Penso em você, logo desisto escrita por British


Capítulo 10
Não temos futuro


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Tudo bem? Não vai ser esse o capítulo do esperado jantar na casa da família Uchiha, mas acho que vocês vão gostar! Nos falamos nos comentários! Boa leitura!



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Rio de Janeiro. Terça-feira, 28 de fevereiro de 2017.

Sakura chegou no pré-vestibular cedo. De cara, entrou com Deidara na recepção que estava com um excelente humor.

— Bom dia, minha flor! – Disse Deidara com um largo sorriso no rosto.

— Bom dia, Dei! Tá tudo bem? – Perguntou Sakura se debruçando no balcão.

— Tudo ótimo! Recebi uma ligação do seu pai ontem para fazer um teste. Sabia? – Informou Deidara.

— Ele comentou comigo. Após o fim dessa temporada da peça, ele quer fazer um monólogo e desistiu do Kiba como protagonista. Por isso, os testes. – Contou Sakura.

— Por que ele desistiu do queridinho dele? – Perguntou Deidara interessado.

— Ah, acho que o fim do meu namoro influenciou nessa decisão. Apesar deles continuarem se falando, depois que eu apresentei o Sasuke ao meu pai e pedi respeito a minha relação algo mudou. Acho que meu pai perdeu as esperanças de fazer do Kiba o seu herdeiro no teatro. – Disse Sakura.

— Se o seu pai quiser, eu posso ser esse herdeiro. Eu ia AMAR roubar o lugar do Kiba no teatro, já que o na sua vida eu já tenho. – Piscou Deidara.

— Eu sei disso. – Risos -  Sempre que posso falo muito bem de você pra ele. Agora, faça que ele se encante com você atuando. É o que falta. – Entregou Sakura.

— Você topa bater texto comigo até o dia do teste? – Pediu Deidara.

— Topo. Por mim, o papel já é seu! – Sorriu Sakura.

— Obrigado! Agora, mudando de assunto, quando vai ser o tal jantar na casa do Sasuke para conhecer a poderosa família Uchiha? – Perguntou Deidara.

— Sexta-feira, às 22h, na casa deles. Eu pareço plena, mas estou tremendo por dentro. Minha família é famosa, mas não é tradicional como a dele. – Comentou Sakura.

— Acha que eles podem ter preconceito com você?

— Não sei, mas tenho medo de não ser aprovada. – Confessou Sakura.

— Não tem como eles não gostarem de você. – Afirmou Deidara.

— O Sasuke fala isso o tempo todo, mas eu ainda não me convenci disso... – Disse Sakura.

— O que vocês estão falando de mim? – Perguntou Sasuke, enquanto chegava ao pré-vestibular para dar aula.

— Na verdade, estamos falando da sua família... No caso dela odiar a Sakura. – Informou Deidara, enquanto via Sasuke beijar Sakura rapidamente.

— Ainda estou insegura. – Comentou Sakura.

— Bobagem! Eles já te adoram! Minha mãe viu uma foto nossa e disse que a gente combina! Meu irmão está cansado de me ouvir falando de você e o meu pai está ansioso pra conhecê-la. – Disse Sasuke.

— Você tá falando sério? – Questionou Sakura.

— Muito sério! Agora, chega de papo que você tem aula pra assistir! Até mais Deidara! – Despediu-se Sasuke enquanto puxava Sakura para a sala de aula.

— Ok. Depois a gente se fala, Dei! – Acenou Sakura.

[...]

Tenten estava na sala de espera do escritório de Itachi impaciente. Sua reunião com o publicitário já estava meia-hora atrasada e atriz estava preocupada, pois não queria se atrasar para o almoço com Kiba. De repente, a porta se abriu e Itachi apareceu todo pomposo em um terno elegante. Assim que encarou Tenten, ele abriu um sorriso lindo, mas ela não ficou nervosa.

— Desculpe-me pelo atraso. Estava em uma videoconferência com um cliente importante para fechar alguns detalhes de uma campanha e demorei mais do que o previsto. – Comunicou Itachi.

— Sem problemas. O que temos para resolver será rápido, certo? – Perguntou Tenten já de pé.

