Here Isnt Alice escrita por Airi


Capítulo 1
London


Notas iniciais do capítulo

:. Enfim, é aqui que eu começo a escrever essa pequena historinha... é, não é tão pequena, mas enfim... apenas por diversão da minha mente doentia e sem noção... e sim, eu não pensei nos motivos para essa historia acontecer, não... tecnicamente. Mas quem se importa? Ninguem vai ler mesmo... ou vai? É, se lerem são loucos assim como eu ; Deixando bem claro povo que os personagens já existentes não me pertencem e que eu não inventei eles, mas vou fazer o Maximo possível para interpreta-los na historia de um jeito parecido, apenas alguns personagens me pertencem. Apenas isso, espero que gostem ao ler ; só lembrando que vou postar de um em um capitulo e quem não estiver gostando é só dizer! Podemos melhorar sempre não é mesmo? Mas quero criticas e elogios ; Obrigada desde já.



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Eram 7h da manhã e Annie estava deitada em sua cama imaginando todos os tipos de desastres que poderiam lhe acontecer naquela viagem. O avião poderia cair, o carro podia bater, o transito poderia estar ruim, ou até mesmo ela poderia ficar mais doente ainda antes de tirar os pés da cama. "ó mundo cruel", pensou a menina com uma expressão de dor em seu pálido rosto. Ela realmente não queria ter que se mudar para uma cidade que não falavam sua língua, ainda mais por um ano inteiro e sozinha. Mesmo ela sabendo que não teria problemas para se comunicar, já que era fluente no inglês a um bom tempo. Não tinha muitas desculpas sobrando e a viagem seria em... exatamente 5h. Os passos apressados de Dana, sua mãe, a tiraram de seus pensamentos e logo a porta do quarto se abriu lentamente. 

- Annie querida... Está acordada? 

Sua mãe disse docemente e assim Annie respondeu.

- Ahh mãe... como não estaria... 

- Parece desanimada filha... Não está contente que arranjamos um lugar no qual tem o tratamento para seu problema? Não queremos mais você desmaiando o tempo todo... isso nos preocupa muito, mesmo sua doença não sendo muito grave.

- Mãe, tenho mesmo? Olha... - Ela se levantou e chamou a mãe para se sentar ao seu lado - ... estamos no século 21, eu sou uma pessoa semi-doente, mas a medicina tá tão avançada, será que eles não podem mandar alguém aqui? Não é tão dificil mandarem alguém de Londres pra cá. Eu não quero ficar sozinha por um ano, perdendo estudos, sem ver meus amigos e sem ficar com vocês...

- Filha... - a mãe disse se sentando ao lado de Annie e pegando em sua mão - ... as coisas são mais faceis no mundo moderno, é verdade. Mas eles não podem mandar ninguem.. pensei que tinhamos discutido isso já. Você não está animada com essa viagem a um bom tempo, e sei que será dificil no começo, mas você voltará curada... isso não é maravilhoso? Tente pensar que depois de um tempo, você irá se acostumar e até fazer amigos no centro de recuperação... 

Annie não queria ir, MESMO. Mas tinha que ser assim. Os médicos tinham discutido que o ar de Londres, principalmente no lugar onde iria ficar era mais puro e o tratamento teria mais efeito, porém não era um tratamento definitivo. Era alguma coisa parecida com um experimento, eles não tinham noção do que a menina tinha, parecia ser uma doença rara, eles jamais deram nome para aquilo e a unica coisa que sabiam era que era um problema no coração e que ela tinha nascido com aquilo, mas só veio a se manifestar aos 12 anos. Aquilo preocupava Annie, por todos os motivos do mundo. 

- Ah... certo, centro de recuperações... vou fazer amigos loucos? Ou talvez que tenham doenças piores que a minha? Isso me fará ficar mais depressiva ainda mãe! Mas, não tem jeito, se eu tenho que ir, então vamos... quer dizer... - ela sorriu ironicamente - ... vou... 

Dana sabia que seria muito dificil para todos, mas que seria o melhor. Assim, ela se levantou e deu um pequeno beijo na testa de Annie e saiu do quarto pedindo para que ela se levantasse e se arrumasse para não se atrasar. 

