Unsolved escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 41
Mine.


Notas iniciais do capítulo

Olá... ♡

Demorei um pouquinho menos hehe

Quero agradecer a todos que comentaram no capítulo anterior, vocês me motivam! ♡

Boa leitura, desculpa se houver erros.



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Andrew se levanta da cama e ficamos bem perto um do outro. – Vejo pelo seu olhar a raiva e irritação de ser contrariado.

— Você não vai a lugar nenhum! – Ele diz autoritário.

— Não pode me proibir de visitar minha amiga! Você não vai me proibir. – olho em seus olhos e vejo o quanto ele odeia ser contestado.

— Será que você faz alguma ideia do perigo que corre, caralho? – sua voz sai alta, e tenho certeza de que se alguém passasse pelo corredor iria ouvir.

— Andrew... – começo, mas ele me interrompe.

— Você não percebeu que está em risco, Clarissa? Inferno! Eu estou tentando te proteger! – Sua mandíbula está travada. Já discutimos tantas vezes que até sei quando ele está fervendo de raiva.

— Me proteger do que? – indago. – Por que não me diz então?!

— Porque eu já te disse! Sua mãe já te disse. – fala com impaciência.

— Não! Vocês só me disseram que alguém queria me matar por causa dela! – falo alto. Me recordo da morte da minha mãe e sinto a tristeza me atingir.

— E você quer que eu te diga mais o que? – ironiza. – Acha que uma garotinha mimada feito você estaria pronta pra escutar sobre as sujeiras da mamãe? – Andrew sorri com frieza.

Sinto a raiva subir. – Quero dar um tapa na cara dele por me falar isso, por falar assim da minha mãe.

— Cala boca! – grito. – Não fala da minha mãe!

— Fala baixo! – Ele diz na mesma altura que eu.

— Você se acha melhor do que ela? – indago baixo, mais audível. – Saiba que a sua sujeira pode ser bem pior do que a dela. – encaro seus olhos com raiva.

— Acho que eu e ela estamos bem empatados quando se trata de sujar as mãos. – ele diz impassível.

Engulo em seco. – A mulher que ele se refere não é a que está em minhas lembranças. – Odeio ter sido enganada, odeio ter vivido uma mentira!

Fecho os olhos e passo a mão pelo meu cabelo recém lavado. – Não quero levar essa discussão adianta. Não vale a pena.

Dou as costas a ele e vou até a mala pegando algumas peças de roupa para vestir. – Entro no banheiro e bato a porta com força.

Não consigo evitar que algumas lágrimas escapem quando me lembro da minha mãe. Isso sempre será uma ferida aberta.

Me visto sem pressa, não quero olhar na cara do Andrew. – Coloco uma calça jeans e uma blusa preta de mangas compridas.

Quando saio do banheiro não o vejo mais no quarto. – Olho para o meu celular e uma ideia se passa pela minha mente.

Vasculho a mala e acho a peruca preta, coloco ela e depois os óculos, pego uma jaqueta de couro da mesma cor e calço meu all star. – Mando uma mensagem para Julie.

Estou em um hotel, pode vim me buscar?”— Clary.

Posso. Mas tem algum problema se o Josh for? Porque agora ele é motorista daqui de casa.” – Julie.

Mordo o lábio nervosa pensando no que responder. – Josh foi alguém muito especial pra mim – antes do Andrew eu pensei que realmente fosse apaixonada por ele. – Mas agora ele era apenas uma lembrança. Um amigo. Que eu adoraria rever.

Sem problema, Julie. Vou mandar o endereço...”— Clary.

Assim que terminamos de conversar pego o cartão-chave reserva que havia do lado de dentro do quarto e abro a porta.

Não esperava dar de cara com dois seguranças. – Eles me olham estranho por eu estar de peruca. – Penso no que dizer.

— Olá... – digo sorrindo forçado.

