Embriagues escrita por LucianaQuero
Notas iniciais do capítulo
Finalmente estou de volta com mais um capítulo de Embriagues! Primeiramente peço perdão àqueles que já acompanhavam a fic por esse meu sumiço.
Resumindo tudo, tive problemas com o texto e agora estou refazendo algumas partes que já estavam feitas. Continuarei postando a partir de agora que está tudo certinho.
Espero que gostem desse capítulo, que como de costume não é muito longo... mas já postarei mais para recompensar.
;]
O dia menos esperado da semana chegara. Eram sete horas da manhã e já estava de pé, com as malas feitas. Atlanta me esperava, meu pai me esperava, Rachel estava a minha espera, e a rotina me aguardava importuna.
Despedi-me da piscina com um carinho na água, olhei a bela vista do “meu” quarto e saí pela porta acompanhada de minha mãe e Greg.
— Esqueci minha agenda! Esperem.
Era mentira. Eu não aguentava mais. Corri até o telefone e disquei para Michael. Quem atendera foi Amy, dizendo que ele não estava e que não sabia se iria demorar.
Bati o telefone no gancho em meio à tristeza e raiva. Além de não me ligar, ainda não estava se quer em casa.
Voltei para a calçada e entrei no carro do meu padrasto.
— Susan, você realmente gostou daqui, não é mesmo?
— Oi?
— Você gostou daqui... Sinceramente, pelo o que demonstrou no começo, pensava que iria embora daqui no primeiro dia.
— Mozinho, a Sue conheceu o passarinho verde... Aquele que canta tão belamente. — disse isso soltando um risinho malicioso para Greg, que ria da mesma forma.
— Mãe, eu já falei sobre isso.
— E eu já falei que adoraria ter o Mike como genro.
— Ótimo.
Em nenhum momento eu afirmara ou negara alguma coisa. A omissão era uma constante. E por incrível que pareça, minha mãe mostrou me conhecer mais do que eu esperava. Ou estava tudo muito aparente.
*
Como de costume, esperei pelo meu voo cerca de vinte minutos. Diferentemente das outras vezes quais eu viajei de avião, era como se esperasse muito mais do que o voo em si. Era como se esperasse por alguém. Alguém que não aparecia.
Levantei-me finalmente para me despedir de mamãe e Greg. Já estava a caminho quando ouvi uma voz muito familiar gritar o meu nome.
Virei-me desesperada por estar certa de que aquela voz era realmente de Michael. Procurei por ele mas não o achei. Talvez estivesse ficando louca ao ponto de escutar vozes.
Por outro lado, um homem barbudo e de barriga capenga corria em minha direção.
— Sue...
Franzi a testa. Que merda era aquela? Balancei a cabeça e me convenci de que estava escutando demais, e de que muito menos a voz de Michael não vinha daquele homem.
— Espera! — disse em tom de desespero, puxando-me pelo braço.
— Mi-ichael? — perguntei incerta. — Sua barriga está... caindo.
— Ah! — arrumou a barriga falsa dentro da blusa desarrumada e sorriu — Me desculpe! Eu deveria ter chego a mais tempo, mas é que...
Interrompi-o com um beijo doce e o abracei em seguida.
— Prefiro você sem barba!
— Eu também! É, me incomoda. — disse coçando o rosto.
Naqueles segundos, longe do mundo todo, e mais animada, voltei à Terra e me deparei com minha mãe de olhos arregalados, tamanho o espanto. E Greg rindo sozinho, como se entendesse a situação.
A voz sensual da locutora do aeroporto me apressou.
— Anda Cinderella, se não você perde a carroagem.
Nos beijamos lentamente. Aproveitando os últimos segundos juntos... daquela semana.
Nossas mãos demoraram e se soltar, e em alguns minutos eu já estava sentada em uma confortável poltrona de avião.
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