Annie deu um longo suspiro e se levantou indo até o banheiro, tomando um banho demorado e se trocando lá mesmo. Quando saiu do banheiro ela deu de cara com seu gatinho de estimação, Dariel, pelo menos levaria ele, um amigo para todas as horas. 

- Dariel... você tambem não está nenhum pouco animado não é mesmo? 

O gato miou, e ela não tinha a menor ideia do que ele queria dizer, mas interpretou como um "tanto faz", desde que eles estivessem juntos estava tudo bem. Desceu as escadas olhando para suas malas. Todas as suas roupas estavam lá e prontas para a viagem. Sua mobilia e outros tipos de pertences já estavam a sua espera na casa de recuperação em Londres. Foi até a cozinha e encontrou todos de sua familia a esperando para tomar café da manhã. Seu pai, Willian, a olhava tristemente, porém com um grande sorriso, sua mãe do mesmo jeito e seu irmão, Bill, nem a olhava, não queria admitir que sentiria falta de Annie. 

- Bom dia... eu acho... não precisavam ter me esperado! Eu estou... - Annie não terminou a frase, pois se sentiu muito tonta, mas tinha sido apenas um susto - bem... serio, estou mesmo, só não estou tão animada com a viagem... mas...

- Vamos esquecer por alguns minutos que você vai viajar e ficar em familia, o que acha filha? - O pai disse a interrompendo - Não vamos estragar esse momento...

Annie se calou e foi se sentar. Seu pai sempre sabia o que dizer, mesmo nos piores momentos ele sabia o que dizer e quando dizer. Assim eles tomaram o café da manhã. Rindo, conversando e agindo como se nada fosse acontecer. Aquele momento realmente fez a menina se esquecer de que teria que partir.

- Então... vamos indo? Não queremos que você perca seu avião... - Disse Dana se levantando da mesa.

Mas tudo tem um fim. E aquele momento tinha acabado e da pior forma possivel Annie voltou para a Terra. 

- É... vamos... - Disse Bill se levantando junto.

- Filha... posso conversar com você antes de irmos? 

- Pai... não acho que seja uma otima... - Annie começou.

- Ideia? Mas é claro que é! Não teremos mais momentos como esse, e é algo serio, que quero que leve com você nesta viagem, você vai gostar de ter um passa tempo lá... 

- Passa tempo? É algo para ler? - Ela perguntou curiosa já acompanhando o pai até a sala.

- Digamos que é... mas é algo diferente de uma historia de livros, bom... eu acho... 

- Como assim acha? Você nunca leu para saber?

- Vou te contar um segredo...não... - Willian disse rindo enquanto se dirigia a estante e pegava um livro velho que estava lacrado por um cadeado - Acho que você já tem idade suficiente para ver isso... - Ele entregou na mão de Annie que o analizava curiosa - ... não sei mesmo o que tem escrito ai, mas acho que você tem uma imaginação o suficiente para entende-la. 

- Entende-la? - Annie tentou abrir - Mas está fechada por um... espera ai! É um diário pai? De quem? Não posso abri-lo assim, sem pedir permissão... 

- E não vai... olha, aqui está a chave... - Ele disse lhe entregando a chave e um papel - ... vá até esse cemiterio e diga que o diario está com você e que você vai ler ele... é de uma ancestral da familia Annie e minha mãe disse que quando eu tivesse minha filha era para dar a ela... sabe, é algo estranho pois ela sabia que você ia nascer filha, ela que escolheu seu nome e disse que você encontraria seu destino. Eu tambem não sei o que significa, mas acho que seu destino está nesse lugar em Londres, então... O que acha?

- O que eu acho? Loucura, como sempre... A vovó só sabia dizer coisas assim, sobre destino e tudo... mas acho que será um bom passa-tempo... - Ela voltou a olhar para o diário - ... mesmo eu tendo medo de cemiterios, mas será apenas pra pedir permissão, então... acho que tudo bem... e só fiquei sabendo agora que sua familia veio de Londres papai... 

