Corações Invencíveis escrita por alineesoaares


Capítulo 2
A Rosa de Ouro


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde gente! Vim trazer o segundo capítulo pra vocês!
Estou feliz que estejam gostando, vamos ver se continuo surpreendendo voces ou não. É uma historia diferente e eu sinceramente nao estava apostando muito nela... mas acho que nunca sabemos quão longe podemos chegar.

Espero que gostem! Boa leitura!



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Regina seguiu para sua audição. Por alguma razão a voz que acabara de ouvir lhe roubara o nervosismo, mas a medida que chegava próxima a sala, sentiu as mãos suarem frio outra vez. Estava diante de uma oportunidade única. Não sabia quando teria outra chance como aquela e por isso mesmo tentava de todas as maneiras possíveis controlar a ansiedade.


Foi recebida na enorme sala por um homem de aparência agradável e que já aparentava certa idade. Disse que seu nome era Mr. Gold e que ela poderia se sentar e esperar sua vez. Sentou-se junto dos outros nas cadeiras próximas a parede. A sala era iluminada pela luz do dia, na pressa ela havia esquecido o relógio mas tinha certeza que o meio dia já se aproximava.
— Não precisa ficar nervosa – uma voz se persuadiu a seu lado, e Regina se deparou com uma moça de cabelos pretos e curtos, a pele muito branca e olhos claros e brilhantes. Era um pouco gordinha, Regina reparou, mas a imensidão azul de seus olhos chamava mais atenção do que aquilo – Eles não vão pedir mais do que você possa dar! – e sorriu convidativa. 
— Como você sabe? – Regina estreitou os olhos. A moça riu de novo. 
— Fique tranquila, é só um teste! Você só tem que fazer o que sabe. – ela respondeu serena. – Mary Margareth – estendeu a mão qual Regina apertou mais aliviada.
— Regina – devolveu contente – Esse não é o primeiro teste que você faz na vida não é? – questionou apreensiva.
— Não, faço testes desde pequena... por acaso esse é o seu primeiro teste? – indagou ela pousando os olhos claros nos da morena a seu lado.
Regina apenas assentiu e como estava na ponta da fila, foi a primeira a ser chamada.



Enquanto isso, do outro lado do corredor a apenas algumas portas da porta da sala de Regina, Robin esperava o amigo David terminar sua audição. O loiro cantara com toda sua vontade, e agora esperava que eu amigo fizesse o mesmo. Para sua sorte David era bastante despojado e não demorou para conquistar de alguma forma seus jurados. Ele cantou e se pos ao lado de Robin atrás da banca julgadora.
— Como fui? – indagou nervoso, num sussurro, apanhando seu casaco das mãos de Robin.
— Um verdadeiro artista, estou impressionado! – ironizou Robin recebendo um tapinha no ombro como resposta. 
— Me diga você, seu maluco como vamos fazer pra pagar esse luxo todo aqui? – David voltou a questionar depois de um tempo. Robin suspirou e levou as mãos aos cabelos bagunçando-os um pouco. Ajudava a pensar.
— Não sei ainda, mas tudo nessa vida tem um jeito garotão, não se preocupe com isso agora. – David revirou os olhos. 


— Quero que se coloquem em duplas, cada um vai ganhar uma cena para executar aqui, improvisação! – murmurava Gold no meio da sala. O homem tinha uma expressão contente enquanto fitava os jovens aspirantes. Regina notou que enquanto falava, as mãos dele tremiam as vezes. Se perguntou se era nervosismo mas duvidou muito que, um professor com certo tempo de experiencia, estivesse nervoso. Sua atenção foi desviada pelas mãos de Mary que tocaram seu braço convidando-a para ser sua dupla na atividade. 


