Save My Heart. escrita por RaySmoak, Natty Lightwood


Capítulo 17
16- Love end Fire


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaa Meninas!!! Estou aqui com mais um capitulo para vocês. Desculpem a demora, mas é que as vezes acontecem imprevisto. Eu aposto que vocês estão morrendo para saber como será esse capitulo hahaha! E desde já eu quero agradecer a linda RECOMENDAÇÃO DE BIA!!! Obrigada minha linda por todo carinho e amor por SMH, obrigada por suas loucuras no twitter kkkk. E eu também não me esqueci das outras meninas não! Vocês são as melhores leitoras do mundo. Amo cada uma de vcs, sem exceção. Agradeço também os favoritos. A as pessoinhas dos comentários, vcs são uns amores e eu choro, sorrio e morro com os comentários de vcs! Sem mais enrolação vamos a leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/732434/chapter/17

Porque tudo de mim
Ama tudo de você
Ama as suas curvas e seus contornos
Todas as suas imperfeições perfeitas
Me dê tudo de você
Eu darei tudo de mim para você
Você é o meu fim e o meu começo
Mesmo quando eu perco estou ganhando
Porque eu te dou tudo de mim
E você me dá tudo de você.

All Of Me -John Legend-

 

Felicity Smoak.

Seus lábios pressionaram contra o meu queixo, descendo pelo o meu pescoço até o colo dos meus seios. Era um passo muito importante o que eu estava dando com Oliver agora, eu não só estava entregando meu corpo para o homem que eu amava... Eu estava entregando meu coração de corpo e alma para ele e mesmo que saíssemos feridos depois, eu jamais me arrependerei disso.

— Tem certeza?­ – Oliver perguntou contornando meus lábios com o polegar.

 – Sim querido. – Afirmei com carinho levando meus lábios até os seus. – Me faça sua, meu amor. – Eu disse olhando em seus brilhantes olhos azuis. Juntei seu rosto com minhas mãos e o trouxe mais para perto de mim encostando nossas testas.

Oliver precisava entender que ele era o homem que eu queria nesse momento, para toda a minha vida. E eu estava fazendo isso como um novo passo, um caminho que mesmo sem volta eu estava ardentemente desejando-o. E eu tenho toda maldita certeza que quero isso para mim e para ele.

— Só minha... – Ele sussurrou entre meus lábios. – Somente minha Smoak. – Ele colocou suas mãos em minha cintura possessivamente me juntando mais ao seu corpo.

Ainda um pouco hesitante, pressionei meus seios contra seu peito forte, ele gemeu com o contato e logo em seguida fechou os olhos, quando os abriu eu vi o completo desejo que ele tem por mim. Oliver passou seus dedos ásperos sobe a alça da minha blusa expondo meu sutiã preto, afastou meus cabelos do meu ombro onde estava a tatuagem e deixou um beijo cálido na marca do tiro, uma lágrima escorreu por minha bochecha. Nunca senti tanto amor e carinho como agora. Oliver secou a lágrima deixando beijos por meu rosto. Coloquei meus dedos dentro da sua camisa a puxando para cima, com um movimento rápido ele me ajudou a tira-la.

Passei minhas mãos por seu peito vendo algumas cicatrizes e algumas tatuagens, eu não sei o que Oliver passou, mas o meu único instinto foi beijar cada uma de suas cicatrizes e tatuagens. Depois ele me puxou fazendo com que eu sentasse em seu colo com as pernas uma de cada lado do seu quadril. Ele me conduziu mais para si, apoiando suas grandes mãos em minhas costas deixando beijos por todo o meu pescoço e mordiscando a minha pele.  Com um gesto vagarosamente torturante, ele tira a minha blusa me deixando apenas de sutiã. Meu noivo olha com devoção para os meus seios e corpo, um sorriso escapa de seus lábios. Eu estou muito nervosa, mas Oliver me faz sentir a mulher mais segura desse mundo.

— Você é tão linda que me faz querer prende-la a minha cama para sempre. – Ele diz com a voz grossa olhando-me nos olhos. Prendo a respiração recebendo o impacto de suas palavras. – Depois de hoje, nunca mais vou te deixar ir... Você me entende? – Eu sorri e fiz que sim com a cabeça.

