Penso em você, logo desisto escrita por British


Capítulo 6
Papel de trouxa


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Tudo bem? Talvez, o próximo capítulo demore. Não to conseguindo ter muito tempo pra escrever e aí fica complicado, mas assim que der eu posto o próximo! Enquanto isso, apreciem esse! Boa leitura!



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Rio de Janeiro. Domingo, 12 de fevereiro de 2017.

No domingo, Sakura estudou quase o dia todo. Mas, vez ou outra, seus pensamentos se desviavam para a festa da noite anterior. Beijar Sasuke não havia sido ruim, mas ainda era muito cedo para entrar num relacionamento. A Haruno sabia que não havia esquecido Kiba e, pior, sabia que não era justo com Sasuke envolvê-lo em suas confusões sentimentais. Por isso, o foco total nos estudos era mais saudável para todos. E, no final do ano, se assim o destino quisesse, eles teriam uma chance.

De repente, os pensamentos de Sakura foram cortados pelo barulho do interfone. Nele, o porteiro avisava que Deidara queria visitá-la. Então, Sakura autorizou a subida do amigo e o esperou no hall do elevador. Assim que Deidara chegou, Sakura o abraçou. Era muito bom tê-lo por perto, finalmente alguém de confiança.

— Precisava vir para saber as fofocas da festa. Seus pais estão em casa? – Disse Deidara já se sentando no sofá da sala.

— Não, meu pai foi pedir patrocínio para um próximo projeto e minha mãe foi ao salão com uma amiga. – Resumiu Sakura.

— Entendi. Mas e a festa? Como foi? – Perguntou Deidara.

— Foi boa! Os amigos do Sasuke são muito legais! – Respondeu Sakura.

— Rolou alguma coisa com o Sasori? – Perguntou Deidara.

— Poderia ter rolado, mas não deu. Sasuke cortou o clima junto com o Naruto. – Disse Sakura.

— Então, o Sasuke tá interessado mesmo em você né? – Questionou Deidara.

— Ele está, me disse com todas as letras que quer apostar em mim! – Afirmou Sakura.

— Me diz que vocês ficaram! – Pediu Deidara.

— Nós ficamos, mas foram só uns beijinhos, nada demais! – Alegou Sakura.

— É assim que começa, um beijinho aqui, uma transa ali e um namoro depois. – Disse Deidara.

— Você é muito depravado! Não vai ser nada assim não! Aliás, eu deixei bem claro que não quero namorar agora. Preciso de um tempo pra mim! – Disse Sakura.

— Só você pra dizer isso com o Sasuke doido por você! – Lamentou Deidara.

— Ele não tá doido por mim. Sabe por que? Ele não esqueceu a ex totalmente ainda.

— Como você sabe? – Indagou Deidara.

— Nós a vimos quando fomos deixar o Naruto em casa. Ela tava com o tal namorado novo e o Sasuke ficou esquisito na hora. – Contou Sakura.

— Você ficou com ciúme? – Perguntou Deidara.

— Não, até porque eu sei como ele se sente. Esqueceu que eu fui trocada também? – Disse Sakura.

— Você não sabe ainda, mas é a garota certa pro Sasuke. – Afirmou Deidara.

— Ei, desde quando você virou vidente? É mãe Deidara agora é? – Questionou Sakura rindo e atirando uma almofada na cara do amigo.

— Isso doeu, sua bruta! Enfim, eu sinto o clima de intimidade entre vocês. Vocês têm mais coisas em comum do que pensam. – Disse Deidara.

— Nós temos a Medicina em comum e também fomos chifrados pelos nossos pares. Acabam as coisas em comum aí. – Afirmou Sakura.

— Eu shippo vocês! – Jurou Deidara.

— Eu também, Dei! Eu também! – Confessou Sakura.

[...]

Sasuke estava deitado no quarto, quando ouviu alguém batendo na porta. Achou que seria a mãe ou a dona Chiyo, mas na verdade, era Itachi Uchiha.

— Pode entrar... – Disse Sasuke ainda compenetrado no livro que estava lendo.

— Eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar! – Declamou Itachi com todo seu bom humor e Sasuke ficou chocado ao ver o irmão de volta antes do esperado.

— O que te deu Itachi? Não ia ficar um mês fora? – Questionou Sasuke se sentando na cama.

