Estrela Distante escrita por angel_glare


Capítulo 22
NÃO ERA AMOR...




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/73230/chapter/22

Ouvir de sua boca que ele me amava, foi uma das sensações mais sinistras que já provei. Lembrava-me de já ter ouvido isso antes dele, e também de ter dito, ou ao menos tentado dizer, mas agora, com seus lábios grudados nos meus de uma forma tão intensa, era impossível não admitir que eu amei. Apaixonei-me pela idéia de ser amada.

Mesmo quando precisei de ar, não permiti que se afastasse de mim. Forcei meu nariz a ficar colado ao teu e não tive forças para tirar minhas mãos que estavam em volta de seu pescoço. Eu queria possuí-lo.

E assim me lembrar de cada pequeno detalhe...

Mesmo que por fora eu gritasse que não, que não queria ser sua esposa, e nem mesmo me envolver com ele, por dentro eu clamava por seu toque. Me apeguei a única idéia que o faria se entregar a mim.

Nessie: Me ajuda a lembrar... - sussurrei de olhos fechados.

Jacob: Sempre que precisar! - deu um beijo carinhoso em minha bochecha, antes de mais uma vez, pousar seus lábios nos meus.

Edward: Por Deus, não conosco aqui. - sua voz era de frustração. Eu não o olhei.

Nessie: Então vão embora... - rebati olhando nos olhos de Jacob. Era difícil desviar os olhos.

Emmett: É o que estamos fazendo. - disse firme, e acho que levou muitos olhares de reprovação - Qual é? Nessie e Jacob precisam conversar. Na verdade, vão fazer bem mais que conversar, só que... - Edward rosnou - Hei, eles também podem, ok? E foi você mesmo quem disse que eles tinham de ser felizes. Não vejo felicidade maior do que uns bons dias de puro sex...

Edward: Não termines esta frase! - foi ríspido.

Emmett: De qualquer jeito, eu devo isso à essa garota, então ou vocês saem todos por bem, ou eu arrasto um por um e amarro em uma árvore. De preferência aqui por perto, pra ouvirem os gemidos!

Alice: Acho que Emmett tem razão. Eu disse mesmo isso?

Jasper: Vamos logo...

E foi assim que um por um foram saindo de casa. Até Zafrina, meio embaraçada mas saiu depressa. E assim que a porta se fechou, fui prensada com violência contra a parede fria e minha boca foi devorada.

Minha saudade era tanta... Desta vez ia explorar todos os pontos dele.

It's amazing how you can speak right to my heart
Without saying a word, you can light up the dark
Try as I may I can never explain
What I hear when you don't say a thing

The smile on your face lets me know that you need me
There's a truth in your eyes saying you'll never leave me
The touch of your hand says you'll catch me wherever I fall
You say it best when you say nothing at all

All day long I can hear people talking out loud
But when you hold me near, you drown out the crowd
(drown out the crowd)
Try as they may they could never define
What's been said between your heart and mine

The smile on your face lets me know that you need me
There's a truth in your eyes saying you'll never leave me
The touch of your hand says you'll catch me wherever I fall
You say it best (you say it best).. when you say nothing at all

The smile on your face lets me know that you need me
There's a truth in your eyes saying you'll never leave me
The touch of your hand says you'll catch me wherever I fall
You say it best (you say it best).. when you say nothing at all

(You say it best when you say nothing at all
You say it best when you say nothing at all...)

The smile on your face,
The truth in your eyes
The touch of your hand
Let's me know that you need me


É incrível como você consegue falar direto com o meu coração
Sem dizer uma palavra, você pode iluminar a escuridão
Posso tentar quantas vezes quiser, mas não consigo explicar
O que eu ouço quando você não diz nada

O sorriso em seu rosto permite-me saber que você precisa de mim
Tem uma verdade em seus olhos dizendo que nunca me deixará
O toque de sua mão diz que você vai me pegar sempre que eu cair
Você diz o melhor quando você diz nada

Durante todo o dia eu posso ouvir pessoas falando em voz alta
Mas quando você me abraça forte, você afoga a multidão
(afoga a multidão)
Por mais que tentem, eles nunca poderiam definir
O que foi dito entre o seu coração e o meu

O sorriso em seu rosto permite-me saber que você precisa de mim
Tem uma verdade em seus olhos dizendo que nunca me deixará
O toque de sua mão diz que você vai me pegar sempre que eu cair
Você diz o melhor quando você diz nada

O sorriso em seu rosto permite-me saber que você precisa de mim
Tem uma verdade em seus olhos dizendo que nunca me deixará
O toque de sua mão diz que você vai me pegar sempre que eu cair
Você diz o melhor quando você diz nada

Você diz o melhor quando você diz nada
(Você diz o melhor quando você diz nada)

O sorriso no seu rosto
A verdade em seus olhos
O toque da sua mão
Me permite saber que você precisa de mim

Jacob beijava meu pescoço com uma luxúria que nunca tinha usado antes. Isso mostrou que eu não fui mesmo a única a sentir saudades. Sem pudor, pus minha mão por cima de sua calça e senti como seu membro estava duro. A esta altura, também já me sentia extremamente encharcada.

E não sei como, mas logo estávamos em meu quarto, em minha cama. Nem mesmo tinha percebido quando fui guiada até ali, mas não queria parar. Não queria que nada interrompesse meu maior frenesi.