Eles se limitam a um comprimento de cabeça. – Fecho a porta e faço menção de andar pelo corredor, um deles para bem na minha frente impedindo a passagem.

— Não temos permissão para deixar você sair. – diz sério.

— Não? – indago tentando disfarçar o constrangimento. – O Andrew esqueceu de avisar que ele permitiu que eu circule pelo hotel? – minto.

Eles se entreolham e depois olham pra mim. – Um deles se afasta um pouco para fazer uma ligação e tenho certeza de que está ligando para o Andrew.

— Olha só... – digo para o que está na minha frente. – Eu só vou circular pelo hotel, conhecer... – tento convence-lo. – Por favor! – peço.

— Desculpa senhorita, mas não posso deixá-la sair daqui.

O barulho de uma porta de elevador se abrindo no final do corredor chama minha atenção, vejo Andrew sair dali e caminhar apressado até onde estou.

— O que porra você está fazendo? – sua raiva é quase palpável.

Me viro e abro a porta com tranquilidade, entro no cômodo seguida por ele. – Tiro os óculos e a peruca e os jogo na cama.

— Você ia fugir?! Me responde caralho!

— Eu não ia fugir! Ia ver a minha amiga!

— Então você ia sair escondida. Será que o que eu te falei não entra na sua cabeça? – Andrew se aproxima de mim. – Você não vai sair!

— Você não manda em mim! – grito em alto e bom som.

Estou com tanta raiva que nem penso que é impossível passar por dois seguranças enormes, vou até a porta com coragem, mas antes que possa destranca-la Andrew me alcança.

Ele me pega pela cintura sem delicadeza e me coloca em seus ombros. – Estou perplexa e começo a esmurrar suas costas gritando para que ele me coloque no chão.

Ele me joga na cama e fica por cima de mim. Segura meus braços acima da minha cabeça com uma mão.

— Será que eu vou ter que te amarrar na cama caralho? – indaga.

Encaro seu rosto com raiva e irritação. – começo a me debater para que ele me solte, mas isso não parece nem fazer efeito.

— Me solta, Andrew! – grito com ele que agora me lança um olhar mais cômico do que irritado, como se estivesse achando graça daquilo. – Me solta, seu babaca do caralho!

— A minha garotinha sabe falar palavrão? – ironiza.

Estou prestes a mandar ele se foder quando o interfone toca. – Ele estreita os olhos me olhando, e demora alguns segundos para levantar e me soltar.

Andrew atende e eu me levanto da cama, fico olhando tentando desvendar o que pode ser.

Julie?— Ele diz no telefone, me aproximo dele. – Se devo autorizar que ela suba?— indaga mais pra mim do que para o funcionário do outro lado da linha.

— Andrew, por favor... – peço.

Ela está acompanhada por quem?— pergunta. Sinto meu coração bater acelerado. Não sei qual será a reação do Andrew ao saber que Josh está aqui também. – pelo motorista...— ele diz. – Já retorno a ligação com a resposta. – Andrew desliga o interfone e me encara.

— Você não respondeu... – digo.

— Não sei se devo deixar sua amiguinha subir... Primeiro que não sei se ela é confiável... – o interrompo.

— Claro que ela é! Eu a conheço a muitos anos.

— Não me interrompe! Segundo, você tentou sair escondida...

— Andrew, você não pode fazer isso! – digo com irritação.

— Não?! – um sorriso de deboche aparece em seus lábios.

— Se você fizer isso... – tento ameaça-lo. Mas Andrew cai na gargalhada.

— Eu realmente gostaria muito de escutar você me ameaçar, Clarissa. – diz achando graça.

— Para de ser babaca! Liga logo para aquela droga de recepção e manda minha amiga subir! – falo com irritação.

Ele me analisa por alguns segundos antes de ir até o telefone.

— É bom que ela não seja uma vadia traidora, porque se ela for, vou estourar a cabeça dela com um tiro. – diz e eu me seguro para não revirar os olhos.

