Rio de Janeiro. Terça-feira, 20 de fevereiro de 2018.

#Playlist: Cá Favano – Meu lar

Sakura acordou e se deu conta que Sasuke não estava mais ali. Então, ela se sentou na cama e ficou observando cada canto do quarto, ainda lembrando da surpresa que o namorado havia preparado no dia anterior. Enquanto lembrava, ela sorria. Ainda envolta em seus pensamentos, ela caminhou até o banheiro e percebeu que Sasuke não estava em casa. Ela se arrumou tranquilamente até que, de repente, Sakura ouviu um barulho vindo da sala. A porta abriu, um barulho de chaves percorreu o corredor e, quando se deu conta, Sasuke estava atrás de si com um buquê de flores.

— Até de cara amassada você é linda! – Elogiou Sasuke e Sakura se virou para ele.

— Onde você foi? – Perguntou Sakura enquanto pegava as flores e colocava no braço.

— Comprar nosso café da manhã e as flores. Gostou? Fui romântico? – Perguntou Sasuke sorrindo.

— Você sempre é, meu bem. Obrigada! – Agradeceu Sakura, dando um beijo singelo em Sasuke.

— Você sabe que dia é hoje, Sakura? – Soltou Sasuke como quem não queria nada.

— É terça-feira, amor. Aliás, vou ligar para o caminhão da mudança para agendar a vinda das minhas coisas pra cá até sexta-feira. – Disse Sakura ainda sem se tocar que data especial Sasuke queria lembrá-la.

— Essa é uma notícia boa, mas, quanto ao dia da semana, hoje não é só terça-feira...

— É feriado e eu não sabia? – Perguntou Sakura desligada e Sasuke tampou o rosto com as mãos.

— Não, Sakura! Hoje faz um ano que a gente namora! – Lembrou o Uchiha e Sakura gargalhou.

— É isso? Eu sei amor! Tava só te testando! – Disse Sakura e Sasuke pareceu não acreditar.

— Não pareceu! – Falou meio emburrado e Sakura o abraçou.

— Nunca vou esquecer de você aparecendo lá em casa tarde da noite, dizendo que tinha beijado a sua ex, mas que não tinha significado nada, porque você queria ficar comigo. – Lembrou Sakura.

— Foi um começo meio torto né?

— Ah, Sasuke... O nosso passado pouco importa. O que, de fato, é importante é que estamos aqui hoje, juntos e pensando no futuro. Não existe Karin, nem Kiba ou qualquer pessoa nesse mundo que seja capaz de nos separar. – Declarou Sakura e em seguida beijou Sasuke com carinho. Ele então depositou a mão em sua cintura, apertou devagar, enquanto sentia as mãos dela mexerem em seu cabelo. Ao fim do beijo, Sasuke ainda permanecia inebriado com o cheiro e o gosto da namorada.

— Te amo. – Disse Sasuke de supetão e Sakura sorriu.

— Eu também, amor. Eu também. – Respondeu Sakura.

[...]

Após colocar as flores num vaso na mesa de cabeceira ao lado da cama, Sakura foi para a sala e flagrou Sasuke espiando um site de móveis no notebook, enquanto estava sentado no sofá. Ela então se aproximou dele por trás do sofá, encostou sua cabeça na dele, olhou para a imagem na tela e suspirou.

— Essa vai ser a mesa da nossa cozinha? – Perguntou Sakura.

— Acho que sim. Gosta dela? – Sasuke virou o pescoço para observar a namorada.

— Prefiro mesa de madeira a uma com tampo de vidro. – Foi sincera.

— Na casa da minha família sempre foi com tampo de vidro.

— Sim, na casa deles, mas essa é a nossa. Nosso lar não precisa ser uma réplica da casa dos seus pais.

— Tá certa, amor. Vamos escolher uma de madeira então.

— Ótimo! E por que a gente fica comprando online em vez de ir à loja? A gente podia escolher tudo pessoalmente. – Sugeriu Sakura.

— A mesa eu vou comprar por aqui mesmo, mas se você quiser, podemos ir amanhã.

— Por que não hoje? – Perguntou Sakura.

— Hoje vamos fazer um programinha de casal para aproveitar que estamos de férias ainda. – Começou Sasuke, fechando o notebook e virando-se para a namorada e a beijando em seguida.

[...]

Deidara havia acabado de almoçar com Tenten em seu restaurante favorito quando uma atualização no instagram roubou seu sorriso. Logo Tenten percebeu o incomodo do ator e lhe perguntou o que estava acontecendo. Então, Deidara entregou o celular na mão da amiga que esboçou sua reação.