Com certo desespero, arranquei sua camisa e o beijei com ardor. Puxei seus cabelos até quase arrancá-los e ele deu seu maior gemido. Com destreza, Jacob me despiu e sua boca, desceu para meus seios. Uma de suas mãos acariciavam meu corpo, e cheio de voracidade sugava meu seio esquerdo, como uma criança faz com seu doce favorito.

O calor, ou melhor... O fogo que começava logo pela ponta dos meus pés e que se espalhava, queimando todo o meu coração, me elevando até onde eu não tinha controle sobre minhas próprias ações.

Senti os dedos ligeiros de Jacob escorregando até alcançar minha feminilidade, e ali começou com seus movimentos circulares, até que os penetrou. Arfei alto e meu corpo automaticamente se arqueou. Meu grande lobão já conhecia todos os meus pontos fracos.

Nessie: Jacob... - queria poder dizer o quanto estava gostando e o quanto queria que ele se encaixasse em mim por completo, mas não saía nada de minha boca, além dos gemidos que eram inevitáveis.

Eu estava sedada!

POV. Jacob

Como eu tinha sentido saudades dela... De sua voz, seu rosto, seu cheiro, seu corpo... Nunca a deixaria voltar atrás. Ela era minha!

Nessie rebolava seus quadris nos meus, me levando a loucura e sua cabeça tombou para trás assim que estoquei mais uma vez meus dedos nela. Seus gritos eram um grande e significativo estimulante. Minha pequena foi escorregando até ficar completamente deitada na cama outra vez, e ficando ainda mais aberta pra mim. Já eu, estava mais que duro e molhado de tanto tesão.

Nem mesmo pensei duas vezes antes de tirar meus dedos e substituí-los com minha língua. O melhor de tudo, era saber que eu era o único que já havia provado o melhor dos doces, e que sempre seria o único enquanto existíssemos. Apertei suas coxas de maneira até estúpida e estoquei minha língua mais fundo; uma hora sugando, outra dando leves mordidinhas em seu clitóris.

Ela respirava com dificuldade depois que lhe dei seu primeiro orgasmo do dia.

Jacob: Sou tão tarado por você! - declarei pateticamente.

Nessie: Oh, porra Jacob. - perdeu o controle.

Com uma força inexplicável, fui derrubado na cama e ela caiu por cima de mim. Essa era minha gata selvagem! Nisso ela não tinha tido os meus formidáveis ensinamentos. Senti-me profundamente tocado e influenciado por tudo o que ela queria me oferecer.

Podia sentir seu corpo em brasas e isso fazia com que o meu queimasse também. Sua mão acariciava meu membro enquanto eu gemia alto, louco para me enterrar de vez dentro dela, mas suas mãos me prendiam com força.

Jacob: Ness... - gemi quando ela se encaixou.

Senti sua apertada barreira me esmagar para logo em seguida, ceder pra mim. Essa ânsia de possuí-la já estava me deixando sem ar. A virei e me deitei por cima dela, erguendo seus quadris e rebolando por cima dela. Minhas costas arderam quando Nessie cravou suas unhas em mim. Nada era mais prazeroso do que aquilo. Penetrei-a até sua base e com medo de a estar machucando, abri meus olhos e encarei sua face. Minha pequena estava de olhos fechados, mordendo os lábios com força.

E cada estocada era mais forte; minha princesinha acompanhava o meu ritmo. Eu sabia que ela gostava deste jeito. Minhas mãos tatearam até seu clitóris, onde massageei com carinho e, isso fez seu corpo estremecer, esmagando-me ainda mais. E pela segunda vez naquele dia, Nessie teve um orgasmo.

Mas desta vez eu também não me contive e também alcancei o meu. Só não tinha idéia de que este era apenas o primeiros dos tantos que ela me daria em um único dia...

POV. Nessie

Pela janela eu podia ver que lá fora estava escuro. Passamos a tarde e a noite fazendo uma fortaleza de lençóis. Nunca houve dia mais perfeito no mundo. Percebi que enquanto vivêssemos juntos, esta seria nossa frequência mensurável.

Íamos decompor o mundo sólido em componentes minúsculos e todos poderão ver que o que parece sólido, é nossa dança. Uma dança de partículas e sem qualquer espaço vazio. Dava pra sentir que essas partículas emanavam de uma fonte que vibra em uma rapidez que desafia o mundo de inícios e fins.

Porra! Será que todos que estão apaixonados se sentem assim? Eu estava num estágio da doença do amor bem avançado, aquele em que não queria me curar.

Fui tirada de meus pensamentos quando o celular de Jacob tocou, e como ele dormia, engatinhei no chão até pegar no bolso de sua calça.

Nessie: Quem é? - minha voz saiu bastante sonolenta.

Edward: Sou um indivíduo do sexo masculino que deitou-se com sua mãe antes do tempo pra que você nascesse. - nervosinho.

Nessie: É, e eu sou o resultado de uma das coisas que você gosta de fazer. Que você quer, hein? Eu já estava quase dormindo...

Edward: Eu queria saber se vocês já... estão devidamente limpos e vestidos, pois aquele vampiro traidor, Sam, ainda não foi encontrado e não sabemos de tudo o que ele é capaz. Precisamos ficar juntos.

Nessie: Aonde vocês estão agora?

Edward: Alugamos uma casa para nossa estadia aqui no Brasil. Hãn... Jacob sabe onde fica. Eu te buscaria mas suas mentes devem estar poluídas o suficiente agora e eu não quero me contaminar.