Ambas foram ao meio do salão, Regina ainda tímida tinha as mãos entrelaçadas diante do corpo. Respirou fundo pausadamente enquanto fazia seu caminho. As duas se apresentaram e Gold as analisou bem antes de dizer qualquer coisa. 
— Bem garotas, não é necessário nervosismo, pediremos algo a vocês e vocês nos darão o que sabem – proferiu Gold outra vez e Regina olhou de relance para Mary que sorria. Ela realmente sabia o que estava fazendo, pensou Regina.
— Gold, não sei por que mas essas duas me deram uma ideia bastante audaciosa – outra mulher se posicionou diante delas. Era mais jovem que Gold e tinha sotaque britânico. Os cabelos castanhos lisos caiam por sobre os ombros. Suas feições diferentes chamavam atenção – Mas como você disse não é preciso pressa. Quero que executem um clássico! Branca de Neve e os Sete Anões. – e sorriu por fim enquanto Gold revirava os olhos.
— Fiona, por Deus... – ele riu. 
A sala explodiu em murmúrios e cochichos. As duas garotas se encararam sem saber o que fazer de inicio. E então Mary sussurrou para Regina 
“me entregue uma maçã envenenada...” 
E sorriu se colocando numa posição de frente para a sua, agora, inimiga. Regina sorriu sarcástica e se concentrou numa cara realmente  má. 
Sua interpretação pegou os ouvintes de surpresa, e a ingenuidade aparente das feições de Mary ao dar vida a um personagem que parecia tão feito para ela fez com que as duas fossem aprovadas no final das contas. 



Reunidos no pátio os oitocentos alunos por fim selecionados se posicionavam para ouvir as palavras do diretor da Instituição. Um senhor de meia idade, tinha a aparência bondosa e vestia um terno preto. Diante dos alunos parecia eufórico. 
Regina conseguira bolsa integral, junto de  Ruby que dava pulos de alegria ao reencontrar a irmã no meio da confusão. David conseguira uma bolsa parcial mas Robin se encontrava num dilema. Por seu sobrenome não conseguira bolsa no curso desejado e mesmo sem a mínima condição de pagar, confirmou sua inscrição sem titubear. 



— Boa tarde a todos! – anunciava o diretor no microfone. A tarde já ia chegando a seu fim, os alunos cansados observavam o senhor em silencio. Mary, Regina e Ruby abraçadas o observavam discursar – Como alguns de vocês devem saber, meu nome é Henry Mills, e estou extremamente feliz de dar as boas vindas a vocês!  Esta temporada trouxe talentos bastante notáveis e devem considerar-se vencedores por tão só estarem aqui, foi um bom dia de audições! Sejam muito bem vindos! – o pátio acomodou o som dos aplausos mas a mente de Robin martelava o nome do diretor. 
Onde o tinha ouvido mesmo?
— Neste ano porem tivemos algumas mudanças aprovadas pelo corpo de professores, e a verdade é que creio que vocês também irão adorar. Adotamos medidas de integração entre os cursos, onde todos vocês terão momentos de experiências com cursos diferentes dos que estão inscritos – os cochichos se persuadiram. Alguns animados, outros nem tanto – Eu sei, eu sei. Há um pouco de ensino médio nisso, mas... – o homem explanava, o dedo indicador levantado – Isso proporcionará a vocês oportunidades reveladoras! A arte não tem limites, garotos, vocês aprenderão isso ao longo destes dois anos! 
Outras instruções foram dadas, e aos poucos os garotos iam andando para seu alojamento. Nem todos eram obrigados a ficar na escola, mas quem morava longe tinha prioridade e outras vagas foram sendo preenchidas conforme a demanda. 



