Unsolved escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 7
Honeymoon.


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem?
Como prometido, sem demoras! Se este capítulo tiver comentários, prometo postar mais um amanhã!
Desculpe os erros, divirtam-se.
Come on.



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Entrei na casa logo após Jensen, estava tudo escuro. Os moveis eram antigos, mas conservados, tinha também algumas coisas modernas, como uma grande TV, era uma mistura do moderno e antigo, eu sabia disso porque já tinha vindo aqui algumas vezes.

— Está sem luz – falei para Jensen.

— Estou vendo, só estaria escuro assim se eu fosse cego – respondeu.

Qual era o problema com ele?

— Vou dar uma olhada na caixa de luz, lá fora. – informou e foi andando, escutei seus passos.

— Espera – gritei – e eu?

— Você fica aqui, quietinha! – falou, escutei ele rir – ou tem medo de escuro?

— Não, não tenho! – bufei.

Voltei a escutar seus passos se distanciarem. Fiquei parada ali segurando meu vestido. Ele era pesado e eu já estava cansada. Tudo o que eu queria era uma cama pra deitar e dormir, por muito tempo.

Suspirei cansada.

O que eu fui fazer da minha vida? Em uma casa escura, com um estranho – cujo, agora é meu marido – onde você foi se meter Clarissa?

Senti algo tocar minha cintura – gritei e dei um pulo desajeitado com aquele vestido.

— Calma meu amor – Jensen disse irônico e frio – sou eu.

— Porque fez isso? – falei alto – não teve graça!

— Eu achei bem engraçado – falou rindo.

— Eu não!

Jensen caminhou até o interruptor e o acendeu.

— O que tinha de errado com a luz?! – perguntei.

— A energia só estava desligada lá fora – ele deu de ombros.

— Ah sim – falei. Um silêncio constrangedor se instalou, mordi o lábio nervosa. Eu não sabia como agi.

— Porque você não vai indo para o quarto? – Jensen perguntou. Ele ia levar aquilo a sério mesmo? Olhei para ele que parecia sério. É ele ia levar isso ao pé da letra.

— Porque eu não sei qual quarto é – disse nervosa. Isso era verdade, nós ficaríamos no mesmo quarto?! A “lua de mel” aconteceria mesmo?

— O primeiro do corredor – falou indiferente – foi o que sua mãe disse.

— Ah – falei, mas continuei ali parada.

— Você não quer que eu te leve no colo, não é meu amor?! – ele levantou a sobrancelha com um sorrisinho sarcástico.

Dei as costas a ele sem dizer nada. Caminhado com certa dificuldade com aquele vestido, que agora, já não me parecia tão bonito e sim cansativo.

Entrei no quarto e acendi a luz. Havia uma cama enorme com um dorsal – que eu particularmente não gosto – tinha um guarda-roupas, uma mesa onde tinha apenas uma TV, dois criados mudos. Mas o que chamava atenção, era as pétalas de rosa e algumas velas acesas como algo romântico. Eu conhecia alguém que faria isso – Lauren – mãe do Jensen, – entendi também a “falta de luz”.

Suspirei pesadamente entrando no quarto, fechei a porta e me sentei na cama, tirei os sapatos e depois fui apagando todas as velas. Coloquei-as em um canto todas juntas. – só a Lauren pra fazer isto.

Fui até uma porta e a abri, acertei em imaginar que seria o banheiro. – Onde deveria está pendurada as toalhas, haviam três pares de lingerie. – bufei. Lauren passa de todos os limites.

Tinha um pequeno bilhete em cima da pia, o peguei e li.

“Querida Clary.

Sou eu, sua mais nova sogra,

Achei que gostaria dessa surpresinha e também achei que não tinha preparado nenhuma “roupa” especial para esse momento, então quis te dar uma ajudinha!

Tem três pares de lingerie ai. A branca (eu não gosto desta), a preta (sexy, mas não pra lua de mel) e a vermelha (use essa, é sexy e deixará o Jensen louquinho).

Beijinhos, aproveite!”

— Merda – falei.

Amacei o papel e joguei no lixo. Fui até as lingerie’s e dei uma olhada. A vermelha era muito pequena, não cobria nada, eu não usaria aquilo. A preta, transparente demais. A branca, era a mais “aceitável”. Era um conjunto de calcinha e sutiã brancos, a calcinha era pequena, e o sutiã de renda. O que mais me agradou, foi o fato de ter um robe, mesmo sendo curto – ele era de seda – poderia me cobrir.

Peguei ela em minha mão, e vi que outro papel caiu, deixei a roupa em cima da pia e me abaixei com dificuldade por causa do vestido.

“Sabia que você iria escolher esta! Bem que a Julie me disse, ah sim, ela foi minha cúmplice. Boa noite ao casal de pombinhos”

A Julie ia me pagar!

Comecei a tentar tirar meu vestido, mas tive bastante dificuldade para abrir o zíper. Eu estava conseguindo, devagar.

— Você está viva? – escutei Jensen falando.

— Eu já estou saindo. – respondi.

Assim que consegui me livrar do vestido, troquei a lingerie e logo depois coloquei o robe por cima. Me olhei no espelho, eu estava bonita, desnecessariamente.

Tirei o arranjo do meu cabelo, ele estava solto mesmo, e joguei ele todo por cima do meu ombro, ficando em um lado só.

