas vezes mais rápido.

— E o que você pode fazer quanto a isso?

A alicórnio abriu um largo sorriso.

— Sabe aquela poção que Fluttershy te deu quando estávamos na biblioteca?

— Lembro.

— Ela ficou sabendo daquilo por mim. Eu consigo arrumar um estoque daquilo facilmente.

— E você quer que eu seja sua cobaia em troca da poção.

— Wow! Como você é esperta!

Suspirei.

— Tá, tá, tanto faz — cedi. — Só espero que eu não esteja fazendo nenhuma besteira.

— Ajudar a ciência nunca é besteira, Haylley. Confie em mim.

Com isso, Twilight foi embora, me deixando sozinha.

De volta à mesa onde tinha a comida, comecei a me desesperar por não ter nenhuma carne. Só um monte de doces, principalmente de maçã, e uns sanduichinhos de patê de sabe Deus o quê.

Resolvi só encher a cara de ponche a noite inteira e esperar não morrer de overdose de corante rosa.

A música não era ruim, mas eu não era muito de dançar, especialmente em público. Mesmo todo mundo fazendo danças bizarras, eu ia acabar chamando atenção pelo meu tamanho.

Acabei por achar meu casal favorito, conversando com alguns pôneis.

— Sabe, Ariana, você tá diva com esse vestido — comentei.

— Ah, obrigada — respondeu ela, virando-se para mim. — Foi a sua amiguinha Luna que me arrumou.

— De onde você veio? — indagou Elen.

— De Nárnia. Ah, não, espera, você veio de lá. Eu vim do outro lado do salão, mesmo. Você também tá uma gracinha, Elen.

— Não posso dizer o mesmo de você, meu anjo — disse Ariana.

— Não gosto muito de vestidos de festa. E, sinceramente, mal posso esperar essa premiação acabar pra eu poder tirar esses sapatos. Eu não sei como você aguenta esse salto, Ariana!

— Eu preciso, querida. Não posso ficar da altura de vocês.

— Você de salto tem a minha altura — falei.

— Depende do salto.

— Aposto que a Elen não reclamaria se você ficasse do tamanho dela.

— H-Haylley! — exclamou Elen, envergonhada.

— Você cismou com isso, né, garota! — retrucou Ariana.

— Eu não consigo me segurar! Vocês são tão fofas!

— Então faz o seguinte — disse Ariana, me entregando um copo vazio. — Vai lá e me traz mais ponche.

— Por que eu? — questionei, pegando o copo.

— Porque eu quero.

Resmungando, voltei para a mesa de bebidas e enchi o copo dela e o meu.

— Você é sempre trouxa assim ou é esse seu lado lobisomem? — riu Elen.

— Idiota... — retruquei, tomando um gole da minha bebida.

Ariana suspirou.

— Quando a gente vai embora daqui? — indagou, provavelmente já não aguentando mais cavalos coloridos dançando na sua frente.

— Quando o portal abrir, meu amorzinho — replicou Elen, segurando a mão da mais velha.

— E quando isso vai acontecer?

— Daqui a um mês, mais ou menos — respondi.

Ariana bufou.

— E o que a gente vai ficar fazendo até lá? — quis saber ela, tomando um gole de seu ponche.

— Bom, eu não sei vocês, mas eu vou servir de cobaia pra Twilight — repliquei.

— O quê?! — exclamou Elen.

A mais alta se engasgou com a bebida, tossindo igual uma louca.

— Você não pode estar falando sério — afirmou Elen, ajudando a "esposa".

— Mas eu estou... — falei, me sentindo meio culpada.

— Haylley, o que você tem na cabeça?! — ralhou Ariana, assim que se recuperou. — Zonzóbulos?!

— Não, seja lá o que for isso...

— São bichinhos invisíveis que confundem o cérebro — explicou Elen. Aproximou-se de mim e sussurrou — Ariana me fez ler todos os livros de Harry Potter umas dez vezes, conheço tudo e todos. O que eu não faço por ela, não é?