Nessie: Não esquenta, nós vamos daqui a pouco. Ele está dormindo agora.

Edward: Não fale no que ele está fazendo. Eu realmente não tenho o desejo de saber.

Nessie: Sem neurose, ok? Nos vemos mais tarde, pai.  - e desliguei o telefone.

Engatinhei de volta pra cama com mais ânimo do que tinha saído e virei o corpo de Jacob, pra que ele ficasse de barriga pra cima. Sentei-me em seus quadris e comecei a beijar seu pescoço, seu peito, morder seus lábios, até ele acordar sorrindo.

Jacob: Me acorda assim todos os dias? - sorriu ainda sem abrir os olhos.

Nessie: Só se você me garantir sexo três vezes ao dia!

Jacob: Eu prometo mais...

Nessie: Amor...? O Edward ligou, ele quer que nós vamos para a casa que Carlisle alugou.

Jacob: Sei onde é, eu estava com eles quando fecharam negócio. - deitei-me ao seu lado na cama e ele mordeu meu ombro - Estou com a minha Harley lá em baixo...

Nessie: Então vamos depressa tomar um banho e ir até lá.  - disse me levantando e estendendo minha mão pra que ele a pegasse.

...

Havíamos chegado à casa dos Cullens a mais ou menos meia hora. Algo em minha mente me dizia que todos estavam me ocultando coisas. Andavam de segredinhos pra lá e pra cá. Em minha cabeça haviam algumas idéias do porquê disso. Não conseguia tirar da minha mente que talvez os Volturi tivessem alguma ligação com o tal de Sam.

Só que eu não queria compartilhar este pensamento com ninguém, então o deixei bem escondido no fundo. Edwad, Bella, Jacob, Carlisle, Esme, Alice e Zafrina estavam partindo do Amazonas e indo para São Paulo, onde havia um clã que poderia saber sobre o vampiro misterioso, e o restante ficaria na casa alugada. Eu detestava a idéia de ficar afastada dele, mas por hora, era importante ele acompanhar os outros, já que estavam indo enfrentar o desconhecido e eu estava perfeitamente segura onde estava.

Não podia mais me separar de Jacob...

POV. Jacob

A idéia de me afastar dela, mesmo que por um curto período, me dava medo. Medo de ela arrepender-se de ter se envolvido comigo outra vez e medo de que algo de ruim pudesse acontecer. Mas ela estaria com Emmett, que não tem cérebro, mas que era bom em combate, Rosalie e Jasper, que era melhor ainda, mas que seria encarregado de preparar a comida para as duas híbridas que iam ficar. A Barbie não sabia cozinhar e ambos tinham medo de deixar Emmett tentar.

Adentrei a sala, onde todos conversavam baixo, exceto Bella que fechava sua mala, enquanto Rosalie estava em sua cola.

Rosalie: Eu não posso tomar conta de duas. Ainda por cima com Emmett em casa. Bella, me ajuuuuuuuda!

Bella: É só por um fim de semana, além do mais, Jasper estará aqui pra ajudar no que for preciso.

Rosalie: Então porque só o Jasper não toma conta? - disse com a voz sofrida.

Bella: Porque o trabalho dele neste fim de semana será cozinhar. Já é uma tarefa difícil pra quem nem precisa de comida.

Rosalie: Está me punindo por alguma coisa? - gemeu.

Bella: Eu estava me perguntando a mesma coisa. - disse olhando para a loura e sorrindo sarcástica.

Nesta hora, Carlie entrou quase chorando com o leitor de mentes ao seu lado.

Carlie: Pai, vocês só podem estar loucos, eu só tenho 17 anos e a Rosalie não sabe cuidar nem dela mesma... - assim que virou-se viu a loura a olhando com as sobrancelhas erguidas - Oi Tia fofa!

Edward: Carlie, comporte-se e tudo ficará bem.

Rosalie: Olha, eu estou de mal humor e alguém vai pagar o pato... - disse jogando-se no sofá.

Carlie: Me levem com vocês...

Edward: Querida, se fosse seguro, você iria com toda certeza; mas isso é mesmo uma coisa pra adultos...

Nessie: GALERA, ISSO VAR SER O MÁXIMO! - desceu as escadas usando uma enorme bóia na cintura e uma bermuda de surfista. Um óculos preto que eu tinha certeza que era do leitor de mentes e uma bola de vôlei nas mãos.

Essa era a Minha Nessie...

POV. NESSIE

Não entendi a cara de poucos amigos do pessoal assim que me viram. Eles não acreditaram que eu ia ficar aqui com uma loura desnaturada, um fortão mais burro que uma porta, um vampiro cozinheiro e minha irmã barbie de camelô, né?

Nessie: São Paulo é oficialmente a terra do biquíni fio dental...  - sorri de orelha a orelha.

Edward: Nessie, Nessie, Nessie, antes de tirar os meus óculos, tem uma coisa pra você precisa saber: você não vai.

Nessie:Então é melhor dizer isso a ele, porque a mala já ta pronta. - a cara dele fechou e ele cruzou os braços. Eu tirei o óculos. - Pai, eu não acredito que vai me deixar aqui sem nenhum responsável me vigiando... Você já viu o filme 'festa de arromba'? - eu faria um pouco pior do que no filme, não haveria casa quando eles voltassem...

