Outra Dimensão escrita por ACLFerreira


Capítulo 38
Fio vermelho do destino


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, amigos! Como prometido, vamos a uma pequena hentai. Desculpem-me pela falta de jeito, é minha primeira vez.



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Sakura se encontrava em cima do Monte Hokage olhando para o pôr-do-sol. Era impressionante como sua vida mudara nos últimos dias.

Depois da revelação da Hokage e de suas explicações sobre o que a levou a tomar aquela decisão, sua raiva sumira como por encanto. O duro fora ter contar aos seus pais já que logo o Conselho descobriria sobre o rompimento do Selo e poderia facilmente resultar em maiores problemas.

Ela suspirou, baixando o olhar em direção a figura que representava seu antepassado. Que loucura!

De repente, ela se voltou ao sentir um chakra se aproximar lentamente de sua posição. A verdade sobre suas origens ainda não era de conhecimento comum, mas logo seria se Tsunade conseguisse dobrar os conselheiros.

— Posso falar com você?

A jovem nada respondeu, apenas continuou fitando-o.

— O que está acontecendo? Desde que regressamos de Amegakure tem andado estranha, evita todo mundo.

Ela de repente levou a mão ao pescoço e destravou o fecho do cordão do qual nunca se separara desde que o ganhara e o estendeu em direção a Sasuke.

— Não posso continuar usando ele.

— Por que não? Nós dois sabemos que eu não pedi que o guardasse…

Ela sorriu, mas o gesto não chegou aos seus olhos.

— Eu sei, mas depois do que eu descobri duvido muito que o seu Clã veja com bons olhos nosso relacionamento.

— Do que é que está falando?

Ela voltou a pegar o cordão e voltou a fitar as figuras eternizadas na pedra.

— Quando eu era pequena, não me conformava em não ser tão boa quanto as outras crianças. O que verdadeiramente me diferenciava era minha inteligência, mas em batalha isso não era de grande valia contra adversários verdadeiramente poderosos. Nem esse conhecimento me fez desistir dos meus sonhos. Algo me dizia que eu podia ser mais do que aquilo. Pode parecer loucura…

Ela suspirou.

— O que eu vou te contar, apenas algumas sabem.

— O quê?

— Acreditaria se eu te dissesse que ele é meu trisavô?

Sasuke acompanhou a direção que ela apontava e franziu o cenho.

— Tobirama Senju? Mas ele não morreu sem deixar filhos?

— Legítimos. Nove meses após sua morte, sua amante deu a luz ao meu bisavô.

— É sério isso?

— Foi a própria Hokage, sobrinha-neta dele, que me contou. Era de conhecimento de sua família e também do Conselho, mas, para não manchar o bom nome da família fundadora, eles decidiram esconder o fato exilando meu bisavô e sua mãe. Foi somente na época do meu avô que a família retornou a Vila.

— É inacreditável! Senju os teria matado somente pela menção da possibilidade.

— Lenta e dolorosamente, segundo Tsunade-sama.

De repente, ele a abraçou, surpreendendo-a.

— Eu não me importo e não tô nem aí para o que meu Clã acha. Minha vida é minha e ninguém decide o que eu devo ou não fazer. Se tenho idade para arriscar meu pescoço pela Vila, tenho idade também para decidir o que é melhor para mim.

Sakura queria acreditar nisso, verdadeiramente.

 

Sasuke sentia que ela ainda lhe escondia alguma coisa, mas achou melhor não pressioná-la. Descobrir de repente que toda a sua história era uma grande farsa não devia ser fácil para ninguém. Quando ela estivesse pronta, contaria o restante da história.

Os dois caminhavam em silencio pelas ruas desertas. O toque de recolher fora estabelecido devido as ameaças proferidas durante a reunião dos Kages e ainda estava em vigor.

Eles se detiveram diante do prédio onde ela morava e Sakura se voltou.

— Bom, nos vemos amanhã?

— Claro!

Ela se pôs na ponta dos pés e beijou seu rosto carinhosamente. Ele imediatamente ficou vermelho apesar da tentativa desesperada de esconder. Ele a viu entrar no prédio pregado no mesmo lugar apesar da expressão de paisagem.

Sakura entrou em seu apartamento silencioso e foi logo tomar uma ducha pensando em como a vida dava voltas. Seu pai ainda digeria todas as informações que recebera e pela primeira vez o vira sem palavras; saber que a marca que achava que era de nascença na verdade era um Selo o abatera visivelmente. Seu avô trabalhara a vida toda para dar uma vida digna ao filho único, mas já fazia cinco anos que morrera.

Vestiu a roupa de dormir e foi diretamente para a cama. Achou que com tanta coisa na cabeça demoraria a dormir, mas acabou pegando no sono assim que encostou a cabeça no travesseiro.

 

Mãos suaves se arrastavam pela sua perna, provocando arrepios. A sensação era deliciosa, assim nem se mexeu. Sentiu um beijo suave pousar em sua nuca, fazendo-a reclinar a cabeça permitindo um melhor acesso enquanto as mãos continuavam a subir por suas coxas, erguendo a barra da camisola que usava e atingindo a calcinha minúscula.