Tenho certeza que ela deu uma risadinha antes de voltar para perto de Ariana.

— Haylley, às vezes eu acho que o que você precisa mesmo é um Avada Kedavra — disse a mais velha, parecendo decepcionada.

— Não é como se Twilight fosse me machucar ou sei lá — expliquei. — Ela não é desequilibrada que nem a Pinkie.

... né?

— Você tem certeza disso, Haylley? — questionou Elen.

— T-Tenho — respondi, não acreditando nas minhas próprias palavras.

— Se você aparecer morta aí, não sou eu quem vai consolar a Gabita — retrucou Ariana.

— A gente tem um estoque vitalício de poção da ressurreição — falei. — Não se preocupe com ter que consolar ninguém.

De repente, a música parou. Olhei para o palco para ver se tinha acontecido alguma coisa, e Celestia estava lá. Ela pegou o microfone a anunciou:

— Senhoras e senhores! Sua atenção, por favor!

Assim que todos estavam olhando para ela, continuou:

— Como é do conhecimento de todos vocês, recentemente, uma tragédia aconteceu...

Ela começou um discurso super sentimental, dizendo como nós nove fomos importantes para Equestria e etc.

Depois disso, a Princesa chamou nossos nomes.

Todas nós subimos no palco, enquanto um pônei veio trazer um baú. Celestia abriu o baú e eu vi que dentro havia medalhas de ouro com fitas vermelhas.

E eu tenho certeza absoluta que eram nossas.

Então, a alicórnio colocou as medalhas em nós.

A plateia comemorou, batendo palmas e tudo. Eles não estavam bem batendo palmas, na verdade estavam pisoteando o chão, mas tudo bem. Estavam felizes por nós.

E eu também estava muito feliz e orgulhosa com a minha medalha brilhante.

Saindo do salão principal, onde acontecia a festa, havia uma varanda com um jardim. Cheio de grama, árvores e flores, e um céu estrelado.

Pensei que fosse o lugar perfeito para tirar os sapatos.

Sentei-me no chão e fiz isso. Meus pés estavam cobertos de pelos acinzentados.

Ignorando esse fato, abri a garrafa e comecei a beber o refrigerante.

Fiquei pensando... o que Sunset Shimmer estaria fazendo agora?

Aliás, onde estaria Sunset Shimmer?

Porque, pense comigo. Quando pôneis vão para o mundo dos humanos, eles viram humanos, e vice-versa. Se Pinkie Pie não virou humana só por passar pelo portal e sim pelo experimento dos cientistas, e nem eu nem minhas amigas viramos pôneis vindo para Equestria, das duas, uma: ou tem algo de muito errado nessa história, ou o mundo dos humanos onde Sunset está é um outro universo paralelo ao nosso.

E, se for isso, como ela foi pra lá?

— Hay! — chamou-me Elen.

Olhei para trás. Ela vinha correndo na minha direção. Sentou-se ao meu lado.

— Você... tá chateada? — quis saber.

— Nah — respondi. — Só... um pouco pensativa.

— Olha, desculpa pela Ariana mais cedo. Aliás, desculpa por ela esses dias. Ela realmente não gosta daqui.

— Notei. Mas por que isso? Algum pônei já fez alguma coisa com ela?

— Pinkie Pie é o bastante pra você?

— Ah, é. Pinkie. Mas ela está atrás de todas nós, e não é só por isso que eu odeio pôneis no geral. Por exemplo, a Luna é legal.

— Eu sou indiferente. Pôneis são seres conscientes como os seres humanos, então eu não acho que você deve odiar todos eles só porque um te fez algo. Em Nárnia tem várias criaturas não-humanas, cada uma com suas peculiaridades. Mas na verdade isso é só um palpite meu. Do mesmo jeito que você achava que eu e a Ariana éramos casadas.

— É, heh... desculpa por isso.

Elen deu uma risada.