- É... uma longa historia mas sim, vim de lá... alias Annie eu nasci lá, mas vim muito cedo pra cá, antes de completar um ano, por isso não me lembro de nada... agora vamos, sua mãe já deve estar me xingando...

Annie concordou com seu pai rindo um pouco do que ele tinha dito. Ela já não estava mais tão tensa quanto antes, na verdade estava até animada, já que agora teria um passa-tempo muito bom e importante. De quem seria aquele diario? Quando será que ela viveu? E o melhor, o que estaria escrito lá. Bom, ela só saberia depois de chegar em Londres.

- Pensei que vocês iriam demorar a vida toda! Até o aeroporto é uma hora no minimo e sem transito! Willian, se essa menina perder o avião... 

- Calma Dana, está tudo bem, estamos todos aqui não estamos? 

- É... sim sim, então entre no carro Annie...

- Tá mãe...

E assim eles se dirigiram ao aeroporto. O transito estava bom e logo eles chegaram lá. Fizeram todos os procedimentos para ela entrar e quando Annie menos esperava já tinha se despedido de seus pais e seu irmão e já estava sentada em seu lugar. A viagem seria longa e Annie não suportava avião, portanto logo após ele decolar caiu no sono e só acordou quando as aeromoças pediram para todos colocarem seus cintos. 

Ao descer do avião, Annie se encontrou com uma mulher bem velhinha.

- Você deve ser a filha dos Bell não é mesmo? - Disse ela docemente passando a mão sobre sua cabeça.

- Sim sim, sou eu mesma, Annie Bell e você é...? - Annie disse tentando ser pasciente com a velhinha.

- Elizabeth! Mas pode me chamar de Beth se preferir querida! Como é jovem! Sinto muito por ter que desperdiçar seu precioso tempo sendo tratada por uma velha como eu...

- Você que vai ficar comigo enquanto eu me trato? - Annie parecia assustada.

- Serei como uma... tutora... mas existem muitos da sua... quantos anos tem?

- 16 anos... fiz esse mês, a 5 dias... 

- OH! Parabéns! Mas como eu ia dizendo, há muitos jovens da sua idade lá, você se dará bem querida... 

- É... imagino.. 

Depois da pequena e desanimadora conversa com Elizabeth, Annie entrou em um carro, com motorista e tudo, e pegaram uma estrada indo para longe da cidade. Passou uma hora e meia e ela não tinha visto ainda nenhuma coisa ou sinal de pessoas vivendo por aquele lado.

- Eli... é... Beth? - Annie se esforçou para chama-la da fora mais calma possivel.

- Sim minha querida?

- A onde fica essa casa de recuperação mesmo? - ela perguntou preocupada segurando o diario que tinha ganhado - Estamos andando a mais de hora... achei que era na cidade mais proxima...

- Ahh... - Elizabeth começou a rir mas parou por ter engasgado - Não não minha querida! A casa de recuperação não fica na cidade nova, fica na cidade velha, que alias não tem mais ninguem morando por lá. Compramos uma construção de 1825 e a concervamos. É uma grande mansão onde todos vocês podem morar durante o periodo de recuperação e o ar é maravilhoso!

- Vocês concervaram tudo mesmo?

- Não mexemos em nenhum cantinho. Eu particularmente gosto muito daquela casa... moro lá a 56 anos... 

- Como ? - Annie disse assustada - Olha, desculpa pela pergunta mais... quantos anos você tem Beth?

- Vou fazer 78 daqui a um mês querida... estou velha já... 

- Bom... mudando de assunto... - Annie pegou o papel que seu pai tinha dado e mostrou a ela - Sabe se esse cemiterio fica por aqui por perto?

- Ahn? - Elizabeth pegou o papel e depois de alguns instantes o analisando arregalou seus olhos - O que quer fazer nesse cemiterio querida?

- Então ele é por aqui? - Annie continuou insistente.

- Sim... mas pelo que sei apenas pessoas que moraram aqui a muito tempo estão enterradas lá... Quem lhe deu esse endereço?

Elizabeth parecia preocupada com alguma coisa, o que deixou Annie mais curiosa ainda. 

