Penso em você, logo desisto escrita por British


Capítulo 25
Reviravolta


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Que felicidade é postar mais um capítulo dessa história! A fic está caminhando para seus momentos de maior tensão, então, tenham paciência comigo. Temos um longo caminho até o último capítulo. Não vou falar muito sobre o capítulo, porque é mais interessante vocês lerem e depois comentaremos sobre ele nos comentários ok? Sugestões, críticas, elogios, opiniões, enfim, tudo é bem-vindo nos comentários! Boa leitura! :)



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Rio de Janeiro. Sexta-feira-feira, 2 de março de 2018.

Quando Karin chegou em casa, após tudo dar errado no casamento de Neji, ela se surpreendeu ao flagrar Hinata no seu apartamento.

— O que você tá fazendo aqui, Hinata? – Perguntou Karin chocada e logo Naruto apareceu.

— Eu posso explicar! – Disse Naruto antes que Hinata tivesse a chance de abrir a boca.

— Melhor explicar mesmo! Porque eu acabei de voltar do casamento não realizado dela! – Disse Karin.

— Naruto me deu abrigo. – Disse Hinata rapidamente.

— Foi isso, Karin. Eu só dei abrigo! Eu não tenho nada a ver com ela ter deixado o Neji no altar. – Afirmou Naruto.

— Hinata, o que te deu? O Neji ficou inconsolável na fazenda. Só falei com ele hoje de manhã antes de vir pra cá. Ele tá péssimo! Você devia falar com ele pessoalmente. – Aconselhou Karin.

— Não tenho coragem. – Respondeu Hinata.

— Depois de tudo que você fez ele passar, eu imagino que não tenha mesmo. Vocês leram os jornais hoje? Deram uma lida nos sites de fofoca? Saiu uma nota sobre o seu casamento em todas as colunas sociais! – Avisou Karin.

— O que falaram? – Perguntou Naruto curioso.

— Só disseram o seguinte: Empresário Neji Hyuuga é abandonado por noiva no altar sem qualquer explicação.

— Eu deixei uma carta. – Lembrou Hinata.

— Sinceramente, foi muito pouco! Vocês estão juntos há tantos anos, Hinata! Neji merecia mais que isso! Você devia ter falado diretamente com ele que não queria se casar e não largá-lo naquela fazenda sozinho com todos os convidados. Sabe o que ele deve estar fazendo agora? Começando a despachar todos os presentes de casamento. Ele ficou com todos os pepinos, enquanto você está aqui escondida. – Reclamou Karin.

— Eu não tive coragem de dizer a ele que não queria o casamento. Eu tentei, mas nunca conseguia falar. – Defendeu-se Hinata.

— Ah, devia ter tentando mais! – Disse Karin.

— Karin, não seja dura com ela agora. Nós somos amigos da Hina, então devemos ajudá-la. – Defendeu Naruto.

— Vai ficar do lado dela é? Pois eu to do lado do Neji e vou pegar o telefone agora pra dizer a ele onde a Hinata está! É o mínimo que eu posso fazer! – Disse Karin pegando o celular, mas Naruto tira o aparelho da mão da prima.

— Se você fizer isso, eu te ponho pra fora dessa casa! A Hinata é minha hóspede e enquanto ela estiver aqui você a tratará como tal. Sem grosserias e está proibida de avisar o Neji ou a qualquer membro da família Hyuuga que ela está aqui. – Decretou Naruto.

— Isso é chantagem, Naruto! – Bradou Karin irada.

— Cada um usa as armas que tem, certo? – Respondeu Naruto.

— Vocês dois sabem que não vai dar pra Hinata se esconder a vida toda né? – Lembrou Karin.

— É só por alguns dias. Quero deixar a poeira baixar. – Disse Hinata.

— A poeira não vai baixar, Hinata. O Neji está sofrendo e você deveria dar a ele alguma satisfação.

— Eu dei todas as satisfações na carta.

— Você foi covarde e fugiu. Vida a dois não é moleza, Hinata! Mas abandonar o cara no altar? Tivesse dito antes! E o seu pai? E a sua irmã? O coitado do seu tio? Todos eles estão tristes com você.

— Karin, você não é ninguém pra julgar a Hinata. Quem te vê falando assim até pensa que você é perfeita, mas você traiu o Sasuke e também não deu lá muitas satisfações. Então, respeita o teto de vidro da Hina. – Alertou Naruto.

— Quer saber? Eu to saindo dessa casa agora! Só me liga quando ela sair daqui porque eu não quero dividir o teto com ela, enquanto meu amigo sofre. – Disse Karin saindo da sala.

— Você vai pra onde? – Berrou Naruto com a prima.

— Pra casa do Gaara! – Respondeu Karin.

— Desculpe por tudo isso. – Disso Hinata sem graça.

— Enquanto você estiver aqui comigo, eu não vou deixar ninguém ofender você. – Garantiu Naruto abraçando Hinata.

