Unsolved escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 35
Because I want to stay!


Notas iniciais do capítulo

Olá ♡

Confesso que esperei ansiosamente para postar esse capítulo, tá muito intenso! É o maior capítulo que postei aqui até hoje, então espero que gostem, aproveitem!

Boa leitura! ♡



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Andrew Narrando

Fechei meus olhos me encostando na cadeira do escritório. – Esses dias estavam sendo estressantes. – Comecei uma investigação para descobrir mais coisas sobre o desgraçado do Marcelus, por enquanto nada de relevante havia sido passado pra mim, e essa falta de informação estava me deixando com uma irritação fudida.

Só de pensar no nome desse desgraçado eu já ficava com ódio. Depois de tudo o que ele fez, e ainda saiu vivo. – Se ele aparecesse na minha frente eu mataria ele. Mas se ele tentasse, se ele pensasse em encostar na Clarissa eu o torturaria de todas as maneiras possíveis. – Minha vontade agora era pessoalmente mandar a alma dele pro inferno, que era o lugar onde um verme desgraçado como ele deveria estar.

— Drew? – Nick me fez despertar dos meus pensamentos.

— Alguma novidade? – indaguei.

— Ainda não. Não sobre o Marcelus, mas o Dave conseguiu fechar um grande negócio com aquele carregamento de ontem... – Enquanto Nick falava meu celular tocou.

Olhei no visor e vi número restrito. – Mostrei a tela para o Nick antes de atender e ele já começou um esquema no notebook para rastrear a ligação.

— Senhor Black? – uma voz feminina do outro lado da linha disse.

— Ele mesmo. Quem é?

— Aqui é Samantha, faço parte do Conselho de Acionistas da falecida Senhora Candice Goldstein. Estamos entrando em contato com o Senhor para avisar que os Acionistas solicitam sua presença e é claro da sua esposa, a Senhorita Clarissa Goldstein.

— Sim. Entendo... Em qual data? – indaguei.

— O mais breve o possível, entraremos em contato através do seu e-mail, achamos que é uma forma mais discreta.

— Aguardarei então. Tchau. – desliguei o celular e bufei irritado.

— Quem era? – Nick perguntou curioso. – O endereço é da antiga cidade onde a Clarissa morava.

— São aqueles sangue sugas que trabalhavam pra mãe dela! – falei. – Eles solicitam a porra da minha presença! Filhos da puta.

— Você sabia quando assinou o contrato com a mãe dela que se algo acontecesse teria que ir pra lá.

— Eles querem saber se a garota está viva. Se eu estou cumprindo minha parte, e é claro eles querem dinheiro! – disse com irritação.

“- Andrew, entre. – Candice pediu assim que cheguei em seu escritório.

A grande empresa de joalherias Goldstein era só uma fachada para o real negócio dela.

Candice Goldstein uma das mulheres mais poderosas na máfia americana pedindo a minha ajuda? – Era admirável.

— Esse é o nosso contrato. Como pode ver tem muitas páginas e coisas a se cumprir para chegarmos a um acordo. – Ela disse me olhando com seriedade. – Pode demorar o quanto quiser para lê-lo, esperarei com paciência.

Assim o fiz, li o contrato com atenção. Era um negócio perigoso, mas muito vantajoso pra mim.

Uma cláusula em particular chamou minha atenção; Caso a Senhora Candice Goldstein venha a sofrer qualquer tipo de mal que a impossibilite (doenças, ou morte) o Conselho de Acionistas do Império Goldstein ficará responsável pela vida da Senhorita Clarissa Goldstein após o fim do contrato com o Senhor Andrew Black.— Mesmo achando aquilo estranho, entendi que ela estava se prevenindo de qualquer coisa que pudesse acontecer.

Eu já tinha investigado ela, e sabia que Candice havia sido uma mulher influente na máfia, mas que agora as coisas estavam bem diferentes. Ela perdia poder e guardava um segredo que estava custando isso.

Quando ela me fez a proposta de proteger a sua filha, é claro que pensei muitas vezes antes de aceitar. – Seria complicado e eu não estava afim de cuidar de ninguém. Mas quando ela me disse o que eu ganharia em troca disso, o negócio mudou de figura. – Dentro do prazo de um ano com a garota, ela me daria todo o poder que ainda lhe restava. – E isso era tudo o que eu queria para reerguer aquilo que meu pai construiu e afundou com as próprias mãos.