Depois de autorizar Julie subir, Andrew vai até a porta e diz algo para os seguranças, os vejo entrar no quarto da frente.

— Por que os dispensou? – indago confusa.

— Se sua amiga ver seguranças vai começar a fazer perguntas. E você não quer que ela saiba que seu marido e sua mamãe são bandidos, não é? – Ele debocha.

Andrew fecha a porta e se senta na poltrona, pega o notebook e começa a mexer. – Vou até o banheiro e me olho no espelho, respiro fundo, faz muito tempo que não vejo a Julie... e nem o Josh – Ainda não havia parado pra pensar em como Andrew reagiria ao vê-lo aqui. Talvez seria muito ruim.

Escuto alguém bater na porta. Saio do banheiro sentindo nervosismo e ansiedade. – Abro a porta de uma vez e quando vejo o sorriso doce da Julie me sinto feliz.

A abraço com vontade e saudade. Ela retribui com os mesmos sentimentos.

— Como senti sua falta, Clary! – Julie diz desfazendo o abraço.

Quando olho atrás dela vejo Josh. – Meu coração dispara, e sinto a nostalgia de estar na frente dele.

Sorrio pra ele que retribui minimamente.

— Entrem. – dou passagem. Peço mentalmente que Andrew não seja um estúpido.

Julie entra, mas Josh fica parado onde está. – Olho pra ele sem entender.

Antes que eu possa dizer qualquer coisa Andrew vem até nós na porta.

Ambos se encaram. – Andrew com frieza e desprezo. Josh com um leve desdém, como se quisesse disfarçar.

— Achei que só sua amiga viria, Clarissa. – Andrew fala pra mim sem tirar os olhos do Josh.

— É que o Josh é meu motorista e segurança, sabe? – Julie diz. – Meu pai insiste nisso agora.

— Seu pai? – Andrew pergunta com interesse.

— Sim... Acho que você o conhece, ele trabalha na empresa da mãe da Clary... – Julie diz e me olha com solidariedade. – Sinto muito pelo acidente, nem tive tempo de ver você depois do que aconteceu.

Sorrio em agradecimento pra ela, mas Andrew está com um olhar analítico, como se algo estivesse errado.

— Não vai entrar? – ele pergunta para Josh.

— Não. Posso esperar a Julie lá embaixo. – Josh responde com uma seriedade extrema.

— Josh é muito profissional... – Julie ri e eu também.

— Imagino que ele realmente seja. – Sinto a insinuação na frase do Andrew. Sei que ele está falando sobre mim e Josh.

O clima fica constrangedor.

— Por que não vamos comer alguma coisa no restaurante aqui do hotel? Eu soube que tem uma comida incrível! – Julie diz animadamente.

— Por que não?! – Andrew concorda rindo forçado.

Sei que só está fazendo isso para não tirar os olhos de mim.

Nós quatro entramos no elevador e o silêncio não é confortável. – Graças a Deus Julie começa a falar sobre diversas coisas.

Quando saímos do elevador nos deparamos com um saguão de hotel tão luxuoso quanto o quarto. – Era lindo e encantador.

Caminhamos até a área do restaurante e Andrew pediu uma mesa. – Josh tentou se esquivar e esperar Julie do lado de fora do hotel, mas Andrew insistiu tanto para que ele ficasse, que o mesmo acabou cedendo. – Julie estava achando ele tão simpático por isso, mas eu sabia que não era simpatia coisa nenhuma.

Antes de fazermos os nossos pedidos, Andrew pegou o celular e discou um número.

— Pra quem está ligando And... – Me interrompi no meio da frase. Antes que pudesse dizer o nome real dele. – Jensen?! – perguntei torcendo para que nem Julie e nem Josh tivessem percebido.

— Nick. – respondeu me olhando com censura por quase dizer seu nome.

— O Nick está aqui? – Julie indagou tentando disfarçar um sorriso.

