Cá estou eu na magnifica empresa do meu pai, um dos maiores orgolhos dele, no entanto pra mim parece quase uma prisão de engravatatos... embora na escola me digam que sou uma sortuda, eu nunca me imaginaria a tomar conta disto, sofucaria... Aqui praticamente ninguem me conhece, apenas de conversa, porque acho que o meu pai fala bastante de mim, porém eu nunca tenho muito interesse em vir cá, apenas uma pessoa me conhece muito bem: a secretária do meu pai. Ela é como uma tia pra mim, lembro-me que brincava cá em pequena e ela era quem tomava conta de mim, era bastante divertido.

— Boa tarde Carla.

 — Jenny! Querida como estás?

 — Bem obrigada. Vinha falar com o meu pai.

 — Sim eu sei, ele está no escritório, podes entrar.

 — oky, obrigado. - bato á porta – posso?

 — filha, entra! Ainda bem que vieste.

 — É ainda nem acredito que falhei com uma amiga, pra vir aqui quando podia perfeitamnete ter falado em casa contigo.

 — Eu prefiro falar aqui. Em casa está a tua mãe e isto é uma conversa nossa.

 — Okay... então o que me querias falar?

 — Filha, tu és e vais ser alguém muito importante na vida, eu um dia posso não cá estar, e quero que tu e a tua mãe fiquem bem. Tu um dia vais ter uma familia, filhos, e quando eu ficar velho e não poder gerir tudo isto, tu serás a minha herdeira. Serás a legitima e unica herdeira. E eu quero que estejas pronta.

 —Foi para isso que me chamas te aqui? Pai, tu sabes que eu não quero nada disto. Eu não tenho nada haver com os negócios...

 — Jenny, ouve me até ao fim por favor. O teu dever, o teu futuro é aqui! Este será o teu ultimo ano na escola, e seguirás para a faculdade.

 — Para a de ciencias quero te relembrar.

 — Não. Tu não vais para a faculdade de ciencias. Porque eu vou tratar de te matricular numa das melhores faculdades de economia e Gestão. Em boston.

 — O quê? Eu não posso estar a ouvir isto... nós já tinhamos falado sobre isto pai, eu quero ir para a faculdade de ciencias, quero licenciar-me em biologia, é o que eu amo fazer! E muito menos quero ir para boston! Quero ficar aqui, com os meus amigos a mãe...

 — E o teu futuro? O que é que tu pensas que é a vida? Pensas que so por seres filha de quem és vais ter dinheiro para fazeres tudo o que queres?

 — Eu não quero saber do dinheiro!

 — Ai não? Entao o que farás sem dinheiro! Ou achas que os biologos ganham grande coisa? Ahcas que é com palntas e animais que vais sobreviver, achas que isso é ser quem és? Tu és uma mergulhão.

 — Pai não é o meu nome que faz de mim quem sou. Eu quero e vou seguir o meu sonho!

 — Tu vais fazer o que eu disser! Tu vais para Boston, vais para economia, e depois vais fazer um estágio nesta empresa!

 — Isso é impossivel, alem disso eu estou em ciencias, não posso mudar de area assim!

 — Economia tem como principal disciplina a matemática coisa que tu tens média de 18, achas que vai ser dificil para alguem como eu meter te la?

 — Pai por favor, não podes fazer me isto...

 — posso e vou faze-lo! Tu vais para...

 — CHEGA! EU NAO VOU Á LADO NENHUM! - Apenas saio da sala, e corro em direção á porta de saída.

 — JENNY! VOLTA AQUI!

 Porquê? Porque é que ele me faz isto!? Estou tão farta... apenas sai do escritorio dele e fui me embora a correr, tenho vontade de chorar...

 (...)

 — tem calma amiga... vai tudo correr bem! - Depois de tal discussão é sempre bom ter uma amiga como a Lila. Apesar de ás vezes ser uma chata do pior é a minha melhor amiga, e eu a amo muito.

 —Obrigada Lila, mas eu sei que não... o meu pai nunca aceitou, nem nunca vai aceitar...

 — Eu nem sei o que dizer, o teu pai so faz isto para te proteger... eu sei que ele te ama... kkk lembras te de quando te fez a festa de 5 anos da pequena sereia?! Ele veio mascarado de rei tritão kkk eu adorei essa festa.

 —Sim, nessa altura ele ainda era fixe, mas agora ... ~´e que eu estou farta de me crer controlar.

— ele ama te amiga, tenta entende-lo, falar com ele... aposto que se ele perceber que é mesmo o que tu queres vai mudar de ideias...

 — não me parece... ele nunca vai mudar... se tu ouvisses as coisas que me disse como se já estivesse tudo decidido com um papel daqueles contratos que ele assina todo o dia.

 — olha sabes, eu acho que relamente tu és como a Ariel, no final o rei tritão aceitou a e apoiou a nos seus sonhos, e também acabou por encontrar o seu principe encantado...

 — ah principe encantado? Imagina...

 — Vamos lá sou a tua melhor amiga! Cá entre e mudando de assunto... Sei bem que gostas do Matteo!

 —O quê? Estás doida! - Eu, o Matteo e a Lila conhecemo-nos desdes crianças... eu e o Matteo sempre fomos bastantes amigos, mas não creio que goste dele, o mais engraçado é que escolhemos os 3 o mesmo curso kk.

 — Será que estou?

 — Humm, bem de qualquer maneira eu realmente não gosto dele... e realmente tambem não consigo pensar nisso...

 — está a ficar depressivo! Sabes que mais? Vou chamar o Matteo, vamos beber uns copos, divertirmo nos um bocado...

 Á noite...

Já tinha perdido a noção das horas a que saímos da discoteca. E igualmente perdi a conta dos copos que bebi... Tenho de encontrar maneira de entrar em casa sem fazer barulho...

 — AH!! - Fuck logo agora tinha de estar tanto escuro, e tinha logo que chocar com o movél mais bicudo da sala.

 — Jenny?! Oh meu deus filha, o que é que andas-te a fazer... - minha mãe ascende a luz já de roupão.

 — Eu estive na lua mãe...

 — estás bebeda Jenny?! - ele me olha com ar preocupado enquanto eu não contenho o riso de já tão aluada que estava.

 — A minha filha bebeda... - o riso acaba totalmente quando vejo o meu pai a entrar na sala de braços cruzados e com ar zangado apreensivo e decepcionado ao mesmo tempo. Digno de quem está prestes a dar um sermão -  isto ultrapassou todos os limites Jenny Mergulhão...

 — Jaime, por favor agora não... - minha mãe pede - oh ao menos me salvou desta -  Jenny vamos...

 — Não vais escapar amanhã Jenny!! - ouço já no cimo das escadas que subo com dificuldade...

(...)

 — Ai filha o que foste tu fazer ao teu pai... - diz a minha mãe deitando me na cama e me descançando os sapatos.

 — Eu só me diverti um bocado... Um grandee boca- nesse momento já não consegui ouvir ou dizer mais nada simplesmente apaguei...

 POV JAIME

 — Ela ultrapassou todos os limites Marina... - digo vendo a  mãe da minha filha se deitando na cama.

 — o que é que vais fazer á nossa filha?!

 — Algo que já deveria ter feito á muito tempo... - ela olha me com um ar interrogativo, apenas digo " bom, agora vamos dormir, boa noite meu amor" apagando a luz de cabeceira. Na escuridão total do quarto, encaro o teto...

— Tudo o que eu fizer a partir de agora, será pra te proteger, minha menina de ouro... - Jaime