Destinados ▸ Jasper Hale escrita por Woodsday


Capítulo 32
• 2° - Capítulo XI


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo amores! ♥



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— Laurent? — Eu repito só para confirmar o que meus ouvidos escutaram. Torço para ter ouvido errado, mas então Bella assente, e prendo por um segundo minha respiração, minha irmã ainda está me olhando tão ansiosa quanto eu a encarava de volta. 

Eu sinto as palavras baterem no fundo da minha mente. Quase posso sentir um saco de feno rolando por meu cérebro em choque. Tudo que eu consigo registrar é o nome daquele asqueroso vampiro sádico.

Laurent. Laurent ainda estava aqui em Forks. Ele foi até Bells. Ele veio até mim. É fato. Nós vamos morrer. Em algum momento vai acontecer. Fecho meus olhos com força, tentando fazer a clareza voltar a minha mente e algum pensamento se tornar lógico.

Sem muito sucesso. 

—  Cassie?  — Bella corre até mim, as mãos em meus ombros olhando-me preocupada. Ela me dá um pequeno chacoalho quando eu não reajo.  — Cass. O que nós vamos fazer? 

Eu pisco, surpresa. O que vamos fazer? Porque diabos eu tenho que saber o que nós vamos fazer? Eu estou morrendo de medo, tanto medo quanto ela. É péssimo que Bells me considere algum tipo de liderança ou porto seguro neste momento. Tudo o que quero é correr para baixo dos lençóis, mesmo sabendo quão ridículo e inútil é o sentimento. 

 Meus ossos doem e meus olhos estão ardendo. Eu me afasto de Bells, indo até a janela do quarto. Puxo a cortina minimamente, olhando para a escuridão lá fora.

Forks está como sempre esteve, na verdade.

Silenciosa, calma e agora.. para nós, talvez mortal.

Será que ele estava lá? Olhando para nós? Se divertindo com o nosso pavor? Esperando o momento certo para vir rasgar nossos pescoços e sugar até nossa última gota? 

—  Cassie?  — Bella me chama outra vez, a voz baixinha e receosa. Eu olho para ela, pesarosa. Estou realmente atordoada com a situação.

Pigarreio, porque minha voz não sai na primeira tentativa. - Os lobos?

—  O que tem?

—  Como eles eram?

Bella suspira, franzindo a testa tentando se lembrar dos detalhes, provavelmente.  — Não sei... Eu... Bem, eles eram grandes e pareciam... Espertos. Eles realmente pareciam conscientes, Cassie. Não como animais... Eles não olharam para mim por mais de um segundo. Eles simplesmente correram até Laurent.

Eu ainda estou olhando para a escuridão da janela.  — Será que eles  — O que?

—  Matá-lo. Será que eles o mataram?

Bella abriu a boca em choque, olhando-me como se ainda não tivesse pensando nessa possibilidade.  — Eles eram... Muitos, talvez... Talvez tenham...

Uma esperança surge em seu rosto. É como uma luz fraca e vagabunda no fim do túnel escurecido. Talvez, talvez, talvez. 

Podemos estar a salvas neste momento. Pode haver uma esperança em meio ao túnel fétido e sem saída em que estamos. 

—  Vamos torcer para que eles sejam mais fortes que Laurent, Bella.  — Eu respiro fundo, soltando o ar lentamente. Olho para ela por um momento e volto meus olhos para fora, esperando pelo momento em que Laurent vai surgir entre as arvores e seguir em direção a nossa casa. Posso vê-lo com os olhos vermelhos e as mãos em punho, olhando-me fixamente.

Mas não há nada além das folhas balançando com o vento. É só a minha mente. Meu medo criando coisas e loucuras. Como sempre foi. 

Me pergunto como passei de uma doente mental para uma garota perseguida por vampiros. Como o foco da minha história mudou de uma garota reencarnada para uma garota abandonada. Como eu pude permitir que tantas coisas assim acontecessem de uma vez só? Meu Deus. Acho que dessa vez eu realmente poderia enlouquecer. 