— Ele está sim. Veio conosco. – confirmo com satisfação.

Nick se junta a nós e a conversa começa a fluir. – Bom pelo menos entre ele e Julie. – Já que Andrew encara Josh com um olhar quase assassino e Josh me olha. – Penso se ele ainda gosta se mim, e que se ele gostar, isso deve estar sendo uma tortura pra ele. – Me ver com o Andrew.

— E a vida de casada, Clary? – Julie pergunta rindo, mas logo vejo que se arrependeu de falar isso pois olha de esguelha para Josh.

— Nós nos divertimos muito. – Andrew responde com descontração, mas se o conheço bem, percebo o tom de malícia em sua voz.

Andrew passa o braço por cima dos meus ombros. – estamos sentados um ao lado do outro. – Josh nos olha e percebo o incômodo ali.

— Como está a faculdade, Josh? – indago enquanto Nick e Julie conversam.

— Bem, estou prestes a começar o estágio no hospital... – ele diz com orgulho.

— Você vai ser um excelente médico! – digo sorrindo e ele retribui.

Sinto o olhar de Andrew sobre mim, e sei que ele está irritado. – Mas não vou deixar de falar com Josh por causa disso.

— E a sua mãe? Sinto tanta falta dela! – digo. Josh me diz que seus pais se aposentaram e que agora só ele está trabalhando para pagar a faculdade. Sinto orgulho por ele, e me pergunto como seria se eu estivesse com Josh e não com Andrew.

Se minha mãe estivesse viva, e se eu não descobrisse sobre toda essa mentira que foi a minha vida. – Mas ainda acho que de qualquer maneira eu e Josh não daríamos certo. – Porque na verdade o que eu queria era uma paixão ardente. E Andrew me deu isso. Mesmo que não me ame.

Continuo conversando com Josh e Andrew é o único quieto na mesa. – Olho para ele e vejo que sua expressão é de irritação.

Quando ele pede a conta uma briga para quem vai pagar se inicia e no final Andrew e Nick pagam, mas Julie e Josh dizem que da próxima vez seriam eles que pagariam. – Penso em como eu gostaria de reve-los mais uma vez.

Me despeço de Julie com tristeza e me seguro para não chorar. – A abraço demoradamente no saguão do hotel.

Olho para Josh e sorrio. – Andrew está ao meu lado e mesmo com o olhar dele sobre mim, me aproximo de Josh e o abraço.

Envolvo meus braços em seu pescoço e sinto Josh tenso, mas mesmo assim ele retribui. – Antes de nos separamos ele diz baixo para que só eu ouça.

— Vou estar aqui se precisar. – o aperto com mais força sentindo gratidão por ainda ter sua amizade.

Eles vão embora e nós entramos no elevador. – Nick não desgruda os olhos da tela do celular, sei que está trocando mensagens com Julie. – E Andrew nem olha na minha direção.

A mandíbula dele está travada e sua expressão é fechada. – Imagino o quanto ele está com raiva agora.

Nick vai para o seu quarto e nós para o nosso. – Passo pelos seguranças e entro primeiro, Andrew entra logo atrás de mim e ouço a porta bater com força.

Me viro pra ele que não demora a se aproximar de mim.

— O que porra foi aquilo, Clarissa? – Andrew indaga com raiva.

— O que? – retorquio baixo. Sei que ele está falando sobre Josh.

— Você quase se esfregando naquele filho da puta! – Andrew fala alto, seus olhos estão azuis escuros, como tempestade.

— Andrew me respeita! – digo no mesmo tom. – Eu não fiz nada!

Não fez nada porra? – Andrew olha nos meus olhos e eu sustento seu olhar.

— Não. O Josh é só meu amigo...

— Amigo? Amigo que você era apaixonada?! – indaga com um sentimento que não consigo entender...

Ciúmes?

— O Josh faz parte do meu passado... – abaixo o tom de voz.