Enquanto rumavam cada um a seus afazeres, Robin foi surpreendido pela visão da garota que esbarrara nele mais cedo. As três iam passando a sua frente, distraídas demais para prestar atenção neles. Mais uma vez, o destino agiu rápido, e a pulseira que Regina usava desde menina caiu no chão.
— David!  – Robin cutucou o braço do amigo extasiado com a visão – é ela! 
O amigo ate então sem entender virou para onde o outro olhava e se perdeu na visão que teve no momento em que os olhos de Mary cruzaram com os seus. 
Robin percebeu a pulseira de Regina caída no chão, e com a sensação de deja vu atravessando seu peito foi ate o objeto tomando-o para si. Correu o quanto pode, apesar de não conseguir muito devido ao fluxo de pessoas. Perdeu a morena de vista outra vez, frustrado, e foi surpreendido por um murmúrio agudo a seu lado.
— Robin! – exclamou a ruiva a sua frente e ele automaticamente a abraçou de volta quando seus braços o rodeavam, mas seus pensamentos seguiam nos acontecimentos anteriores – Quanto tempo! 
Zelena parecia contente, e só então Robin caiu em si de quem realmente estava a sua frente.
— É verdade! – respondeu sem graça – Espera! Você vai estudar aqui também? – questionou atônito.
A ruiva sorriu, os olhos claros reluzindo felicidade.
— A mais nova aluna do curso de Teatro, não mereço os parabéns? – ela questionou sendo cumprimentada por ele – Você também passou? Com certeza para o curso de musica não é? Sempre soube que você conseguiria!
— Obrigada, Zel! Passamos eu e meu amigo ...– ele olhou para os lados a procura dele mas percebeu que o garoto tinha sumido --  Que estava comigo aqui agora mas que deve ter viso algo interessante e desapareceu! – os dois riram da constatação. Robin suspirou imaginando que David havia ido atrás das três garotas desconhecidas.
Alguém chamou Zelena e ela se despediu eufórica indo de encontro a seus amigos e deixando Robin no meio do pátio com a pulseira de Regina muito bem escondida em seu bolso.


Regina e Ruby não ficaram no mesmo quarto mas ainda assim na mesma ala. Meninos e meninas ficavam em prédios separados. David e Robin rumaram para seu prédio e com uma sorte fantástica ficaram no mesmo recinto. Os quartos possuíam espaço suficiente para três pessoas cada. Assim que entraram os amigos se depararam com um garoto ruivo e de óculos, que a primeira vista era um tanto quanto estranho, mas que era uma boa pessoa.


Ao chegar no seu quarto Regina deu de cara com Mary e não pode estar mais agradecida com aquele acaso. Sua outra companheira era uma bela loira também de olhos claros, e que a cumprimentou entusiasmada. Seu nome era Emma. 
Entre os dois prédios havia uma espécie de sala de recreação, com mesas de sinuca, uma jukebox e claro, instrumentos disponíveis para musica ao vivo. Alguns poucos alunos apareceram naquele dia, já que a tarde havia sido cansativa, muitos estavam exaustos.
David desceu ao lugar na esperança de encontrar a menina de olhos azuis que havia visto mais cedo. Apesar de correr muito para tentar alcança-la naquele momento, nada conseguiu. Seus olhos varreram a sala sem nada encontrar e ele decidiu ficar por ali mesmo, enquanto um ou outro dedilhava um violão ali perto. 