— Obrigada, Naruto.

Rio de Janeiro. Segunda-feira, 5 de março de 2018.

Finalmente, havia chegado o primeiro dia de aula de Sakura na faculdade. Ela estava muito feliz e animada, então acordou Sasuke com muitos beijos, o que ele adorou.

— Bom dia, meu amor! – Dizia Sakura a cada beijo que dava em Sasuke.

— Que coisa boa acordar assim! – Disse Sasuke ainda sonolento.

— Gostou foi?

— Amei, Sakura! – Respondeu roçando o nariz no da namorada antes de dar um selinho rápido nela.

— Bem, eu vou tomar meu banho e preciso passar na casa dos meus pais para pegar umas coisas que esqueci lá. Depois volto pra gente almoçar junto e aí, mais tarde, tem a minha primeira aula! To muito animada!

— Você sabe que é o trote né?

— Sei, mas a melhor coisa é o meu veterano! Seja bonzinho comigo viu?

— Vou amar jogar uma tinta nesse teu cabelo. Que cor vai querer?

— Se tiver rosa é melhor! – Diz rindo.

— Vou jogar verde pra combinar com seus olhos! – Ameaçou Sasuke.

— Engraçadinho! Ei, depois me dá carona até a casa dos meus pais? – Pediu Sakura.

— Dou sim. Amor, sabe qual foi a melhor coisa de você sair daquele prédio?

— O que foi?

— Deixar de ver a fuça do Kiba!

— Ah, Sasuke! O Kiba já me esqueceu!

— Não estou cem por cento certo disso...

— Mas eu estou!

— Você sempre acha que NINGUÉM está a fim de você, o que é uma mentira.

— Sasuke, você fala como se eu fosse irresistível! – Debocha Sakura.

— Você não tem noção dos seus encantos, meu amor! Aliás, hoje, na faculdade, fique beeeeeeeeeeeeeem longe do Sasori só por via das dúvidas. Não confio nele desde que ele deu em cima de você.

— A gente nem namorava quando ele deu em cima de mim! – Retrucou Sakura.

— A gente já ficava, então fique de olho aberto! – Alertou Sasuke.

— Tá bom senhor ciumento! Vou pro banho! Quer vir comigo?

— Opa! Pra já, amor! – Disse Sasuke acompanhando Sakura.

[...]

Sakura chegou na Universidade, de mãos dadas com Sasuke, empolgada para o trote. Antes de chegarem ao local dos calouros, Sasuke se despediu da namorada para encontrar com os outros veteranos, incluindo Sasori. Durante as brincadeiras do trote, Sasuke agiu como se não conhecesse Sakura, pois não queria que os colegas de classe pensassem que eles estariam pegando mais leve com ela. No fim, quando Sakura foi pedir dinheiro na rua, Sasuke foi o primeiro a dá-la uma quantia.

— Boa sorte, amor. – Disse Sasuke colocando 50 reais no copo de Sakura.

— Obrigada, Sasuke, mas bem que você podia me dar mais dinheiro hein? – Provocou Sakura e Sasuke riu.

— Não mesmo! Vai pedir! – Disse Sauske empurrando a namorada e ela seguiu emburrada.

— Chato! – Reclamou Sakura e foi embora, então Sasori se aproximou de Sasuke.

— Orgulhoso da sua garota? – Perguntou Sasori.

— Muito! Sakura, tem um lindo caminho na medicina. – Respondeu Sasuke.

— As outras meninas da turma dela ficaram com inveja quando viram que vocês namoram. – Comentou Sasori.

— Besteira. Até porque elas deram o número pra você não foi?

— Sou o único veterano solteiro, então elas vão correr pro papai aqui. – Brincou Sasori.

— Você não tem jeito, Sasori.

— Ah, Sasuke, a vida é uma só, então a gente tem que aproveitá-la.

— Sim, mas aproveitá-la com alguém especial.

— Não tenho uma Sakura, meu amigo!

— Ei, fique longe da minha namorada viu?

— Tem medo de perdê-la pra mim? – Pergunta Sasori rindo e Sasuke nega com a cabeça.

— Ela nunca faria isso. Sakura é inteligente! – Responde Sasuke encerrando a conversa.

[...]

Quando Sakura chegou em casa, a primeira coisa que fez foi tomar um banho para tirar a tinta verde do cabelo. Era difícil tirar todos os resíduos, mas ela ficou horas lá até não sobrar nenhum resquício.  Assim que saiu do banho, encontrou Sasuke no sofá jogando videogame.

— Me saí bem hoje? – Perguntou Sakura para o namorado, que deu o pause no jogo.

— Sim, se saiu tão bem que chamou a atenção do Sasori. Mas não se preocupe, pois já falei com ele pra manter distância. – Afirmou Sasuke e Sakura riu.

— Que ciumento! Mas agora, Sasuke, falando sério, você acha mesmo que eu vou me sair bem nos estudos? Eu fico muito insegura porque foi tão difícil passar que...