— Sim, são só alguns detalhes. Pode entrar, Tenten. – Disse Itachi, então Tenten passou por ele.

— Obrigada por me receber. – Agradeceu Tenten, sentando-se à mesa.

— Claro! Seu empresário me disse que você tinha umas dúvidas sobre o ensaio... Em que posso ajudá-la? – Perguntou Itachi.

— Não sabia que eu ficaria nua no ensaio. – Falou Tenten séria.

— É um nu artístico. Minha intenção é ressaltar as joias expostas no seu corpo. Eu tenho um storyboard pronto de como deve ficar as fotos. – Disse Itachi enquanto procurava o arquivo em seu computador e em seguida o virava para Tenten. – Vai ser assim.

— Eu sei que o seu diferencial é que, além de pensar em toda a campanha, você também as fotografa. Mas não vou me sentir à vontade com você me fotografando nua. Até porque você flertou comigo. Não quero ter que acusá-lo de assédio. – Argumentou Tenten e Itachi riu.

— Calma, Tenten. Se é isso o que te preocupa, não precisa mais esquentar a cabeça. Eu não vou te assediar. Você me deu o fora, eu captei a mensagem. – Disse Itachi sorrindo.

— Quero que outra pessoa me fotografe. – Exigiu Tenten.

— Tenten, eu sou o melhor. A campanha é minha. Como você mesma disse, esse é o meu diferencial e, se os Hyuuga me contrataram, foi também por causa dele. Cabe a você aceitar ou rejeitar a proposta do meu ensaio. Se você não quiser ser o rosto da joalheria Hyuuga, tem um monte de garota que quer. – Argumentou Itachi.

— Então, ou eu aceito você como fotógrafo ou recuso o contrato? – Questionou Tenten.

— É isso aí. A decisão está nas suas mãos, mas eu aconselho que pense bem. Recusar uma campanha desse tamanho, feita por uma pessoa de prestígio como eu só por pudor, eu acho um erro de principiante. Pensei que você estava pronta para ser uma estrela, mas...

— Mas o que? – Perguntou ríspida.

— Sua preocupação é que eu te veja nua. Tenten, peito, perna, bunda, todo mundo tem. Eu já fiz inúmeras fotos de nu artístico. Posso te mostrar meu portfólio, se quiser...  Mas eu não vou abandonar a minha campanha por causa de um capricho seu. – Garantiu Itachi.

— Se eu recusar, você me trataria como daqui pra frente? – Perguntou Tenten.

— Como eu trataria qualquer modelo que recusasse um pedido meu...

— E isso seria como? – Questionou Tenten e Itachi começou a perder a paciência.

— Você iria para o fim da fila. O que isso significa? Eu nunca mais pensaria no seu nome para uma campanha publicitária minha. Além disso, queimaria seu filme com meus colegas dizendo que você não é profissional. Talvez, você nunca mais consiga ser rosto de marca alguma... Eu sou bem influente e você sabe. – Explicou Itachi.

— Então, acho melhor eu não recusar a sua oferta. – Disse Tenten.

— Seria a decisão mais sábia. No dia do ensaio, pode trazer a sua equipe. Traga quem você quiser, mas o fotógrafo serei eu. – Itachi deu a palavra final.

— Ok. Você sabe ser persuasivo. Onde eu assino? – Perguntou Tenten.

— Vou pedir pra minha secretária trazer o contrato. Que bom que vamos trabalhar juntos! – Itachi exibiu seu mais belo sorriso.

[...]

Quando Tenten chegou ao restaurante, Kiba já esperava por ela na mesa.

— Demorou, Tenten! Eu já fiz até o meu pedido! – Reclamou Kiba.

— Desculpe! Tive que dar uma passada no escritório do Itachi para discutir um detalhe. – Informou Tenten antes de fazer o seu pedido para o garçom.

— Que detalhe? Vocês já não tinham combinado o preço? – Perguntou Kiba.

— Já, mas o detalhe era outro. Itachi quer me fotografar nua. Vestindo apenas as joias. – Disse Tenten.

— Você aceitou? Não acha exposição demais? – Questionou Kiba.

— Ele me mostrou o storyboard da campanha e é tudo de muito bom gosto. Não vou ficar exposta. As fotos têm tudo para ficarem lindas. – Informou Tenten.