Se não fosse o Charlie, talvez Bella e eu pudéssemos jogar tudo para o alto. Pegar o meu cartão de crédito raramente usado e comprar duas passagens só de ida para a ilha Aruba, onde ficaríamos estiradas em poltronas aproveitando o sol e os guarda-vidas sensuais. 

Eu dou uma risadinha, porque sei que com certeza Bells não toparia nada disso. Principalmente os guarda-vidas.

—  O que foi?  — Ela questiona curiosa, sentada em sua cama de pernas cruzadas em forma de índio. Eu me sento ao seu lado, olhando-a com diversão.

—  Estava pensando em nós duas e dois guarda-vidas bonitões. Aproveitando o sol da Caribe, uh? - Dou um sorrisinho a ela.  — Com mãos fortes e bronzeadas passando protetor em nossas costas, hum.

— Vamos dormir, Cassie. — Bells cora e balança a cabeça com um sorrisinho,  ela toca os meus braços com gentileza. - Vamos descansar. Tudo vai ficar bem.

—  Você vai topar os guarda-vidas?

Ela revira os olhos.  — Cassandra, se eu estiver viva ao fim deste ano, fazemos o que você quiser. 

Eu sorrio, beijando sua bochecha como boa noite e me aconchego em minha própria cama para descansar. Leva algum tempo até que minha mente desligue, eu ainda posso sentir os dedos frios pressionando minha pele, o cheiro estranhamente atraente e a ameaça das palavras.

Acabo sonhando com lobos naquela noite, com vampiros e com Jasper. 

Meu sonho é tomado pela sua presença. Posso ver um lobo castanho de um lado da clareira e Jasper está do outro. O lobo me olha entristecido e não entendo como posso entender seus sentimentos, mas sei que está triste. Seus olhos tem consciência exatamente como Bells havia dito e sei que meu cérebro está tão cansado que tem criado fantasias mirabolantes.  Eu, no sonho, sei também que uma parte de mim sente por ele. Fico triste por não corresponder ao seu chamado, quando o olho, uma das patas está mais adiante, sei que ele está pronto para vir para mim. Só basta que eu o chame. Mas então Jasper chama por meu nome, Cassandra. Eu olho para o lobo por um fração de segundos, porque do outro lado está o vampiro me chamando. Os cabelos despenteados de Jasper balançam no vento e os olhos dourados ainda expressam sentimentos que me são familiares.

O amor. A saudade. O arrependimento.

Quero ir para ele, quero seguir em sua direção e entender minha mão para a sua. Quero me aninhar em seus braços e me sentir segura outra vez.

Como posso sentir tudo isso depois de tudo? Não faço a mínima ideia. 

—  Jasper. - Eu sussurro e as palavras dançam pelo vento. Sei que ele me ouviu, porque ele sorri. É um lindo sorriso e todo para mim. Sorrio também, caminhando até ele. O lobo esquecido por mim solta um ganido de lamento mas eu o ignoro, porque meu coração é completamente de Jasper. Posso sentir a euforia correndo as minhas veias, meu coração bate forte e tem um friozinho que sobe a minha coluna.

Sinto tudo isso em meu sonho. Não sei como. Mas sei que também quero sentir suas mãos, seu toque. Quero poder abraçá-lo. 

Jasper também caminha para mim e a sua mão nunca se abaixa. Os sentimentos ainda dançam a minha volta como borboletas. É como se ele nunca tivesse partido. Ele sempre esteve aqui. Tivemos dias lindos e experiências incríveis. Eu posso simplesmente amá-lo sem saber das duras penas que fui sujeita. 

Então ele se apaga. Lentamente se vai.

A lembrança do sorriso, dos sentimentos se vai. E eu sinto frio, sinto tanto frio que preciso me abraçar. Faz sentido, está frio demais em Forks. A clareira se torna branca pela neblina. Não posso mais ver Jasper, tampouco posso ver o lobo. Eu estou só na escuridão esbranquiçada da 

— Está sozinha.  — Sussurra a voz de Laurent atrás de mim e eu me viro, dando-me de cara com a pele negra e o sorriso assustador. - Vai morrer sozinha.  — Sussurra morbidamente e eu sequer tenho fôlego para gritar quando ele vem para mim.