— Para onde eu iria sem você, Mr. Queen?! – Beijei seus lábios em resposta, de que á nenhum lugar eu iria.

Entre nossos beijos ardentes, senti as agias mãos do Oliver tentando abrir meu sutiã e em uma única tentativa ele abriu retirando o mesmo do meu corpo mostrando minha pele pálida sobe a tatuagem. Corei violentamente quando vi seus olhos cair sobe os meus seios. Tentei esconde-los com minhas mãos.

— Não, Felicity. – Ele balançou a cabeça. – Eu quero ver cada parte do seu corpo. Eu quero ver suas curvas e apreciar sua beleza que tanto me deixa desnorteado.  

— Tudo bem. – Suspirei sentindo minha pele queimar ao seu toque. Suas mãos fortes apertaram-me contra si, senti seus lábios em cada um dos meus seios e eu soltei um gemido rouco com a nova sensação. Tudo aquilo era novo para mim e cada gesto seu, cada toque, caricia sua, eu entrava em êxtase.

Eu sempre quis saber como era o sexo, mas no fundo eu nunca fiz nada com outro homem, porque no final das contas eu me guardava para o homem que eu amasse perdidamente um dia, então encontrei Oliver.

— Eu quero que saiba que eu vou te amar do jeito que você merece meu amor. – Ele voltou seu olhar para mim e me deitou na cama novamente ficando por cima. Eu já estava quente muito quente.

Oliver tirou a calça moletom que eu usava me deixando apenas com a calcinha do lingerie que era preta de renda.

— Quantas vezes eu tenho que te dizer, que és perfeita?

— Se isso for para me deixar mais envergonhada... Está conseguindo. – Ele sorriu para mim e depois depositou seus lábios em minhas coxas beijando-as até chegar ao vale entre meus seios. Eu com certeza estava molhada lá em baixo. Minha pele, meu corpo, ansiava pelo seu. Eu queimava sobe cada toque e beijo dele.

— Oliver, por favor, faça. – Implorei puxando seu rosto para mim. Ele sorriu maliciosamente e sacudiu a cabeça.  – Não me torture mais. – Eu disse beijando seus lábios ferozmente.

 Ele fechou os olhos mais não deixou de gemer quando coloquei minhas pequenas mãos dentro de sua calça. Eu desci suas calças com sua ajuda empurrando-a com os pés. Suas mãos habilidosas tocavam cada parte do meu corpo, me fazendo arrepiar e gemer cada vez mais alto. Em segundos ele retirou todas nossas roupas, se eu já estava tensa antes, agora...

— Linda... Perfeitamente linda.  – Ele sorriu olhando para meu corpo apaixonadamente. Tirou uma mecha do meu rosto e disse. – Eu farei você se sentir a mulher mais especial desse mundo, prometo que não vou machuca-la.

Assenti e o beijei com mais desejo. Minhas mãos exploravam seu corpo, cada parte dele. Oliver é uma obra de arte perfeita. Eu beijei, toquei e arranhei seu corpo como desejei, eu já não tinha mais controle, meu corpo tomou vida própria e foi direto para a paixão que ele estava me proporcionando.

Oliver se posicionou em cima de mim novamente abrindo minhas pernas com o seu joelho, seu sorriso fez meu coração derreter mais um pouco. Ele era lindo e era meu. Sinto-o me penetrar lentamente e uma dor logo no começo me atingir, faço uma careta de dor e solto um pequeno grito.

— Eu não vou te machucar, está bem? – Disse ele acariciando meu rosto com o seu nariz. Abri meus olhos e fiz que sim com a cabeça. – Eu vou com calma. Mas eu quero que você se entregue a mim amor. – Pediu sem deixar de olhar nos meus olhos. Eu relaxei em baixo dele e o deixei me conduzir para esse momento que era importante para nós dois. – Como é sua primeira vez, eu quero que seja perfeita para você. – Ainda dentro de mim, ele voltou a me beijar.