— Então, qual era o problema?

— Itachi flertou comigo recentemente. Você sabe o que a gente escuta por aí de caras se aproveitando de uma situação para forçar a barra e pensei que esse, talvez, seria um caso desses... Mas acho que me enganei. Itachi é sério com o trabalho. – Disse Tenten.

— Ele tem algum caso de assédio no currículo? – Perguntou Kiba interessado.

— Não, não tem. Mas ele sai com modelos o tempo todo. – Informou Tenten.

— Olha, acho que você não tem que se preocupar. Eu li no jornal que ele acabou de receber um prêmio pelos trabalhos dele, é um cara importante... Não ia arruinar a imagem dele por uma transa. Até porque ele não precisa disso. O cara é rico, bonito, bem-sucedido e de uma família poderosa. Por que ele assediaria uma garota? Ele pode conquistar a que ele quiser. – Disse Kiba.

— É verdade. Deve ter sido loucura da minha cabeça! Depois que eu recusei sair com ele, Itachi nunca mais insistiu. Acho que devo ter ficado impressionada com algum filme – Riu e então viu o prato dela e de Kiba chegarem.

— Deve ter sido isso mesmo. – Concordou Kiba.

— Bem, chega de falar de mim! Sua voz estava tão triste no telefone quando me chamou pra conversar. O que aconteceu? – Perguntou Tenten preocupada.

— KIzashi não me quer mais como protagonista do monólogo que ele quer estrear após o fim da nossa temporada com “Penso em você, logo desisto”. – Contou Kiba.

— Por que? Ele sempre disse que o personagem era perfeito para você! – Tenten ficou surpresa.

—  Ele mudou de ideia. No último final de semana ele foi na minha casa me comunicar que fará testes para o papel, pois não sabe se eu sou o perfil certo. Acho que deve ter sido um pedido da Sakura. – Confessou Kiba.

— Ela nunca prejudicaria a sua carreira. – Comentou Tenten.

— Não sei mais. Ela não fala comigo, me bloqueou em todas as redes sociais e não quer me perdoar. A Ino foi se humilhar pra ela, mas eu cansei de fazer isso. – Disse triste.

— Dê tempo ao tempo. Tudo passa... Mas não acho que ela tenha feito um pedido desses aos Kizashi. – Disse Tenten.

— Então, por que ele fez isso? – Questionou Kiba.

— Talvez, Kizashi queira te castigar por ter desistido do perdão da Sakura. Afinal, ele torcia por vocês e agora você está com a Ino. – Palpitou Tenten.

— Eu nem to mais com a Ino. Estamos dando um tempo e confesso que me fez um bem danado isso. – Disse Kiba.

— Vocês não vão mais namorar então?

— Por enquanto, não. Ela disse que quer me conquistar, que sabe que eu não a amo da mesma forma e que também quer se reaproximar da Sakura. Eu incentivei. Acho legal ela ter mais amor próprio. A Ino é muito frágil e tem passado por situações difíceis. – Contou Kiba.

— Ela era amiga da Sakura desde a infância. Deve ser difícil ter que lidar com o desprezo total dela...

— E não é só isso. Tenten, os pais dela se separaram! A mãe dela está com familiares na Alemanha e não pretende voltar ao Brasil tão cedo. Enquanto isso, o pai da Ino só trabalha e não dá um pingo de atenção a ela. Não é porque ela é maior de idade que não precisa mais dele. Ino precisa de alguém cuidando dela.

— E aí você se ofereceu para o sacrifício?

— Se eu não ficasse do lado dela, quem ia? Depois da Sakura, eu era a única pessoa que ela tinha de confiança. Me senti no dever de ficar depois que a Sakura deixou bem claro que não nos perdoaria.

— Kiba, você é uma boa pessoa. Cometeu um erro terrível, mas é um cara legal, que merece ser feliz.

— Sabe o que me faria feliz agora?

— Não, o que?

— Sakura perdoar a Ino. Eu aguentaria o resto de boa se elas pudessem voltar a ser amigas. Elas  já eram amigas antes de mim, então, se tem alguém que não devia atrapalhar essa relação, essa pessoa sou eu.

— E quanto a Sakura te perdoar?

