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Petiz

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James foi o primeiro a conseguir. Tinham estudado sobre aquilo durante anos, sabiam tudo o que havia para saber sobre a transmutação, e Sirius já estivera diante de uma centena de gravuras mostrando-a. Mesmo assim não estava preparado para o que viu quando James deixou de ser James na sua frente, para se erguer sobre quatro patas, na pele de um cervo.

O ar fugiu de seus pulmões. Teve medo de que a consciência tivesse se perdido junto com a forma humana de James, mas então o cervo pateou o chão, inclinando a enorme cabeça ornada com cornos, encarando-o com visível contentamento. Sirius sorriu para ele, repleto de admiração, esticando os braços. James aproximou-se e deixou-lhe tocar a galhada. Sirius correu os dedos pelos chifres, sentindo a maciez da penugem que os envolvia, para então acariciar os pelos do cervo.

Sem aviso, James abandonou sua forma animaga, tornando-se novamente um petiz, e Sirius viu-se parado no meio da sala, James nu à sua frente, suas mãos ainda sobre a face dele. Corou enquanto James sorria.

— O mundo será nosso, Sirius! — ele exclamou, parecendo ser feito de pura felicidade.

Talvez não o mundo, mas as noites de lua cheia certamente seriam.