Eu queria poder, e Candice me daria isso.

Quando assinei o contrato e entreguei a ela pude ver um sorriso de satisfação em seu rosto. – Ela abriu uma outra gaveta e tirou uma pasta com muitos papéis.

— Agora que temos um acordo assinado, aqui está tudo o que você precisa saber sobre a Clarissa, e sobre os segredos que eu escondo dela. É essencial que você saiba de quem está protegendo ela. – Candice me entregou a pasta. – Confio em você, Andrew.

Tudo o que li me fez ficar surpreso por alguns segundos, mas já era de se esperar que alguém como Candice Goldstein faria coisas terríveis para conseguir o que quer.

— Ela não pode saber. – falou calmamente.

— Ela não vai saber. – garanti. – Eu costumo cumprir minha palavra.

— Por isso eu o escolhi! – disse. – Alguma dúvida, Andrew?

— Sim. Sobre a cláusula do contrato... – Comecei a falar mas ela me interrompeu educadamente.

— A cláusula caso eu morra? – indagou pacientemente. – Imaginei que teria dúvidas sobre isso...

— Quem são esses Acionistas? – perguntei diretamente.

— Eles são pessoas que trabalham pra mim. Pessoas mais influentes dentro do Império Goldstein. Então caso algo me aconteça durante o período em que você esteja protegendo a minha filha, eles vão supervisionar para garantir que tudo ocorra bem. E depois que o contrato se cumprir, caberá a um deles se responsabilizar em proteger a Clarissa, caso eu não esteja mais aqui. Mas a verdadeira função deles é eliminar a pessoa que está ameaçado a Clarissa, ou qualquer outro empecilho.

— Se eles são de sua confiança, por que não pediu para que um deles a protegesse?

— Quem disse que eles são?! – Ela fez uma pausa. – Você sabe que no nosso “ramo" sempre à muitas traições, Andrew. Eles são apenas um plano de contingência... Na primeira oportunidade, sei que alguém entre eles poderia facilmente me trair. Mas agora que temos um acordo, marcarmos a próxima reunião para daqui a poucos dias, e combinarmos as datas para que tudo ocorra bem.”

Me recordei do dia em que havia assinado o contrato com a mãe da Clarissa. Como as coisas mudaram a partir daquele momento.

Mas Nick logo me trouxe de volta ao presente.

— Acho que seria uma boa você e a Clarissa saírem da cidade por um tempo enquanto nós investigamos o Marcelus, não acha?

— Não! Você sabe que eu não gosto de receber ordens! Ainda mais desses inferiores.

— Até o contrato acabar você não pode fazer muita coisa...

— Ainda acho que alguém entre eles ajudou na morte da Candice... – falei pensativo e Nick me olhou com espanto.

— Mas eles não eram da confiança dela?

— É claro que não! Ela sabia que poderia ser traída por eles, Nick!

— O que você vai fazer, então?

— O que mais eu poderia fazer?! – indaguei retoricamente. – Vou até eles.

Continuamos o trabalho e Dave se juntou a nós quando já era mais tarde. – Eu estava quase descarregando minha arma na cabeça dele por causa das piadas de muito mal gosto que ele insistia em fazer.

Era por volta da meia-noite quando fui pra casa. – Tentei raciocinar logicamente. Como se não bastasse o merda do Marcelus, eu ainda tinha que lidar com esses Acionistas desgraçados. Minha vontade era matar todos eles.

Quando cheguei em casa fui direto para o quarto. – Toda tensão do meu corpo pareceu desaparecer quando vi a Clarissa saindo do closet com uma camisola branca, o cabelo molhado e um rosto tão ingênuo que me fazia ter os pensamentos mais sujos e impuros.

Os seios dela marcavam perfeitamente no tecido fino da camisola. – O comprimento da mesma também me dava uma visão privilegiada das coxas dela. – E eu conseguia ver o exato desenho das curvas do seu corpo.

Porra Clarissa! – Isso era de propósito? Porque ela realmente havia conseguido me fazer querer fode-la.