— Ah, é isso... – Disse Tenten ainda com os olhos na tela do celular.

O conteúdo da postagem era de Sakura. A Haruno havia publicado uma declaração romântica para Sasuke na legenda de uma foto dos dois deitados no sofá do novo apartamento. Na legenda, Sakura disse: “Há um ano você chegou para mudar tudo e me tornar melhor. Hoje, sei que você é o meu lar, com quem quero conquistar o mundo e dividir sonhos. Te amo, Sasuke!”

— Sakura não é de ficar postando esse tipo de mensagem o tempo todo, não é melosa desse jeito, mas hoje faz um ano que eles começaram a namorar. –Informou Deidara.

— Você lembra desse dia?

— Como não lembrar? Ela chegou muito nervosa no pré-vestibular perguntando por ele, dizendo que ele estava a esnobando. No fim daquele mesmo dia, eles começaram a namorar a sério. Se eu tivesse percebido que gostava dela antes desse dia, talvez, tivesse tido uma chance. – Disse pensativo.

— Dei, não se martirize! O que importa é que eles são felizes, não é mesmo? – Perguntou Tenten e Deidara assentiu.

— Sim, é o mais importante. – Concordou.

— Sem querer fazer você ficar mais triste ainda, mas você viu a postagem do Sasuke? – Perguntou Tenten e Deidara negou.

— Não. O que ele publicou? – perguntou curioso e Tenten o devolveu o celular.

— Isso. – Apontou a atriz.

Na postagem, estava uma gif de Sasuke e Sakura se beijando. Na legenda, um pequeno texto que fazia Deidara ter vontade de sumir. Sasuke dizia: “Hoje completa um ano que estamos juntos e sei que esse será o primeiro de muitos. O passo que estamos dando hoje, com o início da nossa mudança, é muito significativo, pois sei que estou construindo uma vida ao seu lado meu amor. Obrigado por ser incrível ♥ Eu te amo muito, Sakura!”

— Vou pedir uma garrafa de vinho. Bebe comigo? – Perguntou Deidara e Tenten concordou.

— Bebo! Vamos tentar afogar suas mágoas no fundo da taça. – Garantiu Tenten.

— Obrigado por estar comigo agora. – Agradeceu Deidara.

— Não tenho outro lugar para estar, até porque Neji se casará em breve e eu vou ficar chupando dedo. – Disse Tenten.

— Quando o vinho chegar, faço questão de brindarmos ao nosso clube dos corações partidos. – Falou Deidara enquanto chamava o garçom.

— Com certeza, brindaremos! – Tenten deu um breve sorriso triste.

[...]

Kiba estava correndo na praia. Quando parou num quiosque para tomar uma água de coco, uma fã o parou, pediu para tirar uma foto e elogiou seu trabalho. Então, Kiba observou a menina e elogiou o cabelo cor de rosa dela.

— Gosto da cor do seu cabelo. – Disse Kiba, enquanto pensava em Sakura.

— Obrigada. É igual ao da sua ex, né? – Respondeu a menina e Kiba assentiu.

— É sim.

— Eu ainda shippo vocês. É uma pena não estarem juntos. – Comentou a fã.

— Também acho. Eu também acho. – Disse Kiba, a menina então se despediu do ator e seguiu.

Kiba observou ela andando e de repente, em sua cabeça, surgiu uma imagem de Sakura. Uma lembrança das muitas vezes em que estiveram naquela praia, juntos, brincando, rindo, trocando beijos. De repente, Kiba se sentiu triste, vazio, sozinho. Ele bebeu sua água de coco mirando o horizonte e só despertou de seus pensamentos quando o celular tocou. Tenten estava do outro lado da linha.

— Demorou a atender. Está tudo bem? – Perguntou Tenten.

— Na medida do possível, sim. E com você? – Respondeu Kiba.

— Eu estou um caco! Acabei de almoçar com Deidara, mas preciso ocupar minha cabeça com trabalho para não ficar pensando em quem não devo. Por isso, pensei se você não quer ler umas coisas que estou escrevendo para nossa próxima peça! O que acha?

— Por mim tudo bem. Posso te encontrar daqui a uma hora. Preciso ir pra casa tomar um banho, estava correndo na praia. – Explicou Kiba.

—  Ok. Passa no meu apartamento então.

— Ok. Até daqui a pouco, Tenten. – Despediu-se Kiba.

— Até. – Disse Tenten e desligou.

[...]

Quando chegou em casa, Kiba tomou um banho, trocou de roupa e foi até a casa de Tenten. Lá, ela o recebeu com uma xícara de café e lhe deu detalhes do seu almoço com Deidara, o que incluía falar sobre Sakura.