Oliver começou com movimentos leves, o ardor e a dor em alguns instantes foram passando e o prazer começou a me atingir de uma forma intensa e adorável. Ele acariciou meu corpo com adoração e me beijou como se não houvesse o amanhã, com isso eu acabei esquecendo a dor e me entreguei a ele, meu corpo tomou vida mais uma vez, e tudo estava ficando ampliado. Meu coração começou a bater tão rápido que eu pensei que fosse explodir, minha respiração ficou mais ofegante, e minha primeira vez não foi como eu imaginava, estava sendo mil vezes melhor.

Oliver suspendeu meus braços à cima da minha cabeça entrelaçando suas mãos nas minhas, e logo em seguida levou seus lábios ao meu pescoço; beijando e mordiscando a minha pele quente. Depois voltou para os meus lábios, beijando-me como alguém que precisava de oxigênio para respirar. Mas eu queria toca-lo sentir seu corpo mais do que estava sentindo.

 – Eu quero tocar você. – Eu pedi entre seus lábios. Ele sorriu para mim e soltou uma de minhas mãos deixando a outra presa a sua.

Tocando o seu corpo senti sua pele suada e quente sobe a palma da minha mão acariciando seu abdômen perfeito. Com os meus toques sua pele forte e rígida arrepiava-se cada vez mais. Estávamos nos amando pela primeira vez e estava sendo perfeito. Ele estava sendo perfeito.

— Você é tão lindo Oliver. – Digo deixando beijos por todo o seu peitoral e ouço-o soltar um rosnado rouco de prazer. Ele deu um ritmo lento, prazeroso e torturante. Agora com minhas mãos livres, passo elas por toda a extensão de suas costas arranhando-as com minhas unhas. – Beije-me amor. – Eu sussurrei em seu ouvido entre suspiros e gemidos. Oliver segurou meu rosto e tomou meus lábios para si, ditando um ritmo apaixonante.

— Deixe fluir amor... Você está sendo perfeita – Disse ele beijando todo o meu pescoço, dando um ritmo mais intenso e fugaz. – Se entregue para mim... – Dizia com a voz rouca e ofegante.

— Você não sabe por quanto tempo eu esperei por você. – Falei puxando-o mais para mim, como se fosse possível. Já estávamos tão unidos que parecia que íamos nos fundir.

— E eu a você... Eu a desejava desde o primeiro dia em que eu te vi Felicity.  – Murmurou ele unindo nossas mãos novamente. Seu olhar pousou no meu e vários beijos foram roubados, caricias foram trocadas, palavras de promessas foram ditas e o amor foi dito em cada gesto.

— Oliver... – Gemi apertando-o dentro de mim fazendo-o sibilar. Nossos olhos se encontraram e chegamos ao clímax alucinante, como se nossas almas estivessem se entrelaçando. Uma lágrima deslizou por minha bochecha mais não foi de dor, e sim de amor, porque o que eu acabei de viver foi algo tão belo que nenhuma palavra poderia explicar o sentimento. – Eu amo tanto você. – Confessei ofegante beijando seus lábios.

— Jamais irei querer alguém além de você. Minha pequena e bela Felicity Smoak. – Ele disse se derramando dentro de mim. – Somos como um só agora, nada e nem ninguém irar tira-la de mim. – Beijou minha testa em seguida e a ponta do meu nariz e depois minha boca.

Nosso beijou foi calmo, e entre um abraço e corpos suados acabamos apagando para o mundo, afastando o medo, e todas as coisas ruins, e pela a primeira vez em tantos anos depois que meus pais morreram, eu me senti feliz e viva, como se mais nada pudesse me atingir. Oliver era minha força, eu decidi a partir daquele momento que ficaria com ele para sempre.

[...]