Eu abro os olhos surpresa, encarando ao teto do meu quarto. Passo os dedos por minha testa suada, e em seguida toco meu pescoço e braços. Foi só um sonho. Respiro aliviada ao mesmo tempo que sinto a decepção me tomar. Um sonho com Jasper é um tipo de masoquismo que só poderia vir da minha mente, é claro. Ainda está escuro, posso ouvir Bella ressonando baixinho. Uma olhada no relógio me mostra que não passam das três da manhã. Eu não dormi quase nada e o sono já me deixou. 

Suspiro, sentando-me sobre a cama e me estico para pegar o notebook na mesinha de estudos. A luz forte do eletrônico praticamente clareia todo o meu quarto e a sensação de ter cada canto do cômodo sob meus olhos humanos é reconfortante.

Coloco meus fones deixando a música tomar conta dos meus ouvidos.

Eu abro a aba de pesquisa e digito "lobos gigantes" como uma idiota. Aparecem cerca de vinte mil resultados. Eu olho para os primeiros links e não passam de notícias furadas ou matérias sobre filmes mirabolantes ou séries um pouco tontas. 

Passo pelas páginas sem interesse, com a certeza de que não irei encontrar nada revelante. Até que meus olhos flagraram a palavra "quileute". Eu franzo o cenho tentando me lembrar de onde ouvi essa palavra, mas sem sucesso. Clico no link. É um guia de turismo que fala sobre a praia de La Push e então a clareza surge em minha mente e me lembro de Bella comentar algo no ano passado, quando ela descobriu sobre os Cullens serem vampiros com Jacob Black. 

Interessada, eu me ajeito melhor e trago a tela para mais perto, como se isso fosse me ajudar a entender melhor o que quer que seja. 

A matéria é rica de detalhes sobre os pontos turísticos de La Push, eu procuro rapidamente onde a palavra lobo gigante se encaixa. É então que vejo em um dos últimos tópicos da matéria. 

Uma lenda que encanta alguns turistas e os atrai para as cavernas da última praia. É uma lenda vaga sobre lobos gigantes em La Push, a que diz que os índios da ilha descendem de lobos, que são protetores das tribos.

Parece tão absurdo e fantasioso que eu fecho o notebook, se quer olho uma segunda vez para a matéria que descreve sobre uma princesa guerreira antiga e um guerreiro valente. Fecho os olhos encostando-me no travesseiro e esperando que por um milagre o sono volte para mim.

Mas nada acontece. 

Eu levo um susto quando ouço a janela do quarto trepidar, me preparo para levantar e acordar Bells. Penso se devo morrer calada e deixá-los morrer dormindo ou acordar o máximo de pessoas possíveis. O quanto de sangue caberia na barriga de um vampiro? Talvez eu seja rápida para gritar tanto que eu acordaria a rua inteira. Ou ligar para a polícia. Que tecnicamente é meu pai. Provavelmente atenderiam bem rápido uma ligação do chefe de polícia. Eu estremeço com os pensamentos absurdos. 

Quando minha janela se abre meu primeiro instinto é pegar o meu abajur. Não sei porque realmente, mas eu me armo com a peça de ferro. Solto um grito agudo quando o um corpo grande surge da janela e jogo o objeto em sua direção sem ver realmente. No instante seguinte, Paul está sobre mim. Em cima da minha cama com as mãos em minha boca. 

A peça requintada de ferro que presente da minha mãe, está no chão, partida ao meio.

Eu o encaro chocada e bastante irritada. Meu coração está quase explodindo de susto e eu me remexo, fazendo com que ele tire o corpo pesado de cima do meu.

— Seu idiota!  — Eu resmungo batendo com o punho seu peito, braço e onde mais alcanço. Meus olhos ardem com as lágrimas e meu coração está disparado pelo nervosismo.

