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Reiterar

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Sirius ouviu Remus reiterar a necessidade de terem um espião entre os lobisomens, mas continuou abanando a cabeça num gesto negativo.

— Você não vai fazer isso!

Remus suspirou, cansado.

— Não é sua decisão, Padfoot.

— É perigoso demais!

— Continua não sendo sua decisão.

Sirius grunhiu, socando a mesa. Sua irritação, convertida em magia sem querer, fez com que a xícara de chá que Remus segurava rachasse ao meio.

— Vai matar você!

O lobisomem levantou-se, de repente contagiado pela raiva de Sirius.

— Não é pior do que as outras missões, só que é mais útil!

Sirius deu as costas a ele, gemendo exasperado. Oh, aquilo era sim mais perigoso do que tudo o que tinham feito até ali, mesmo que Remus não estivesse disposto a admitir. E ele estaria sozinho. Sirius sentiu-se repleto de desespero.

Queria dizer que, se era assim, iria com ele, que o mordesse na próxima lua cheia, e então iriam juntos... Voltou-se para Remus e abriu a boca, mas as palavras não saíram. Remus já lhe perdoara muita coisa, mas não achava que perdoaria essa sugestão.

A guerra, a maldita guerra, estava enlouquecendo-o.

Só percebeu que estava chorando quando Remus o abraçou e sussurrou que ficaria tudo bem.