 

OLIVER QUEEN

Depois da nossa noite de amor eu não parava de sorrir como um bobo, eu fui o seu primeiro homem na cama e sinto-me mais feliz por ser esse cara há quem ela escolheu para sua vida. Olho para o pequeno corpo que está envolta de um lençol branco de seda, mostrando suas costas nuas cobrindo só a parte debaixo. Seus cabelos negros estão espalhados pelo o travesseiro e sua tatuagem está à mostra descendo até a sua lombar.  Passo minha mão em suas costas e vejo os cabelos da sua pele se eriçarem. Depois de tudo o que aconteceu em uma só noite, não consigo parar de pensar no seu passado obscuro. Felicity sofreu muito, mas apesar de tudo, ela foi forte. Contou tudo para mim e foi forte o bastante para não se deixar levar por ameaças.

De tudo o que ela me disse, o meu único medo foi em perdê-la. Se ela me deixasse, eu não saberia dizer o que seria de mim. O cara que a fez sofrer tanto, ele vai pagar, pode apostar como vai. Adrian Chase esse nome é meio que familiar para mim. Eu tinha um primo com o mesmo nome, mas não pode ser o mesmo. Até porque existem tantas pessoas com esse mesmo nome no mundo. Não, não é ele. Meu primo está na Florida com os seus pais. Porém, eu nunca mais tive noticias dele, desde os meus sete anos de idade quando ele foi embora. Sacudo a minha cabeça jogando esse tipo de pensamento para longe. Felicity me disse que Adrian está vivo e que está em Star City, o que torna a nossa vida em risco. Não sabemos onde ele está ou com quem trabalha, não sabemos nem os seus planos. Mas que droga! Nós estamos no escuro. Mas eu vou fazer de tudo para proteger aqueles a quem amo.

— Felicity... – A chamei com cuidado. – Acorda senhorita bela adormecida. – Sussurrei em seu ouvido. Ela abriu os olhos piscando-os para se acostumar com a claridade.

— Bom dia. – Disse com a voz rouca e afastando uma mecha do seu cabelo do rosto, sentou-se na cama preguiçosamente e olhou para mim. – Você sempre vai fazer isso?

— Isso o quê? – Juntei as sobrancelhas olhando para ela divertidamente.

— Ficar me observando dormir. – Respondeu segurando o lençol sobre seus seios.

— O que eu posso fazer? Se você é a minha melhor visão de todas as manhãs. – Ela sorriu e depois balançou a cabeça.

— Isso é constrangedor. – As maçãs de suas bochechas estavam ficando avermelhadas.

— Errou. Isto é romântico. – A corrigi sorrindo. Aproximei-me dela e beijei seus lábios.

— Você vai sair para algum lugar? – Perguntou a pontando para a minha roupa.

— Sim. Na verdade, nós vamos. – Respondi a puxando mais para perto de mim.

— Oliver! Eu estou só com esse lençol... – Repreendeu-me quando eu quis tira-lo. – Nem pense nisso. – Deu um soco no meu peito. – Tem pessoas lá em baixo. Esqueceu? Ana, Bea...

— Dante, Tommy... – A interrompi sarcasticamente. Em um só pulo Felicity já estava em pé fora da cama.

— O quê? O que aqueles dois estão fazendo aqui? – Arregalou os olhos olhando para mim. – Ah, antes de você responder e antes que eu me esqueça... A noite de ontem foi maravilhosa e eu te amo. – Disse sorridente. Eu semicerrei os olhos e olhei para ela.

— Eu estou pensando, agora nesse momento, em como tirar esse lençol de você. – Eu disse me aproximando vagarosamente dela com um sorriso nos lábios.

— Eita! Vai com calma aí grandalhão. – Felicity levantou a mão passando para o outro lado da cama. Eu ri disso. – Esqueceu que Tommy, Dante, Bea e Ana... Estão lá em baixo? – Jogou uma almofada em mim, e com os meus reflexos a peguei.

— Eu sei amor. Por isso mesmo que eu vim te acordar. – Felicity não acreditou muito nisso. – Eles dois querem falar comigo e você. – Ela fez uma careta e bufou. – E ontem, você foi encantadora, e em só olhar para você... De só em saber que está só com este lençol eu já...

— Ok, eu já entendi! – Levantou a mão em sinal de redenção. – Diga aos meninos que eu já desço. – Veio em minha direção e deixou um selinho nos meus lábios e logo em seguida foi para o banheiro. Por pouco eu não rasguei aquele lençol.