Em seu quarto Robin tinha a pulseira da garota desconhecida na palma da mão. Virou o pingente uma ou duas vezes. Havia visto a garota somente duas vezes, de perfil, os cabelos negros e a pele que mesmo de longe parecia macia.... 
Archie, seu companheiro ajeitava os óculos, concentrado em seus afazeres na escrivaninha completava, com a ajuda de um teclado, a melodia de uma canção. Ao fitar o colega de quarto com a pulseira em mãos pigarreou.
— As rosas tem vários significados, sabia? – ele tentou conseguindo por fim a atenção de Robin. Se virou outra vez ainda assim sentindo os olhos do garoto sobre si – Na mitologia grega, no hinduísmo, no cristianismo... todas historias tem belas maneiras de retratar estas flores... e todas elas falam por fim falam da mesma coisa. Do amor.
— Como você sabe disso? – indagou o outro curioso.
— Ué, somos estudantes da arte em si. Da musica, do teatro. Não sei você mas eu adoro procurar o significado das coisas ao meu redor... – ele se virou outra vez sorridente – Faz tudo parecer ter mais sentido.
Robin considerou sua lógica, e voltou a fitar a pulseira. 
— Você não esta achando que eu estou apaixonado pela garota da pulseira, está? – Robin bufou e Archie riu de seu incomodo.
— Quem está afirmando isso é você, eu nem disse nada! – ele retrucou ainda rindo – Só estava tentando procurar um sentido pra você ter achado essa pulseira.
— Não tem sentido em achar a pulseira que alguém deixou cair no chão. Isso pode acontecer com qualquer um. Milhões de vezes, isso acontece todos os dias! – ele bradou se deitando e aconchegando a cabeça no travesseiro, irritado – Nem tudo na vida precisa ter sentido.
— A não ser que você busque por um sentido nas coisas que acontecem. – devolveu Archie tranquilo voltando a seus afazeres.
Ainda que contrariado, Robin dormiu com a pulseira embaixo de seu travesseiro.



Um novo dia, que amanheceu chuvoso e nublado, ia ganhando cor a medida que os alunos se movimentavam pelo prédio cada um rumo a sua sala de aula. Robin pôs a pulseira em seu bolso enquanto David caçoava ele dizendo que, em meio a oitocentas pessoas, ele não reconheceria tão de imediato a dona da pulseira. Robin nada disse, pois em seu intimo tinha gravado as feições da moça com perfeição. Sabia que se a visse a reconheceria outra vez. 
Tumultuado como o primeiro dia, o segundo foi de total concentração nas aulas. Regina já tinha várias leituras para fazer no final do dia, e por isso desapareceu da vista de todos, até mesmo a irmã Ruby não a viu mais depois de um tempo. 
Apressada pelos corredores, ela parou diante de seu armário para abri-lo mas a chave não girava de jeito nenhum. Ela chegou a socar a porta várias vezes, irritada. 
— Tudo bem, moça? Posso te ajudar, se quiser é claro  – proferiu Robin solícito, colocando a chave outra vez e girando-a com a força que faltara a Ruby  – Espera você não é a... – ele estreitou os olhos mas antes que  perguntasse algo, ela o fez.
Não havia percebido, mas ao movimentar-se mais bruscamente, Robin deixara cair algumas de suas coisas do bolso do casaco e consequentemente a jóia que carregava consigo.
— Ei, onde achou isso? – questionou Ruby com a pulseira em mãos. 
— Hã... uma garota deixou cair e eu não a achei ate agora para devolver – ele mexia os braços tentando se explicar – Você a conhece? Sabe me dizer onde ela está?
A ansiedade visível nos olhos dele fez Ruby sorrir de canto e improvisar.
— Não, não, eu não sei... – e sorriu outra vez mais para si mesma do que para ele – Mas tomara que você tenha sorte de encontra-la outra vez para devolver...
Robin sorriu fraco e passou a mão direita pelo cabelo. Ruby lhe entregou a pulseira de volta enquanto os dois observavam Leroy, o porteiro, colar um cartaz no mural de avisos.
Os dois se aproximaram quase que simultaneamente. O cartaz avisava sobre um baile que aconteceria na noite seguinte. 
— Baile de máscaras? – questionou Robin ouvindo Ruby rir a seu lado – Fala sério, quem teve essa ideia maluca? No terceiro dia de aula? 
— Aqui diz... Zelena Muller – Ruby leu as letrinhas miúdas – A organizadora do evento. 
Robin suspirou.
— Está explicado –murmurou pensativo.
— A conhece? – a outra indagou encostando-se na parede.
— Longa história. – ele fez o mesmo ainda com a pulseira em mãos. 
Regina e Ruby eram como unha e carne, quase nunca brigavam. Eram confidentes e conheciam os gostos e peculiaridades uma da outra.
Ela também sabia que Regina nunca fora aberta o suficiente para experimentar o amor, e por algum motivo mentiu para Robin para fazer com que, talvez, a irmã se interessasse por alguém. Não o conhecia, mas sua intuição não falhava.  Resolveu deixar que ele mesmo entregasse a pulseira a sua irmã.