— Não fique insegura! Você é inteligente e dedicada. – Incentivou Sasuke.

— Eu espero que sim. Ei, você teve notícias da Hinata?

— Não, nenhum sinal dela. Falei com o Neji e ele também não sabe de nada. – Disse Sasuke.

— Certamente, o Neji não merecia passar por tudo aquilo. Ainda deve estar arrasado... – Comentou Sakura.

— Ninguém saiu feliz dessa história. Neji é a personificação da tristeza, Hinata deve estar muito envergonhada por tudo que aconteceu e, bem, o Naruto agora nem tem notícias dela e está mal também.

— Falou com ele? Como o Naruto reagiu a fuga da Hinata?

— Falei por telefone. Ele disse que espera que ela fique bem logo para reaparecer e que devemos respeitar isso. Pareceu até muito calmo...

— Isso não é estranho, Sasuke? Ele ficar calmo com a Hinata desaparecida...

— Você acha que...

— Sim, eu acho que ele sabe onde ela está.

— Vamos fazer uma visita ao Naruto? – Sugeriu Sasuke.

— Acho uma boa ideia. Vou pegar minha bolsa e podemos ir em seguida. – Disse Sakura.

[...]

Naruto e Hinata estavam jantando e conversando. Os últimos dias tinham sido estranhos e o Uzumaki tinha percebido que, mesmo com todos os seus esforços, Hinata não estava bem.

— Pensei que o fim do seu relacionamento com o Neji te daria algum conforto, Hina. – Comentou Naruto.

— Está errado. Não me trouxe nada bom, mas não me arrependo. Eu não queria casar. Ainda não quero. Eu amo o Neji, mas não quero ficar dentro do relacionamento que ele queria pra nós. Não sei ser a esposa perfeita da capa de revista. – Confessou Hinata com os olhos cheios de lágrimas.

— Ele tentou mudar você. Foi isso que te incomodou?

— Também – Hinata seca os olhos com as mãos – Mas foi uma mistura de tudo. A bolha em que o Neji vive, misturado com a pressão da nossa família para que o casamento desse certo, fora todas essas fotos vendidas pra revistas e sites de fofoca. Não consegui chegar ao altar. Parte de mim queria que fosse possível, mas o desmaio foi como uma resposta divina. Meu corpo me paralisou, me impediu que eu fizesse algo que não queria. Perdi algo importante, mas terei outras conquistas. – Confessou Hinata.

— Se ele te perdoasse e dissesse que te esperaria, você retomaria a relação? – Perguntou Naruto esperançoso em ouvir uma negativa.

— Neji jamais vai me perdoar... Eu o conheço.

— Mas se perdoasse? – Naruto insistiu.

— De que adiantaria ele me perdoar, se tudo que ele ainda ia querer era a mulher troféu para ele exibir aos amigos nas reuniões de negócios? De qualquer forma, não daria certo. – Justificou Hinata e um pequeno sorriso brotou nos lábios de Naruto.

— Bem, espero que vocês dois possam encontrar a felicidade agora. – Afirmou Naruto e antes que Hinata pudesse dizer algo a campainha tocou – Vou ver quem é...

Naruto então foi abrir a porta e deu de cara com Sasuke e Sakura. Apesar de surpreso, ele ficou feliz em ver os amigos.

— Oi, pessoal. O que fazem aqui? – Perguntou Naruto.

— Ficamos preocupados com você já que não apareceu na faculdade hoje. Podemos entrar? – Perguntou Sasuke.

— Ah, claro que sim! Sakura, como foi seu primeiro dia? – Perguntou Naruto, entrando no apartamento com os amigos.

— Foi bom! Estou com altas expectativas para o resto do período. – Respondeu sorrindo.

— Sentem-se! Querem água, café? Tenho um bolo de cenoura com calda de chocolate também. – Informou Naruto, enquanto via o casal se sentar.

— Só um copo d’água. – Pediu Sakura.

— Para mim o mesmo! Viemos aqui porque você não parece muito bem... – Comentou Sasuke.

— Mas eu estou... Aliás, Hinata, venha aqui falar com nossos amigos! – Chamou Naruto e Hinata apareceu.

— Oi, pessoal. – Disse Hinata timidamente, sentando-se ao lado de Naruto.

— Você estava aqui o tempo todo! Por acaso vocês... – Sakura ia insinuar algo, mas Naruto a cortou.

— Não é nada disso que você está pensando. A Hinata só me pediu abrigo e eu quis ajudar. – Esclareceu Naruto.

— Naruto tem sido um ótimo amigo. Foi a primeira pessoa em quem eu pensei depois de sair do casamento. Sabia que não poderia voltar pra casa. – Disse Hinata.

— Sua família não sabe onde você está? – Perguntou Sakura.

— Não, eu preciso desse tempo. – Disse Hinata.