Analisei o corpo dela sem pudor, sem vergonha. Eu queria vê-la sem aquela camisola, queria ver ela gemendo meu nome e pedindo por mais.

Me aproximei dela sem demora, mas Clarissa se afastou. – Por mais que ela quiser me evitar aquela atitude havia sido estranha demais.

A analisei por um tempo, ela não olhava nos meus olhos e isso estava me irritando. – Clarissa estava me escondendo algo.

— Olha pra mim! – pedi autoritário quando a virei de frente pra mim, mas ela olhou para outra direção.

— Andrew... – A voz dela saiu quase inaudível.

— Olha! – enfim ela olhou nos meus olhos e eu a analisei por dois segundos – O que aconteceu? – indaguei.

— Nada! – eu sabia que ela estava mentindo.

Fitei os olhos dela e me recordei de coisas horríveis. Do passado doloroso. – Ela estava me olhando com aquele olhar. – Ela estava me olhando da maneira que me olharam quando aquela tragédia aconteceu. – Ela estava me olhando com pena.

— O que você fez? – me afastei dela – O que você fez, Clarissa?

Ela não poderia descobrir sobre isso. Não seria possível... A Clarissa não poderia ter ido atrás do meu passado!

Clarissa Narrando

Quando Andrew se afastou de mim com aquele olhar vazio, eu não sabia o que fazer.

Ele virou de costas e começou a murmurar repetidas vezes “não”. – Os músculos das costas dele estavam marcando na camisa pela tensão, o maxilar também estava travado.

— Andrew? – toquei em seu braço chamando-o.

Ele demorou um tempo para me olhar, mas olhou. – Seus olhos eram como uma tempestade. Estavam tão frios quanto poderiam estar.

— O que você fez? – indagou tão baixo que eu mal consegui ouvir.

— Não fiz nada...

— Não mente pra mim! – Andrew falou mais alto. – Me diz, Clarissa...

— Eu não... – Ele me interrompeu bruscamente.

— Me diz Clarissa... Diz o nome! Diz! – Ele gritou se afastando cada vez mais de mim.

— Angel. – quando a palavra saiu da minha boca foi como se um nó se formasse na minha garganta.

Andrew olhou em meus olhos por alguns segundos. – Vi o ódio e a profunda tristeza tomar conta do olhar dele. – Ele parecia devastado.

— Você não tinha o direito de ir atrás disso! – Andrew falou desviando o olhar do meu.

Ele se afastou cada vez mais de mim. – sentia-me culpada por ter ido atrás da história deles, mas eu tinha que saber. Eu precisava. – Dei alguns passos para me aproximar dele.

— Não! Não chega perto de mim! – Andrew disse alto, parei onde estava.

— O que você vai fazer? – indaguei olhando-o preocupada.

— A culpa é minha! – O olhar dele estava perdido, parecia vagar por lembranças distantes. – A culpa é minha! – Andrew gritou.

Ele começou a gritar isso repetidas vezes. – Tentei chama-lo mas ele parecia longe demais, e tudo o que eu queria era alcança-lo. – De repente Andrew acertou um soco na parede no quarto. Me assustei e deixei um grito escapar, mas ele não pareceu nem notar.

— A CULPA É MINHA! – Ele gritava enquanto esmurrava a parede repetidas vezes, cada vez mais forte.

— Andrew para! – falei vendo seus punhos começarem a sangrar. – Andrew! – gritei seu nome enquanto o via bater com cada vez mais força na parede. – ANDREW! – fui até ele e reunindo todas as forças que eu tinha naquele momento peguei em seu pulso impedindo o próximo soco na parede já suja de sangue.

Meu ato pareceu chamar a atenção dele. – Algumas lágrimas desciam pela minha bochecha e uma delas desceu pelo meu pescoço até o decote da minha camisola. – Andrew acompanhou esse percurso com o olhar. E depois fitou meus olhos.

O olhar dele ainda era vago, mas não como antes, ele parecia estar saindo daquele “transe”.

— Você... – Andrew falou baixo enquanto me olhava.

Soltei seu pulso e ele tirou seu outro punho da parede. – Andrew encostou o corpo na parede que a poucos segundos era socada com força por ele. – O vi se sentar no chão com as costas encostadas na parede. – Ele abaixou a cabeça e suas mãos agora escondiam seu rosto.