[...]

— Tommy, o que está fazendo? – Perguntei adentrando a sala. Bea estava entre ele e Dante.

— Não é obvio? Estamos dando a comida de Bea. – Respondeu revirando os olhos.

— E o que é isso? – Aproximei-me dos três.

— Papa de aveia, Oliver. – Disse Tommy colocando uma colherada na boca da minha filha.

— Você que fez? – Questionei franzindo o cenho. Às vezes eu penso que Tommy é louco.

— Não, foi o Dante. – Apontou para o amigo que pegou Bea em seu colo.

— Eu mesmo! – Dante levantou o dedo como se uma professora de sala de aula estivesse fazendo a chamada. – A sua adorável governanta estava um pouco ocupada, então eu me ofereci para fazer a papa dessa coisinha aqui. – Olhou para Bea com adoração. Eu não tinha nada contra o Dante, com tanto que ele fique longe da minha garota... Eu estou tranquilo.

— Não sabia que você tinha dotes culinários. – Eu falei cruzando os braços e olhando para ele.

 – Ele não tem. – Disse Tommy dando mais uma colherada a minha menina.

— É... Eu não tenho. – Dante repetiu olhando para mim. Olhei com descrença para os dois.

— Vocês vão matar a minha filha. – Peguei Bea de seu colo e a trouxe para os meus braços. Os dois reviraram os olhos em sincronia.

— Ei, Oliver... Eu ainda não acabei de alimenta-la. – Reclamou Tommy colocando o pratinho de Bea na mesa de centro. Em seguida colocando as mãos nos quadris!

— Corrigindo... Nós não acabamos de alimenta-la. – Dante olhou para ele com sarcasmo.

— Estão parecendo um casal. – Acusei rindo da cara deles dois. – Que discussão mais besta. – Cai na gargalhada e logo em seguida Bea me acompanhou.

— Somos um casal... Moramos até juntos. Não é Tommy? – Dante zombou piscando os olhos na direção de Tommy. Tommy riu e deu um soco no braço de Dante.

— Mudando de assunto... Onde está minha irmã? Precisamos conversar. – Questionou Tommy olhando em direção as escadas.

— Todos nós precisamos, e não é coisa boa Senhor Queen. – Dante disse adquirindo um mais sério.

— Hoje é sábado, e Felicity vai para a Book&coffee. Podemos conversar lá. – Sugeri olhando para os dois. – Minha irmã está lá também... E ela precisa saber disso. – Eles dois se entreolharam e concordaram. Pareciam Deby e Loide.

— Thea, você tem que conversar com ele... – Dizia Felicity ao telefone descendo as escadas, ela abotoava sua blusa social cor creme, usando uma calça branca que definia suas curvas. – Como assim, não está dando mais certo? – Perguntou um pouco alterada. – Olá meninos... – Dirigiu-se seu olhar para Dante e Tommy que acenaram para ela. – É claro que eu vou hoje, Thea. Estarei ai em alguns minutos, não se preocupe com nada querida.

— Isso vai demorar. Conversa de mulher é uma coisa do cão. – Sussurrou Dante olhando para mim e Tommy. Concordamos e depois sentamos no mesmo sofá, Bea em meu colo e Tommy ao lado de Dante.

— Vocês brigaram de novo? – Perguntou minha noiva revirando os olhos para o nada. Nós quatro estávamos acompanhado Felicity andar de um lado para o outro.

— E Quem diabos é Thea no jogo do bicho? – Dante falou com uma careta. Tommy riu e eu olhei para ele com cara feia.

— É a minha irmã. – Respondi, sem querer acrescentar um “idiota” na frase. Dante fez uma carranca e Tommy explodiu na gargalhada. Dois idiotas!

— Ah... É a sua irmã. Adorável ela... Sua irmã. – Dizia o investigador todo atrapalhado.

— Sua irmã vai me enlouquecer! – Dizia Felicity caminhando em nossa direção. Abraçou seu irmão e depois Dante. Ela fez um coque adorável em seus cabelos deixando algumas mechas cair sobre seu rosto.