— Hinata, você deveria falar com o Neji. Ele está muito mal com tudo. – Informou Sasuke.

— Eu imagino, mas ainda não é hora. – Reforçou Hinata.

— Pessoal, peço que nenhum dos dois conte ao Neji ou a qualquer outra pessoa sobre a Hinata estar aqui. – Aconselhou Naruto.

— Quem mais sabe do seu paradeiro Hinata? – Perguntou Sasuke.

— Só vocês e a Karin. – Disse Hinata.

— Karin já deve ter falado pro Neji. Eles são unha e carne. – Lembrou Sasuke.

— Eu pedi para que ela não disse nada e ela vai me obedecer. – Disse Naruto.

— Como tem tanta certeza? – Perguntou Sasuke.

— Ela é amiga do Neji, mas tem o meu sangue. Eu venho primeiro. – Disse Naruto convicto.

— Falando nela, cadê a Karin? – Perguntou Sakura.

— Ela não ficou muito feliz com a minha presença e foi embora. – Contou Hinata.

— Foi embora pra onde? – Perguntou Sasuke.

— Tá na casa do Gaara. É frescura dela só pra implicar comigo. Daqui a pouco ela volta com o rabo entre as pernas. – Disse Naruto.

— Bem, Hinata, de agora em diante como vai ficar a sua vida? – Questionou Sakura.

— Ainda não sei direito, mas estou estudando algumas opções. – Respondeu Hinata.

— Que opções? – Perguntou Sasuke.

— Também gostaria de saber... – Disse Naruto curioso.

— Ah, não há nada fechado, mas tenho duas opções. A primeira é que eu alugue um apartamento para morar sozinha. Penso que seria bom para a minha independência visto que sempre morei com meu pai e minha irmã. A segunda opção é fazer um intercâmbio e passar seis meses em Harvard, nos Estados Unidos.  – Contou Hinata.

— Você também ganhou a bolsa de estudos Hinata? – Perguntou Sasuke.

— Sim, ganhei. Antes eu não ia por causa do casamento, mas estou considerando a possibilidade agora. – Respondeu Hinata.

— Você ganhou essa bolsa, Sasuke? – Perguntou Sakura, surpresa porque Sasuke não tinha comentado com ela esse fato.

— Ganhei, amor. Mas recusei, porque não vejo motivos pra ir agora para lá, afinal acabamos de nos mudar. Posso adiar um pouco esse sonho. – Resumiu Sasuke.

— E por que não me contou nada? – Questionou Sakura chateada.

— Porque eu já tinha decidido que não ia, Sakura. – Afirmou Sasuke.

— Gente, sem brigas, por favor! – Interviu Naruto.

— Depois conversamos... – Soltou Sakura.

— Bem, voltando a falar de mim, eu provavelmente devo aceitar a bolsa agora. Já estou conversando para saber se ainda é possível ir, se não colocaram ninguém na minha vaga. – Resumiu Hinata.

— Você vai fazer falta aqui. – Disse Naruto sinceramente.

— Também vou sentir falta daqui, mas seis meses fora vão me ajudar a superar o passado. – Respondeu Hinata.

— Você quer mesmo esquecer o Neji, Hinata? – Perguntou Sasuke.

— Não é uma questão de querer. Foi a opção que me restou. – Disse Hinata.

— Vocês ainda poderiam reatar... – Jogou Sakura no ar.

— Acho improvável para não dizer impossível. Depois da humilhação pública que eu o fiz passar, Neji deve estar muito ressentido comigo. Fora isso, eu ainda penso a mesma coisa sobre o casamento. Não estou arrependida do que fiz. Sinto apenas por ele, por ter causado dor a uma pessoa muito especial pra mim. – Explicou Hinata.

[...]

Ino estava esperando por Itachi na portaria de seu prédio, quando o carro do namorado estacionou. De lá, Itachi saiu carregando uma singela rosa branca em suas mãos. Ao se aproximar Ino, ele a beijou calmamente e entregou a flor a ela. Ino sorriu e agradeceu e em seguida foi surpreendida por Itachi, que a levantou em seus braços e a rodopiou no ar.

— Qual a razão de tanta felicidade, Tachi? – Perguntou Ino carinhosamente.

— Fui indicado ao prêmio da revista Eighteen na categoria “Homem do Ano”, Ino! Imagina só se eu ganho? Seu namorado ser o homem do ano!!! – Disse animado.

— Que legal querido! É júri especializado ou voto popular? – Perguntou Ino ao namorado.

— Voto popular! A votação tá rolando já há dois meses! Eu que só fiquei sabendo agora, porque a minha secretária esqueceu de me avisar! Enfim, está na fase final já e a festa será em breve em Nova York. Você irá comigo? – Perguntou Itachi.

— Claro que irei, Tachi! Quero muito estar ao seu lado nessa nova conquista! – Garantiu Ino.

— Você é tudo pra mim, Ino! – Afirmou Itachi antes de beijar a namorada intensamente, que correspondeu apaixonada.

