Corações Invencíveis escrita por alineesoaares


Capítulo 1
Tudo ou Nada


Notas iniciais do capítulo

Olha só quem tá aqui! Vocês nem esperavam né? Eu gosto de fazer coisas inesperadas mesmo, vocês já devem ter percebido.

Esse plot é algo que não sei se vai dar certo. Mas que resolvi experimentar e espero que gostem. Hoje pra quem gosta ou gostava de Once Upon a Time é um dia triste, entao resolvi postar o primeiro capítulo.

Gostaria da avaliação de vocês, ao contrario de Inesperado essa fic é uma AU, bastante doida eu creio mas que é fofa e quero compartilhar. Comentem o que acharam e vamos ver no que dá! Boa leitura!



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Nova York, 1999
Robin havia perdido mais uma vez a vontade de jantar e subiu para seu quarto. Detestava quando o rumo da conversa que era para ser agradável acabava se tornando uma eterna discussão sobre seu futuro, sobre o que queria estudar. 
Será que seu pai não entendia que existem outras formas de se salvar pessoas sem ser necessariamente numa mesa de cirurgia?  Não está escrito em lugar nenhum tudo isso. Era assim que o jovem loiro pensava. 
Depois de terminar o ensino médio essa era sua vida, a interminável discussão com seu pai o levava a se isolar em seu quarto com seus instrumentos musicais e ficar ali, pensando na vida.
Robin era um jovem altivo, bonito, sonhador. Desde pequeno era aficcionado por música. Mas seus sonhos eram, por agora, distantes demais para ele. Embora vindo de uma família consideravelmente bem de vida seus pais jamais investiriam naquilo que ele realmente queria fazer: fazer sua música e viajar o mundo. Sabia que tinha talento o suficiente pra isso. Só não tinha o essencial que era a coragem.
Dependendo financeiramente de seus pais nunca pôde alçar voos maiores e se culpava muito por isso. 
Ele não sabia que seu destino estava prestes a mudar.


Ouviu um toque sutil na porta, sabia bem quem era e não se deu o trabalho de abrir.
—_ Querido eu trouxe um lanche – disse sua mãe do outro lado da porta – Não comeu nada, filho... Robin? 
Ela abriu a porta e ele segui sentado, imóvel. Sua mãe,  Julie, uma mulher de aparência jovem embora beirasse os cinquenta anos,  passou a mão por seus cabelos e os beijou singelamente. Deixou a comida e foi embora. 
Robin devorou tudo, é claro. Seu estomago roncava, mas não mais que seu orgulho.



Depois de comer, Robin dedilhava o violão suavemente, deleitando-se com o som suave das cordas. Ouviu alguns gritos de repente e parou o que estava fazendo. Encostou-se na porta tentando diferenciar as vozes mas como estava no segundo andar nada conseguiu. 
Abriu a porta, descendo as escadas. A primeira porta da parede da esquerda antes de entrar na aconchegante sala da casa era o escritório de seu pai. Dali a discussão ecoava e Robin parou no meio do caminho.
— Robert, eu não sei onde quer chegar com isso! Não vê que só o prejudica dessa forma? Esta colocando seus interesses a frente dos interesses dele! 
Robert Lancaster, o conhecido Doutor R. era um médico conceituado em sua área de atuação, a cardiologia. Era um homem de meia idade, os cabelos já grisalhos o deixavam com uma aparência ainda mais autoritária. A personalidade forte causava o conflito com o filho desde tempos muito remotos. Não aceitava que o único herdeiro quisesse seguir um caminho tão diferente e para ele, estranho. 
— Quem está se prejudicando é ele mesmo! Julie você defende demais esse garoto. Veja só! Agora saiu do ensino médio e quer se aventurar em algo que ele nem sabe se vai dar certo! Essa ideia ridícula! Vivo investindo nesse garoto e olha como ele me retribui! 
As duras palavras atingiram Robin em cheio, que cansado de não ter coragem de enfrentar o pai abriu a porta do escritório num rompante encarando os rostos surpresos dos pais.
O jovem encarou o par de olhos azuis do pai, única coisa que havia herdado dele, pois suas feições sempre se misturaram muito mais ao semblante da mãe
— Você pode falar o que quiser, mas não me acuse de ter sido um filho ingrato! – murmurou indignado – Sempre fiz tudo o que você quis, tudo! Sempre tratei de fazer você ter orgulho de mim! Mas nunca serei bom o suficiente para o poderoso Doutor R! – ele agora gritava a plenos pulmões, tremendo pela coragem que finalmente havia agarrado – Mas sabe do que? Não precisa! Eu sinto orgulho de mim por me tornar alguém melhor do que você! 
— Do que está falando garoto insolente? – cuspiu o pai no mesmo tom.
— Voce não tem vergonha de sair por aí se gabando do seu único filho quando na verdade me trata feito lixo? Voce zomba de tudo que faço! Voce é um sem vergonha!
Exaltado esmurrou a mesa do recinto, e teve como resposta o silencio que não durou muito.
Seu pai levantou a mão, o punho fechado, desferindo um soco em seu nariz. Robin se desequilibrou e caiu sentado na cadeira que havia atrás dele. Seu pai provavelmente continuaria mas sua mãe gritou em desespero.
Outro longo instante de silencio.
— Voce pode quebrar minha cara quantas vezes quiser – murmurou sério, o rosto vermelho, num suspiro tentou evitar as lagrimas. – O estrago que você fez na minha alma é bem maior que qualquer marca que você pode deixar no meu corpo.