Edward: Não. Já viu 'o exterminador'? - arregalou os olhos e fez cara sombria. Até parecia um psicopata. Que ameaça barata!

Coitado dele se achava que eu ia desistir. Encontraria um outro jeito de ir imediatamente pra lá. Então olhei para Alice e me lembrei que eles estavam indo de avião. Caminhei até ela com carinha de inocente.

Nessie: Alice? Não seria legal se pudesse dispor de seu carro enquanto estivesse em São Paulo? E também que houvesse uma jovem bastante responsável para levá-lo pra você até lá?

Alice: Que idéia excelente, Ness. - ficou pensativa - Carlie, você é uma jovem bem responsável...  - dirigiu-se a minha irmã.

Carlie: É, e a senhora pra mim é o melhor ajudante em moda e make up, absolutamente respeitável e uma tia adorável. - que puxa saco filha da mãe!

Revirei os olhos.

Nessie: Esme, acho que você deixou o aspirador de pó ligado aqui, sabia? Tem alguma coisa sendo puxada... - ela entendeu o que quis dizer e deu um risinho baixo.

Alice: Carlie, querida, que tal levar meu carro até São Paulo este fim de semana? Você pode se divertir na cidade, ir ao shopping e... lá os homens usam as sungas mais bonitas... - piscou pra ela.

Carlie: Eu não posso dispensar um bom passeio no shopping... - pensou a respeito. Nossa, que menina idiota! Alice passou a chave do porshe pra Barbie sorridente.

Todos se despediram. Agarrei Jacob com força e inalei profundamente seu cheiro. Não sabia dizer o porquê mas tinha uma sensação horrível sobre este tempo em que ele ficaria afastado. Como se algo extremamente ruim fosse acontecer. Com um pouco de sorte, isso seria só paranóia minha mesmo!

No fim das contas, acabamos só eu e Carlie em frente ao sofá, sozinhas, com um balde de pipoca. Eu estava toda largada quando ela se sentou ao meu lado.

Carlie: Por que está com essa carinha triste? -  piscava repetidas vezes.

Nessie: A idéia foi minha. Eu devia levar o carro pra ela...  Por que ela te pediu pra levar? - disse aborrecida. Depois de pensar, concluí - Isso é armação, não é?

...

De onde estava escondida, podia ouvir Carlie cantando a música Jingle Bell Rocks no volante e ainda por cima, dançando de uma forma que devia ser proibida de tão escrota.

Carlie: Planos pra São Paulo: Número 1, ir ao shopping. 2, revisar os exercícios para a prova. 3, consultar Alice na ajuda da compra de um sapato.

Nessie: 4: tirar a lâmina das costas! - disse enquanto aparecia no banco de trás pelo retrovisor, usando a máscara do Freddy Krueger e as luvas com lâminas pontudas.

Carlie: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH

Nessie: AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHA

Carlie: Nessie, sua louca inconsequente, nó quase batemos o carro por sua culpa!

Nessie: Errado, VOCÊ quase bateu o carro.

Carlie: O que é que você está fazendo aqui afinal?- perguntou olhando para a pista. Era noite e ela estava tendo o maior cuidado.

Nessie: Relaxa, vai ser como se eu nem estivesse aqui.

Carlie: Ta bom. - deu-se por vencida. Do seu lado no banco, ela pegava alguma coisa e comia faminta.

Nessie: Ta comendo o que? - perguntei com um sorriso bobalhão no rosto?

Carlie: Deixa de ser chata...

Nessie: Me da um pouquinho? - imitei-a piscando várias vezes.

Carlie: Ok, eu divido meu Ruffles contigo, mas você tem que prometer que quando chegarmos em São Paulo, você se comportará como uma perfeita dama, com o mínimo de decoro e educação, entendeu? - assenti e ela me estendeu o pacote de salgadinhos - O que se diz quando se ganha algo?

 Nessie: Eu digo: DEMORO CARLIE! - gritei em seu ouvido, a fazendo bufar.

...

Meia hora depois, eu estava sentada ao lado de Carlie, no bando da frente, quase dormindo. Tinha vontade de arrancar as chaves dela e eu mesma dirigir, já que era tão lenta. E para completar, estávamos perdidas já a um bom tempo.

Carlie: Eu não acredito que agente se perdeu. - forçou os olhos no vidro da frente, procurando por placas - Qual o nome dessa rua?

Nessie: Deixa eu ver... - No lindo porshe de Alice, tinha uma daquelas aberturas no teto para tomar um vento, então eu subi ali - Não, aqui não tem o nome da rua, mas não estamos na estrada. CUIDADO, CUIDADO, PONTE BAIXA!

Bati a bunda com força no meu banco, com a minha camiseta tampando todo o meu rosto.

Nessie: Obrigado hein... Agora vamos voltar pra buscar minha cabeça. - cruzei os braços. - Eu gosto dela. Gosto muito. - fiz voz chorosa.

Carlie: Deixa de palhaçada, Renesmee. Estamos perdidas e a culpa é sua.

Nessie: Você quem não trouxe o mapa... - falei, tirando a camiseta do rosto.

Carlie: Mas você que quis parar pra ir ao banheiro.

Nessie: Você me deu dois litros de coca-cola! - disse óbvia.

Foi neste momento que uma sirene começou a tocar, e assim que olhei para a trás, meus olhos se arregalaram. Era a polícia, e ela vinha atrás do NOSSO carro.

Carlie: É a polícia? - perguntou calma.