— Você tá triste desse jeito porque viu a postagem dela para o Sasuke também? – Perguntou Tenten estranhando o jeito do amigo.

— Eu vi, mas não foi exatamente isso que me deixou assim.

— O que foi então?

— O sentimento de culpa não passa. Nem o perdão dela fez com que eu me perdoasse. Se a Sakura hoje está com esse Sasuke, a culpa é minha. Toda minha. – Disse Kiba e Tenten colocou a mão no ombro do amigo em sinal de apoio.

— Não adianta você se culpar. Já passou. Se você a ama deveria querer vê-la feliz, Kiba. – Afirmou Tenten.

— Eu quero vê-la feliz comigo, como sempre fomos antes do meu estúpido erro.

— Kiba, querido, eu entendo os seus sentimentos, mas é melhor você desencanar. Já tem mais de um ano.  

— Pra mim é como se fosse ontem. Melhor você começar a falar de trabalho, antes que eu comece a chorar. – Disse Kiba e tenten concordou.

— Ok. Vamos lá... Após o fim dessa temporada da minha peça eu quero me dedicar a escrita de um novo projeto. Eu já fiz alguns rascunhos, mas queria que você lesse. – Disse Tenten, entregando pilhas de papel para Kiba.

— Vamos ver se é bom... – Disse Kiba passando os olhos na sinopse.

—  O que achou da sinopse?

— É meio noiva em fuga?

— Na verdade, noivo em fuga. Por isso, que se chama “Sem que a morte nos separe”.

— Noivo rico foge de casamento arranjado para se casar com estrela do cinema. Isso é, por acaso, o que você gostaria que Neji Hyuuga fizesse?

— Tá tão óbvio assim?

— Tenten, está sim. Mas o público não vai perceber. Ninguém sabe que você é apaixonada pelo Neji né?

— Não, não sabem.

— Só se prepare para as entrevistas quando te perguntarem sobre o que é o novo projeto e qual a inspiração. – Disse Kiba.

— É só eu falar que me inspirei em Noiva em Fuga, que é um filme que eu adoro e pronto.

— Ok, dona Tenten.

[...]

Sakura estava deidata do sofá com a cabeça encostada no colo de Sasuke, enquanto recebia cafuné. Seus olhos estavam fechados, um leve sorriso brotava em seus lábios, enquanto Sasuke prestava atenção no filme que eles estavam vendo na Netflix.

— Você gosta da nossa rotina de casal, amor? – Perguntou Sasuke.

— Gosto. – Disse Sakura quase ronronando e finalmente abrindo os olhos.

— Você não é daquelas garotas que piram porque o relacionamento entrou na rotina e quer sempre fazer algo diferente? – Perguntou Sasuke.

— Não mesmo. Por que? Você é assim?

— Não, não sou. Eu também curto uma rotina. A Karin que sempre me cobrava por mudanças.

— Que bom que eu sou diferente dela então. – Sakura sorriu.

— Você é linda sabia?

— Sabia, minha mãe sempre diz. – Fala Sakura e Sasuke então cai no riso.

— Você é muito figura! Quando nós tivermos nossos filhos, quero que eles tenham o seu senso de humor.

— Sim, meu senso de humor, meus olhos, meu bom gosto, minha inteligência e o seu físico. – Disse Sakura.

— Só o meu físico? Por que?

— Ah, porque a única pessoa nessa casa que tem músculos definidos é você meu bem. Come de tudo e não engorda. Ô genética boa!

— Se você não existisse, acho que tinham a obrigação de te inventar, amor! Você foi a melhor coisa que já me aconteceu. – Disse Sasuke.

— Agradeça ao par de chifres que Kiba me deu de presente. – Disse Sakura brincando e Sasuke parou para refletir sobre o que ela disse.

— Se ele não tivesse te traído, você acha que nós dois não estaríamos aqui? – Perguntou Sasuke e Sakura o encarou.

— Não sei responder. É difícil imaginar porque seria só uma hipótese. Se ele não tivesse me traído, eu poderia continuar com ele. Ou, poderia ter te conhecido da mesma forma e me apaixonado de alguma outra forma. Eu acredito que o destino é sábio e age de diversas formas.

— Acho que você está certa.

— Pode anotando mentalmente, querido... Eu sempre estou certa. – Risada maligna.

— Doida!

— Também te amo, Sasuke!

[...]

Suigetsu estava na piscina treinando há cerca de duas horas. Quando estava finalizando o seu treino, ele viu Karin passar próximo a área da piscina. Quase como um maluco, ele saiu de lá, vestiu um roupão e ainda pingando correu até a ruiva e a segurou pelo braço.

