Here Isnt Alice escrita por Airi


Capítulo 2
Making a new friend


Notas iniciais do capítulo

Ai está o segundo Capitulo ! ; Dedicado a minha Imouto-chan Mao ; Dai suki! :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/73243/chapter/2

Quando Annie chegou no pátio da mansão, todos pararam e olharam para ela. "Talvez eles estejam me olhando assim pelo que aconteceu quando cheguei", pensou enquanto continuava andando com Dariel em seu colo até achar um banco vazio e sem muitas pessoas por perto. Ela respirou fundo e ficou com seus olhos fechados por um longo tempo, aquilo não parecia com um pesadelo e tinha excedido suas expectativas. Era calmo e vazio, feliz e descontraido, velho e conservado. Mas o que mais a aborrecia era o sonho que tinha tido enquanto passou mal. 

- Sabe Dariel... nesse sonho estranho tive uma sensação de estar caindo... mas era tudo tão escuro que não pude ver nada... vozes estranhas me chamavam, mas não era exatamente o meu nome... eles diziam outro que não consigo me lembrar... 

Annie sentiu algo estranho, como se alguem estivesse a olhando, assim ela se virou para trás rapidamente. Mas não tinha nada lá. O mais estranho era que ela ainda sentia que estava sendo observada, então continuou olhando pelo patio e percebeu que todos os que estavam lá que tinham ido para dentro. O brilho do sol já estava menor do que antes e ia diminuindo cada vez mais, dando espaço a escuridão da noite que Annie tanto temia chegar. Realmente não queria dormir, não agora. 

- Ei... você ai! - Uma voz gritou de longe.

- O que? - Annie se virou, ainda assustada, tentando ver quem era.

A pessoa foi se aproximando de Annie e ela pode perceber que era um garoto bem jovem, de cabelos castanhos e olhos azuis, da mesma cor que os seus. É, ele era bonito. Assim que o menino chegou perto ele esboçou um pequeno sorriso e tornou a falar.

-  É... o que está fazendo aqui fora ainda? Já está na hora de entrar, não podemos ficar aqui fora depois que escurece...

- Mas ainda está sol... - Annie olhou para o horizonte, onde o sol já estava se pondo - ... tecnicamente... 

O garoto olhou para o mesmo lugar e começou a rir, tirando a atenção de Annie ao por do sol e a deixando muito irritada.

- Pode me dizer qual é a graça? 

- Nenhuma... - Ele disse um pouco tímido pela irritação dela - ... é que "parcialmente" falando, você tem razão... o sol ainda está lá... 

Vendo que Annie não iria dizer mais nada o jovem garoto continuou. 

- É nova aqui não é mesmo? - Ele estendeu a mão para Annie.

- Sim... cheguei a algumas horas... eu acho... - Ela disse tentando se lembrar, enquanto se levantava, ignorando a mão do jovem - ... mais e você? Está aqui a quanto tempo?

- A dois anos... - Ele disse tentando disfarçar o desconforto em sua voz - ... minha doença é complicada... 

Ao escutar aquilo do garoto, Annie o olhou de canto, vendo que ele não parecia muito a vontade para falar daquilo. Tambem, dois anos morando naquele lugar, sem os pais e tendo uma doença grave, quem iria querer comentar sobre aquilo? Sendo assim, Annie abriu um grande sorriso entrando na frente do rapaz e estendendo sua mão.

- Meu nome é Annie Bell... espero me dar bem com você aqui neste lugar... - Ela tentou mudar de assunto esperando uma resposta positiva dele.

O jovem ficou surpreso pelo jeito de Annie, ele jamais tinha imaginado que ela teria um sorriso tão doce e cheio de ternura. Ela não parecia ser de muitos amigos quando a viu de longe, mas agora era diferente. Assim, ele estendeu seu braço pegando na mão dela.

- Bom, me chame apenas de John... o sobrenome não importa... 

E logo Annie largou a mão de seu primeiro amigo. No caminho ele explicou todas as regras do local, disse com quem ela poderia fazer amizade facil e com quem não conseguiria nunca. 

- Você é a primeira menina que trás o bichinho de estimação para viver aqui... 

- Eu não vivo sem o Dariel... ele é o meu companheiro de aventuras... e essa é uma das grandes... - Annie disse olhando para Dariel

- Você encara isso como uma aventura? - John disse em um tom diferente, achando aquilo estranho

- É... e porque não seria? Estou longe de casa, vou viver aqui por um ano e não conheço... que dizer, não conhecia ninguem até falar com você e com a Senhora Beth, porque não seria uma aventura? - Ela disse como se fosse obvio. 

E era. Mas para Annie.

- Quem sabe... Bom... - John olhou seu relógio de bolso - ... preciso ir, está na hora do meu tratamento... é sempre antes do jantar, nos vemos depois ... é...