Nessie: É, acelera fundo que ta no papo!

Carlie: Está maluca? Isso é o que eu chamo de golpe de sorte. Um policial é um amigo, podemos pedir informações a ele. - encostou o carro. DEUS que garota burra!

Eu já era bastante descolada com esse negócio de abordagens policiais. Muitas vezes já tinha sido parada quando estava com Chelsea e isso me tornou esperta pra essas coisas. Sabia que Carlie ia precisar fazer exatamente o que eu dissesse pra sairmos dessa sem ir até a cadeia.

Nessie: Carlie, quando o policial chegar aqui, não tire as mãos do volante.

Ela fez cara de quem ficou confusa, mas pelo menos suas mãos estavam no volante. Um policial com cara de mala encostou ao lado dela da porta.

Carlie: Boa noite, policial. Sou Carlie Cullen. - ELA TIROU A MÃO DO VOLANTE e estendeu para cumprimentá-lo.

Policial: Mantenha as mãos no volante. - respondeu presunçoso e ignorando a mão dela estendida. - Para onde vão?

Carlie: Para São Paulo - disse colocando as mãos no volante de volta, e eu lhe mandava minha maior cara de 'eu avisei, perdedora' - Está uma noite muito bonita, não acha? - sorriu besta.

Nessie: Parabéns Carlie - cochichei -, agora ele vai pedir a carteira...

Carlie: Não viaja, ok? - sussurrou pra mim.

Policial: Posso ver sua carteira?

Carlie: Claro, mas eu tenho que avisar que estava em um péssimo dia quando tirei esta foto. Minha tia não estava em casa pra me ajudar na maquiagem e a minha altura foi digitada errada, eu sou bem mais alta. - pegou a carteira no porta-luvas e entregou a ele, que não parecia nada interessado no que ela dizia.

Nessie: Idiota, isso não é agência de modelos não. - eu balançava a cabeça negativamente, tamanha era a minha vergonha.

Policial: Documentos do veículo por favor?

Carlie: Sem problemas. Só um pequeno detalhe, Sr guarda, é que o carro não é meu!

PUTA QUE PARIU! Depois dessa, eu até tapei meu rosto, escondi de pura vergonha de tanta ignorância que eu via e ouvia. Queria poder morrer sem precisar passar por isso com uma toupeira.

Nessie: Sai do carro, Carlie. - mandei.

Carlie: O quê?

Nessie:  Ele vai mandar agente sair do carro...

Carlie: Você está vendo muita TV, Ness... - me ignorou e voltou a olhar o policial.

Policial: Saiam do carro. - EU DIIIIISSE!

Antes que minha Barbie pudesse ao menos abrir sua porta, eu já estava fora do carro como uma tigresa e me encostei com a bunda pra lua, já esperando pela revista que viria a seguir.

...

Não tinha passado muito tempo desde que fomos conduzidas até a delegacia. Íamos ficar presas. Estávamos sentadas em uma mesa, em uma sala de interrogatório. Pelo que vi, Carlie ainda não tinha percebido a gravidade do problema.

Nessie: Viu só? Por sua causa estou cada vez mais longe da terra do biquíni. Quando nos interrogarem, escuta o que eu vou dizer, dê respostas curtas  e educadas.

Carlie: Nessie, eu sei lidar com isso. Eu entendo de leis... - dois policiais ficaram próximos a nós com cara de poucos amigos.

Policial: Muito bem, moças. De onde são?

Nessie: Washington.

Carlie: Olha não é bem isso... - levantou um dedo, o qual eu bati com força.

Nessie: PRÓXIMO PERGUNTA!

Policial: Vamos ouvir o que sua amiga tem a dizer.

Carlie: Na verdade somos de Forks. Moramos com o Dr. Cullen e sua adorável esposa. Fomos adotadas, e a nossa piscina é enorme! - os policiais trocaram um olhar estranho.

Policial: E para onde estavam indo?

Nessie: Ao deserto. Próximo pergunta.

Carlie: Não é só deserto. É São Paulo. Vamos nos encontrar com o restante de nossa família que foi pra lá, inclusive a irmã dela - apontou a mim - , Alice Cullen, a dona do carro.

Policial: Então por que ela mesma não levou o carro?

Carlie: Porque é rica e pode ir de avião. - contorci meu rosto. Ela não tinha coisa pior pra dizer não?

Policial: Certo. Estamos tendo muitos casos de roubo de carros ultimamente. Querem falar sobre isso?

Carlie: Quero, eu acho isso horrível!

Policial: Está debochando de mim?

Carlie: Foi você quem quis falar sobre isso... Eu acho que é um assunto que a POLÍCIA devia resolver. - disse como se isso fosse muito óbvio.

Nessie: Carlie, já ESTÃO resolvendo... - falei tentando ser direta - Acham que nós roubamos os carros. - aí a patricinha se levantou.

Carlie: Senhores, me deixem ligar para Alice, ela é dona do carro e pode esclarecer tudo.

Com muita insistência de nossa parte e muita relutância da deles, nós acabamos tendo direito a uma ligação. Eles nos deixaram a sós na pequena sala para que fizéssemos isso. Carlie foi a primeira a discar mas todos os celulares estavam podres, o único que chamou foi o de Zafrina.

Carlie: Por favor, Edward, meu advogado. - pediu.  

Zafrina: Obrigado? Pelo que? - ouvi ela confundir as palavras. Meus sentidos pareciam estar mais aguçados agora.