Dito isso, Robin saiu da sala a passos largos, subindo as escadas, respingando o sangue que caia de seu nariz machucado. Sua mãe corria atrás chamando seu nome sem ser atendida. Robert ficou em seu escritório, sentado como se ainda ouvisse o eco das palavras do filho.
O garoto, aturdido entrou em seu quarto e jogou as primeiras peças de roupa que viu pela frente numa mala. Sua mãe corria atrás dele implorando que parasse com aquilo. Ele não a ouvia, na verdade não fazia questão. Havia sido a gota d’água.
Quando se é jovem não se mede as consequências, nem a força das palavras, nem o tamanho da dor. Simplesmente cometemos erros e daí é tarde demais pra fazer qualquer coisa. O peito inflado de Robin devido a raiva fez com que não enxergasse mais nada.
Ele saiu de casa, o violão na mao, a mochila nas costas. Era o que precisava e era o que ele tinha. Saiu sem rumo. Começou a pensar para onde ia, o que faria depois daquele lapso de insanidade. Parou no ponto de ônibus finalmente se sentando e colocando os pensamentos no lugar. Ambos havia errado e não havia mais nada que pudessem fazer quanto a isso. 



Não muito longe dali, Regina confabulava com  a irmã adotiva Ruby sobre um panfleto que haviam encontrado na rua naquela tarde. Regina tinha dezessete anos, era uma moça carinhosa e cuidadosa com a família. Extremamente talentosa, sonhava em ser atriz embora também tivesse muito talento cantando. Ela morava com Ruby e Granny, a avó da garota. Ambas jovens tinham um ano de diferença e idade sendo Ruby a mais velha. Mantinham uma relação harmoniosa e invejável, e Ruby acabara se inspirando na irmã e decidiu também tentar a sorte estudar teatro. Naquela tarde, enquanto colocavam caixas de papelão para fora do restaurante Granny’s de propriedade de sua avó, encontraram o dito panfleto. O passaporte para a realização de seus sonhos.
— Diz aqui que as inscrições começam as dez horas, ai de você se ficar se enrolando pra se arrumar, hein – murmurava Regina em direção a porta do banheiro do quarto. Ruby abriu a porta para fuzilar a irmã com os olhos e as duas sorriram.
Embora mais velha, Ruby era um tanto quanto mais aventada que a irmã, o que sempre fazia todos pensarem que ela era mais nova que Regina. 
— Do jeito que essa escola é longe, teremos que levantar as seis da manhã! – comentou sarcástica.
Regina admirava o panfleto com uma sensação muito boa percorrendo toda extensão de seu corpo. Não seria nada fácil conseguir uma bolsa naquela escola mas estava disposta a arriscar. 
— Bobona! – Ruby apareceu no quarto de camisola, e atirou uma almofada em Regina – Acha que vamos conseguir?
— Não tenho ideia – ela respondeu – Mas estou com um pressentimento bom! 
— Ih Regina, você com esse sua mania de sensações estranhas – proferiu a outra bocejando.
Foi a vez dela atirar a almofada na irmã. 
Prontas para dormir, Regina desligou o abajur e ficou fitando o nada pensativa. A irmã estava certa, ela tinha essa mania de sentir demais.
Mas algo parecia martelar em sua mente, dizendo que aquele pressentimento não era simples coisa do coração. Era uma verdade que ela logo encararia. 