Afinal por alguma razão ele a havia encontrado.

O extenso gramado atrás da escola havia se tornado um verdadeiro salão de festas. Vestidos flutuavam pelo salão e as moças trocavam olhares misteriosos por debaixo das máscaras assim como os meninos, de terno e gravata aproveitavam a música e o ambiente. Ao sair do marco da porta que dava para o prédio, a visão que se tinha era de um salão de verdade, mas o que o cercava eram muros de cerca viva. As mesas redondas era dispostas de maneira estratégica aproveitando bem o espaço.

Era quase o cenário de um filme, e Robin chegou junto dos amigos, de terno preto e e máscara branca com adornos na cor prata, os olhos ávidos pela imagem que guardara na mente durante os dois dias anteriores. Nada encontrou. 

Ela chegou, de vestido lilás, bastante simples mas que com sua postura ganhara ares de grandeza. Os cabelos estavam presos e sua máscara era da mesma cor do vestido. A parte de cima do modelo que vestia era bordada com flores e a saia rodada qual ela não estava muito acostumada, a deixava ainda mais delicada. Ruby não comentara nada com a irmã sobre sua pulseira e Regina estava realmente triste por perde-la.

Era o único objeto que ela tinha de recordação sobre sua mãe biológica. 

Zelena estava animada, usando um vestido cor creme, e os longos cabelos ruivos, rebeldes e soltos como ela gostava. A máscara dourada destacava os firmes e astutos olhos claros. Acompanhada das amigas, percebeu quando Robin chegou mas evitou se aproximar de imediato. Esperando que ele viesse até ela, o que não aconteceu. 

Robin nunca soube se acreditava ou não em amor a primeira vista mas assim que a viu teve a certeza. Reconheceu Ruby por detrás da máscara preta de penas vermelhas, o vestido longo e justo também preto, era algo que lhe caía bem. Porem o loiro, fascinado por finalmente poder olhar para Regina sem pressa, não prestou muita atenção em mais nada. 


— Você mal entrou e já está arrancando suspiros – Ruby elogiou a irmã, que virou lentamente a cabeça para onde ela olhava. Estagnou diante dos olhos azuis de Robin e desviou o olhar, temerosa de que ele entendesse tudo errado. – Por Deus Regina, ele não para de te olhar! 
Sucumbindo ao desejo de fita-lo outra vez, ela se virou, e ele finalmente pode sustentar seu olhar por mais de um minuto. 
Caminhou até ela, devagar, sem querer parecer invasivo. E ao chegar estendeu a mão direita fazendo apenas uma questão, enquanto uma musica mais lenta começava a tocar. 
— Quer dançar comigo? – A voz prendeu atenção de Regina mas não foi somente a voz. Foram os olhos, e foi também a música que agora se persuadia a todo volume. 



Stand by me (Fique ao meu lado)
When the night has come
(Quando a noite chegar)
And the land is dark
( e a terra estiver escura)
And the moon is the only light we'll see
( e a lua for a única luz que vemos)
No, I won't be afraid, no, I won't be afraid
(não, eu não vou ter medo, eu não vou ter medo)
Just as long as you stand, stand by me
(Desde que você fique, fique ao meu lado)

 


Ela sorriu e assentiu tocando sua mão, os dedos segurando firme os dele. E a pista de dança abriu espaço para novas sensações que começavam a surgir para os dois. 


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Notas finais do capítulo

O que será que acontecerá com o Robin "o mentiroso" da vez?
Será que Zelena vai ser um impasse na vida do nosso futuro casal?
E Mary e David irão se encontrar?

Será que existe mesmo uma razão pra que Robin tenha encontrado a pulseira?



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