— Te amo, Tachi! – Disse Ino após o beijo ser parado com longos selinhos.

— Você sabe que eu também. Ah, Ino, eu vou esfregar esse prêmio na cara do meu pai! Nenhuma torcida dele pro meu fracasso funcionou!

— Seu pai não torce pro seu fracasso! – Disse Ino.

— Você vê como ele me trata! Com o Sasuke é diferente, porque ele vai ser médico. Comigo é sempre uma alfinetada, um ar de desconfiança. – Explicou Itachi.

— Você é incrível e ele vai reconhecer isso algum dia. – Disse Ino.

— Bem, vamos logo para a minha casa? Encomendei um jantar ótimo pra nós dois. – Afirmou Itachi.

— Que bom! Estou com fome mesmo! Aliás, eu também tenho uma novidade pra te contar... – Ino disse.

— Novidade? Alguma nova campanha como modelo? – Chutou Itachi.

— Ih, passou longe! Na hora do nosso jantar, eu conto! – Prometeu Ino e Itachi se deu por vencido.

[...]

Assim que fecharam a porta do apartamento, Sasuke se sentou no sofá e Sakura parou em sua frente ainda de pé.

— Chegou a hora da nossa conversa, Sasuke. – Disse batendo o pé.

— Amor, não quero brigar. É sério. – Afirmou Sasuke sem paciência.

— Sabe o que é sério aqui Sasuke? Você sequer comentar comigo que tinha ganhado a chance de passar seis meses num intercâmbio em Harvard. Você não pretendia mesmo nem falar comigo? – Perguntou Sakura chateada.

— Sabia que você ia ter uma reação como essa. Então, preferi não falar nada porque eu realmente não vou pra lá. – Afirmou Sasuke.

— Você não aceitou por minha causa? – Perguntou Sakura seriamente e Sasuke respirou fundo.

— Eu não aceitei porque quero ficar aqui com você. Meus pais chamam isso de burrice, mas eu gosto de pensar que é o certo. – Disse Sasuke.

— Você não sabe se essa oportunidade acontecerá de novo Sasuke. Recusar isso, por mim é mesmo uma burrice! Você deveria ir! – Incentivou Sakura.

— Sakura, presta atenção em mim! – Pediu Sasuke se levantando para ficar cara a cara com ela – Não faz sentido pra mim ficar seis meses longe de você. Eu estaria infeliz lá. Se der, faço o intercâmbio mais pra frente, senão tudo bem. O mais importante pra mim agora é construir o nosso futuro juntos nessa casa, com nossa rotina. Não quero Harvard, quero você. – Disse Sasuke segurando na cintura de Sakura, que derreteu com a última frase do namorado.

— O que eu fiz pra te merecer hein? – Disse Sakura abraçando Sasuke em seguida com força.

— Eu te amo, Sakura. Desculpa não ter contado antes, é porque realmente não fazia diferença. De qualquer jeito minha escolha era ficar aqui com você.

— Seus pais devem me odiar agora.

— Eles estão um pouco chateados sim, mas logo passa. – Disse Sasuke.

— Se você não estivesse comigo, você iria né?

— Uma vez você me disse que era pra gente não ficar imaginando o e se... Então, por favor, para com isso. – Pediu Sasuke e deu um beijo na testa da namorada.

— Ok. Vou parar com isso, mas você tem que me prometer uma coisa.

— O que?

— Sempre me diga o que está acontecendo, mesmo que você ache que não tem importância. Eu faço parte da sua vida agora e você me excluir e algo como saber desse intercâmbio é uma falta grave. – Informou Sakura.

— Combinado, amor. To perdoado?

— Ainda não. Pra conseguir meu perdão você tem que me levar pro quarto no colo, me cobrir de beijos e fazer uma massagem foda! – Exigiu Sakura.

— Seu pedido é uma ordem, minha rainha! – Disse Sasuke colocando Sakura no colo e a levando rumo ao quarto, enquanto riam.

[...]

Durante o jantar, Itachi tinha insistido várias vezes para Ino contar a tal novidade, mas a moça só estava o enrolando.

— Já estou cansado de insistir... Ino, qual é a novidade? – Perguntou Itachi após beber sua última taça de vinho.

— Eu queria que você adivinhasse... – Jogou Ino no ar.

— Tá bom. Vou tentar. Você disse que campanha publicitária não é, então não deve ser sobre proposta de trabalho.

— Não mesmo!

— Ok – faz cara de pensativo – Tem relação com a sua família?

— Em parte, sim. – Disse Ino.

— Ok. Sua mãe vai voltar pra casa? Ela e o seu pai se acertaram?

— Não mesmo.

— Tá bom. Então, o seu pai está sendo mais presente nas últimas semanas?

— Não. Pelo contrário, ele viajou a trabalho e só volta daqui a três semanas.  – Respondeu Ino.