— Mamãe! – Gritou Bea se jogando nos seus braços. Felicity a segurou e deu vários beijos em suas bochechas. Sorrindo olho para os dois bestão que estão com cara de retardados olhando a cena.

— Mamãe? – Gritou os dois juntos.

— É uma longa história meninos. Depois eu conto. – Tommy deu um sorriso amarelo e Dante balançou a cabeça positivamente. – Tommy, Dante... Depois eu quero conversar com os dois. – Disse Felicity.

— Sim senhora. – Responderam juntos.

— Mas é sobre o quê? – Perguntou o investigador levantando as sobrancelhas.

— Meu casamento. – Dito isso, Tommy caiu pra trás no sofá, Dante pegou uma folha e começou a abana-lo. Eu não aguentei e comecei a rir.

— Felicity, as pessoas não diz isso assim não! – Tommy dizia abanando-se com as mãos e olhando para ela.

— Foi você quem comprou a aliança, esqueceu? – Ele negou com a cabeça.

— Não! Mas eu pensei que você não ia casar agora. – Bufou afrouxando a gravata.

— Tommy, isso não quer dizer que nós vamos nos casar amanhã. Ainda precisamos ornamentar muitas coisas. – Eu disse controlando o riso. Ele olhou para mim e suspirou.

— Ok! Vamos te ajudar no que precisar. Agora vamos encontrar com a sua irmã. – Dante disse puxando Tommy. Peguei as chaves do carro e a bolsa de Felicity e saímos do apartamento. Eles vão surtar quando descobrir para o que é. Eu mesmo surtei quando minha noiva disse.

[...]

Felicity e Bea foram no carro junto comigo. E Dante foi com o Tommy. Aqueles dois se merecem. Toda vez que parávamos num semáforo eles tinham que mandar beijos para nós ou tentar cantar uma música que passava no radio do carro em voz alta acabando com qualquer audição. Estacionamos os carros e Felicity, Bea e eu fomos em direção a Book&coffee. Dante e Tommy ficaram procurando algumas coisas no carro do próprio.  Entramos na cafeteria e vimos Thea servindo um rapaz e mostrando a sala de cima onde continham os livros. Na parte debaixo estava vazia, sendo mais movimentado na parte de cima.

— Felicity! – Disse minha irmã aproximando-se de nós. Ela usava uma calça preta cintura alta e um cropped verde mostrando sua barriga e calçando botas coturno preta. – Eu pensei que não viria mais. Estava com saudades da minha amiga. – A abraçou. Veio até a mim e deixou um beijo em minha bochecha, fazendo o mesmo com sua sobrinha.

— Aconteceu alguma coisa? – Eu perguntei. Sua expressão estava cansada.

— Roy e eu não estamos muito bem. Eu sei que ele anda escondendo coisas de mim... Só não entendo o porquê. – Respondeu frustrada.

— Converse com ele. Vocês dois se amam e vão resolver tudo isso. – Aconselhou Felicity e Thea revirou os olhos. Minha noiva entrelaçou nossas mãos e olhou para mim.

— Vocês dois estão tão amorzinhos e reluzentes demais. Não vai me dizer que... –Tommy adentrou a interrompendo. Graças a Deus! Por que Thea iria fazer um monte de perguntas sem fim.

—Thea! Tudo bem? – Gritou Tommy entrando na cafeteria e dando um abraço nela.

— Oi, Tommy. Está tudo bem sim. – Ela se afastou um pouco e sorriu para ele agradecida. – Vocês vão querer beber alguma coisa? – Perguntou olhando para nós três. Onde diabos se enfiou o Dante?

— Sim. E você está incluída nesse café. – Eu disse olhando para ela que franziu o cenho confusa.

— Cara tinha um gato lá fora que quando me viu pulou em cima de mim e rasgou a minha camisa toda, mas na verdade eu acho que foi uma gata, o sexo feminino sempre teve esse fraco por mim e... – Dante dizia entrando na cafeteria, mas assim que viu minha irmã parou de falar.