— Precisamos conversar, Karin. – Ele disse de forma firme e ela arregalou os olhos surpresa.

— Hã? – Disse sem entender o que seu ex queria com ela.

— Eu e você precisamos conversar! – Repetiu pausadamente, após soltar o braço da garota.

— Não tenho nada pra falar com você. – Respondeu ríspida.

— Quem você quer enganar se envolvendo com meu rival direto nas piscinas? – Provocou Suigetsu e Karin riu.

— Sinceramente? Eu tenho mais o que fazer do que ficar batendo boca com você por algo que nem te envolve. Meu relacionamento com o Gaara não é uma estratégia pra te desestabilizar. Você não é o centro do meu mundo! – Afirmou Karin.

—  Não é o que parece! Com tantos homens no mundo, porque logo ele? – Perguntou revoltado.

— Você quer mesmo uma resposta?

— Por favor! – Insistiu Suigetsu.

— A primeira vez que eu e Gaara conversamos foi ali, perto da piscina, após um treino dele. Por acaso, eu tinha vindo até aqui esperando te encontrar e acabei assistindo ao treino dele. No fim, fui falar com ele só por falar. Ele me convidou para um café, conversamos, nos tornamos amigos, rolou um clima, ficamos e então nos tornamos namorados. Eu não planejei nada disso. Aconteceu. Diferente de você, que arma esquemas para terminar um namoro, eu não uso nada disso.

— O que você está insinuando?

— Que você queria terminar comigo, não teve coragem e usou um erro meu para sair da nossa história como o coitadinho! Agora, acha que ainda sou apaixonada por você, mas, Suigetsu, eu não sou. Amo o Gaara! Aliás, amo mais do que te amei algum dia. Então, obrigada por ter se livrado de mim. Estou melhor sem você. Sou feliz ao lado do meu Gaara e isso não tem nada a ver com você. Não to nem aí pra sua colocação nas piscinas! – Karin foi sincera e naquele momento suas palavras magoaram Suigetsu.

— Você tá diferente. – Disse Suigetsu.

— To sim! To mais forte, mais bonita, mais amada! E você? O que mudou na sua vida desde que a gente acabou?

— Meu rendimento nas piscinas caiu, Karin. Confesso que quando voltei pra vida de solteiro, que eu tanto queria, acabei perdendo um pouco o freio, o que comprometeu minha rotina de treino. Perdi patrocínio, perdi pro Gaara nas piscinas na última competição. E essa maré ruim começou no dia que a gente acabou. Isso me fez ver que fui imaturo, egoísta e covarde com você. Então, se alguma parte de você ainda gostar um pouquinho de mim, você me perdoa? É capaz disso?

— Não tenho que te perdoar. Não sinto raiva ou mágoa. Só me deixa em paz. Aliás, deixa o Gaara e paz também. A rivalidade de vocês é na piscina. Eu não faço parte desse pacote. – Avisou Karin e saiu andando.

— Pior que você é a principal parte desse pacote. – Disse Suigetsu em tom baixo enquanto a observava indo.

[...]

Após chegar de uma reunião para decidir os detalhes finais do casamento com a cerimonialista, Hinata e Neji foram para o apartamento dele que em breve seria a casa dos dois. Quando Hinata colocou sua bolsa num canto reparou que seu futuro lar não tinha nada que lhe fosse familiar. A casa de Neji era espaçosa, de cores neutras, sem nenhuma foto ou flores. Na sala, tinha apenas uma grande televisão que raramente era ligada, uma estante cheia de livros e algumas telas de pintores famosos. Definitivamente, Hinata não se sentia em casa ali. Uma reflexão que ela só conseguia fazer agora com a proximidade da data de seu casamento, porque realmente sempre pareceu uma ideia distante ela se mudar para lá.

— O que está pensando? – Perguntou Neji curioso ao ver Hinata parada observando o lugar.

— Não tem nada meu aqui. –Sentenciou Hinata.

— Porque você ainda não se mudou, mas em breve terá. Tem algo que não gosta aqui? O que quer mudar? – Disse gentilmente e Hinata se sentiu mal pela reflexão de minutos atrás.

— Não é que eu não goste, só não me sinto em casa. – Revelou ainda timidamente e Neji se aproximou.

— Sei que aqui não é colorido como na sua casa ou tem os quadros cheios de fotos ou as flores frescas na mesa de centro da sala, mas podemos fazer ajustes. – Afirmou Neji e Hinata sorriu.