A mulher soltou um soluço de surpresa, voltando-se para seu acompanhante sem abrir os olhos. Ele tomou seus lábios enquanto seus dedos escorregava em direção a sua vagina que já pulsava implorando por atenção. Automaticamente, ela afastou as pernas, recostando ainda mais no corpo firme esfregando-se contra seus quadris. O amiguinho já estava mais do que animado ainda confinado nas calças, então ela levou a mão direita para dentro das calças encontrando-o já duro feito pedra.

Ficaram longos segundos assim até ela explodir molhando os dedos dele. Ela então abriu as calças dele, libertando o pênis e continuou a se esfregar, fazendo-o gemer alto e segurar seus quadris. Ela pegou seu membro e guiou-o, sem cerimonia, em direção a vagina já encharcada. Ele nem protestou, só gemeu, se empurrando contra sua entrada, sentindo-a arfar de surpresa e gemer de dor.

Ele abafou seus gemidos com seus lábios, enquanto se movia lentamente e a acariciava. Ela ergueu ainda mais os quadris, facilitando ainda mais o seu acesso, agarrando os lençóis da cama. Ele passeava por sua nuca com os lábios, afastando os cabelos macios, enquanto os dedos passeavam pelos seus seios sobre a fina camisola. Sua respiração se tornou cada vez mais ofegante a medida que as estocadas se tornavam cada vez mais rápidas.

Ela sentiu como se explodisse como um vulcão e ouviu muito longe um grito agudo. Levou vários segundos para perceber que era dela mesmo. Segundos depois ele também explodiu dentro dela.

 

Sakura acordou com o som agudo do despertador. Sua mente mal anotou que era dia de plantão no hospital, mas logo sentou-se na cama, esfregando os olhos. Foi em direção ao banheiro e tomou uma ducha rápida se sentindo muito leve, revivendo os eventos da noite anterior.

Se arrumou, fazendo uma anotação mental de passar no consultório de Ino para ver se ela lhe arrumava alguns anticoncepcionais. Querendo ou não, ainda tinham dezesseis anos e ainda se lembrava do problemão que fora um ano antes a noticia da gravidez de Izumi. Não queria mais problemas do que já tinham.

Caminhou pela Aldeia tranquilamente, parecendo contar os passos, e foi diretamente ao consultório da amiga. Como o esperado, Ino fez um escândalo, mas, como já estavam para começar o plantão, prometeu que iria lhe entregar tudo na hora do almoço… desde que lhe contasse tudo.

Revirando os olhos, concordou e se despediu da amiga. Seria um longo dia e, para completar, ficaria sem almoço.

 

Sasuke tentou entrar em casa em silêncio, mas logo que pisou em seu quarto sabia que seria inútil. Preciso de um apartamento, pensou, chateado, vendo o pai sentado confortavelmente em sua poltrona.

— Onde esteve?

— Já sou maior de idade, pai, e sei me cuidar muito bem. Estava pensando em algumas coisas e simplesmente me esqueci da hora.

Fugaku franziu os olhos, mas não fez comentários.

— Li o relatório da missão em Amegakure… Por que não nos contou que conseguiu acessar o Mangekiou?

— O assunto não apareceu. Só comentei com o Itachi e ele me prometeu que treinaríamos quando ele voltasse de sua missão. Estão comentando que ele finalmente vai sair da Anbu, é verdade?

O pai deu de ombros.

— Ele vem pensando sobre isso a anos, mas, desde que o Madara nasceu e ele não estava aqui, não conseguiu mais conciliar os dois papeis. Parece que essa vai ser sua ultima missão e vou ver se consigo um cargo para ele na Polícia.

O mais jovem assentiu, cruzando os braços.

— O que realmente quer saber, pai?

Fugaku levantou-se, lentamente, observando atentamente o filho.

— Você nunca me questionou por que o enviei para treinar com Orochimaru – disse, mas o filho nada comentou. – Sasuke, sabe que era o desejo de seu avô que você comandasse o Clã algum dia, não é? Eu o mandei para lá para que se aprimorasse e assim ganhasse o respeito dos Anciões porque só assim eles o considerariam um líder adequado… apesar de suas escolhas.

— Minhas escolhas?

— Apesar de todas as inovações e mudanças que seu avô impôs durante sua liderança, ainda somos um Clã muito antiquado e paternalista em vários aspectos.

— Como por exemplo…

— Por exemplo, hoje Madara jamais seria considerado um bom líder mesmo que seja um guerreiro muito acima da média.

— E por isso estão pensando em descartar Itachi como possível líder.

— Eles acham que estão se precavendo contra uma situação potencialmente insustentável em um futuro próximo. E depois de lerem a respeito de sua missão em Amegakure…

O rapaz balançou a cabeça de um lado para o outro.

— Não podem estar falando sério! Por acaso já até escolheram a minha noiva?

O pai suspirou, sabendo bem e entendendo o motivo de sua revolta.

— Você sabe a versão resumida da visita de sua versão do futuro, seu avô me disse que lhe contou algo sobre o que aconteceu, mas o que ele não te contou é o que está causando tudo isso.

— O que eu não sei? Por que estão todos querendo governar a minha vida?

— Tenha certeza de suas escolhas, filho – disse o pai, pousando a mão sobre seus ombros. – Faça isso e vou apoiá-lo no que decidir.

Dizendo isso, o pai se foi deixando olhando o sol que nascia no horizonte.


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Notas finais do capítulo

E agora, Sasuke? Como vai ser agora?



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