— Como eu sou foda, recebi meu prêmio e ainda fechei um negócio novo em tempo recorde aí resolvi voltar antes! – Anunciou Itachi com sua pose de superior.

— Que negócio é esse? – Perguntou Sasuke interessado e Itachi se sentou ao lado do irmão na cama.

— Só a campanha milionária da Joalheria Hyuuga, seu amiguinho Neji não te disse nada? – Questionou Itachi.

— Estive com ele ontem, mas não falou nada não. – Disse Sasuke.

— Enfim, talvez ele não saiba de muita coisa, pois combinei os detalhes com o pai dele. Mas é o Neji que vai aprovar tudo que eu fizer, então logo devo ter uma reunião com ele. Voltei por isso... – Justificou Itachi.

— Adiando as férias de novo? Trabalhar tanto assim não te faz mal não? – Perguntou Sasuke.

— Gosto do meu trabalho! É divertido, irmãozinho! – Disse Itachi.

— Se é o que você gosta! – Sasuke deu de ombros.

— Cadê os nossos pais? – Perguntou Itachi, mudando de assunto. 

— Mamãe tá no hospital de plantão e o papai viajou para um congresso. Volta em três dias. Tá preparado para encarar a fera? – Questionou Sasuke.

— Ele ainda está de mal humor porque eu resolvi me mudar? – Perguntou Itachi.

— Você sabe que ele acha que filho só pode ir morar em outro lugar se for constituir família ou estabelecer carreira em outro país. Ele acha precipitado você comprar um apartamento agora. – Disse Sasuke.

— Eu tenho 26 anos, irmãozinho! Não sou mais um bebê! Minha carreira está bem estabelecida agora. Estou no meu melhor momento, acabei de fechar uma campanha incrível com a Joalheria Hyuuga. – Gabou-se.

— Parabéns, irmão! Agora só falta o nosso pai reconhecer seus feitos. – Disse Sasuke.

[...]

Após a apresentação da peça, Tenten insistiu com Kiba para que eles fossem jantar juntos. Então, o ator topou. Os dois escolheram um ótimo restaurante que ficava num shopping próximo ao teatro. Lá, logo foram reconhecidos e levados até uma das mesas mais reservadas e com uma linda vista.

— Tá tudo bem Tenten? – Perguntou Kiba que estava estranhando aquele convite da amiga e após pedirem um vinho tinto.

— Na verdade, eu estou preocupada com você. – Entregou a atriz.

— Não tem porque. Está tudo indo bem na minha vida. – Disse Kiba.

— Você não me engana. Cara, eu lembro do dia em que passamos o texto da peça pela primeira vez e você me falou com o olho brilhando o quanto essa oportunidade estava sendo legal, porque assim daria orgulho para a Sakura. Ela era a pessoa mais importante pra você e cadê todo aquele amor? Não consigo me convencer que é a Ino Yamanaka que você ama. – Argumentou Tenten, então o garçom chegou, serviu o vinho e saiu.

— Sei que é estranho, mas foi o que aconteceu. Eu traí a Sakura, ela viu, terminou e eu decidi dar uma chance pra Ino por ela realmente gostar de mim. – Desabafou Kiba e em seguida bebeu um pouco do vinho.

— Essa relação é unilateral e maléfica pra você, garoto! Termina enquanto dá tempo! Sou burra velha pra essas coisas e já saquei de longe que você não esqueceu a Sakura! Aposto que ela também pensa em você. – Defendeu Tenten.

— Ela não quer me perdoar! Eu já tentei... Fui conversar com ela, pedi perdão, mas ela tá andando com caras diferentes... A fila dela andou. – Resumiu Kiba.

— Sakura não é disso. A fila dela não corre... Pelo que eu conheço, ela deve estar juntando os cacos no momento. – Disse Tenten, finalmente bebendo seu vinho e em seguida o garçom veio trazendo os pratos.

— Ela te disse alguma coisa?

— Ela sabe que eu sou sua amiga, então não me procurou. Ela tá querendo um pouco de distância.

— Tenten, eu perdi a Sakura. – Afirmou Kiba.

— Se eu amasse alguém, ia lutar por esse amor. – Sugeriu Tenten.