—  Ai Cassie! — Ele segura as minhas mãos sem dificuldade.  — Para com isso. Vai acordar a sua irmã.

Eu olho para Bella e bufo. Vou até ela puxando o edredom para cima e cobrindo-a bem. A blusinha de alças revela mais do que Bella se sentiria confortável em mostrar. É só então que percebo que estou usando uma blusinha também transparente e fina demais para estar em frente a Paul.

—  O que está fazendo aqui seu idiota?  — Eu sussurro puxando um cardigã jogado do chão e passando-o pelos braços.  — O que você estava pensando? Me ignorou por um século e de repente você aparece em meu quarto assim?! Não é assim que funciona, Paul Lahote. Não pode aparecer aqui como se nada tivesse acontecido, como se você não tivesse me...

Eu paro, fechando a boca antes que a palavra escape. Paul me observa sério, a expressão carregada e os olhos apertados em agonia. Pega meus pulsos outra vez, puxando-me para ele sem dificuldade. É assim que cabo entre suas pernas em uma posição dolorosa e desconfortável. Ele me ajeita sobre si e estou em seu colo, seus braços me rodeiam quentes e confortáveis. É estranho como me sinto segura aqui. Eu o abraço, porque é tudo que me resta nesse momento. Não percebi que havia sentido tanta falta dele, do seu cheiro, das caretas fechadas e do humor instável e bipolar.

— Não te abandonei. — Ele diz em meu pescoço. O hálito quente me causa arrepios e seu nariz toca a minha pele, sentindo algo que eu espero ainda ser o meu perfume de sabonete. 

Eu me afasto para olhar em seus olhos. — Paul, você sumiu. Você... Realmente, realmente sumiu. E eu fiquei... — Paro, soltando o ar. — Eu senti sua falta.

Um sorriso travesso surge em seu rosto e eu reviro os olhos. Ele beija minhas palpebras e a mão grande faz um carinho desajeitado em meu rosto. — Pode me perdoar, Cassie? Eu tive problemas.

— Que problemas?

— Gostaria de poder contar. — Ele diz parecendo realmente chateado.  — Acredite, eu queria. Mas não é um segredo só meu, é um segredo de muitas pessoas, Cassie. E do qual vai ser melhor você não saber.

Eu o olho, chateada.  — Não posso lidar com isso.  — Murmuro por fim. Já fiz isso uma vez, já fui compreensiva, já fui condescendente. Me meti em uma aventura, por isso, não sei ainda se me arrependo ou não, mas sei que não posso cometer o mesmo erro outra vez. Eu me afasto, recostando-me na cabeceira da minha cama.  — Não posso lidar com mais segredos.

Paul bufa, parecendo sem paciência.  — Você não entende! É pra o seu bem.  — Eu faço um shh e olho para Bells, que se remexe na cama.  — Não quero me afastar de você, Cassie. Mas não posso contar um segredo que muitos também escondem.  — Continua em um sussurro contido.

Suspiro, deixando meus olhos caírem em rendição.  — Vai mentir para mim?

—  Não.  — Paul balança a cabeça, os olhos me encaram em uma promessa profunda.  — Nunca vou mentir para você, te enganar ou te abandonar. 

Eu assinto soltando o ar.  — Certo, Paul Lahote, você está perdoado.  — Eu engatinho em sua direção outra vez. Meu quarto está praticamente na penumbra, meu notebook esquecido entrando no modo espera não me ajuda a ver Paul claramente, mas sei que ele me vê, pois não tem dúvidas quando toca meu cabelo, ou meus ombros, ou quando as mãos alcançam minha cintura escondida pela duas camadas finas de roupa.

—  Eu vou estar sempre com você.  — Ele diz em um sussurro para mim. Eu olho em seus olhos, vendo a seriedade em suas orbes.

—  Eu também.  — Digo com a constatação que não quero perdê-lo.  — Serei o que você precisar que eu seja, Paul.

