Em um abismo, o céu e a terra estavam em pura escuridão, Marcilio acorda deitado no chão sem vida, se levanta e começa a andar sem rumo, olhando para todos os lados e a cada passo que ele dava ecoava por todo o lugar, como se estivesse andando em círculos em um lugar totalmente infinito, horas andando sem rumo, ele começa a escutar passos, não apenas os seus próprios passos mais sim de outra pessoa que estava a fazer o mesmo que ele, os passos que ele ouvia começaram a chegar mais perto dele, ficar cada vez mais próximos, alguém estava a correr atrás dele, esses passos ficaram cada vez mais rápidos ate que uma hora uma bela moça passou correndo pelo seu lado, curioso Marcilio foi correndo atrás dela ate que toda a escuridão foi substituída por um céu chuvoso e grama molhada com uma casa abandonada no meio do nada, a bela moça que estava a correr parou na frente da casa e entrou para se abrigar, Marcilio foi chegando cada vez mais perto da casa, ele olha para o lado e vê que a cidade estava muito longe para ir a pé, ele chega na casa abandonada cujo o qual estava cercada de belas rosas brancas, ele toca na porta que estava levemente quebrada e a abre, esse simples movimento fez com que a porta rangesse horrivelmente assustando assim a bela moça encharcada, a bela moça simplesmente se escondeu na escuridão para que Marcilio não a veja mas um de seus olhos brilhava um pouco fazendo com que Marcilio a acha-se facilmente, ele segura em um de seus braços e a puxa para fora da escuridão e pode notar que um de seus olhos era completamente negro com uma pupila branca sem uma gota de vida e o outro era um belo lago cristalino, lindo tom de verde água, as marcas em arco ires que cercava o lado esquerdo de sua cabeça, passando pelo pescoço, indo direto para o tronco, cobrindo o braço esquerdo e por fim cobrindo sua perna direta, essas simples marcas ele se lembrava bem de quem elas pertenciam, ele a solta completamente apavorado e a menina começa a falar “Por favor senhor, me ajude, eu não quero mais isso, não quero mais sofrer, o senhor e o único que pode me ajudar, por favor... Não a deixe me dominar...” logo após essas simples palavras Marcilio acorda em sua cama confuso com oque aconteceu, pois ele poderia ainda estar sonhando? Ou poderia realmente estar acordado? Sem uma resposta ele foi diretamente para seu carro e dirigiu para fora da cidade a procura da casa abandonada cujo o qual estava no mesmo lugar que no sonho, tudo estava no mesmo lugar, ele abre a porta e mais uma vez a porta range horrivelmente, Marcilio entrar e não estava ninguém lá dentro, ele começa a vasculhar por cada cômodo, cada sala e andar da casa mas não achou nada, ele encontra mais uma porta, essa porta estava marcada com um enorme “X” feto a sangue e estava intocada, o tempo não a afetou, Marcilio não conseguiu abrir a porta com facilidade, ele teve que arrombar ela para poder entra, logo após ele pega sua lanterna para iluminar o lugar que descia para baixo, cada vez mais fundo ate chegar num porão, totalmente emperrado com vários ratos e insetos por todo o lugar, o que ele mais estranhava e que ele tinha uma leve sensação de ver a roseira se mexer e entrar na casa, mas deveria ser apenas coisa da cabeça dele, após alguns paços ele acha uma caixa empoeirada e intocada, ele resolve abrir aquela caixa mas teve uma sensação de que alguém estava a o tocar em sua perna direita, ao botar a luz da lanterna no chão ele pode ver que era uma planta... Folhas de roseira que estavam a o tocar, mas era meio impossível uma roseira sobreviver sem luz solar, ele pega a caixa e resolve sair daquele porão, mas ao chegar a escada alguma coisa segura sua perna esquerda e o puxa para a escuridão, sem saber o que fazer ele tenta se libertar mas ao sentir um leve aroma de flor ele pode notar que a roseira estava realmente viva e querendo matar ele, ela começa a perfurar a roupa e a pele de Marcilio querendo seu sangue, mas para deixa-lo mais cansado ela o joga contra as estantes querendo deixa-lo em coma, ate que chegou um ponte em que o Marcilio consegue pegar uma faca e cortar o galho que lhe mantilha preso no ar, ele consegue corta o galho e sair correndo, mas a roseira não desiste, logo no primeiro andar, quase perto da porta a roseira o pega mais uma vez, cerca todo o seu corpo e o perfura querendo o seu sangue, Marcilio faz o possível para se libertar, pega a faca mais uma vez e tenta corta-la para se libertar, a planta incomodada com a dor estava a sentir acaba o soltando mas tenta mais uma vez mata-lo, ela tenta o prender em sues espinhos fazendo com que ele tivesse de se apressar para pode sair dali, desviando de todos os ataques da planta ele consegue fugir, corre ate o carro com a caixa e entra no carro, a planta avia o seguido e acabou segurando um dos pneus do carro fazendo com que ele não se movimenta-se mais, desesperadamente Marcilio pega a caixa e sai do carro correndo para a cidade, a roseira não conseguiu mais acompanha-lo fazendo com que ela recua-se de volta ao seu ponto de origem, Marcilio ficou oras correndo ate chegar em sua casa, ele bota a caixa no seu guarda roupa, sai de casa mais uma vez, mas por causa de seus machucados espalhados por todo o corpo e pela falta de sangue ele desmaia e cai no chão, uma mulher o encontra caído inconsciente no chão e o leva rapidamente para o hospital onde ele foi tratado e curado pelos médicos, mesmo a mulher tendo acabado de o conhecer ela ficava esperando ele acordar, ele só veio acordar depois de cinco dias em coma.