— Eu estraguei tudo. Ferrei com meu relacionamento e com a amizade das duas. – Confessou Kiba.

— Sinceramente, não vejo essa amizade como algo importante para a Ino. Ela nem pestanejou em dar a rasteira na BFF. – Comentou Tenten.

— A Ino não é má. Ela não traiu a amizade da Sakura com intenção de magoá-la. – Defendeu Kiba.

— E foi por que então? Ela deixou a Sakura fazer papel de trouxa! – Disse Tenten.

— A Ino gosta de mim há muito tempo. Eu já tinha percebido, mas pra preservar a amizade delas fingi que não sabia. Só que um dia a Ino não aguentou e me beijou. Eu tentei me esquivar, mas a Sakura tava tão ausente na minha vida por causa dos estudos que acabei cedendo e me ferrei. Foi um erro estúpido, que teve uma consequência grave, mas não foi feito de caso pensado. A Ino não esperava que a Sakura fosse ver aquele beijo, não foi planejado.

— Isso não a exime da culpa. – Rebateu Tenten.

— Sabe o que a Ino me fala? –Disse Kiba.

— O que? – Perguntou Tenten.

— Que sente falta da Sakura. E toda vez que ela fala isso, eu sei que no fundo ela se arrepende da forma como tudo aconteceu. Essa amizade era importante na vida das duas e é triste que acabe dessa forma. – Disse Kiba.

— E você sente pena dela? – Questionou Tenten.

— Eu sinto. Acho que eu to com ela por pena mesmo. Vi ela perder a amizade da Sakura e sei que se ela me perdesse também não ia aguentar. Ao contrário da Sakura, a Ino é muito frágil. – Afirmou Kiba.

— Você é um idiota, Kiba, mas é um idiota adorável. – Resmungou Tenten.

— Eu sou fofo, eu sei. – Kiba sorriu.

— Não sei como a Sakura não cedeu a essa sua cara de coitado! – Confessou Tenten.

— Infelizmente, não surtiu efeito. Agora ela deve estar nos braços de um daqueles caras com os quais eu a vi.

— Eram bonitões? – Perguntou Tenten.

— Eu não acho homem bonito, Tenten. – Argumentou Kiba.

— Então eles são bonitos sim. Até porque a Sakura tem bom gosto. – Sorriu.

— Podemos falar outro assunto? – Pediu Kiba já cansado de falar de sua vida amorosa.

— Ok! Eu fui convidada para fazer uma campanha publicitária da Joalheria Hyuuga! – Falou animada.

— Que ótimo! E o cachê é bom? – Perguntou Kiba.

— Muito! Mas ainda não assinei o contrato! O publicitário só me ligou avisando que pensou em mim imediatamente pra campanha. Devo me encontrar com ele nos próximos dias! – Contou Tenten e então a conversa dos dois foi interrompida pelo telefone de Kiba tocando, mas ele desligou o celular. – Não vai atender?

— É a Ino. Não quero falar com ela agora. Odeio ser monitorado. – Disse Kiba.

— Ela pega muito no seu pé? – Perguntou Tenten.

— Ela é insegura. Outro dia, eu fui correr com a Temari de manhã na praia e a Ino surtou ao saber. Se eu falo que vim jantar contigo, vamos brigar de novo e eu não to com cabeça. – Afirmou Kiba.

— Ela é tão diferente da Sakura. – Comentou Tenten.

— Completamente. Sinto falta dela, do jeito como era leve a nossa relação. Aliás, sempre foi assim. Sakura é muito segura, forte, corajosa. Nossa relação sempre foi muito verdadeira e eu estraguei tudo. – Falou triste.

— Eu já disse que acho que essa situação tem conserto. – Disse Tenten.

— Não sei. Kizashi ficou do meu lado, mas nem assim Sakura me perdoou. – Disse Kiba.

— E ele já sabe de você e da Ino? – Perguntou Tenten.

— Ainda não. Acho que a Sakura não comentou também.

— Você devia falar logo...

— Eu vou. É que eu sinto que no momento que falar pra ele, será como se não tivesse volta mesmo. Como se fosse definitivo... – Disse Kiba.

[...]

Assim que Kiba colocou os dois pés dentro de casa, ouviu a campainha tocar. Abriu a porta e era Ino, que estava monitorando a chegada do namorado pelas câmeras de segurança do prédio.