— Puts! Tá difícil... – Disse Itachi vasculhando sua mente sobre o que poderia ser.

— Continue pensando... – Incentivou Ino com um ar de riso.

— Não tem a ver com os seus pais, mas é sobre família... Ah, você vai pedir minha mão em casamento? – Chutou Itachi.

— Ainda não. – Ino riu.

— Que bom, porque a minha resposta seria não. – Disse Itachi.

— Por que? Você não quer casar comigo não?

— Querida, você achava que a gente não durava nem dois meses juntos e agora já quer me amarrar pra sempre é? Você não vai se tornar uma Uchiha tão fácil assim não. Vai ter que rebolar muito ainda pra me conquistar. – Itachi se fez de difícil.

— Ah tá. – Ino revirou os olhos.

— Me dá uma dica vai!!!  Eu sou péssimo nessas coisas. – Disse Itachi.

— Você tem uma mente criativa, então a coloque pra pensar. – Respondeu Ino.

— Desisto! Se você não contar, então eu não quero mais saber. – Falou emburrado.

— Tá bom. Problema é seu senão quer saber. – Disse Ino indiferente e eles ficaram em silêncio por alguns minutos até que Ino quebrou o silêncio. – Acho que já vou embora.

— Vai nada. Hoje, você dorme aqui. – Disse em tom possessivo.

— Não to a fim de ficar.

— Vai ficar fazendo cu doce só porque eu não acertei a sua novidade?

— Não é cu doce! Olha lá como você fala comigo! – Rebateu Ino.

— Então, fala o que é a tal novidade caralho! – Bradou Itachi sem qualquer paciência.

— Eu to grávida! – Ino gritou e Itachi ficou de boca aberta.

— Não pode ser, Ino! A gente usa camisinha! Você toma pílula também! Qual é? Você sabe que um filho não faz parte dos meus planos. – Disse Itachi.

— Pois acho bom você anotar na sua agenda que daqui a alguns meses seu filho nasce, baby. Não é caô. Às vezes, a gente não usa camisinha e nem sempre eu lembro de tomar a pílula. Arriscamos e o bebê aconteceu. Eu queria que você soubesse de uma forma fofa, mas não deu. – Disse Ino.

— Tem certeza que é meu? – Perguntou Itachi com a cara lavada e levou um tapa imediatamente de Ino.

— Você tá me ofendendo! – Gritou Ino.

— Perguntar não ofende...

— Nesse caso ofende sim, porque eu sou sua namorada e não uma dessas modeletes que você come depois de um ensaio fotográfico.

— Ei, olha lá como você fala de mim também! – Rebateu Itachi.

— Eu não sei onde eu tava com a cabeça ao pensar que a gente tinha futuro! – Disse Ino chorando.

— Ino, não chora. A gente tem como resolver esse problema. – Disse Itachi.

— Como?

— Eu te levo num lugar confiável e você aborta. Pronto, problema resolvido. A gente continua igual e adeus bebê. – Sugeriu Itachi e Ino deu um novo tapa na cara dele.

— Você tem noção do absurdo que tá falando? Eu não abro mão do meu filho! – Afirmou Ino.

— Então, você tá abrindo mão de mim. Lembra que eu disse que um dia você teria que fazer essa escolha? – Disse Itachi e Ino ficou chocada.

— Eu posso até não ser mais sua namorada daqui pra frente, mas o bebê vai continuar sendo seu filho.

— Não vou reconhecer essa criança como filho. Se você quiser colocar na justiça, pode até conseguir dar meu nome e uma pensão pro bebê, mas é isso o que ele ou ela vai ter. Eu não serei pai, entendeu? Quer que eu desenhe? Você só pode estar maluca achando que eu ia brincar de casinha com você e essa criança... – Riu Itachi e Ino continuou chorando.

— Que mostro é você?

— Monstro? Ino, eu sempre disse que não quero filhos. Se tem alguém que jogou sujo nessa relação foi você que engravidou querendo me pretender num molde de família que nem você teve direito já que a relação dos seus pais fracassou. – Acusou Itachi.

— Cadê o cara que algumas horas atrás disse que eu era tudo pra ele? Não to te reconhecendo, Itachi! – Disse Ino.

— Você é tudo pra mim, mas o bebê não.

— O bebê é um pedaço meu e seu. Como você pode não o querer?

— Não querendo, porra! Você quer tanto assim? Fica com ele, mas não me mete nisso.

— Acabou então?

— Se você não quiser abortar, acabou.

— Você nunca me amou Itachi.

— Claro que eu amei! Amei tanto que fui fiel a você nos últimos meses, cuidei de você e aí o que você fez em agradecimento? Engravidou!

— Não foi de propósito! – Rebateu Ino.