Carlie: Não, é o Edward, o meu advogado. Posso falar com ele? - insistiu.

Zafrina: Ah, eu não estou o vendo aqui... Ele deve estar lá fora. Pode ligar mais tarde?

Carlie: Não, a Alice está?

Zafrina: Está, aqui é a Zafrina..

Carlie: Ah, Zafrina, aqui é a Carlie Cullen. - como ela adorava repetir o nome. 

Zafrina: Oi Carlie. Como vai querida? - sua voz tornou-se mais doce.

Carlie: Olha, eu preciso que dê um re-recado pro meu pai. Desculpe eu estou até meio gago.

Zafrina: Em Chicago? Que maravilha! Preciso desligar, até logo querida. - e bateu o telefone na cara da Carlie.

Enquanto isso em São Paulo.

Zafrina avistou Edward, Bella e Jacob conversando em um canto. Já tinham chegado na casa do clã dali, e nada tinha sido resolvido, mas decidiu avisar que Carlie ligara, mesmo não entendendo muito o que ela dissera.

Zafrina: Hei Edward, Carlie ligou. - sorriu.

Bella: E está tudo bem? - ela preocupou-se.

Zafrina: Acho que sim, ela disse que está em Chicago! - e saiu em passos coreografados. Jacob franziu o cenho enquanto ela se afastava.

Bella: Carlie pode estar vindo pra cá, mas ela nunca passaria por Chicago... - refletiu.

Edward: Você conhece a Zafrina. Deve ter entendido tudo errado. Vai ver que não é Chicago. Vai ver que não era a Carlie e vai ver que ninguém ligou...   

Nessie ON

Carlie estava estática a minha frente. Nem tinha forças para tirar o aparelho telefone da orelha. Eu teria dado muita risada se também não estivesse paralisada de medo...

Nessie: Não esquenta Barbie, eu tenho direito a uma ligação, relaxa. - peguei o telefone de sua mão e disquei o número da casa onde estavam Jasper, Rosalie e Emmett. Eu ia resolver este problema em segundos.

Enquanto isso, na casa em Amazonas

No sofá estava Rosalie esparramada no sofá, lendo uma revistas e mordendo a unha pintada de rosa chiclete. Estava mais sossegada depois que soube que Nessie tinha ido escondida no carro junto com Carlie. Era um trabalho a menos. Emmett estava no mesmo cômodo mas do outro lado da sala, sentado em frente a um piano, totalmente imóvel. Já Jasper, estava encostado na parede, batendo sua cabeça na mesma repetidas vezes, perguntando a si mesmo o que diria a Edward quando ele descobrisse que Nessie tinha fugido.

Foi quando o telefone começou a tocar. Estava BEM atrás de Rosalie, em uma mesinha. Ela só precisa estender a mão para trás e pegar, mas mesmo assim, virou-se para Emmett e disse:

Rosalie: Atende. - e voltou seus olhos para a revista.

Emmett: Você está sentada ao lado do telefone. - argumentou.

Rosalie: Não quero saber. Eu estou tomando conta de tudo, eu é que mando. - e ambos deixaram o telefone continuar tocando, até Jasper intervir.

Jasper: O telefone...

Rosalie: Avisa se for pra mim...

Jasper: Rosalie meu único trabalho era cozinhar e Nessie nem está mais aqui. Você está sentada ao lado do telefone.

Rosalie: E você está olhando pra ele.

Dando-se por vencido, Jasper foi até o aparelho e o atendeu.

Nessie ON

Jasper: Casa da preguiça. - Jasper quem atendeu.

Nessie: Jasper? Tudo bem? Aqui é sua sobrinha Nessie, eu to preguiçando de um favor...

Jasper: Estou cansado de fazer favores pra vocês, entendeu? Você saiu sem nem nos avisar. Meu trabalho era cozinhar, e você não está aqui Eu não sou um animal! - e bateu o telefone na minha cara. Encarei o aparelho sem entender. os policiais voltaram para a sala e eu decidi apelar.

Nessie: Hei, eu vou ter que dar outra ligação porque a minha COZINHEIRA desligou na minha cara.

Eles se entreolharam como se dissessem que eu era insana.

Policiais: Querem falar sobre os roubos de carros agora?

Carlie: Vocês não sabem com quem estão falando... Somos ricas e eu tenho uma média incrível de 9,9 no colégio, que teria sido 10 se meu vasinho de experiências não tivesse explodido no meio da aula de ciências. Vou estudar na Universidade de Princeton e me formarei com garra e depois processarei vocês. Agora deixe-me ligar!

E foi assim que nós... terminamos atrás das grades!

Eu estava puta com meus braços cruzados e a Carlie estava tremendo de medo quando o grande portão foi fechado com nós dentro de uma sala nada aconchegante e com uma mulher fedendo pizza, cabelos bagunçados e cara de mala. Ela nos olhou ferozmente.

Nessie: Ela gostou de você... - sussurrei rindo pra Carlie.

Carlie: Isso é terrível. Mas que isso, é meu fim. - disse caminhando em direção a um banco sujo e se sentando - serei expulsa do colégio e jamais serei aceita em Princeton - lamentou. - Jamais serei advogada!

Nessie: Nem eu, levaram minha identidade falsa! - a segui.