- O meu pai... o Willian se lembra Senhora Beth? Minha avó queria que eu pedisse permissão para... bom, não me disseram o nome dela, mas o diário é dela...

- Pedir permissão para ler um diário de alguem que morreu a anos atrás? 

- É... eu sei que parece loucura, mas era dela... a unica coisa que sei é que era de uma mulher da familia... Da familia do meu pai... sabe alguma coisa sobre eles não sabe?

- Como sabe disso? 

- Sei do que? 

- Ahh... - Elizabeth tinha sido pega de surpresa - ...bom ... sim eu conheço seu pai... a familia que antecedeu a sua... antes dos Bell... o sobrenome era "kingsley"... quando chegar lá, pode procurar o tumulo da familia e irá encontrar quem está procurando... 

Ela parecia ter tanta convicção do que estava falando que Annie queria saber mais sobre tal assunto. Já tinha conseguido o nome anterior de sua familia, mas quando Annie abriu a boca para perguntar o carro parou bruscamente.

- O que está acontecendo? - Annie perguntou preocupada tentando olhar para fora.

- Richard? - Elizabeth disse tão assustada quanto Annie ao motorista - Algo errado meu querido?

- Não... apenas... ah, deixa pra lá... acho que preciso dormir um pouco...  - O motorista disse confuso.

- Como assim Richard? O que viu? 

- Um coelho... de... bom... ele passou na frente do carro que nem um doido, há coelhos por essa parte? 

- Ora! Não me assuste assim! É claro que há coelhos por aqui! Este lugar está longe da cidade moderna, eles vivem tranquilos por ai... agora vamos, não temos todo o tempo do mundo! A senhorita Bell precisa tomar seus remedios em alguns minutos... - Elizabeth disse autoritaria.

- Coelhos? 

Annie estava mais confusa do que os dois. E pelo tom do motorista tinha algo de estranho com o coelho, pois ele tinha ficado assustado e confuso, como se tivesse visto algo que não era comum. Pensando bem, nada era comum naquele lugar. Mas Annie queria investigar aquilo mais tarde. Talvez as coisas pudessem ser mais interessantes do que ficar em sua cidade.

- Não se preocupe... - Elizabeth voltou sua atenção para ela lhe entregando o papel e voltando ao assunto - Amanhã, ou quem sabe algum dia da semana eu te leve até o cemiterio e então você pode pedir permissão para ela... 

- Depois pode me contar mais sobre meu pai e a familia dele? 

- Porque quer saber querida?

- É que ele nunca me contou nada... alias, nunca perguntei...sempre tive medo de perguntar ao sobre o passado da familia do meu pai... 

- Medo? - Elizabeth começou a rir - Nunca devemos ter medo de perguntar essas coisas querida... 

- É... talvez você tenha razão... é que não queria que ele me achasse uma maluca por ser tão curiosa... eu penso em tantas coisas... tantas perguntas... sabe, passar tanto tempo fazendo exames no hospital me fez ficar meio fora... do planeta... sabe, meio doidinha... mas Senhora Beth... não quero ser chata, já estamos chegando? Estou me sentindo meio tonta... - Annie disse calmamente olhando para fora. 

- Richard? - Elizabeth perguntou autoritária.

- Chegamos... - Ele disse calmo parando o carro.

Elizabeth saiu primeiro do carro estendendo a mão para Annie que saiu logo depois. Respirou o mais fundo que podia e saiu do carro. A casa, ou melhor mansão estava cheia de adolescentes e crianças correndo e andando por todo o jardim. Era tudo aberto, não tinha portão e nenhuma casa em volta. Era realmente de um estilo antigo, mas que tinha agradado Annie. Ela se sentiu familiarizada com o lugar e chegou a conclusão de que eles tinham razão quando falavam que o ar era puro. Talvez conviver com um lugar longe da cidade e pessoas novas não fosse tão ruim assim. Era só se acostumar e procurar alguns bichinhos para se darem bem com Dariel.

- Dariel? Onde está o Dariel? - Annie perguntou preocupada olhando para todos os lados

- Seu bichinho já deve estar dentro do seu quarto. Richard colocou no outro carro suas bagagens. Não se preocupe, mas então... gostou?

