Unsolved escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 36
The first time with Andrew Black, you never forget!


Notas iniciais do capítulo

Olá.. ♡

Perdão meus amores pela demora!

Esse capítulo é continuação do anterior, eu ia postar junto, mas ia ficar muito grande e preferi assim, se não se recordar dos acontecimentos, sugiro que de uma lida rápida no capítulo que antecede esse.

Boa leitura,

Desculpe se houver erros, estou escrevendo pelo celular, e alguns erros passam despercebidos quando estou corrigindo.




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Acordei sentindo meu corpo dolorido. – Demoro até abrir os olhos. O quarto está escuro e quando me viro não vejo Andrew mais ao meu lado.

Me sentei na cama, olhei em direção a janela e vi que ainda estava escuro. Alcancei a pequena cômoda ao lado da minha cama e peguei meu celular. – Era quatro horas da madrugada. – Será que ele havia saído? – pensei.

Fiquei um tempo sentada ali me recordando das coisas que haviam acontecido há algumas horas atrás. – Quando fechava os olhos conseguia me lembrar claramente dele me tocando, me beijando, minha pele ardendo em desejo por ele. – O cheiro dele pairava sobre o quarto me dando ainda mais coisas para lembrar.

Ele havia me deixado em êxtase... Andrew me fez delirar, me fez sentir um prazer que não imaginei que poderia sentir.

Me levantei da cama para ir a cozinha buscar um copo d'água, e só aí me lembrei que eu estava nua. – Andrew havia rasgado minha camisola e quando olhei pra cama vi os pedaços dela em retalhos. – Peguei meu robe que eu costumava usar por cima da camisola e coloquei.

Minhas pernas estavam fracas e sentia meu corpo dolorido, mas ainda assim fui até a cozinha. – A casa estava mergulhada em silêncio, e o chão frio causou atrito em meus pés descalços.

Entrei na cozinha e servi um copo cheio de água, não me lembrava que estava com tanta sede assim. – Refiz o caminho de volta para a sala e ia ir em direção a escada, quando vi a porta do escrito dele entreaberta.

Observei ele primeiro antes de dizer qualquer coisa. – Andrew estava sentado na cadeira do escritório atrás da mesa, um cigarro estava entre seus lábios enquanto os olhos dele permaneciam fechados. – Parecia imerso em pensamentos.

Quando vi os machucados na mão dele me lembrei também das outras coisas que haviam acontecido. – Da Angel. Como a mera menção do nome dela havia feito mal a ele, como isso ainda o afetava. – Me recordei dos olhos dele quando falei o nome dela, ficaram tão cheios de dor e no mais profundo vazio.

Mas eu não iria pensar nisso agora. – tentei afastar esses pensamentos da minha mente. – Dei duas batidas na porta já aberta para anunciar minha entrada.

Andrew abriu os olhos e me olhou. – Ele apagou o cigarro no cinzeiro em cima da mesa. – Notei que ele estava sem camisa e usava apenas uma calça de moletom cinza, estava descalço e o cabelo dele ainda estava bagunçado.

Não pensei no que falaria para ele depois de tudo o que havia acontecido entre nós. – Talvez fosse um pouco constrangedor, pois eu realmente me sentia constrangida.

— Entra. – diz, me viro fechando a porta e caminho sem olhar nos olhos dele até perto da mesa. – Aconteceu alguma coisa? – indaga.

— Não... Eu só fui na cozinha e acabei vendo a porta do escritório aberta... – digo mordendo o lábio, sinto meu rosto esquentar de vergonha.

Quando olhava pra ele me lembrava dele por cima de mim, dele tocando as partes mais íntimas do meu corpo de um jeito que ninguém antes havia tocado. Ele me viu nua, Andrew foi o único, e agora eu não fazia ideia de como as coisas iam ser entre nós dois.

Ele me olha analítico. – Aquele silêncio estava me deixando ainda mais envergonhada. – O olhei rapidamente antes de me virar para sair dali.

— Clarissa, vem aqui. – pediu.

Me virei voltando a olha-lo. – Caminhei até ele rodeando a mesa onde estava. – Notei o olhar dele descer pelo meu corpo e se deter no nó do meu robe.

Andrew me puxou pela cintura e me fez sentar em seu colo com as pernas abertas.

— Andrew... – censurei ele depois de suspirar.