— Andrew? – O chamei com a voz embargada do choro.

Sentei bem na frente dele, o mais próximo o possível.

Toquei suas duas mãos machucadas e tirei do rosto dele. – Entrelacei minha mão na sua, ficando com a outra livre para poder tocar no rosto dele e fazê-lo olhar para mim.

Quando olhei em seus olhos vi dor. Muito dor, um vazio, caos. – Tudo o que ele podia esconder com a frieza.

— Não foi minha intenção, eu sinto muito... – falei sentindo culpa de vê-lo naquele estado.

— Por que ainda permanece aqui? – Andrew indagou parecendo voltar a consciência.

— Eu vou cuidar desses machucados. .. – não o respondi. Ao invés disso olhei para suas mãos.

— Não vê que eu sou quebrado demais, Clarissa? – voltei a olhar em seus olhos.

Ainda estavam no profundo abismo, mas eu acho que poderia mergulhar no abismo sem fim dele.

— Não me importo se você está quebrado! – falei com sinceridade. – Não me importo! Eu ainda estou aqui.

— Por que? – Seus olhos fitavam os meus com intensidade.

— Porque eu quero ficar!

Seu olhar permaneceu sobre o meu por mais alguns longos segundos. – Senti seus dedos agora se entrelaçarem nos meus com firmeza. – E foi nesse momento que Andrew me beijou.

Um beijo lento, como se ele quisesse sentir cada parte da minha boca. – Mas intenso, como se os lábios dele distribuissem eletricidade aos meus. – Nossas línguas se tocaram com calma, senti ele explorar cada parte da minha boca com desejo e intensidade. – Sua mão livre pegou na minha cintura com firmeza e me puxava cada vez pra mais perto dele. – O beijo foi ficando quente. Meu corpo foi ficando quente. – E Andrew soltou minha mão e me pegou pela cintura colocando-me em seu colo.

O ar começou a nos faltar e ele separou nossas bocas. – lamentei por isso, mas não tive tempo pra pensar porque logo senti ele fazendo um caminho de beijos da minha bochecha para o pescoço.

A boca quente dele em contato com a pele do meu pescoço me fazia sentir uma sensação estranha no meu ventre. – Minha mente não raciocinava direito e quanto mais ele descia os beijos, mas perdida eu ficava.

Andrew então voltou a subir os beijos pela outra lateral do meu pescoço. – era agressivamente gostoso o jeito como ele beijava minha pele.

Suspiros saiam pela minha boca junto com a minha respiração irregular.

Ele me olhou com desejo antes de tomar meus lábios em mais um beijo. – Dessa vez o beijo era mais quente, afoito, apressado, agressivo. Como se não fosse suficiente para saciar a vontade dele. E não era. – Uma mão dele apertava com força minha cintura. Enquanto a outra passeava pelas minhas costas por cima do tecido fino da camisola, sua mão foi em direção ao meu cabelo e ele a entrelaçou na minha nuca, puxando minha cabeça pra trás enquanto me beijava mais ardentemente.

Ficamos assim por um bom tempo – Me remexi em seu colo buscando mais proximidade e senti o membro dele duro contra minha intimidade. – gemi baixinho contra os lábios dele e Andrew apertou mais minha cintura contra a sua. – Enquanto ele me beijava, sua mão me guiava em movimentos lentos em seu colo. – O tecido da minha calcinha começava a ser um empecilho e as roupas dele também.

Ele voltou a beijar toda a extensão do meu pescoço, de um jeito que só ele sabia fazer. – gemidos baixos e involuntários saiam da minha boca enquanto eu experimentava todas aquelas sensações.

Minhas mãos passearam pelos braços dele. – Deixei com que uma delas descesse pelas costas e terminasse o trajeto entrando pela parte da frente da blusa. – A pele dele estava quente, a palma da minha mão tocou sem pressa a barriga e o tórax. – Queria registrar na minha mente cada sensação, cada parte do corpo dele que eu tocasse, que sentisse.

Meus dedos foram levantando sem pressa a camisa dele. E quando dei por mim, Andrew havia interrompido os beijos em meu pescoço para arrancar aquela peça, que ele jogou longe.