— Tudo bem. Eu realmente não ligo. Até acho que é uma boa ideia.

— É, você com esse seu "amorzinho" e ela com aquele "docinho"... Desconfio!

— Cala a boca, Haylley!

Eu ri.

— Mas... você pode me falar, sabe — eu disse.

— Qualquer coisa?

— Absolutamente qualquer coisa.

— Hm... que bom. Bem, agora, se você me dá licença, tenho que tomar conta da minha esposa. Vou ver se ela não deu um surto e matou algum pônei.

— Que esposinha maravilhosa você é.

Elen deu uma risada antes de ir embora.

Sabe quando você quer ficar sozinho, e só por isso todo mundo vem falar contigo?

Dessa vez, foi a Princesa Luna.

— Bela noite hoje, não? — comentou.

— Foi você que fez — falei.

— Eu sei. Por isso ela é linda.

— Sua humildade me espanta.

Ela riu. Sentou-se ao meu lado.

— O que faz aqui? — inquiriu.

— Um belo e grandessíssimo nada — respondi. — Bebendo refrigerante de Equestria. E você? A que devo a honra da sua presença, alteza?

— Você não é uma princesa também?

— Sou, mas... não sou importante como você e a sua irmã são para Equestria. É mais uma coisa de criança mesmo.

— Sua irmã me contou que vocês moram num castelo.

— De diamantes. Não esqueça disso.

— Então você está acostumada com castelos.

— Claro. Minha casa, Hogwarts, aqui...

Ficamos em silêncio por um tempo.

— Sabe — comecei. — Você... não tá afim de passar o Natal com a gente, não? É que sem Fifth Harmony, o nosso castelo fica meio... vazio.

— Bem... eu acho uma boa ideia — concordou Luna.

— Pode chamar a Celestia também, se quiser.

— Você quer que ela vá?

— Sinceramente?

— M-hm.

— Sempre gostei mais de você. Você é a mais nova, que nem eu. Talvez seja por isso que a gente se dá bem.

Tomei alguns goles do meu refrigerante, realmente esperando não pegar um câncer com a quantidade de corante que deve ter nessa coisa pra ela ficar rosa-chiclete.

— Também gosto da noite. Bastante. O dia é tão...

— Sem-graça — completou Luna.

— Sim! Toda aquela luz...

— E o calor!

— O calor! Eu odeio o calor.

— Eh, eu também.

— E a Lua é tão linda...

Naquela ocasião, a Lua era minguante.

— Quantos anos você tem? — perguntei, assim que lembrei que ela tinha passado mil anos na Lua.

— 2.946 — replicou ela. — Eu acho... espera... 46? Ou era 45? Sei lá.

— Se você tem isso tudo... qual a idade da Celestia?

A Princesa aproximou-se de mim e respondeu, quase sussurrando:

— Ela não gosta que ninguém saiba, mas ela vai fazer 5 mil.

— E eu aqui com meus 14 me achando adulta.

— Você é só uma humana. Não vai viver tanto quanto um alicórnio.

— Nossa, obrigada pelo consolo.

Luna deu uma risada.

— O que eu vim dizer mesmo foi: obrigada, Haylley — disse. — Não há festa grande o suficiente e medalha brilhante o suficiente para mostrar o quão grata eu estou.

— Nós somos amigas, Luna. Amigos fazem essas coisas.

— Reviver pessoas?

— Se ajudar. Diferente de Pinkie, que só atrapalha.

— É, Pinkie...

Mais uma vez, ficamos caladas. Terminei de beber meu refrigerante e resolvi deitar no chão, para ver melhor o céu.

De repente, a alicórnio levantou-se.

— Você vai ficar aí? — questionou.

— Gosto de ficar sozinha — repliquei. — E tenho que me acostumar a ficar afastada, já que esse antídoto não vai aparecer tão cedo...

— Então, se não se importa, eu vou indo. Sabe, Tia está viva.

— Tudo bem.

Com isso, a Princesa voltou para a festa.


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