— Grande fumante! Ele riu, depois apontou para uma mancha branca do outro lado do lago e perguntou: Está vendo aquilo?

— Estou, eu disse. É um pássaro?.

— É um cisne – Ele disse.

— Uau! A escola tem um cisne.

— Aquele cisne é filho do capeta. Fique longe dele.

— Por quê?

— Ele não gosta das pessoas. Sofreu abuso ou algo parecido. Vai retalhar você todinho. O Águia o colocou ali para nos impedir de fumar ao redor do campus.

— Águia?

— O Sr.Starnes. Apelido: o Águia. O reitor. A maioria dos professores mora no campus, todos ficam de olho em nós. Mas só o Águia mora no círculo dos dormitórios e vê tudo a uma distância de uns oito quilômetros.

— Santo Deus, se eu me meter em confusão, meus pais me matam! – Falei para Chip.

— Acho que está exagerando. Mas, olha só, você vai se meter em encrenca. Só que, 99% das vezes, seus pais não vão ficar sabendo. A escola não quer que seus pais pensem que você virou um marginal. Então, se você se meter em encrenca, não vá dedurar ninguém. Eu odeio esses riquinhos nojentos com todas as minhas forças, tanto quanto eu odeio o dentista ou o meu pai. Nem por isso seria capaz de dedura-los. A coisa mais importante aqui é jamais, jamais, jamais, jamais deduras alguém.

— Certo – Eu disse, embora estivesse pensando: Então, se eu levar um soco na cara, esperam que eu insista que dei com o nariz na porta?

Parecia me estupidez. Como lidar com os valentões e os babacas sem metê-los em encrencas? Mas não perguntei nada ao Chip.