Seus olhos pairaram sobre os meus mais uma vez. Desse vez cheios de malícia e desejo. – Ele voltou a analisar meu corpo

Andrew fitou meus lábios e seus dedos tocaram neles. – Depois seu olhar desceu para o meu pescoço e um dedo dele deslizou pela minha pele, me causando arrepios e me arrancado suspiros. E em seguida o mesmo dedo desceu pelo decote da minha camisola – senti o bico dos meus seios enrijecerem. – Mas foi a outra mão dele que tocou um dos meus seios, pegando-o por completo. – Ele começou a massagear lentamente, me fazendo gemer.

— Cabe direitinho na minha mão... Está sentindo? – indagou me olhando maliciosamente. – Eu perguntei se você está sentindo, Clarissa! – Ele pegou com mais firmeza me fazendo gemer de novo. Andrew estava me enlouquecendo.

— Uhum. – murmurei enquanto mordia o lábio inferior.

— Você sabe o quanto me deixa duro quando morde o lábio assim? – Ele apertou meu seio com mais força e beijou minha boca novamente. Tão intenso quanto das outras vezes, mas era como se a malícia fosse quase palpável.

Andrew continuou me beijando, e agora sua outra mão pegou no meu outro seio. – Ele massageava os dois por cima do tecido fino. – Eu já não conseguia conter mais gemidos, e ele parecia estar gostando muito de me escutar gemer.

Ele mordeu meu lábio antes de afastar sua boca da minha. – suas mãos também se afastaram dos meus seios e eu olhei pra ele.

— Vou foder você. – Sua voz saiu tão rouca e maliciosa. As mãos dele passearam pelas laterais das minhas coxas e sua boca se aproximou do meu ouvido. – Levanta. – Ele mandou e eu obedeci.

Fiquei de pé, e ele também. – levantei do colo dele, e ele do chão. – Andrew quebrou qualquer distância que existia entre nós me beijando novamente, ele me conduziu até a cama que não estava muito longe da gente. – Senti o colchão encostar nas minhas pernas, e com cuidado ele deitou meu corpo na cama. Mas o nosso beijo foi interrompido e eu abri os olhos e o vi tirando os sapatos e a calça.

O volume crescente em sua cueca box preta me deixou um pouco espantada. – Sabia que ele era grande , mas de qualquer maneira ainda era bastante coisa.

Ele seguiu meu olhar e viu pra onde eu olhava. – Um sorriso de malícia e satisfação apareceu em seu rosto.

— Relaxa... Ele não vai te machucar. – disse safado e eu senti meu rosto esquentar de vergonha.

Andrew ficou de joelhos na cama, na minha frente, depois começou a levantar a minha camisola deixando todo meu corpo exposto, menos a parte do meu busto.

A mão dele deslizou pela minha barriga e um suspiro saiu pela minha boca. – Minha pele implorava por mais contato com ele. Sentia como se meu corpo pegasse fogo.

— Abre as pernas. – mandou quando tocou meus joelhos e me fez abrir as pernas.

Ele olhou diretamente para minha calcinha. – a única peça que eu vestida além da camisola. Era branca também, com rendas, não era muito pequena. – O vi morder o lábio inferior, suas mãos desceram pelas minhas pernas até as laterais das minhas coxas, onde ele pegou com firmeza.

O rosto dele se aproximou do espaço entre minhas pernas. – Me remexi na cama imaginando ele perto de um lugar tão sensível meu.

Meus olhos se fecharam quando a boca dele beijou a parte interna da minha coxa. – Os beijos eram ardentes, úmidos e estavam me deixando louca. Quanto mais ele beijava, mas eu gemia. Andrew estava muito perto da minha intimidade, quando mordeu minha pele. – gemi mais alto.

— Olha pra mim! – pediu e eu abri os olhos olhando-o. – Quero que você veja tudo o que vou fazer com você.

Ele sorriu com malícia e voltou a beijar a minha outra coxa, entre mordidas que estavam me levando a loucura. – Os beijos foram subindo e agora sua boca beijava meus quadris e barriga.

Os beijos terminaram próximos ao tecido da camisola que eu vestia. – que agora só cobria meus seios.

— Está atrapalhando, não acha? – indagou olhando do meu rosto pra camisola.

Com as duas mãos ele pegou em cada lado do decote e puxou com força rasgando o tecido por inteiro.