— Não acho, loirinha! Conheço seu tipo, mas pensei que você fosse diferente. Eu acreditei que você era diferente das outras, tava disposto a ficar com você pra sempre, te cobrir de joias, flores, dar o mundo aos seus pés, te tornar a modelo mais top, mas você pega toda a minha devoção a você e transforma no que? Num joguinho baixo pra conseguir me prender com um filho! Devia estar morrendo de medo de eu te trocar por outra mais bonita, mais gostosa! – Esbravejou Itachi enquanto Ino seguia chorando.

— Eu não to te reconhecendo, Itachi!

— Acho que nunca me conheceu mesmo, porque se tivesse conhecido saberia o quanto eu não quero um filho. – Disse Itachi.

— Até nunca mais, Itachi. – Disse Ino saindo do apartamento, então Itachi pegou a taça de vinho e jogou na parede, enquanto gritava.

[...]

Ino pegou o primeiro táxi que apareceu na ria e voltou para casa. Lá, ela, em vez de ir até seu apartamento, parou no de Kiba e tocou incansavelmente. Quando o rapaz atendeu a porta, ela o abraçou com força, chorando muito. Kiba se assustou, mas a acolheu em seu abraço.

— O que aconteceu, Ino? – Perguntou Kiba preocupado.

— Eu e o Itachi brigamos. Me deixa ficar aqui hoje? – Perguntou Ino e Kiba assentiu.

— Vem cá, entra aqui e me conta direito o motivo da briga. – Pediu Kiba acompanhando Ino até o sofá da sala.

— O Itachi foi tão agressivo comigo, Kiba. Ele só sabia gritar e me acusar de coisas que eu jamais faria. – Disse Ino chorando.

— Seja mais clara... Ele te bateu?– Pediu Kiba.

— Não, ele não me bateu. Mas ele me humilhou. Eu to grávida Kiba, o filho é dele, mas ele disse que não quer, me propôs um aborto. – Confessou Ino entre lágrimas.

— Nunca fui com a cara desse homem. Começando pelo sobrenome dele. Só de ser Uchiha já não gosto. Ele insinuou que você o traiu então?

— Foi. Ele fica me comparando com as outras modelos com quem já ficou. Eu to com ele há meses e agora ele me diz isso? O filho é dele! Desde que a gente terminou, ele foi o único homem na minha vida. – Explicou Ino.

— Calma, Ino. Eu acredito em você. Agora, você vai precisar ser forte. Se ele não quiser assumir a paternidade, temos que acionar a justiça. Você terá todos os seus direitos garantidos. E, de quebra, pode acabar com a imagem desse homem. Te aconselho a contratar um advogado e dar uma entrevista sobre o assunto para colocar as pessoas do seu lado antes que jogue todos contra você. – Afirmou Kiba.

— Você acha que ele vai tentar posar de vítima?

— Ele pode argumentar que você quer tirar alguma vantagem dele. Então, o mais indicado é a gente fortalecer a sua imagem.

— Você acha que ele teria coragem de me expor na imprensa?

— Se você não fizer primeiro, ele vai fazer. O Itachi não é bobo.

— Não quero prejudicá-lo, Kiba. Apesar de tudo, eu o amo. Quem sabe ele não muda de ideia com o tempo? Quero que meu filho tenha um pai presente, quero que Itachi entenda isso. Fora isso, ele está concorrendo a um prêmio de Homem do Ano. Se eu for até a imprensa falar de tudo isso, vou prejudicá-lo até profissionalmente.

— Ino, não seja ingênua! Enquanto você tá aqui se lamentando, esse cara já deve estar com o advogado dele na agulha pra atacar você.

— Não posso acreditar nisso...

[...]

Depois de quebrar a taça de vinho, Itachi respirou fundo e pegou seu celular. Em seguida, ele ligou para seu advogado, Orochimaru, a fim de pedir aconselhamento.

— Itachi, querido! Fiquei surpreso com a sua ligação... Não está meio tarde? – Disse Orochimaru ao atender a ligação.

— Desculpe por ligar a essa hora, mas é uma emergência. – Disse Itachi aflito.

— Não me diga que vou ter que convencer outra modelo a não acusá-lo de assédio. – Chutou Orochimaru.

— Não é isso. Dessa vez é pior. Minha ex-namorada tá grávida, alega que o filho é meu, mas eu não quero assumir a criança. – Contou Itachi.

— Já propôs o aborto?

— Você acha que eu sou idiota, Orochimaru? É claro que eu propus o aborto! Da última vez que isso aconteceu, foi fácil convencer a garota com uma quantia em dinheiro, mas a Ino não quer abortar. O que eu faço agora? Ela saiu daqui chorando...

— Bem, temos algumas opções. Insistir em convencê-la sobre o abordo, mostrando as vantagens que ela teria com isso. Ou, falsificar um exame de DNA para que ela seja apontada como mentirosa quando alegar a paternidade. Com dinheiro, essas coisas são possíveis. Aí, aliando isso a uma estratégia envolvendo a imprensa denegrindo a imagem da sua ex, fica fácil você posar como a vítima.