Ele sorri e eu sorrio, é um sorriso rápido, porque no instante seguinte seus lábios estão sobre os meus. E tudo o que sinto é a familiaridade dos nossos beijos sem compromisso, suas mãos e lábios quentes e meu coração.

Explodindo dentro de mim. E batendo vivo. Por Paul. 

 

Os próximos dias foram bons, os melhores. Laurent não deu sinal e nosso coração se acalmou consideravelmente. Já podíamos voltar a nossa rotina sem olhar por cima dos ombros em preocupação. Paul afirmou com cem por cento de certeza que nós estávamos seguras e não deveríamos parecer tão preocupadas o tempo todo. Isso me pegou de surpresa e eu realmente questionei se talvez ele não pudesse saber sobre o vampiro.

Mas achei que realmente ele não esconderia de mim algo tão grande assim. As suas visitas noturnas viraram um costume e eu realmente acho que papai ou Bells surtariam se soubessem disso. Então passei a esperá-lo no sótão, por respeito a Bells.

Paul ia até minha casa durante o dia e me ajudou com a arrumação do cômodo pequeno, era engraçado vê-lo tentando não acertar alguma coisa com todo seu tamanho. À noite, após minha mudança completa para lá, Paul passou a me fazer companhia durante as noites. Em algumas nós conversávamos, ríamos e namorávamos como um casal. Em outras as coisas esquentavam e estranhamente, era Paul quem me parada. Ele tirava minhas mãos de seu delicioso peitoral e me fazia ficar quietinha e comportada.

—  Não dá pra transar com seu pai roncando do lado, Cassie!  — Ele disse indignado e eu franzi o cenho, confusa, porque não dava pra ouvir Charlie, mas deixei passar. Como sempre, ignorei as peculiaridades de Paul. 

Bells estava cada dia mais deprimida e mesmo que nós dois tentássemos animá-la, nada era como Jacob Black em sua vida. Minha irmã estava voltando para o poço de onde foi tão difícil para ela de sair.  

É por isso que nesse momento eu estava aqui na casa de Billy Black. Batia na porta esperando que Jacob ou Billy atendessem para uma conversa com Jacob a respeito das suas atitudes. Ao contrário do que eu esperava, nem um e nem outro surgiu para me atender. Eu me abaixei olhando pela pequena janelinha mas também não havia se quer sinal de alguém lá. A casa estava simplesmente silenciosa. 

Estava me preparando para ir embora quando o ronco conhecido soou aos meus ouvidos. Bella estacionou a caminhonete e marchou em direção a casa como se eu não estivesse lá. 

— Bells?

— Cassie? O que você está fazendo aqui?! - Ela me olhou confusa, nervosa e ansiosa.  — Esqueça, eu vim falar com Jacob.

 — Bells, eles não estão atendendo... 

E ela não estava me ouvindo, Bells estava com os olhos focados no grupo de rapazes que vinham em nossa direção. Paul estava mais a frente, logo vinham Sam e Quil. Minha irmã me lançou uma última olhada e marchou em direção aos rapazes.

 — Bells! — tentei chamá-la em vão, já que ela saiu correndo em direção a Paul gritando coisas como ele ter feito algo terrível com Jacob. Paul cruzou os braços, ignorando Bells como se ela fosse uma mosca no meio da discussão. — Bella! — Eu me coloco a sua frente, de costas para Paul.

— Foi ele! Jacob estava com medo! — Bella aponta para o quileute atrás de mim e quando ele ri, Bella se esquiva dos meus braços, acercando um soco diretamente no queixo de Paul. Um belo gancho de esquerda que me faz estremecer. 

E Paul também. E olha com furia para minha irmã, tremendo como um terreno pronto para devorá-la. 

— Paul? 

— É melhor vocês saírem de perto, Cassie. Saia de perto! — O grito de Sam é um alerta, mas é tarde demais. Paul explode em nossa frente, enorme, gigantesco e cheio de pelos.

Ele é um lobo. Paul é um dos lobos. 


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