Seus olhos brilhavam de desejo quando contemplaram meu corpo sem a peça.

Pensei em cobrir meus seios com as mãos, mas eu queria que ele olhasse, que ele tocasse.

E como se pudesse ler meus pensamentos, ele o fez. – A palma da mão dele entrou em contato com minha pele nua. E senti ele apertando, massageando meus dois seios.

Era muito melhor do que com o tecido. – Eu inclinava minhas costas pra frente em busca de mais contato. – gemidos involuntários saiam pela minha boca.

Andrew olhava-me. – Seus olhos ardiam em desejo. – cada vez que eu gemia, ele fazia movimentos mais intensos com as mãos.

— Você é tão gostosa! Caralho, Clarissa. – Ele falou se colocando por cima de mim. – Eu quero você toda.

Uma mão dele deixou de me tocar para servir de apoio pro peso do corpo dele.

Olhei em seus olhos com intensidade antes de sentir sua boca contra a minha. – Ele me beijava ardentemente, enquanto sua mão ainda estava envolvida em um dos meus seios.

Seus beijos voltaram a descer pelo meu pescoço, desceu por minha clavícula até o meu busto.

Andrew parou e olhou em meus olhos antes de continuar. – mordi o lábio imaginando onde sua boca beijaria agora. Ele sorriu safado e aproximou seus lábios do meu seio livre. Seu hálito estava muito próximo, deixando o bico do meu peito muito enrijecido. – Ele úmideceu os próprios lábios com a língua e deixou com que sua boca tocasse de leve naquele local tão sensível meu. – gemi e o vi sorrir com satisfação.

Ele continuou aproximando seus lábios de mim e depois afastando. – Andrew estava brincando comigo. Maldito.

Mas como se nem ele aguentasse mais aquela “brincadeira”, sua boca envolveu meu seio por inteiro. – Ele beijava e chupava enquanto sua outra mão ainda massageava o outro.

Mordia o lábio tentando conter gemidos involuntários. – Quanto mais ele chupava, mas eu arqueava minhas costas em sua direção. – Queria mais, precisava de mais dele. – Andrew continuou me fazendo delirar, ele fez a mesma coisa no meu outro seio, e apertava o outro com força.

Ficamos um tempo assim. – Minha mente não conseguia pensar em mais nada que não fosse meu corpo contra o dele. – Andrew voltou a subir os beijos até tomar meus lábios. Ele me beijava com pressa, com tanto desejo. Sua mão passeou sem vergonha pelo meu corpo – Me arrancando gemidos entre nosso beijo – Ele tocava com vontade cada parte que conseguia do meu corpo. Sua mão apertou com força minha coxa e eu gemi interrompendo nosso beijo, ele mordeu meu lábio inferior sem dó, o gosto metálico de sangue invadiu minha boca.

— Você é uma perdição... – Andrew disse rouco com a boca muito perto da minha. A mão dele que segurava a parte externa da minha coxa começou a deslizar até a parte interna, entrando pelo meio das minhas pernas. – Posso toca-la, aqui? – Senti seus dedos passarem por cima da renda fina da minha calcinha.

Gemi de prazer ao sentir o toque dele em mim.

— Me responde, Clarissa! – Ele mandou enquanto seus dedos me tocaram novamente.

— Pode. – falei quase inaudível antes de gemer.

Os dedos dele deslizavam por cima da minha calcinha fazendo movimentos de cima para baixo. – arquiei mais meus quadris em direção a mão dele desejando mais contato, a calcinha estava atrapalhando, e tudo o que eu queria era me livrar dela.

— Você está tão molhada, caralho! – Ele falou rouco no meu ouvido.

Andrew se afastou de mim, voltando a ficar de joelhos na cama a minha frente. – Me ajeitei para poder olha-lo. – Ele olhou meu corpo mordendo o lábio antes de pegar nas laterais da minha calcinha e puxa-la para baixo, senti o tecido deslizar por toda a minha perna, até ele arrancar de vez de mim.

Agora eu estava completamente nua na frente dele. – Seu olhar de desejo e malícia queimava sobre meu corpo. – E tudo o que eu queria ela senti-lo dentro de mim.