Eu teria pena se não achasse isso tão idiota. Mas por outro lado, eu até que a entendia: Carlie foi criada tendo tudo o que queria e era claro que em uma situação como essa não conseguiria fazer nada a não ser lamentar. Como irmã mais velha, me senti na obrigação de ajudá-la de alguma forma. Me sentei ao seu lado.

Nessie: Qual é, não faz essa carinha de cachorro sem dono... - passei meu braço pelo ombro dela. - Vamos cantar.

Carlie: Eu não quero cantar. - choramingou.

Nessie: Jingle bell, jingle bell, jingle bell rock

Jingle bells swing and jingle bells ring

Snowing, and blowing up bushels of fun

Now the jingle hop has begun. -Cantei a musiquinha doida que ela estava cantando no carro antes de eu aparecer e logo ela já estava cantando comigo.

Presidiária: Jingle bell, jingle bell, jingle bell rock

Jingle bell swing and jingle bell ring

Snowing and blowing up bushels of fun

Now the jingle hop has begun.  - começou a cantar com uma voz exagaradamente grossa, fazendo com que eu e Carlie só conseguíssemos a encarar com as sobrancelhas erguidas e aflitas. O pior é que agora ela nos olhava intensamente. Até parar e ficar nos encarando com raiva por uns 10 segundos. De repente, deu um pulo e começou sapatear enquanto cantava. Na mesma hora, Carlie e eu demos um pulo no susto no banco, pulei pro lado de Carlie apavorada e fiquei o máximo possível perto. dela. ôh loco meu, a mulher deu medo até em mim!

O sapateado não durou muito não. Ela começou a dançar igual os indianos da novela que Zafrina assistia aqui no Brasil, toda rebolosa. Foi aí que parou e depois de nos encarar, ficou andando de um lado pro outro. Eu só conseguia ficar com meus olhos arregalados. Quanto a Carlie... bem, ela estava chorando de medo.O mais próximo possível dela, eu cruzei bem minhas pernas e comecei alisar meu queixo, pensando em o que poderíamos fazer para sair dali o mais rápido que desse.

Meia hora depois, a presidiária já estava cantando ópera. Ela elevava a voz pra cacete e meu medo dela já estava mais controlado. Assim que ela terminou de cantar, não vi nada mais certo a fazer do que bater palmas.

Nessie: Você arrebentou, Roberta! - elogiei de longe. - 5 minutos? - pedi de silêncio e ela caminhou até as grades. Virei para Carlie, que já tinha parado de chorar - Agente tem que sair daqui! Essa mulher já ta me deixando nervosa...

Carlie: Por que? - perguntou inocentemente.

Nessie: Se você vir uma mulher branca aqui na cadeia, é porque ela aprontou MUITO. Irmãzinha, temos que mandar algum recado pro Edward, ele estudou leis e pode tirar agente daqui. - me levantei.

Carlie: Não vão nos deixar ligar de novo. Não que isso fosse adiantar, o barulho de onde eles estavam era tanto que a Zafrina mal me escutou. Aonde quer que estejam, tenho quase certeza de que a TV estava ligada.

Nessie: A TV? Espera, eu tive uma idéia. - Caminhei até as grades com a Carlie na minha bota, o policial estava em uma mesa mexendo em uns papeis, então o chamei.

Policial: Que é? - respondeu sem olhar pra nós.

Nessie: Minha parceira quer confessar. - fiz voz de malandra.

A pobre Carlie arregalou os olhos e fez cara de choro outra vez.

Enquanto isso em São Paulo...                       

Bella estava aflita, tinha a impressão de que algo ruim estava acontecendo e não dando atenção ao que Alice falava, sentou-se se no sofá e ligou a televisão, onde um repórter dava as notícias.

Repórter: O grande ataque de roubo de carros no Amazonas finalmente tem um fim. As ladras foram presas esta noite. A chefe do bando resolveu confessar desde que uma equipe de televisão fizesse uma transmissão ao vivo. - estava em uma delegacia, e levou seu microfone até as grades onde viram Renesmee com uma camiseta amarrada na cabeça e a roupa rasgada. Isso fez todos os Cullens e Jacob arregalarem os olhos.

Nessie: É, FOI A GENTE! PIOR QUE FOI A GENTE SIM. ROUBAMOS 8 MERCEDEZ, 15 HONDAS E UMA FERRARI. SÓ QUE EU NÃO GOSTEI DO ESTOFAMENTO, AÍ EU DEVOLVI. DROGA!

Repórter: E você tem algo a declarar? - levou o microfone até Carlie, que estava tampando o rosto com as mãos e as tirei bem devagar, chorando e capaz de dizer apenas uma palavra:

Carlie: PAAAAAAAAAAI...

Nessie ON

Levou alguma horas. Eu estava quase dormindo com os braços apoiados na grade e a Carlie estava do meu lado com os olhos vermelhos, mas Edward, Bella e Carlisle passaram pela porta da delegacia.

Bella: Vai soltar aquelas jovens imediatamente. Essa foi sem dúvidas a abordagem mais amadora que vi desde loucademia de polícia!

Eu ri imensamente; levantei minha mão e Carlie bateu nela em sinal de cumplicidade. Agora ela também sorria.

Policial: Escute aqui srta...

Edward: Veja bem como fala com minha esposa. - quase rosnou.

Carlisle: Será que podemos todos nos acalmar, tenho certeza de que podemos resolver isso muito bem.

Policial: Queiram se sentar, estamos trabalhando.