— Pelo visto esse gato gosta de usar batom vermelho. – Indagou Thea apontando para a gola de sua camisa branca. – Mas pelo visto ela não gostou muito do que viu. – Ouvi Tommy abafar uma gargalhada. Minha noiva, porém, não se controlou e caiu na risada.

— Uh, parece que alguém acordou com a macaca hoje. Está de TPM querida? – Provocou Dante olhando desafiadoramente para minha irmã. Thea cruzou os braços e voltou seu o olhar para o investigador. Isso não vai prestar.

— E quem é você em meio às ovelhas? – Retrucou Thea irritada.

— Sou o lobo mal que vai pegar a mais irritadinha. – Disse Dante sarcástico.  Thea deu um passo a sua frente, e eu segurei seu braço a puxando para o lugar. Minha irmã desde pequena nunca perdeu uma luta, e não seria Dante aquele a intimida-la.

— Por que toda confusão começa nessa cafeteria? – Perguntou Felicity olhando para nós. – Thea acalme-se! – Voltou seu olhar para minha irmã e a mesma revirou os olhos. – E Dante? Se controle, ok? – Ele levantou as mãos em rendição e foi até uma mesa acompanhado de Tommy.

— Ele é um idiota! – Rosnou Thea apontando o dedo para o cara em questão.

— Eu sei que o Dante não é dos melhores... Mas por que tanta raiva? – Felicity perguntava olhando pra ela.

— Não é raiva. Eu só estou estressada por causa do Roy e queria descontar em alguém. Então esse cara aí apareceu e eu achei uma boa opção. – Explicou Thea impaciente.

— Eu não preciso te dizer onde isso pode dar né? – Eu zombei sugestivo olhando para ela. – Eu e Felicity começamos assim e...

— Não! Eu estou com o Roy. E quem é você? E o que fez com o meu irmão carrancudo e todo cheio de moral? Era pra você me dar conselhos. – Disse entre dentes dando um soco no meu braço. Olhei para Felicity que deu de ombros sorrindo.

— Dante tem razão... Você está de TPM. – Falou Felicity saindo de perto de nós e indo com Bea até a mesa onde estavam os garotos, me deixando sozinho com Thea.

Olhei para minha querida irmã e refiz os pedidos, logo em seguida ela adentrou a cozinha. Com alguns minutos depois ela voltou sentando-se junto a nós entre Dante e Tommy. De frente para eles, estava; Felicity, Bea e eu. Explicamos para Thea tudo que estava acontecendo, sei que é perigoso, mas minha irmã precisava saber. Ela sabendo ou não, encontrava-se em perigo da mesma forma.  Se Adrian sabia quem eu era, com certeza ele saberia sobre a minha família.

— Oh meu Deus! – Exclamou ela alarmada. Sorte a nossa que estávamos em uma mesa bem distante de todos. – Nossa Felicity! Eu sinto muito por vocês dois. – Olhou para Tommy e ela com os olhos cheios de lágrimas.

— Não sinta Thea. Está tudo bem agora. – Felicity disse tocando em sua mão.

— Ninguém nunca o encontrou depois de tudo? – Perguntou Thea olhando para nós.

— Não. Aquele psicopata sabe muito bem como se esconder. – Resmungou Dante. – Só soube que ele estava vivo por que o encontrei em um lugar improprio. – Disse ele olhando para o Tommy.

— Esse lugar seria um bordel? – Questionou minha irmã sarcasticamente.

— Mas o que diabos mordeu essa mulher?! – Queixou-se Dante apontando pra ela. Thea revirou os olhos e deu um sorriso de canto. Quando ela implica com alguém tenho até pena da pessoa. Mas Dante não vem ao caso.

— Então eu acertei! Você estava mesmo num bordel... Isso é o típico de caras como você. – Jogou Thea de volta.

— Viraram gato e rato agora? Como podem se odiar, sendo que acabaram de se conhecer? – Intrometeu-se Tommy.  Felicity bufou e eu revirei os olhos. Bea estava com alguns biscoitos nas mãos aleia a essa discussão besta.