— Você consegue! – falei pra mim mesmo olhando-me no espelho.

Soltei um grande suspiro antes de abrir a porta do banheiro e sair para o quarto.

Eu estava de cabeça baixa, pois senti a vermelhidão tomar conta do meu rosto – eu estava tão envergonhada, ninguém jamais havia me visto assim, ainda alguém que eu mal conhecia. – Levantei meu rosto e me deparei com o quarto vazio, respirei aliviada – quase sorrindo. – Até que Jensen abre a porta sem cerimonias e entra – vestindo apenas uma cueca box preta, olhei discretamente e vi um volume ali, me senti envergonhada – meu rosto corou, e eu pude me sentir inteiramente quente de vergonha.

— Enfim! Achei que dormiria lá dentro – comentou. Mas seu olhar rapidamente desceu por meu corpo, o vi morder o lábio inferior, ele me olhava maliciosamente, sem nenhuma vergonha, ou pudor.

— Ah – só consegui responder isso.

Ele caminhou até a cama e deitou, ainda olhando-me.

— Vai ficar ai em pé?- perguntou rindo da minha expressão envergonhada.

Ele não sentia vergonha disso tudo? Mal me conhecia e estava seminu na minha frente – porque se ele não tinha, eu tinha.

Fui andando até a cama e tirei meu robe – sob seu olhar atento em meu corpo. Virei o rosto para não olha-lo, mas eu sabia que seu olhar estava em mim. – entrei rapidamente em baixa das cobertas, me cobrindo até o pescoço.

— Boa noite, Jensen – disse rapidamente. Fiquei deitada de barriga pra cima, e ele estava virado de lado, olhando-me.

— Boa noite, Clary. – mas ele continuava me olhando. Então tomei coragem e virei apenas minha cabeça para olha-lo.

— O que foi? – perguntei baixo.

— Nada – ele sorriu malicioso – só que, você sabe, hoje é nossa lua de mel, amor — senti a ironia na ultima palavra dita, obvio que eu não era um “amor” pra ele. E se ele estava fazendo isso pra me irritar, ele havia conseguido. – você sabe o que acontece nessa noite, não é?! – seu sorriso aumentou, olhei em seus olhos, havia malicia, mas também frieza. Como se tudo fosse um jogo.

— Sim – respondi com vergonha.

Jensen tocou meus lábios com seu dedo polegar – fechei meus olhos, ao seu toque – logo após senti sua boca contra a minha – ele me beijava de forma quente, um beijo cheio de malicia – sua língua tocou a minha e nós ficamos assim nós beijando por um tempo – até que ele foi parando devagar e mordeu meu lábio inferior – arranco um suspiro meu, e uma risada sua.

Eu estava me entregando a ele? Isso é sério, Clarissa? – como eu posso ser tão fácil? – tudo bem que ele era meu “marido”, mas esse casamento nem mesmo é certo!

Jensen ficou por cima de mim, e me beijou novamente – não ouvi a razão – apenas deixei que acontecesse. Senti uma de suas mãos – a outra ele usava de apoio – passear por meu corpo, a mesma subiu até meu seio e apertou com força, me arrancando um gemido, entre nosso beijo. – Jensen desceu sua boca até meu pescoço, e começou a chupar e beijar ali, enquanto apertava um dos meus seios – eu gemia, baixo.

Sua mão desceu, e os seus beijos também – ele beijava meu busto e dava mordidas – enquanto a sua mão foi de encontro a barra da minha calcinha. Seus dedos brincavam com o elástico, enquanto ele me dava um forte chupão.

Minhas mãos foram até seus cabelos, e agarrei ali – era macio e cheiroso. – Jensen devagar foi movendo seus dedos até minha calcinha, e passou a mão por cima da minha intimidade.

Eu gemi e escutei ele rindo – ele estava achando engraçado? É sério?

—Abre as pernas pra mim – ele sussurrou no meu ouvido depois de morder o lóbulo da minha orelha. E eu apenas obedeci. Meu corpo respondia sozinho, aquilo era bom, e eu só queria mais.

Ele começou a brincar com a minha intimidade, por cima da calcinha – era gostoso, mas o tecido atrapalhava – mesmo assim ele continuou, seu dedo subia e descia me arrancando gemidos e suspiros, permaneci com os olhos fechados.

Até que sua mão puxou sem delicadeza minha calcinha para o lado. Seu dedo começou a se mover mais rápido em mim – eu gemia alto – ele acrescentou mais um dedo, apenas por fora. E continuou a brincar ali – comecei a sentir uma sensação boa, arqueei minhas costas para poder sentir mais, porém Jensen recuou.

Abri os olhos encarando-o, ele me olhava divertido com um sorriso vitorioso no rosto. – ele tirou seus dedos dali e simplesmente saiu de cima de mim.

— Acho melhor a gente dormir, não acha amor? – e mais uma vez seu tom de sarcasmo estava presente.

Suspirei alto.

Me virei, sem dizer nada, fechei os olhos.

Como eu era ingênua, burra, uma idiota! Porque me deixei levar por isso? O que estava pensando? Que nosso casamento ia ser real, e que ele me trataria como “esposa”?

Ele só queria brincar comigo, jogar! E o pior, dessa vez, ele ganhou!


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Me digam!!
Não da pra entender o Jensen né?! E a coitadinha da Clary? Tão ingênua...
Até, grande beijo ♥
tt: @sttydiazinha



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