— Você é adorável, Neji. Agradeço a preocupação. – Respondeu Hinata e ganhou um beijo rápido do noivo.

— Quero que me desculpe por ter negligenciado isso. Fiquei tão preocupado com a cerimônia, a festa do casamento e a lua de mel que me esqueci completamente de ajustar o apartamento para a sua chegada. Tem algo que eu possa fazer agora pra você sentir que essa é a sua casa agora? – Perguntou Neji.

— Flores. Compre flores. Você sabe que é isso o que eu mais gosto de ter em casa, não sabe?

— Claro que sei. Só não tinha flores aqui porque eu, particularmente, não tenho competência para cuidar. Lembra que a samambaia que você me deu acabou morrendo? – Neji refrescou a lembrança para Hinata.

— Sim, eu me lembro. Te dei aquela samambaia para que a sua casa tivesse um pouco mais de vida. Pelo visto, não deu muito certo. – Disse Hinata.

— Vou chamar uma arquiteta e vou providenciar um jardim de inverno para esse apartamento. Assim, você se sentirá mais em casa.

— Não, Neji. Eu mesma farei o jardim. Não precisa se preocupar com isso. Só compre as flores. – Afirmou Hinata.

— Ok, meu amor. Como você desejar.

[...]

Sakura e Sasuke foram fazer as primeiras compras no supermercado para abastecer o apartamento deles. Quando chegaram no mercado, foram analisar os preços dos itens da lista de necessidades para a próxima semana. Eles estavam se divertindo a vida de donos de casa. Quando estavam se encaminhando para o caixa, eles viram Naruto próximo a sessão de flores, segurando um girassol. Então, eles foram até o amigo.

— Oi, Naruto! Como você tá? – Perguntou Sakura.

— Hey, Naruto! Por que não tem atendido às nossas ligações? – Perguntou Sasuke.

— Oi gente. Ah, tava querendo ficar um pouco sozinho, mas estou bem. E vocês com a casa nova? – Perguntou Naruto.

— Sasuke já levou as coisas dele pra lá e eu irei em breve também. Estamos nos organizando. – Disse Sakura.

— Comprei uma geladeira, mas ela está vazia, então viemos fazer nossas primeiras compras.  – Relatou Sasuke.

— É bom ver vocês assim... tão entrosados. – Comentou Naruto.

— Estamos felizes! Aliás, hoje eu e Sasuke comemoramos nosso primeiro ano juntos. – Contou Sakura.

— Parabéns, casal! Vocês merecem! – Respondeu Naruto.

— Obrigado. E essa flor aí na sua mão... É pra quem? – Perguntou Sasule curioso.

— Ah, pra ninguém. Outro dia eu tava falando com Hinata pelo Whatsapp e ela me disse que flores deixavam uma casa mais feliz e me sugeriu comprar um girassol. Então, finalmente, estou fazendo isso. – Revelou Naruto meio tristonho.

— Você tá bem com a proximidade do casamento? – Perguntou Sakura preocupada com o amigo.

— Não estou 100%, mas vou ficar bem. Tenho feito análise para me acostumar com a ideia de vê-la casada. Karin disse que seria bom, já que eu desisti da ideia de me declarar.

— Finalmente, um pouco de juízo nessa sua cabeça, né? – Comentou Sasuke.

— Sasuke, não seja rude! – Retrucou Sakura.

— Deixa ele! Sasuke sempre teve razão. Um relacionamento estável como o deles nunca seria ameaçado por mim.

— Sinto muito, Naruto. – Disse Sakura.

— Eu também sinto, mas a análise tem ajudado e o apoio de Karin também.

 - Como ela está? – Perguntou Sasuke.

—  Irritante de tão feliz! Ela e o Gaara são um grude só. Nem quando ela estava com o Suigetsu era tão melosa e apaixonada. – Respondeu Naruto.

— Que bom pra ela! – Comentou Sakura.

— Agora só falta você encontrar alguém, Naruto. – Disse Sasuke.

— Talvez, eu fique solteirão pra sempre. – Disse Naruto.

— Não seja dramático. Daqui a pouco surge outra garota e você nem vai lembrar da Hinata. – Disse Sasuke.

— Aí que tá... Acho que um milagre desses não acontecerá comigo. – Respondeu Naruto.

— Você gosta mesmo dela, né? – Perguntou Sakura.

— Como eu nunca gostei de ninguém antes. No início, era algo meio platônico sim, mas hoje eu a conheço e a cada dia que passa eu a amo mais pela pessoa incrível que é. Neji é um cara de sorte. Queria eu ter conhecido a Hina desde sempre como ele...