— Ótimo. Vou ficar com a primeira opção por enquanto. Não queria envolver a imprensa nisso de cara. Como tentarei convencê-la?

— Ela deve estar desnorteada agora. Ligue, tente acalmá-la, chame-a para uma nova conversa. Durante a conversa, proponha um aborto com vantagens financeiras como uma conta fora do país no nome dela, propostas de trabalho como modelo nas melhores campanhas que você tiver controle, e deixe claro que ela terá que assinar um contrato de sigilo.

— E se ela disser não?

— Partimos para a segunda estratégia. Vai funcionar.

— Ótimo! No momento, estou concorrendo a um prêmio de Homem do Ano, então, em hipótese alguma essa história pode vasar para a imprensa. – Disse Itachi.

— Não se preocupe, Itachi. Sua ex-namorada vai aceitar sua proposta se for inteligente. – Disse Orochimaru e então Itachi se acalmou.

[...]

Depois de uma longa conversa com Kiba, Ino foi convencida pelo amigo a voltar para su casa e pensar sobre o que faria com Itachi. Ainda pensativa, ela foi surpreendida pela ligação do ex-namorado. Ficou receosa em atender, mas acabou atendendo a ligação.

— Oi, Itachi. O que quer? – Disse Ino ao atendê-lo.

— Falar com você. Desculpe pela forma como falei. Sei que fui rude e me arrependo. – Desculpou-se.

— Você foi mais do que rude. – Comentou Ino.

— Eu sei. Me desculpe. Hoje nós dois ficamos de cabeça quente. O que acha da gente conversar amanhã?

— Se você não mudou de ideia, não tenho o que conversar com você. – Disse Ino na defesa.

— Ino, não se precipite. Esse assunto é algo muito sério para a gente bater o martelo sobre o que fazer de primeira.

— Itachi, eu já tomei a minha decisão. Falta você tomar a sua. Você quer ficar com a gente e formar uma família ou não? – Perguntou Ino e Itachi tomou cuidado em sua resposta.

— Ino, eu quero que nós dois conversemos sobre isso amanhã, mais calmos, vendo o quanto tudo isso nos afeta. Por favor, venha até minha casa amanhã.

— Se for pra falar de aborto, eu não vou.

— É para falar da gente. Você quer ficar em paz comigo não quer? – Perguntou Itachi.

— Quero! É claro que eu quero!

— Então, venha amanhã às 10h aqui em casa. Estarei esperando por você.

— Combinado.

[...]

No dia seguinte, Ino foi até o apartamento de Itachi na hora marcada. Quando ele abriu a porta para ela, Ino percebeu pelas olheiras que o Uchiha não tinha dormido bem,  o que a deixou de guarda-baixa, pensando que realmente ele estava disposto a conversar sobre a situação deles.

— Que bom que veio, Ino. – Disse Itachi acompanhando Ino até a sala.

— Quero resolver nossa situação. – Disse ainda séria.

— Eu também quero. É bom ver que pensamos da mesma forma. – Itachi deu um meio sorriso e Ino respirou fundo.

— Não sei se pensamos da mesma forma. Ontem, você pensava bem diferente de mim. – Acusou Ino.

— Fui pego de surpresa pela notícia. Não deveria ter reagido daquela forma. – Disse Itachi.

— Que bom que pensa assim.

— Sim, foi por isso que eu te chamei aqui. Quero fazer um acordo com você, um que beneficie nós dois.

— Como assim?

— Você quer o bebê, eu não. Eu quero o aborto, você não. Então, eu tenho duas opções para dar a você. Primeira, você faz o aborto e eu me comprometo a dar uma boa recompensa em dinheiro ou bens a você pelo sacrifício. O que acha?

— Não vou fazer! Você não entendeu que isso não é negociável? – Berrou Ino.

— Então tá. Eu pensei que pudéssemos resolver isso entre nós, mas acho que vamos ter que ir para a justiça e aí vai ser muito mais difícil.

— Você quer que eu prove que o filho é seu? Não vai ser problema. Assim você para de pensar que eu sou uma oportunista!

— Eu sinto muito, Ino. Não queria que as coisas acabassem dessa forma.

— Sabe o que eu não entendo? Como você pode não gostar de crianças? Como você pode rejeitar seu próprio filho e a mulher que até ontem era tudo pra você?

— Ah, Ino... Crianças nunca estiveram nos meus planos e você foi avisada disso. Quanto a você, eu gosto de você. Mas, gosto muito mais de mim. Eu falei que ia te amar, mas em nenhum momento te prometi esse modelo de família que você quer. Sinto muito que tenha acabado dessa forma. – Falou Itachi calmamente enquanto Ino engolia o choro.

— Acho que a partir de agora só nossos advogados vão conversar. – Disse Ino se levantando.

— Acho que sim. – Concordou Itachi, acompanhando a ex até a porta.

— É uma pena, Itachi. – Lamentou Ino antes de sair e Itachi fechou a porta.  


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