Robin seguia seu caminho, só tinha uma saída naquela hora, a que parecia mais viável. A casa no bairro de classe média que abrigava sua professora  música. 
Cora Muller era uma musicista reconhecida na cidade. Eximia no piano dava aulas particulares em sua casa desde muito tempo. Tinha Robin como um filho e por isso quando o viu com aquele olhar assustado no batente de sua porta não pensou duas vezes e o acolheu. Apurou-se em cuidar de seu nariz fraturado e preparou duas xícaras de chá.
Enquanto andava pela casa que ele conhecia bem, vislumbrava seu eu de quatorze anos quando viera pela primeira vez ao lugar. Escondido do pai passou a ter aulas com Cora que logo depois conseguiu convencer Robert a deixa-lo continuar. O enorme piano no canto da sala era seu objeto favorito. Acima da lareira fotos, troféus, 
O loiro parou sorrindo sarcástico ao contemplar a foto da filha de Cora, Zelena. A ruiva de olhos brilhantes tinham uma queda por ele havia tempos. Mas Robin a considerava estabanada demais e que não fazia seu tipo. Por respeito a Cora nunca deixou que a relação tomasse outros rumos, e a verdade é que não sentia nada por Zelena. Preferiu não iludi-la, mas ela não se dava por vencida.
— É  a foto favorita dela – murmurou Cora chegando na sala com a bandeja e suas duas xícaras de chá com biscoitos. – Certamente gostaria dessa sua visita inesperada – ela riu da expressão de Robin que meneou a cabeça. – Fique tranquilo querido, conheço a filha que tenho. Venha, sente-se e me conte o que aconteceu.
Robin respirou fundo, colocando as mãos no bolso.
Não sabia bem como explicar, tudo acontecera tão rápido. Cora fez um gesto para que se sentasse na poltrona a sua frente.
— Acho que extrapolei... extrapolamos os dois, acredito – proferiu sem jeito encarando o chá dentro do recipiente que tinha em mãos. 
— Pais são complicados de entender nessa fase em que você está, Robin. Mas não se deixe levar por isso... um dia acabará. – ela sorriu convicta.
Ele queria acreditar e aquilo o fez levantar outra questão.
— A senhora fala como se soubesse o que é isso. Pelo que sei nunca impediu Zelena de seguir seus sonhos... 
Cora se ajeitou desconfortável, seu semblante mudou e Robin pôde perceber, se culpando pela indelicadeza.
— Nunca a impedi por que sei como ela se sentiria se eu o fizesse. Do mesmo modo que sei como está se sentindo agora – ela ajeitou os cabelos, e voltou seu olhar para a lareira – Seria horrível se eu a tratasse como me trataram... – e se calou fazendo com que Robin sorvesse outro gole de chá.
— Desculpe, eu... não sabia – mesmo sem ter ideia do que era, Robin sentiu a necessidade de se desculpar. 
— Tudo bem, você não disse nada demais. É que meu coração faz questão de me lembrar...
— Zelena não mora mais com a senhora? Deve estar triste por isso – ele comentou fazendo-a fita-lo novamente. 
— Ela é uma boa garota, embora seja agitada e teimosa como você bem sabe – ela comentou rindo – Mas não é por causa dela que meu coração padece... 
Num gesto tímido, ela retirou debaixo da almofada que se encontrava o lado dela um lenço. Continha as iniciais R e M.
Robin tomou para si o lenço, sentindo o olhar padecido de Cora sobre ele. 
— Há alguns anos eu tive uma filha, antes de Zelena. Eu era jovem, inexperiente. Estava cega de amor, e sei que ele também me amava – Robin devolveu o lenço, apenado, ouvia as explicações atentamente – O nome dele era Henry... mas, nossas famílias eram contra nossa relação e então aconteceu. 
Ela suspirou antes de continuar. Não sabia bem por que estava confiando ao garoto aquela historia mas sentia que precisava desabafar.
— Meu pai enlouqueceu e me pos para fora de casa. Eu não tinha pra onde ir então o procurei e sua mãe me entregou uma carta. Ele havia ido para Londres, e a carta dizia que ele sentia muito mas que não podíamos continuar. Eu desabei naquela hora. 
O tempo passou e devido ao tamanho da barriga eu não conseguia emprego. Ate ir parar numa vila afastada do centro, cheia de gente de outros países, latinos em sua grande maioria. Um padre me acolheu na igreja do bairro e então eu tive a menina. 