Ele me olhar com irritação, mas parece estar se acalmando.

Andrew quebra a distância que existe entre nós e me puxa com agressividade pela cintura. – Ele toma meus lábios com intensidade e urgência. O beijo é quente e agressivo. – Ele rapidamente tira minha jaqueta e sinto-a deslizar pelos meus braços, nosso beijo é interrompido quando sinto Andrew levantar minha blusa, ergo os braços para que ele a tire de mim.

Não estou raciocinando direito. – Sei que não devo fazer isso sem me resolver com ele, mas simplesmente não consigo parar. – Esse é o único jeito que conseguimos estar juntos sem brigar.

Aproveito para também tirar a blusa que ele veste. – Admiro seu corpo por pouco tempo, já que ele ataca meu pescoço com beijos e mordidas. – Sinto sua língua quente lamber minha pele e isso me causa arrepios. Andrew vai descendo os beijos até meu busto, uma de suas mãos toma meu seio por completo. – gemidos baixos escapam pela minha boca.

Ele para o que está fazendo e desabotoa minha calça jeans, Andrew se abaixa e puxa a peça de uma vez, ele a tira de mim e agora estou apenas de calcinha e sutiã em sua frente.

Ele me analisa com malícia. – Vejo tanto desejo em seu olhar que é inevitável não deseja-lo também. – Andrew pega na minha bunda e me impulsiona pra cima, entrelaço minhas pernas em seu quadril e posso sentir sua ereção.

Ele caminha comigo até a cama e me deita – Andrew pede para que eu arqueei as costas e ele tira meu sutiã.

Ele se afasta e vai até a mala e pega alguma coisa, quando se aproxima vejo que é uma gravata.

Tento entender o que vai fazer com aquilo.

Ele fica por cima de mim e pega meus braços com uma mão, colocando-os acima da minha cabeça, Andrew os amarra com a gravata.

— O que você vai fazer? – indago quando ele termina de amarrar.

— Eu disse que teria que amarrar você na cama, não disse?! – Ele sorri maliciosamente.

Seus lábios devoram os meus mais uma vez, ele me beija com malícia e desejo. – Sua mão ainda segura meus braços enquanto a outra passeia livremente pelo meu corpo seminu. – Andrew me segura com firmeza, como se não quisesse soltar.

Seus beijos descem pelo meu pescoço, até meus seios, onde ele beija tão deliciosamente que não consigo conter nenhum gemido. – Sua boca quente beija meus seios e chupa com tanta vontade que sinto uma sensação gostosa entre as pernas.

Suas mãos agora agarram minhas coxas e ele as aperta com força, Andrew vai descendo os beijos pela minha barriga – Me remexo sentindo o desejo crescer – Ele continua o caminho de beijos me fazendo morder o lábio na tentativa falha de conter os gemidos.

Quando sua boca chega perto da minha calcinha ele olha nos meus olhos. – um sorriso perfeitamente safado está em seus lábios.

Andrew vem até mim. – uma mão dele agarra minha coxa com força, enquanto a outra acaricia a parte interna, muito perto da minha calcinha.

— Abre as pernas pra mim. – ele sussurra no meu ouvido. Sinto dois dedos dele passarem por cima do tecido fino da minha calcinha. – Isso. – Ele da um sorriso de satisfação quando as abro.

Andrew volta a ficar entre as minhas pernas. – ele segura minhas coxas e as ergue um pouco, sinto sua boca trilhar um caminho de beijos entre minhas pernas.

Estou quase enlouquecendo e ele sabe disso, pois a todo momento me olha. – Quando ele para os beijos sinto suas mãos puxarem minha calcinha e escuto o barulho do tecido rasgando.

Quero protestar por ele ter rasgado minha calcinha, mas posso fazer isso depois.