- Annie... - Ela disse o lembrando de seu nome.

- Isso! Annie... bom... até mais...

John saiu correndo pelo corredor e entrou na segunda porta a esquerda. Quando Annie se virou para voltar para seu quarto deu se cara com Elizabeth, que a olhava dos pés a cabeça.

- Ainda com a roupa da viagem querida? - Ela perguntou segurando o braço de Annie - Vá tomar um banho e se arrumar, precisamos conversar sobre seu tratamento antes do jantar...

- Sim... e eu ainda preciso lhe perguntar sobre algumas regras que o John não me explicou direito...

- Ah... então conheceu meu neto? - Ela disse toda orgulhosa.

- NETO? - Annie não conseguiu segurar o grito - Como assim seu neto? Senhora Beth, seu neto tem uma doença grave?

- É... ele é meu neto... ele nasceu com um problema serio nos pulmões... minha filha não o quis mais... então ele mora aqui comigo... mas daqui a um ano ele completará 18 anos e assim poderá viver sua propria vida... eu vivo por ele querida Annie... ele está sozinho no mundo agora... sem os pais..

- Isso é mentira...  você mesma está dizendo que ele foi abandonado pelos pais, então eles ainda estão vivos...

- É... mas não o querem ma--... - Elizabeth ficou quieta e empurrou levemente o braço de Annie - Vá para seu quarto agora...

Vendo que Elizabeth não iria mais discutir aquele assunto, Annie se virou e começou a andar.

- Está bem... - Ela disse meio incerta, deixando Elizabeth para trás.

Devia ser muito ruim para Elizabeth ter que cuidar de seu neto com problemas graves, mas o pior deveria ser o que John estava passando. Annie começou a pensar em tudo o que tinha acontecido com ela desde seu primeiro desmaio, seus pais sempre se preocuparam muito e sempre ficaram ali com ela, ajudando em tudo o que era preciso, ela sempre se sentia cuidada e era sempre tratada com muito carinho. No caso de John era diferente, ele não tinha seus pais para dizer que tudo ficaria bem e que eles o amavam... na verdade, eles nem queriam mais o filho doente. Ao menos ele tinha Elizabeth. Enquanto caminhava pensando nos desastres da vida dos outros, ela acabou se perdendo entre os corredores, mas, agora estava escuro e tinha começado a ficar frio. A mansão não tinha lâmpadas, apenas candelabros, com 6 velas em cada, que iluminavam os corredores extensos.

Annie colocou Dariel no chão que continuou a seguindo.

- Onde eu estou?... O meu quarto fica neste andar... o de cima não é?E desde quando essas velas estão acesas? - Ela olhou para uma porta que estava escrito "Familias" - Ou será que fica lá embaixo? Não me lembro Dariel... para onde eu posso ir agora? 

Ela olhou para frente e viu que tinha uma fresta de luz saindo do chão no final do corredor. Chegando mais perto pode perceber que era uma porta com uma placa, mas como a placa era muito velha as letras já estavam desgastadas. Annie colocou a mão na maçaneta com um pouco de medo, mas quando a girou a porta se abriu fazendo um pequeno barulho e ela entrou no local a pequenos e timidos passos.

- Olá?... tem alguém ai? - Ela disse escutando apenas o eco de sua voz - Alguém?

A sala tinha um candelabro enorme com 10 velas acesas nele. Annie ficou se perguntando o que seria aquilo e por alguma razão sentiu um frio na espinha enorme e saiu correndo de lá e claro, logo atrás dela Dariel. Mesmo não sabendo para onde estava indo Annie continuou correndo, desceu algumas escadas e correu mais ainda até encontrar a porta que dava para o pátio. Agora ele parecia amedrontador, escuro e cheio de formas estranhas, as arvores faziam algumas sombras sobre os bancos que ela não gostava nenhum pouco. Eram muito parecidos com os fantasmas que povoavam seus pesadelos infantis. Mas em meio toda a escuridão, Annie viu uma mancha branca sobre a grama negra, era um bichinho que foi brevemente iluminado pela luz da lua. Um coelho, sim sim, era a imagem perfeita de um coelho, mas não um coelho comum. Ele estava vestido com um colete azul e segurando um relógio de bolso, com as orelhas em pé, atentas. Annie ficou estatica o olhando com extrema curiosidade e se lembrando de quando estava indo para o centro de recuperações, quando Richard, o motorista, parou bruscamente o carro e disse algo sobre estar louco e ver um coelho. Só poderia ser aquele coelho.

O pobre coelho, quando percebeu a presença dos olhos curiosos de Annie, ficou assustado e saiu correndo se enfiando na floresta. Mas ele não parecia exatamente assustado de ter sido visto e sim de vê-la, como se ela fosse alguém que ele já tivesse visto, mas ela tinha certeza de que nunca.... 