— Acho que isso não é possível. Te contei que ela está namorando? Sakura me esqueceu.

— Duvido que ela tenha esquecido. Deve estar tentando, mas não é fácil arrancar quem se ama do coração. Mesmo que você tenha cometido a burrada do século!

— Tenten, eu cheguei a pensar isso, mas a Sakura está bem. Eu fiz um perfil falso só pra stalkear ela e as fotos que ela tem postado são bem felizes.

— Nas redes sociais, todo mundo é feliz. Quero ver é na vida real.

— Eu a perdi. Essa foi a consequência do meu erro e não tem volta.

— Olha, você pode ter perdido a sua namorada, mas não deixa isso influenciar na sua carreira ok?

— O que eu posso fazer? Chantagear o Kizashi pra ele me dar o papel no monólogo de novo?

— Chantagem não, mas você poderia pedir para fazer o teste. Se ele quiser te reprovar, ok, mas não abre mão sem lutar. Pode ser?

— Ok, Tenten. Obrigado pelo conselho.

[...]

Suigetsu estava treinando na piscina da Universidade. Já estava ali há duas horas. Quando parou, ouviu os aplausos de Konan.

— Isso é um treino ou está competindo com você mesmo? – Perguntou Konan sentado-se na borda da piscina e vendo Suigetsu se apoiar em seus joelhos.

— Quero bater meu próprio recorde sim. E você veio treinar também? – Questionou Suigetsu.

— Na verdade, vim me despedir. Estou indo pra casa. – Avisou Konan.

— É uma pena! Vou sentir saudade. – Sorriu Suigetsu.

— Claro que vai! E a sua namorada? Conseguiu se livrar dela? – Perguntou Konan.

— Ainda não. Nosso beijinho inocente não foi suficiente. Ela me perdoou, quando eu disse que é um costume seu beijar os amigos na boca. – Respondeu Suigetsu.

— Ela está apaixonada, Sui. Não me impressiona isso. Afinal, eu sei bem como você é um bom conquistador. Mas e agora? O que vai fazer? Terminar com ela? – Sugeriu Konan.

— Fora de cogitação. Se eu terminar, serei o cara mau da história. Não sou esse cara, sou o mocinho. E, para isso, ela tem que terminar. – Afirmou Suigetsu.

— Entendi, mas sabe o que eu não entendo? Por que você começou a namorar essa garota? – Perguntou Konan.

— Ela estuda aqui. Tudo começou quando ela assistiu a um treino meu, por acaso. Vi que ela estava interessada e flertei com ela. Então, Karin começou a vir com frequência. Convidei ela para um café, flertamos mais e ela me disse que tinha namorado. Virou um desafio. Queria ficar com ela para fazer bem ao meu próprio ego.

— Mas você não se apaixonou?

— Não sei se foi paixão. Talvez, empolgação seja a palavra certa. Me excitava o jogo. Aí eu consegui beijá-la e ela me evitou por um mês. Achei que ela tinha decidido manter o namorado, então mandei uma mensagem chamando-a para uma conversa. E, naquele dia, um paparazzi fotografou a gente junto. Saiu em tudo que é site, jornal, revista e ela ficou oficialmente solteira.

— E aí você decidiu namorá-la?

— Na verdade, pedi ela em namoro porque queria transar e esse foi o único jeito que eu consegui convencê-la a fazer isso. O ex dela tinha sido o primeiro e ela tava insegura de sair comigo só por prazer.

— E aí depois você enjoou?

— Não enjoei. Ela é uma boa namorada, mas é cansativo estar em um relacionamento. Quero ser solteiro de novo. – Confidenciou Suigetsu.

— Por que não diz isso a ela? Não seria mais fácil do que me usar para obter isso?

— Você é minha melhor amiga! Além disso, Karin não ia entender. Ia começar a chorar, me chamar de sem coração e isso poderia afetar a minha reputação de atleta. Não quero virar notícia pelo motivo errado. Entende?

— Se eu fosse você, terminaria esse namoro. É o jeito mais fácil. Se você fizer isso do jeito certo, não vai virar notícia. Sabe aquele paparazzi que nos fotografou? Ele tem um material bem interessante da sua namorada. Acho que pode te ajudar. Fale com ele. – Afirmou Konan.