As lágrimas banharam seu rosto.
— Algum tempo depois, ela já tinha um ano, estava começando a caminhar. Estavamos na rua enquanto eu ia rumo a casa de uma senhora para entregar as roupas que eu lavava para ela. Então... um carro passou por cima de mim com tudo e para proteger minha filha eu a empurrei com certa força para o lado. Desmaiei, e só me lembro de muita gente a minha volta. Quando perguntei por minha filha... ela havia sumido. 
A mulher parou tendo os olhos atentos de Robin sobre ela, enxugando suas lágrimas.
— A procurei por anos, nunca a encontrei. Me casei novamente e tive Zelena. O pai dela era um bom homem, e para minha infelicidade, também se foi muito jovem. Ele nunca soube da existência da minha outra filha. E Zelena também não sabe. 
Sem coragem de perguntar nada, Robin depositou sua mão sobre a dela. Não era capaz de dimensionar aquela dor, o sofrimento que era palpável em cada palavra, em cada olhar. 
— Por que está me contado isso, professora? – inquiriu, a voz embargada.
— Porque depois de tudo isso, eu cresci. Aprendi muito e voltei a falar com meus pais. Nos perdoamos, nos entendemos. Eles chegaram a tentar procurar minha menina junto comigo, mas infelizmente não conseguimos nada. O que estou tentando te dizer com tudo isso, Robin, é que nada disso será permanente. Um dia seu pai cairá em si de que cometeu esse erro e você terá o valor de perdoa-lo e também pedir perdão. Apenas não deixe que isso te cegue e sobretudo, quando essa chance chegar: não a desperdice. 
Aquelas palavras tocaram o mais profundo de seu ser. Sem saber se devia mas sentindo que podia, Robin a abraçou. 



Um novo dia amanheceu, ensolarado, propicio para acontecimentos importantes. Robin dormiu na casa de sua professora e saiu cedo sem querer incomodar. Outra vez sem destino certo, ouvia o barulho dos carros e a movimentação da cidade em passos lentos pela rua. Distraído demais esbarrou numa moça, tudo o que pode ver é que era morena, e conversava com outra num tom animado. As duas se quer se voltaram para pedir desculpas e então ele percebeu algo a seus pés.
Um panfleto na cor preta tinha ilustrações dos mais variados tipos de instrumentos musicais, e as letras brancas saltaram aos olhos dele que não prestou atenção em mais nada.


Juilliard School 
Inscrições abertas
Somente Hoje, Oportunidade para bolsistas
Programas acadêmicos oferecidos são nas áreas de teatro, dança, estudos do jazz, piano, violino, voz e ópera, maestro, performance musical, guitarra, roteiro de peças de teatro, roteiro cinematográficos, e composição.


Robin se virou para devolver o panfleto a morena que esbarrou nele mas era tarde demais, ele o perdera de vista. Seguiu seu rumo sabendo exatamente para onde ia com o papel em mãos. 