- O sonho... o coelho do meu sonho... é isso! Dariel! - Ela disse olhando para o gatinho e o pegando no colo mais uma vez - É ele! 

- Ele quem? - Uma voz veio de trás de Annie.

Ela se virou e viu John parado olhando para ela curioso.

- Nada... estava apenas pensando alto... como foi o tratamento? - Ela tentou mudar de assunto.

- Terrivel como sempre... mas se pensar pelos lados positivos foi otimo... vejo que já descobriu que sou neto da Senhora Beth... - Ele tambem queria mudar de assunto.

- Sim John... e outra, vocês vivem em que século aqui? Não tem lâmpadas! - Ela disse meio irritada começando a andar.

- É... já tentamos algumas vezes, mas não deu... aqui é um pouco longe, então eles nunca mandam ninguém... dão a desculpa de querer preservar e blá blá blá... sabe como é... aqui de noite da arrepios... - John queria claramente assustar sua amiga.

E tinha conseguido.

- E estou perdida... estou procurando meu quarto desde que você entrou para seu tratamento... - Ela disse frustrada.

- Que tipo de menina fica perdida a mais de duas horas?

- Eu! Serve? - Annie disse começando a rir.

A diversão acabou logo quando Elizabeth apareceu olhando com olhos de reprovação aos dois.

- John! Já deveria estar jantando! E Annie, esperei você até agora e nada de você aparecer, já deveria ter se trocado a muito tempo!

- Sinto muito Senhora Beth... eu me perdi ... 

- E eu a achei... - John falou em tom inocente.

- AH... Vocês dois... está bem... - Ela disse desistindo de dar uma bronca neles - Vão jantar e depois eu vou te mostrar o caminho para seu quarto Annie... John, você sabe que não podem ficar aqui embaixo, é proibido de noite por não ter a luminosidade que voces estão acostumados, é por isso que ela se perdeu, não explicou isso pra ela não querido? - Ela falou ainda autoritaria.

- Explicar eu expliquei vovó, mas acho que ela não me entendeu... 

- Bom... - começou Annie entregando Dariel nos braços de Elizabeth - ... vou indo na frente! Senhora Beth, deixe Dariel no meu quarto por favor?

E assim Annie saiu deixando neto e avó sozinhos conversando.

Ao entrar no refeitorio Annie se assustou com todas as pessoas que estavam ali e todos eles estavam divididos em grandes grupos, no qual ela não se encaixava em nenhum. Mas por sorte a jovem achou um lugar para se sentar que não tinha ninguém. 

O jantar foi tranquilo e solitario assim como todas as outras coisas que tinha feito durante aquele dia. Foi só naquele momento que Annie parou para pensar que só tinha se passado um dia.

- Não se preocupe você vai se acostumar logo ... 

Annie se virou e viu John parado ao lado de sua cadeira a olhando. 

- É... eu espero... 

- Posso me sentar com você? - Ele perguntou receoso.

- Porque não poderia? Nem precisava ter perguntado...

O garoto se sentou na frente de Annie a olhando preocupado.

- Você parece meio pálida, está tudo bem?

- Não se preocupe... - Annie disse começando a rir - ...eu sou pálida... nunca gostei muito de sol... 

- E o cabelo? É natural tambem? 

- Natural? - Ela pegou um dos cachos de seu cabelo fingido que estava o analisando - ... sinto lhe dizer... é...

- Mas que conversa é essa que estamos tendo afinal? - John perguntou confuso.

- Você que começou! 

E assim os dois começaram a rir, deixando de lado todos os problemas que estavam enfrentando. Annie se sentia em casa perto dele, John era como um irmão mais velho, mesmo eles se conhecendo a apenas poucas horas, eles tinham se dado bem. Ela esperou John terminar de comer e logo se levantou.

- E agora? Todos se retiram para seus "aposentos" como antigamente? - Annie fez uma reverencia antiga que fez John rir.

- Como aprende rapido essa minha amiga! Bom... falando serio agora Annie é isso mesmo... aqui como todos somos pessoas com a saúde delicada temos que dormir cedo... mas calma, de sextas e fins de semanas não temos horario para dormir e depois te mostro a melhor parte da casa. 

- Isso parece convidativo... mas acho que não vou esperar até o final de semana, será que não pode me levar lá amanhã? 

- Huum... é, acho que posso, vovó ficará nervosa, mas não tem jeito... bom... boa noite Annie

John já tinha dado os primeiros passos para se retirar quando Annie se lembrou de algo muito importante e o puxou pelo pulso.

- John... posso te pedir um favor? 

- Sim? - John se virou e a olhou surpreso - aconteceu alguma coisa? 