— Eu faço a mesma pergunta Thomas! – Dante olhou para Thea sorrindo como um idiota. – Mas foi ela quem começou... Essa criaturinha irritantemente linda e peçonhenta. – Dante encostou-se ao sofá e fez uma careta.

— Você me chamou de cobra? – Especulou Thea tentando passar por cima do Tommy. O mesmo segurou por sua cintura não deixando que ela desse uma tapa em Dante. Eu não sei que graça Tommy, e Dante estavam vendo, porque os dois babacas riam como duas hienas.

— Vocês querem parar com isso! Ou eu mesma vou bater nos três. – Dizia minha adorável futura esposa irritada. Thea se recompôs e os dois selaram suas risadas. – Eu preciso saber meninos, o motivo dos dois irem à casa do Oliver pela manhã?!– Perguntou sem rodeio.

— Não é uma coisa muito boa. – Tommy coçou a cabeça.

— Sabe quando você encontra pistas, e a pista é certeza, que sua ex-mulher está de caso com o ex-namorado da sua atual? – Dante disse.

— Perai... Você não está dizendo o que eu acho que está dizendo, não é? – Minha noiva falou arregalando os olhos.

— O que você quer dizer com isso? – Perguntei. Thea olhou para Dante como se estivesse perguntando a mesma coisa.

— Meu Deus! Vocês são lentos. Pior que o Thomas. – Tommy deu uma tapa na nuca do Dante.

— O negócio é o seguinte galera... A sua ex-esposa rosto de demônio, está com o seu ex-namorado psicopata. O que a torna cumplice e amante do Chase e que ela está envolvida no atentado contra o Oliver. Fim de história. – Concluiu Tommy fazendo pouco caso. Eu por uma parte senti como se uma avalanche despencasse nas minhas costas. Creio que Felicity sentiu o mesmo, pois ela segurou minha mão firmemente.

— É! E tem mais... Ela estava em Londres com ele. Vamos dizer que você foi traído Oliver. – Dante dizia.

— Mas que quenga vadia! – Explodiu Thea. Dante a olhou assustado e depois sorriu. Tommy deu uma cotovelada em suas costelas, fazendo-o prestar atenção no assunto. – Isso tudo é uma loucura! – Nós quatro balançamos a cabeça positivamente. Eu estava muito puto. Depois disso eu quero Helena distante da minha filha.

— Eu não sei o que dizer... Por isso que na primeira vez que a vi, ela teve uma reação estranha a mim. Aquela monstra já me conhecia! – Deduziu Felicity. De repente Tommy e Dante ficaram em pé, suas feições estavam tensas e seus olhares assassinos. Thea olhava para alguma coisa atrás de mim e depois para os meninos.

— Ora, ora, ora... Eu vim atrás de um coelho e peguei quatro com uma cajadada só. – Virei-me para saber de quem era aquela voz que eu tinha a leve impressão que conhecia. Quando olhei em sua direção eu não pude acreditar. – Olá, Oliver meu querido primo! – Disse ele com um sorriso frio. Felicity levantou-se ficando ao meu lado assustada pela presença dele e por ouvir chamar-me de primo.

Felicity encolheu-se trazendo Bea para perto de si, e o meu instinto foi ficar a sua frente. Dante puxou Thea para trás dele e Tommy. Eu não sei o que era mais assustador; Adrian Chase está a nossa frente parado com uma arma apontada para nós ou ele ser o amante da minha ex-esposa ou por descobrir que ele é o primo, o cara que tem atormentado a vida da mulher que eu amo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então???? Gostaram?? A primeira vez foi o que vcs esperavam?? Me contem pessoal!!!Tommy, e Dante dando comida pra Bea? kkkk que épico!! Thea e Dante?? Humm quem decide é vcs guys!!! E essa entrada do Chase? Mdss Vai pegar fogo isso. Se preparem para as mortes. Chase primo do Oliver? Que treta é essa? Os próximos capítulos revelaram. Conversem comigo nos comentários, eu estou a espera de vcs!! Bye e bom final de semana. Até o próximo capitulo. Bjusss!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Save My Heart." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.