— Ora David, não seja bobão! Veja isso! É nossa chance! – murmurava ele correndo em frente ao balcão a medida que o amigo se movia com os pães sobre a bandeja, bufando com o otimismo exagerado de Robin.
— Cara você viu o valor da mensalidade? Você pode ter dinheiro pra pagar mas eu não tenho! – proferiu colocando a cara na porta da cozinha.
— Qual é, você não sabe ler? Bolsas! Bol-sas – ele soletrou – Mesmo que peguemos uma meia bolsa, vamos, não podemos perder essa chance! 
— Onde você conseguiu essa porcaria? – questionou pegando o papel e analisando-o.
— Uma garota passou por mim na rua, quase correndo, deixou cair. Não deu pra ver como ela era mas... David vamos, seja meu amigo.
— Eu sou seu amigo Robin, mas isso é loucura!
Robin fez uma cara extremamente dramática esperando conseguir convencer o único amigo que tanto quanto ele acreditava naquele sonho.
— Eu odeio você! – proferiu David tirando o avental e recebendo um abraço caloroso do amigo. 



Oitocentos alunos. Esse era o restrito numero que a Juilliard School recebia por temporada. Ruby e Regina chegaram afobadas, discutindo como conseguiram perder o panfleto com o endereço, mas dando graças ao céus por achar a escola depois de alguns minutos de dificuldade. Ambas caminhavam apressadas pelo pátio. 



A esplendorosa arquitetura do colégio parecia ter saído dos filmes. O enorme prédio tinha uma entrada que dava direto para o pátio, o lugar era cercado pelos prédios, muita gente caminhando, aquilo parecia realmente um sonho. Guiadas para uma sala as irmãs se separaram. Regina seguia para as inscrições do curso de teatro, Ruby seguia para a sala onde seriam feitas as incrições para o curso de roteiro. 
No meio do caminho, Regina foi parada por uma voz. A sala das inscrições para o curso de música estava logo a seu lado. Embora  a porta de madeira a impossibilitasse de ver quem cantava, estagnou diante dela embalada pelo doce som. 
A voz rouca carregada de um romantismo sem igual, e as notas altas que volta e meia o homem executava a deixaram em êxtase e por um momento ela esqueceu do que tinha que fazer, ficou ali perto da porta, disfarçando volta e meia quando alguém passava. E a voz seguia ecoando.


Stand by me (Fique ao meu lado)
When the night has come
(Quando a noite chegar)
And the land is dark
( e a terra estiver escura)
And the moon is the only light we'll see
( e a lua for a única luz que vemos)
No, I won't be afraid, no, I won't be afraid
(não, eu não vou ter medo, eu não vou ter medo)
Just as long as you stand, stand by me
(Desde que você fique, fique ao meu lado)
And, darling, darling stand by me, oh now now
( e querida, querida, fique do meu lado agora)
Stand by me
(fique do meu lado)
Stand by me, stand by me
(fique do meu lado, fique do meu lado)
If the sky that we look upon
(se o céu caísse lá em cima)
Should tumble and fall
(caísse e rolasse)
And the mountains should crumble to the sea
( e as montanhas desabassem para o mar)
I won't cry, I won't cry, no, I won't shed a tear
( eu não iria chorar, não iria chorar, não iria derramar uma lágrima)
Just as long as you stand, stand by me
( desde que você fique, fique do meu lado)

 


Ela não pôde seguir ouvindo e seguiu seu caminho, sem imaginar que aquela não seria a primeira vez que ouviria aquela voz ou sentiria o mesmo frio na barriga. 


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Notas finais do capítulo

Bom, como puderam perceber Robin e Regina tem dezessete anos dessa fic, e a Cora não é tão velha quanto na série, mas isso voces provavelmente já se deram conta.
A escola de musica citada realmente existe mas como a estrutura de hoje em dia não é a mesma de 1999, não usei nenhuma imagem para me inspirar. Soltem a imaginação.
Espero que tenham gostado!



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