— Oi, Ino. – Disse Kiba e Ino entrou no apartamento.

— É só isso que você tem pra me dizer? Eu estava preocupada com você não atendendo nenhuma das minhas ligações. – Disse Ino e Kiba fechou a porta.

— Depois da peça, fui jantar com uma amiga. Só isso. – Justificou Kiba.

— Que amiga? Não podia ter me mandado uma mensagem? – Questionou Ino.

— A Tenten. Olha, eu sei que estamos juntos, mas eu não preciso dar satisfações pra você como se fosse pra minha mãe. – Defendeu-se Kiba.

— Você está interessado na Tenten agora? Quer terminar? É isso? – Perguntou Ino chateada.

— Tá maluca? Eu e a Tenten não temos absolutamente nada. Somos amigos! Mas se você quer terminar o namoro é problema seu! – Falou Kiba irritado.

— Desculpa, eu não quero isso. Eu te amo, Kiba. – Disse Ino já abraçada ao namorado.

— Se você continuar ciumenta desse jeito, não vai dar certo. – Alegou Kiba.

— Eu vou melhorar. É que você é tão cobiçado... – Disse Ino.

— Sei que a minha profissão me coloca na frente dos holofotes e você vai ter que lidar com isso do assédio dentro e fora dos palcos, mas eu não vou trair. – Disse Kiba.

— Você traiu a Sakura. – Disse Ino.

— E por isso você acha que eu sou capaz de fazer isso com você também? – Perguntou Kiba e Ino assentiu – Ino, não sei se você lembra, mas foi você quem me beijou. Não fui eu quem tomou a iniciativa no nosso envolvimento.

— Eu sei, mas eu sou insegura tá? Dá pra entender? – Pediu Ino.

— Eu não posso pagar pela sua insegurança Ino. – Afirmou Kiba.

— Ok, mas o que custa você atender uma ligação minha? – Rebateu Ino.

— Às vezes, eu não vou poder ou não vou querer falar e você tem que respeitar isso. – Disse Kiba.

— Eu não sou como a Sakura.

— Não estou pedindo para que você seja, mas para que me dê espaço.

— Tá. Tudo bem. – Concordou Ino.

— Hoje, eu cheguei à conclusão de que preciso falar sobre nós para Kizashi. – Admitiu Kiba.

— Ele não sabe ainda?

— Parece que não. Acho que Sakura não falou nada a respeito.

— Isso não pode prejudicar a relação profissional de vocês? – Questionou Ino.

— Talvez, mas eu não posso continuar escondendo. Além disso, seria pior se ele descobrisse por conta própria. – Disse Kiba.

— Isso eu também acho. – Concordou Ino.

[...]

Rio de Janeiro. Segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017.

Era a hora do almoço. Kiba estava nervoso, mas, mesmo assim, decidido a falar a verdade para Kizashi. Mais do que seu chefe, o senhor Haruno era um amigo, uma espécie de segundo pai. Então, ele convidou Kizashi para almoçar em um restaurante.

— Qual o assunto Kiba? – Perguntou Kizashi, sabendo que havia algum motivo especial para aquele convite.

— Na verdade, eu preciso contar algo para o senhor. – Começou Kiba.

— Algo relacionado a minha filha? – Perguntou Kizashi.

— Em parte, mas é mais relacionado a mim.

— Prossiga. – Ordenou Kizashi.

—  O senhor sabe bem que Sakura não vai me perdoar, ela deixou isso bem claro nas tentativs que fiz de me reaproximar. Então, eu decidi seguir em frente. Agora, namoro com a Ino e não gostaria que isso interferisse na nossa relação profissional. – Contou Kiba.

— Então, era isso? Não precisava disso tudo pra me contar que está com a Ino. Acho que é natural que você decida investir em outra relação. Mas, é claro, que preferia que fosse com a minha Sakura. – Afirmou Kizashi.

— Então tá tudo bem?

— Claro que sim.

— O senhor já conheceu o novo namorado da Sakura? – Perguntou Kiba.

— Sakura não tem um novo namorado. De onde tirou isso? – Questionou Kizashi.