— Vou fazer sso. – Disse Suigetsu e então a conversa foi interrompida por Gaara.

— Olá, pessoal. Estão treinando? – Perguntou Gaara se aproximando deles.

— O Suigetsu estava, mas já acabou. Vai usar a piscina? – Perguntou Konan.

— Se ninguém se opor. – Gaara deu de ombros.

— Ela é toda sua, Gaara. – Disse Suigetsu saindo da piscina.

— Valeu, Suigetsu. Konan, o que faz por aqui? – Perguntou Gaara.

— Vim me despedir do meu amigão. Estou voltando para os meus treinos nos Estados Unidos. Quero acabar com a minha concorrência na próxima competição. – Disse Konan.

— Eu também. Por isso, cai fora daqui Suigetsu. – Disse Gaara.

— Meu rival não quer que eu assista aos seus treinos. Está escondendo algum truque? – Perguntou Suigetsu já pegando o seu roupão fora da piscina.

— Sempre. Agora o casalzinho pode ir embora. – Avisou Gaara.

— Não somos mais um casal. – Avisou Konan.

— Até porque no último mundial eu vi vocês transando e não foi legal. – Disse Gaara.

— Era uma amizade colorida! Agora, não é mais. Eu tenho namorada. – Defendeu-se Suigetsu.

— Sinto pena dela! – Disse Gaara.

— Ele está se comportando, Gaara. Eu juro! – Disse Konan e saiu de lá com Suigetsu.

[...]

Suigetsu encontrou com Karin após levar Konan no aeroporto. Foi recebido com um beijo delicado da namorada, que ainda estava agindo de forma estranha desde a matéria insinuando uma traição.

— Que foi? – Perguntou Suigetsu ao notar Karin sendo distante.

— Nada. Só te cumprimentei. – Respondeu Karin automaticamente ajeitando os óculos em seu rosto.

— Com um beijo chocho. – Rebateu Suigetsu.

— Você estava com a sua amiga, não estava? – Perguntou Karin desconfiada.

— Fui levá-la ao aeroporto. Só isso. Leu alguma fofoca? – Perguntou Suigetsu.

— Li que eu sou uma trouxa por ter perdoado você. – Disse Karin.

— Não aconteceu nada!

— Você chama um beijo de nada?

— Não significou nada. Agora, se você não quer acreditar, o problema é seu. Já dei a minha versão da história. – Disse Suigetsu.

— Como não significou nada se ela e você já ficaram antes? A reportagem dessa vez fez uma retrospectiva do romance entre vocês. – Alegou Karin.

— O que aconteceu na minha vida antes de você não tem nada a ver com a nossa relação. Eu já transei com a Konan, mas foi no passado.

— E o beijo de agora?

— É da personalidade dela cumprimentar os amigos desse jeito.

— Não quero ver você com ela de novo.

— Karin, isso é impossível. Karin é nadadora. É inevitável deixar de cruzar com ela em competições, por exemplo.

— Não quero que vocês sejam amigos. Não quero te ver ao lado dela, sendo beijado por ela. – Karin começou a ficar com a voz trêmula, enquanto segurava o choro.

— Eu prometo que ela não me beija mais. Pode ser? Mas não vou deixar de ser amigo dela.

— Eu amo você, Sui. Se você me trair de novo, a gente vai ter que terminar por mais que eu não queira isso. – Disse Karin e Suigetsu quase sorriu.

— Sério? – Perguntou tentando controlar o riso.

— É. Sério. – Afirmou Karin.

— Então, acho melhor a gente terminar agora. Não temos futuro. – Disse Suigetsu.

— Eu quero ter um futuro com você, mas você não parece muito interessado nisso. – Rebateu Karin.

— Você não tá pronta pra se relacionar comigo. Sabe por que? Você é insegura, mimada, carente. Eu preciso de uma mulher forte ao meu lado. Pensei que você era a pessoa certa, mas acho que me enganei. – Disse Suigetsu.

— Agora você vai dizer que o problema sou eu?

— É. O problema é você sim. Nem parece que você me ama. Briga comigo por causa de qualquer coisa, até de um beijinho inocente.

