Após cinco dias em coma Marcilio acorda numa cama de hospital, sua visão um pouco embaçada dificultava o reconhecimento das coisas, mas ele pode reconhecer uma silhueta feminina saindo do quarto por alguns instantes, logo de inicio ele pensou que era uma enfermeira por causa da coloração branca na roupa dela, mas logo após essa silhueta feminina ter saído do quarto outra entra, ele não sabia quem era aquela mulher e nem pode perguntar quem ela era, ela apenas botou a mão na cabeça dele o acariciou seus cabelos negros, a visão dele volta aos poucos e a mulher retirou sua mão da cabeça dele e se afastou de sua cama, sua visão já esta melhor, ele vira a cabeça para olhar para a mulher que avia acariciado seus cabelos e fica surpreso ao ver que era uma amiga de infância cujo qual nunca mais a viu depois que saiu da cidade, ela avia virado uma mulher muito linda, ela estava sentada em uma cadeira perto da janela olhando a paisagem sem dizer uma só palavra, ela só ajeita uma mecha de seu belo cabelo marrom e ele fica um pouco corado, seus belos olhos castanhos escuros se cruzaram com os olhos de Marcilio, ela esbanja um pequeno mais belo sorriso de seus lábios, Marcilio ainda queria se lembra pelo menos de seu nome.

??????- Você finalmente acordou, já estava ficando um pouco preocupada Marcilio-Kun- Marcilio pode se lembrar do nome dela no qual estava escuro em sua memoria, se lembrou também que só existia uma pessoa que o chamava pelo nome com um “Kun” no final e sempre retribuía chamando essa pessoa de...

Marcilio- Y-Yasmin-Chan?

Yasmin- você se lembra de mim, isso e ótimo...

Marcilio- C-Como eu vim para aqui?

Yasmin- Eu lhe encontrei na rua todo ferido, sujo do seu próprio sangue e em coma, então lhe trousse para o hospital... tem alguém querendo lhe matar neh?

Marcilio- Como sabe que... –Yasmin o interrompe-

Yasmin- eu lhe conheço Marcilio-Kun, mesmo que tente esconder isso de mim eu sempre vou saber, e também por que você gosta dessas coisas.

Marcilio- e verdade...

Yasmin se levanta e vai ate Marcilio cujo qual ficou um pouco corado com ela tão perto dele, ela se aproxima de seu rosto e da um beijinho em sua testa e fala no ouvido do Marcilio “a garota o qual investiga matou os próprios pais” logo após isso ela se dirige ate a porta e sai. Marcilio ficou mais cinco dias no hospital e logo após sai e vai direto para a sua casa, enquanto andava para sua casa ele tinha uma leve sensação de estar sendo observando o tempo todo, ele mantinha a calma e continuava seu caminho, logo após ele começa a escutar uma doce risada, essa risada estava longe mas cada vez que ele caminhava em frente parecia que essa doce risada ficava mais e mais perto ate que do nada ela parou e foi trocada por um grito não muito longe dali, Marcilio foi correndo ate o local de onde o grito veio e ao chegar mais perto ele viu um circulo de pessoas cercando um corpo ainda vivo, ele não conseguiu ver direito quem era mas ao ver pelo menos o rosto da pessoa ele surtou pois era o corpo de Yasmin que estava banhado com o próprio sangue mais ainda viva, os vizinhos tentavam conter um pouco do sangramento para manter ela viva ate que a ambulância chega-se, a ambulância chega e leva ela as pressas para o hospital, Marcilio ainda queria saber o que aconteceu para Yasmin esta gravemente ferida na are do estomago e do peito, seus pensamentos foram quebrados ao ouvir uma bela voz muito familiar, seu corpo ficou em choque e completamente paralisado ao ouvir aquela voz e ao sentir uma mão delicada tocar em suas costas mirando em seu coração, era Emily, ela avia conseguido se misturar na multidão e não foi notada por ninguém, aquele parecia ser o momento de sua morte pois Emily estava pronta para mata-lo logo de primeira.

Emily- eu peguei sua amiguinha

Marcilio- p-por que ela e não a mim?

Emily- ela foi só um aviso para que pare de xeretar o meu passado, o próximo vai ser você.

Emily retira sua mão deixando uma ferida rasa nas costas de Marcilio e desaparece no meio da multidão, Marcilio ainda estava um pouco paralisado, pois sentiu que a morte ia pegar ele dessa vez, com o machucado em suas costas ele se contorceu de dor e foi levado mais uma vez para o hospital onde foi tratado e seu ferimento vendado, ele se dirige ao quarto onde Yasmin estava, ela ainda estava dormindo e precisando de ajuda de maquinas para respirar, soro de um lado, sangue do outro e médicos tentando manter ela viva ate se recuperar por completo, Marcilio ainda não podia entrar no quarto então foi diretamente para casa, chegando em casa ele foi para seu quarto, abriu seu guarda roupa e pegou a caixa que ele avia conseguido pegar daquela casa abandonada, ele bota ela no chão e a abre, dentro da caixa não avia muita coisa além do sangue, na caixa avia sementes de roseiras, algumas fotos sujas de sangue, um urso totalmente sem suas cores... lembrava vagamente o Jack Risonho é um diário bem trancado, limpo e intacto, as chaves não estavam na caixa e nem entre as coisas que estava lá, mas suas fechaduras eram iguais a de um cofre, esse diário foi perfeitamente personalizado para ninguém além do dono abri-lo e usa-lo, Marcilio esconde bem aquele diário pois ele poderia saber mais sobre a Emily, essa Cereal Killer já estava lhe dando uma enorme dor de cabeça, ele pega as fotos que estavam sujas a sangue o fica a olha-las por um tempo, uma mãe, um pai, uma filha mais velha e uma mais nova, mas os adultos e a mais nova estavam com um “X” feito a sangue em seus rostos só o da mais velha que foi pego caneta e pintado um de seus olhos, Yasmin avia dito para o Marcilio que a garota que ele estava investigando matou os próprios pais, resumindo sua família, ele comparou com a Emily, a mais velha era Emily, uma teoria se formou vagamente na cabeça de Marcilio, mas o que não se encaixava nesse quebra cabeça era o fato de que dentro da caixa ter um urso de pelúcia totalmente sem cor e só a uma de suas patas estarem sujas a sangue, Marcilio guarda as coisas e vai para sua cama fazendo o possível para não se deitar de costas, aos poucos ele vai caindo no sono e dorme.