— Eu mesmo vi, senhor. Ela estava com ele outro dia na casa de vocês. Eu os vi juntos duas vezes já. – Contou Kiba e Kizashi riu.

— Ela te disse que era namorado dela o rapaz? – Continuou rindo.

— Não, mas a forma como eles agiam era de casal. – Disse Kiba.

— Acho que você fez papel de trouxa, Kiba. Sakura continua solteira. Minha filha está estudando para o vestibular e não está em seus planos um novo envolvimento romântico. Se a viu com alguém, deve ser com o novo melhor aigo dela, um tal de Deidara. Ainda não conheci, mas minha esposa já. Ele trabalha no pré-vestibular onde Sakura estuda. – Contou Kizashi.

— Então, ela está andando com esse cara pra me atingir? – Perguntou Kiba.

— Não seja pretencioso. Provavelmente, ela só não quer ficar por baixo, já que deve saber de você e da Ino. Sakura não tem sangue de barata. – Pensou Kizashi.

— Ela brincou com meus sentimentos então. – Disse Kiba em tom baixo.

— Você brincou com os sentimentos dela primeiro. Não pose de vítima, por favor. Esse papel não cai bem em você nessa história, filho. Quer um conselho? – Ofereceu Kizashi.

— Quero, senhor. – Assentiu Kiba.

—  Faça Ino feliz e deixe Sakura esquecê-lo. Ela está determinada a conseguir isso, então, não interfira. Eu quis ajudá-lo, mas pelo visto nem isso surtiu efeito. Melhor ambos seguirem adiante. –Disse Kizashi.

— Estou tentando. – Afirmou Kiba.

[...]

 Itachi Uchiha estava em seu escritório, quando sua secretária avisou que Tenten Mitsashi havia acabado de chegar e o aguardava na recepção. Então, o Uchiha pediu para que a atriz entrasse. Tenten tinha postura, sua beleza era inegável, assim como seu talento.

— Cheguei cedo demais? – Perguntou Tenten com um sorriso divertido nos lábios e então Itachi puxou a cadeira para ela se sentar.

— Chegou na hora certa. Estava mesmo a sua espera. – Anunciou Itachi e em seguida também se sentou à mesa.

— Vim para acertamos os detalhes da campanha. Espero que não vá me dizer que já se arrependeu de me convidar par a campanha da Joalheria Hyuuga. – Disse Tenten, enquanto cruzava as pernas e era observada pelo olhar malicioso de Itachi.

— Você é a modelo certa. – Afirmou Itachi.

— Não sou modelo, sou atriz. – Corrigiu Tenten.

— Mas faz muitos trabalhos como modelo, não? – Perguntou Itachi.

— Faço alguns. Gosto dessa proposta do trabalho de modelo, de vestir uma personagem para uma campanha. – Disse Tenten.

— Tem a ver mesmo com o seu ofício. Além disso, sua beleza é o tipo que eu preciso pra campanha. – Contou Itachi.

— Acredito que o meu cachê será generoso, afinal se trata da Joalheria Hyuuga. Não é qualquer uma... – Alegou Tenten.

— Um milhão de dólares está bom pra você?  Você fará o catálogo, um vídeo de 30 segundos para propaganda na TV e terá de marcar presença no evento de lançamento. – Informou Itachi.

— Além do dinheiro, eu quero escolher uma joia da coleção pra mim também. – Exigiu Tenten.

— Feito. – Concordou Itachi.

— Você nem precisa convencer o executivo da joalheria pra me oferecer isso? – Questionou Tenten.

— Tenho carta branca pra tocar essa campanha como eu quiser. – Afirmou Itachi.

— Oh, você é tão poderoso assim? – Perguntou Tenten impressionada.

— Minha família é muito amiga dos Hyuuga. Tenho a confiança deles no meu trabalho pra agir da forma como achar melhor. Fechamos contrato então? – Perguntou Itachi.

— Sim, fechamos. Vou pedir para o meu empresário entrar em contato com você.

— Ótimo. Espero que possamos tirar nossas fotos logo. – Disse Itachi.

— Estou ansiosa pra trabalhar com você também. – Disse Tenten ficando de pé e estendendo a mão para a Itachi, que a pegou e beijou com delicadeza;

— Será um prazer trabalhar com você. – Disse Itachi, soltando a mão de Tenten.  


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