- É... não sou tão frescurenta com arvores e mato... gosto disso até... o lugar é realmente... bom... agradavel... na verdade... - Ela acabou ficando perdida em seus proprios pensamentos - ... eu seria uma idiota se não gostasse desse lugar... 

- Annie querida? - Elizabeth perguntou preocupada a pegando pelo braço.

- Ahn? - Annie voltou a realidade e olhou para Elizabeth se sentindo um pouco tonta - Meu... re- 

Ela não conseguiu terminar a frase, acabou desmaiando, o que chamou a atenção de todos os outros que estavam ali por perto. Richard veio correndo tentar ajuda-la e Elizabeth correu para dentro para pegar os remedios que tinham mandando dar a ela. A levaram para dentro, direito para o quarto que seria dela a colocando na cama e pingando algumas gotas do remedio em sua boca. Logo a menina voltou a respirar normalmente, como se estivesse dormindo. Enquanto todos se preocupavam com ela, Annie estava tendo um sonho que após meia hora a fez pular da cama gritando.

- O que foi querida? - Elizabeth abriu a porta do quarto indo até ela, segurando-lhe a mão.

Annie estava chorando. Sentia uma angustia, um dor que pressionava seu peito. Como se tivesse se lembrado de algo que tinha deixado para trás a muito tempo. Algo que não conseguia se lembrar e que aquele sonho tinha mostrado a ela. 

- Como posso sonhar com algo que sinto falta, mas que não é meu Senhora Beth? - Annie disse confusa a olhando.

Elizabeth não entendia o que Annie queria dizer. Eram apenas pesadelos. 

- Foi apenas um pesadelo querida... não é nada demais... você está bem agora... só deve estar sentindo falta de seus pais, é normal... mesmo você já sendo um pouco mais grandinha...

- É... - Disse Annie olhando para o teto - Acho que é isso... eu devo estar estressada e com muitas coisas na cabeça.

Isso jamais tinha acontecido a ela. Principalmente porque ela tinha a nitida imagem de um coelho branco usando um colete azul. Ela nunca tinha visto um coelho, e quem dirá um branco, como podia se lembrar disso? 

- O meu pai me disse uma vez... sabe... quando eu era menor e não conseguia dormir... - Annie fez uma pausa segurando o choro e continuou - ... que todos os sonhos são fragmentos de memoria juntos com o que queremos... coisas que gostariamos que acontecesse... e que pesadelos são coisas ruins que nos aconteceram que nosso subconsciente aumenta por termos muito medo... 

- É... talvez seja isso mesmo Annie, agora...quer dar uma volta? Ainda está sol lá fora, você pode...

- Caminhar? 

- Pode... se te fizer bem querida... faça o que te der vontade... só não vá muito longe... 

Elizabeth lhe deu um beijo na testa e afagou seus cabelos antes de se levantar e sair andando. Quando ficou sozinha foi que Annie percebeu a onde estava. Aquele seria seu quarto de agora em diante. Parecia confortavel, mas nada comparado ao seu pequeno e aconchegante quarto em casa. Ela queria voltar, queria seu pai... queria que ele se deitasse com ela como sempre para que ela se acalmasse e dormisse. Mas não o tinha ali agora. Annie se levantou olhando os detalhes do quarto. Era grande, com a cama no canto, onde estava, e com um armario enorme que derevia ter sua roupas já. O resto da mobilia era conhecida. Tinha vindo de seu proprio quarto. Sentiu algo enrroscar em seus pés e olhou assustada. Mas era apenas Dariel tentando conforta-la de seu novo destino. O pequeno gato miava olhando para Annie, enquanto ela por sua vez o olhava carinhosamente tentando entender o que se passava pela cabeça de seu fiel companheiro. 

- Só posso estar ficando doida Dariel... imagine... eu... - Ela pegou o gato no colo o acariciando na cabeça - sonhando com mais coisas impossiveis... 

 

 


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Notas finais do capítulo

Terminei o primeiro capitulo... eu não tenho a minima noção de como está povo, então, quem quiser ler, por favor comente e me avise como está...
Espero que gostem do inicio :X
Obrigada !



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