— FOI UMA TRAIÇÃO! – Gritou Karin.

— Não, não foi, porque eu amo você. Agora, não sei se eu posso dizer o mesmo de você.

— Por que está falando isso?

— Eu não ia comentar nada, mas um paparazzi fotografou você beijando o seu ex na frente da sua casa. – Suigetsu então pega o celular e mostra as fotos pra Karin.

— Não é possível! – Diz chocada.

— Pode ficar tranquila que eu comprei todo o material e não vai sair na imprensa, mas se tem um traidor aqui é você. – Disse Suigetsu.

— Não significou nada, Sui. Eu juro! – Defendeu-se Karin.

— Isso foi o que eu pensei antes de você vir me acusar de te trair com a Konan, mas, se você considera aquele beijinho uma traição, acho que o que você deu no Sasuke também foi. – Disse Suigetsu.

— Foi um ato impensado num momento de raiva! Eu tinha acabado de ver a sua foto com a Konan, estava triste e com raiva.

— Não me culpe pelos SEUS atos! – Gritou Suigetsu.

— Você está terminando comigo?

— Estou. Foi bom enquanto durou, mas nós não temos futuro. Sinto muito, Karin. – Disse Suigetsu e foi embora vendo Karin chorar.

[...]

Deidara estava na casa de Sakura, quando ouviu Mebuki falando no telefone com uma amiga que estava preparando a festa de aniversário da filha. Assim que a menina voltou da cozinha com um lanche para eles, o rapaz perguntou sobre o assunto.

— Seu aniversário está perto? – Perguntou Deidara recebendo a bandeja com o lanche.

— Sim, é no próximo dia. Dia 28 de março. Por que?

— Ouvi sua mãe falando com alguém no telefone sobre uma festa. – Disse Deidara.

—  Ela sempre faz alguma coisa por mais que eu peça que não tenha nada. Ano passado, ela alugou um salão. Espero que esse ano seja aqui em casa mesmo. – Disse Sakura.

— Serei convidado? – Perguntou Deidara.

— Sim, você será. – Sakura sorriu.

— Já contou ao Sasuke? – Perguntou Deidara curioso.

—  Ainda não. Quero conhecer a família dele primeiro. Vai que a gente termina depois disso?

— Você não leva fé nenhuma de que eles vão adorara você?

— Na verdade, não, mas não conta isso pra ele ok? Sasuke está muito animado com o jantar.

— Por que você acha que vocês não têm futuro? Seja sincera!

— Porque a gente está colocando a carroça na frente dos bois. Primeiro, a gente ia começar a sair só após o Enem passar, porque era importante manter meu foco nos estudos. Mas quebramos isso. Agora, estamos namorando, ele quer me apresentar pra família dele e isso é bom, mas não me sinto segura quanto ao relacionamento.

— Parte de você ainda ama o Kiba?

— Uma pequena parte, muito pequenininha mesmo. A maior parte de mim está completamente apaixonada pelo Sasuke, mas tem medo de se envolver.

— Seja corajosa! Vocês se amam! Se quiser esperar até o jantar pra falar do seu aniversário, ok. Mas não demore mais que isso. Vocês têm futuro. Você não vê isso agora, mas eu vejo por você.

— Adoro as suas habilidades de ver o futuro. Você podia ganhar dinheiro com isso. – Riu Sakura.

— Se eu não conseguir ser ator, essa vai ser a minha terceira opção.

— Por que não a segunda?

— A segunda opção é ser recepcionista e isso eu já sou. Função executada com sucesso!

— Estou confiante em você para o monólogo do meu pai. Acho que você tem talento o suficiente para conseguir o papel. Só seja você! Monólogos costumam se apoiar muito na personalidade do ator e meu pai gosta muito do seu jeito de ser.

— Você acha mesmo?

— Tenho certeza! Você é bonito, dedicado, engraçado! O nome do monólogo do meu pai é “Aonde eu deveria ter ido, se não estivesse aqui”. Fala sobre possibilidades e eu acho que combina muito com você. – Adiantou Sakura.

— Torça por mim então. Vou ter um enorme prazer ao ver a cara de tacho do Kiba quando ver que o papel dele ficou pra mim! – Aos risos, disse Deidara.   


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