- Não... é... eu preciso ir a um cemitério que fica por aqui por perto... como você mora aqui a alguns anos eu queria pedir para me acompanhar amanhã... 

- A vovó me contou que ia com você a um cemitério... vocês não tinham combinado de ir juntas? 

- Eu não.... não queria ir com ela, deve ser muito doloroso entrar em um lugar onde amigos e parentes estão enterrados... eu pensei que se você fosse comigo, não me sentiria tão mal assim por ela... afinal, pessoas que ela conhece estão enterradas lá... 

- É... - John disse pensativo - ... faz muito sentido Annie... eu vou com você sim, amanhã bem cedo...

- .. Depois do tratamento dela John... - Disse Elizabeth entrando no refeitorio - ... o seu tratamento é de manhã Annie... logo após ele você já pode ir com o meu neto... 

- Obrigada! - Annie disse bem animada indo para perto de Elizabeth - Então boa noite John...nos vemos amanhã... 

- Boa noite... 

John disse enquanto as duas sumiam pelas portas do refeitorio. 

Annie finalmente aprendeu como chegar em seu quarto e ao abrir a porta Dariel veio miando até ela.

- Viu? Não é tão dificil se situar aqui... 

- É... não é muito... apesar de parecer que viajei no tempo... mas, amanhã tenho que me levantar que horas? 

- Não se preocupe querida... como você é nova eu venho lhe chamar, mas é bem cedo... recomendo se trocar e dormir agora...

- Que horas são?

- 8h30 da noite...Eu sei que para vocês adolescentes é cedo... mas é uma boa pratica dormir cedo Annie.

- É, espero me acostumar... e outra... Senhora Beth... aqui tem muitos animais? - Annie perguntou com cuidado para ver a reação dela.

- O que está querendo dizer perguntando isso? 

O tom da voz dela parecia ameaçador enquanto a respondia com outra pergunta, mas Annie tentou não se intimidar pelo tom de voz dela.

- Só queria saber da variedade de animais por aqui... sabe como é... Richard reclamou de um coelho passando na frente do carro hoje de manhã e como não consegui tirar da cabeça esse assunto resolvi perguntar...

- Ah... - Elizabeth parecia mais aliviada - ... existem muitas familias de coelhos por aqui por perto, é comum ve-los andando por ai...

- Entendi... então, boa noite...

- Boa noite minha querida, se precisar de mim, estarei em meu quarto aqui ao lado...

E então Elizabeth saiu do quarto deixando Annie sozinha naquele canto medonho que eles chamavam de quarto. Sem luz nenhuma ou qualquer sinal de tecnologia. Ela estava prestes a morrer e se não fosse pela luz da lua que atravessava sua enorme janela, Annie teria enlouquecido. O mais importante era que amanhã ela iria finalmente conhecer o tumulo de sua ancestral e poderia ler seu diário sem culpa. Dariel parecia impaciente andando de um lado para o outro na frente da janela. O que teria ali? Annie foi até a estante, pegou o diário e o apertou contra o peito como se fosse algo muito precioso para ela e foi em direção da janela.

- O que foi Dariel? - Ela perguntou docemente olhando para fora.

O coelho estava lá de novo, parado no jardim escuro sendo iluminado pela luz do luar, mas dessa vez ele estava olhando para cima, para Annie. O coração dela disparou ao perceber que o coelho estava olhando para ela. Não era fruto de sua imaginação, não podia ser, era a segunda vez, tirando o sonho, que estava vendo ele. Para testar Annie levantou o braço e acenou para o coelho que após um tempinho acenou tambem com sua pequena patinha branca e felpuda. Aquele momento estava trazendo uma estranha sensação a ela, como se estivesse vendo um velho amigo, mas tinha certeza que só tinha o visto naquelas vezes desde que chegará. 

Abriu a janela e foi até a sacada para o olhar mais de perto e ele continuava lá, a olhando com os olhos arregalados e assustados. O vento começou a soprar por seus longos e escuros cachos enquanto ela encarava os olhos do pequeno coelho. 

- Olá.. - Foi a unica coisa que conseguiu dizer. 

Mas o coelho se mantinha calado, "obvio" pensou Annie "coelhos não falam, o que estou pensando?" E assim ela entrou dentro no quarto fechando a janela, tentando ignorar o coelho. Quando olhou pela ultima vez para se certificar do que estava vendo, ele não estava mais lá. Apenas a luz da lua iluminava o local onde ele estava antes. Assim ela foi se deitar colocando Dariel em seu pé. 

- Amanhã Dariel... amanhã eu vou me encontrar com ela e abrir esse diário... assim poderei entender tudo isso... - Annie disse determinada.

E fechou seus olhos, caindo em sono profundo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? :X ; Me digam heim! Beeijos até o proximo capitulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Here Isnt Alice" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.