As duas mãos dele abriram mais minhas pernas e senti ele me tocando de verdade . – Sem calcinha pra atrapalhar. Eu sentia perfeitamente seu dedo fazer movimentos circulares na minha intimidade. – Movimentos que estavam me deixando louca. Minhas mãos apertavam os lençóis da cama com força, eu não conseguia mais conter nenhum gemido.

Seus movimentos eram lentos, mas intensos, sentia-me cada vez mais molhada.

Ele me olhava com atenção, parecia admirar aquele momento. – Sua outra mão pegou com firmeza no meu quadril e me estimulou a rebolar mais contra seu dedo.

— Seu corpo é lindo, Clarissa... – Andrew falou enquanto ainda me tocava. – Você é deliciosa. – Senti agora dois dedos dele me tocarem, os movimentos ficaram mais intensos.

Meus quadris acompanhavam os dedos dele. – Entre gemidos, suspiros e mordidas no lábio comecei a sentir uma sensação estranha no meu ventre. – Meu corpo teve um leve espasmo e uma sensação boa começou a invadi-lo. Eu estava chegando .

Andrew percebeu e continuou a me estimular lentamente. – Arquieei mais meu corpo pra ele e gemi sentindo-me extremamente quente. – Meu coração estava acelerado, minha respiração irregular e meu corpo começava a relaxar como se estivesse anestesiado.

Senti o corpo dele sobre o meu mais uma vez. – Andrew usava um braço de apoio e o outro segurava firme em minhas coxas.

— Eu devia isso a você desde a nossa lua de mel. – Ele sussurrou no meu ouvido. – Foi um tesão ver você gozar pra mim. – Sua voz saiu maliciosa.

Eu ainda respirava tentando me recuperar do que havia acontecido a pouco tempo. – Mas Andrew era insaciável. Ele beijou meu pescoço com intensidade e logo seus lábios estavam contra os meus. Nos beijamos por um longo tempo, ele mordia meu lábio e sua mão apertava minhas coxas e cintura com força. – Andrew ajeitou seu corpo entre minhas pernas e isso causou atrito entre nossas intimidades. – Senti o membro dele duro pressionado contra mim. Apenas o tecido da cueca dele nos separava de tocar um no outro.

Ele pressionava cada vez mais o quadril contra o meu. – Comecei a gemer entre o beijo sentindo ele tão perto.

Quando separamos nossas bocas em busca de ar, ele olhou em meus olhos intensamente. – Sustentei seu olhar e ficamos assim por alguns poucos segundos.

Até ele se afastar um pouco de mim só pra alcançar a gaveta da cômoda que havia ao lado da nossa cama. – Vi suas mãos pegarem um pacote de preservativo. – Mas toquei em sua mão e ele voltou a me olhar.

— Não precisa... Eu tomo remédio. – falei constrangida.

Andrew sorriu sacana largando o pacote de lado e voltando a posição de antes por cima de mim.

— Como você é minha mulher, não teremos problemas. – Ele falou abaixando uma boa parte da sua última peça de roupa íntima. Olhei seu membro duro, era grande, senti um pouco de receio e ele notou. Andrew sorriu malicioso. – Relaxa, Senhora Black.

Seus olhos fitavam os meus e Andrew aproximou nossos rostos, ele me beijou. – Um beijo lento, envolvente e quente. – Sua mão livre segurou com firmeza minha cintura. – Ele se ajeitou em cima de mim e seu corpo estava totalmente colado ao meu. – Seu membro duro pressionava minha intimidade. – Ele me beijou por longos minutos, quando o beijo foi ficando mais quente envolvi minhas mãos no cabelo dele. Era macio, gostoso de pegar.

Relaxei beijando ele, sentindo seus lábios contra os meus. – E foi nesse momento que um gemido de dor saiu pela minha boca interrompendo nosso beijo. – Senti o membro dele penetrar-me de uma vez só. A sensação era como se ele tivesse me rasgado, doeu.

Abri os olhos olhando pra ele. – Andrew me encarava, seu olhar buscava aprovação nos meus para continuar. – Eu balancei a cabeça positivamente. – Mordi o lábio inferior ainda me sentindo dolorida.

— Vou ficar assim em você, até a dor amenizar, tudo bem? – indagou e eu confirmei que sim.