Bella: Vocês vão ver AGORA o que é ter trabalho. - disse tirando os brincos e querendo brigar. Parecia até uma leoa.

Policial: Jovem, com quem acha que está falando?

Edward: E COM QUEM ACHA QUE ESTÁ FALANDO?

Então chegou Alice como uma bailarina e ficou ao lado de Bella.

Alice: O que está havendo?

Policial: Em que podemos ajudá-la srta?

Alice: Sou Alice Cullen. - se apresentou.

Policial: Boas notícias, seu carro foi encontrado e nós prendemos as mal feitoras.

Alice: Não são mal feitoras coisa nenhuma. Renesmee é minha irmã e irmã gêmea de Edward e Carlie é irmã de Bella, minha cunhada. Eu deixei meu carro com elas.

Edward: Agora eu EXIJO QUE ABRA LOGO AQUELAS CELAS E SOLTE AQUELAS GAROTAS, DO CONTRÁRIO EU METEREI TANTOS PROCESSOS SOBRE O SENHOR QUE ATÉ SEUS NETOS VÃO PRECISAR DE ADVOGADOS! - eita. Nunca o tinha visto tão puto.

Assim que a cela foi aberta - é claro -, me virei para a presidiária e disse:

Nessie: Paz, Roberta!

Bella tinha os braços abertos, os quais Carlie correu e se protegeu ali, e Bella acabou de puxando também. Foi só abraço daqui e dali. Uma grande chatice. O mais surpreendente foi quando Carlie se procunciou.

Carlie: Tive sorte por Nessie ter vindo escondido. Ela ficou do meu lado o tempo todo e sem ela eu ainda estaria ali sozinha. - sorriu pra mim e sem se conter, acabou de abraçando.

Nessie: Pronto,  já posso morrer... - eu só tinha feito o que uma irmã mais velha faria, mas mesmo assim Edward e Bella me olhavam com orgulho. --'

Carlisle: Vamos, vou levar vocês de volta pra casa onde estão os outros. Jasper está muito preocupado e Emmett queria ter ficado preso junto com vocês...

Enquanto isso na casa em Amazonas...

Rosalie ainda estava sentada no sofá e Jasper andava de um lado para o outro em uma velocidade humana.

Rosalie: Jasper? Quando é que essa sua 'folga' acaba?

Jasper: Tenho certeza de que vai demorar muito. Só vou precisar cozinhar assim que a Nessie passar por aquela porta. - sorriu orgulhoso.

Nessie: OI GEEENTE!

Jasper: Oh praga! - e subiu correndo as escadas.

Nessie ON

Um nó estava a se formar em minha garanta quando Edward e os outros se despediram outra vez para voltarem para São Paulo. Pensei que em um caso como esse em que eu e Carlie passamos, Jacob viria para ajudar e me dar seu apoio. Mas ele não tinha vindo e eu preferi pensar que tinha um bom motivo pra isso. O mundo não gira em torno de mim, embora ele já tenha me dito que o dele gira.

Nessie: E Jacob? - perguntei antes de eles saírem.

Eu vi que suas expressões mudaram. Algo terrível estava acontecendo eu já tinha acontecido e eles não estavam dispostos a contar. Pareciam sentir pena.

Edward: Teve que ficar com os outros em São Paulo. - resposta curta.

Subi para o quarto em que estava instalada e antes mesmo de ouvir seus carros partindo para o aeroporto, pulei a janela do segundo andar e corri. Ganhei uma velocidade que nunca tinha conseguido antes. Poderia passar por uma multidão que ninguém me veria nem como um vulto. Podia jurar que estava mais rápida até que meu pai.

Guiada por seu cheiro, cheguei a São Paulo. Já tinha estado ali outra vez e seguindo meus instintos, acabei chegando em São Bernardo, um bairro nobre que eu já tinha passados algumas semanas com Senna. Do outro lado da rua, eu ouvia ruídos e até mesmo alguns gemidos vindos de dentro de uma casa pequena e térrea.

O sol batia forte em meu rosto no momento, e sentia meu coração bater acelerado no peito, quase saindo pela boca. Devia ir embora, mas algo em mim me mandava entrar pela porta. E foi o que fiz. Foi neste instante que eu soube que o que Jacob sentia por mim não era amor.

Uma bela vampira estava deitada por cima dele, exatamente como eu fazia. Ambos nus.

Meu coração foi rasgado, dilacerado e eu soube que jamais seria a mesma... 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Demorei demais pra postar, eu sei. E nada que eu possa dizer pode servir de desculpas. Podem xingar a vontade, sério. Eu andei pensando sobre a história estar na reta final e... eu não quero que acabe! Tenho muito a escrever aqui ainda;* Só o que peço é que continuem acompanhando. No meu twitter 'andyfilabel' eu vou estar sempre revelando novidades e o que pretendo colocar. Quem tiver e quiser me seguir, eu te seguirei de volta pra mantermos contato *-*
Agora é o grande drama da fanfic. Vou contar tudo em detalhes. Espero que tenham gostado do momento de Nessie e Carlie. Muitos outros momentos assim continuaram vindo. Agradecimentos especiais a M_Lautner, por todo seu apoio, a Cacau54, mariajulia_09 que me emocionou com seu comentário... Cada capítulo será dedicado a uma leitora daqui pra frente :)

Big Beijos e um bom carnaval D:
PS: Quero me matar quando chega o carnaval...