Ele passa um dedo pela minha intimidade que já está muito húmida e começa a me tocar. – Minhas mãos amarradas me impedem de puxar seus cabelos como gosto de fazer. – Andrew acrescenta mais um dedo apenas por fora e fecho os olhos sentindo seu toque em mim.

Os abro quando sinto o hálito quente dele muito perto da minha intimidade. – Andrew me olha maliciosamente.

Seus dedos ainda me tocam, e eu estou gemendo mais alto do que antes.

— Isso é algo que quero fazer a muito tempo... – ele para de me tocar e sinto sua língua em mim, Andrew beija minha intimidade lentamente enquanto me olha. – Deliciosa. – diz fazendo uma pausa, mas logo volta a beijar-me.

Mordo o lábio com força enquanto estou gemendo. – Nunca pensei que isso poderia ser tão bom – Arqueio minhas costas em direção a ele, quero mais, Andrew segura em minhas coxas e me chupa com mais intensidade, com mais vontade.

Não sei por quanto tempo mais vou aguentar, aquela sensação familiar se aproxima e sinto que meu corpo vai ceder.

— Andrew... – tento chama-lo mais seu nome sai mais como um gemido da minha boca e nesse momento minhas pernas ficam bambas, minha intimidade se contrai e meu corpo relaxa.

Andrew afasta sua boca de mim e volta a ficar por cima do meu corpo.

— Na minha boca, Clarissa? – indaga rouco no meu ouvido, sei que sua voz só fica assim quando ele está com muito desejo.

Meu coração está acelerado e meu rosto vermelho. – A vergonha de ter... De ter... gozado, na boca dele me invade.

— Eu...

— Você vai me deixar devolver. – diz e sinto que ele deixou um beijo no meu pescoço.

— Devolver? – indago confusa, até entender onde ele queria chegar. – Meu Deus, Andrew! Eu nunca fiz isso. – digo envergonhada e ele levanta o rosto, vejo um sorrisinho em seus lábios.

— Você aprende rápido. – fala – Mas agora, eu quero você de outro jeito... – ele se afasta de mim e tira a calça e a cueca.

Olho seu corpo totalmente despido na minha frente e o admiro. – Mal percebo quando mordo o lábio inferior.

Andrew se encaixa entre minhas pernas, e antes de me penetrar sela nossas bocas. – Ele começa devagar e vai aumentando o ritmo. – Seu rosto está escondido na curva do meu pescoço e sinto sua respiração desregulada na minha pele. – Ele me segura pelos quadris com força e quanto mais me penetra, mais me aperta contra seu corpo.

Ficamos assim por um bom tempo. – A única coisa que se escutava eram os nossos gemidos misturados e nossas respirações irregulares.

A intensidade dos movimentos estava me deixando louca. – Andrew fazia de um jeito que era de enlouquecer e fazer a sanidade ir embora.

Sabia que cederia mais uma vez e Andrew também pareceu perceber, pois ele foi diminuindo os movimentos e me provocando desse jeito.

— Minha. – Ele sussurra no meu ouvido enquanto me provoca.

Não o respondo, quero que ele pare de me provocar e faça como antes. – remexo meus quadris, mas ele me segura.

— Você é minha... – Andrew volta a dizer, mas desta vez olha nos meu olhos. Não o respondo de novo, não quero entrar em nenhum joguinho com ele. – Me diz... – seu olhar está diferente, talvez inseguro? Pela primeira vez o vejo assim. – Você é...

— Sua. – digo quase inaudível. Torço para que ele não tenha ouvido.

Mas Andrew volta a me penetrar como antes e não demoramos para ceder.

Antes de se deitar ao meu lado ele desamarra meus braços. – Estamos ofegantes, e nossa respiração é o que corta o silêncio. – Fecho os olhos e não quero pensar em nada.

 


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Notas finais do capítulo

Faça uma autora feliz, comente! ♡

Ps: do que mais vocês gostaram?

Perdoe se teve algum erro grande, pois eu estou caindo de sono.

Beijos, até ♡



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