Ele não se mexeu dentro de mim. – ao invés disso começou a beijar meu pescoço, Andrew distribuiu beijos molhados do meu pescoço até o colo dos meus seios. – Fechei os olhos sentindo seus beijos. – Ele beijou e chupou um dos meus seios lentamente, enquanto sua mão livre fazia carícias nas minhas coxas.

Um gemido de prazer escapou da minha boca. E isso só fez ele continuar a beijar-me. – Ficamos apenas assim por um tempo, remexi meus quadris enquanto seu membro estava dentro de mim. – Ainda sentia um pouco de dor, mas eu precisava de mais dele.

A mão dele voltou para a minha cintura e Andrew começou a se mexer lentamente dentro de mim. Fazia devagar, parecia querer que eu me acostumasse primeiro com ele.

Seus beijos voltaram a subir pelo meu pescoço e depois para minha boca.

Ele fazia bem lentamente, e eu acompanha seus movimentos com a minha cintura. – A dor já não me incomodava mais, e então ele foi aumentando a velocidade gradualmente.

A sensação de tê-lo dentro de mim era indescritível. Eu só queria mais, precisava disso sempre. – meus pensamentos eram só dele, minha mente estava imersa nesse momento.

Andrew parou de me beijar e fitou meus olhos. – O olhar dele era de pura malícia, desejo e excitação. – Como se ele esperasse por aquilo tanto quanto eu. – Ele aumentou o ritmo das estocadas e puxava minha cintura com força em direção a ele.

Minhas mãos puxavam o cabelo dele, enquanto Andrew fazia com ainda mais força. – Nossas respirações se misturavam e eu pude sentir o coração dele bater forte contra meu peito. Estávamos tão próximos que nossas peles roçavam uma na outra.

Ele enterrou o rosto na curva no meu pescoço e o escutei gemendo baixo, mais audível. – Aquilo foi meu delírio, comecei a rebolar enquanto ele me penetrava com força e intensidade. – Meus gemidos eram mais altos, mas se misturavam com os dele.

— Quero vê-la gemendo pra mim... – disse voltando a me olhar. – Geme, Clarissa! – Andrew apertou meus quadris com tanta força que me causou uma dor passageira. Ele entrava e saía de dentro de mim sem delicadeza.

Ele diminuiu o ritmo, mas ainda era forte. Sentia ele ir mais fundo, entrava e saía devagar. – E daquele jeito eu estava quase enlouquecendo, mordi o lábio enquanto gemia sem pudor. – Seus movimentos eram intensos, meu corpo ardia em desejo.

Comecei a sentir minhas pernas bambearem e minha intimidade contrair, meu corpo ia ceder. – Aquele sensação gostosa se apoderou de mim e meu último gemido fez com que Andrew me penetrasse com força.

— Andrew. – gemi o nome dele assim que cheguei lá. Meu corpo relaxou em êxtase.

Ele ainda me penetrou mais algumas vezes e logo cedeu também. – Com o rosto escondido na curva do meu pescoço, mas o ouvi gemer enquanto chegava lá.

Minha respiração estava desregulada, meu coração batia acelerado. – Andrew parecia estar da mesma forma.

Ainda por cima de mim ele beijou meu pescoço uma última vez antes de sair de dentro de mim e deixar com que seu corpo desabasse na cama.

Eu estava exausta, quanto mais meu corpo relaxava, mais vontade de fechar os olhos e dormir eu tinha.

As nossas respirações eram os únicos sons que podiam ser ouvidos no quarto. – Me virei deitando de frente pra ele.

Ele virou o rosto na minha direção e me olhou. – Seus olhos estavam azuis tão claros que eram hipnotizantes. Eu só queria olha-los até pegar no sono.

— Vem aqui... – Andrew pediu.

Cheguei mais perto dele deitando minha cabeça em seu peito, ele se ajeitou e eu acabei pegando no sono sem perceber.

 


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Notas finais do capítulo

Faça uma autora feliz, comente! ♡

Gente, pegou fogo né? Me digam o que acharam da primeira vez Cladrew? (Obrigada Lorena por ter inventado um nome pro casal haha)

Tentei descrever o mais detalhadamente o possível, não sou muito boa escrevendo "hot" mas espero que vcs tenham gostado!

Até mais, beijos ♡



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