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Admoestar

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Sirius revirou os olhos enquanto ouvia McGonnagal os admoestar. Obviamente ele esperava que o gesto passasse despercebido, mas quando a professora parou de falar, tomando fôlego, James soube que estavam terrivelmente encrencados.

McGonnagal sacudiu a varinha, e Sirius soltou um grunhido, levando as mãos ao ouvido. James apostava que o encantamento era o equivalente a um puxão de orelha.

— Vocês não estão nada arrependidos, não é?

A pergunta não era do tipo que exigia resposta, mas Sirius abriu a boca mesmo assim.

— Não — ele disse, firme.

James gemeu. Ficariam em detenção até o próximo ano. Sangue recomeçava a gotejar dos seus lábios, e James limpou o machucado na manga. Sirius fora acertado por um feitiço e também devia estar dolorido. Em compensação, Oliver e Augustus não sairiam da enfermaria tão cedo.

— Aqueles bastardos estavam perseguindo o Remus, professora, questionando o porquê de tantas faltas.

Subitamente, McGonnagal parecia muito cansada. James viu os olhos dela demorarem-se no sague sobre sua camisa e na expressão determinada de Sirius, avaliando-os. Por fim, a professora suspirou.

— Apenas saiam da minha sala e tentem passar um tempo sem encrencas.

Pelo olhar assustado de Sirius, ele também sabia que nunca mais teriam tanta sorte na vida.