— Não paro de pensar em você... – Seu olhar malicioso estava sobre o meu.

As duas mãos dele subiram pelas laterais das minhas coxas, levantando meu robe ainda mais pra cima. – Minha pele estava arrepiada sobre a palma da mão dele.

Ele me olhou com ainda mais intensidade e desejo. – Meu olhar desceu para a boca dele e Andrew sorriu safado.

Uma mão dele deixou minhas coxas e subiu pelas minhas costas até a nuca, Andrew enroscou seus dedos em meus cabelos e me beijou. – Nossos lábios se pressionavam com vontade e desejo um contra o outro, a língua dele explorava minha boca enquanto minhas mãos rodearam o pescoço dele. O beijo foi ficando mais quente e a outra mão dele subiu sorrateira por dentro do meu robe, senti seus dedos apertarem com vontade minha bunda.

Suspirei no meio do nosso beijo. – Andrew começou um caminho de beijos molhados pelo meu pescoço, enquanto puxava meu cabelo – Senti o bico do meu peito enrijecer no tecido fino do robe, os beijos iam descendo e Andrew afastou o tecido que cobria meu ombro, ele beijou e deu uma mordida ali.

Ele levanta o rosto para poder me olhar. – Mordo o lábio quando ele voltou a apertar minha bunda com força. – As mãos dele largaram meu cabelo e minha bunda. – Seu olhar desceu até meus seios que marcavam no tecido, e depois se deteu no nó do meu robe.

— Me diz que você está sem nada por de baixo disso... – Ele falou puxando o nó devagar. Seu olhar voltou a pairar sobre o meu, via tanto desejo neles.

— Eu estou. – confirmei baixinho. Andrew sorriu malicioso terminando de puxar o nó por completo.

Ele puxa o robe para baixo e sinto o tecido deslizar pelos meus braços até vê-lo cair no chão.

E mais uma vez eu estava completamente nua na frente dele. No colo dele.

O olhar dele me analisa com desejo, cada parte do meu corpo, o vejo morder o lábio inferior enquanto me olha com intensidade.

— O que você está fazendo comigo, garota? – indaga antes de voltar a me beijar novamente.

As mãos dele passeiam sem pudor pelo meu corpo nu. – Não segurei mais os gemidos e suspiros. – Andrew me beija ardentemente. Seus lábios descem pela extensão do meu pescoço, pela minha clavícula e ombros, sinto ele dar mordidas e chupar minha pele marcando-a.

Enquanto minhas mãos tocavam suas costas, barriga, tórax e peito. – Queria senti-lo também.

Andrew faz algo que sabe que me leva a loucura. – Ele beija meus seios e chupa bem lentamente, enquanto aperta meu corpo contra o seu.

Pude sentir o membro dele duro em baixo de mim. – Como eu o queria. Como eu o desejava.

Poderia ser aqui mesmo nessa cadeira de escritório, tudo o que eu desejava no momento era ele dentro de mim.

Me mexo em seu colo procurando mais contato – Andrew percebe e me olha com um sorriso sacana.

— O que você quer? – indagou enquanto apertava meu seio em sua mão.

— Quero você. – confesso suspirando.

— Então pede... – diz enquanto massageia intensamente meus seios. – Pede pra mim foder você.

— Por favor. – digo baixinho escondendo meu rosto em seu pescoço.

Um leve rubor toma conta de mim – Até nessas horas ele gostava de brincar comigo, principalmente nesses horas!

Ele me levanta rapidamente do seu colo só para poder abaixar a calça de moletom. – Que notei ser a única peça que ele usava. – Logo vi seu membro por completo. Me recordei da sensação que era ter ele dentro de mim.

Suas duas mãos pegam com firmeza nos meus quadris e Andrew me levanta um pouco uma segunda vez, só para que seu membro se encaixe perfeitamente em mim.

Sinto ele penetrar devagar, ainda parece querer fazer com cuidado, por causa da minha recém perdida virgindade. – Gemo baixo com a boca encostada em seu pescoço. – Ele guia meus movimentos com firmeza, consigo senti-lo por completo.

— Está tudo bem? – indaga. Sua voz parece cheia de desejo, mas também um pouco constrangida por fazer aquela pergunta.

Levanto o rosto para olhar em seus olhos. – Vejo que ele ainda espera que eu responda sua pergunta.

— Uhum. – confirmo.

Suas mãos descem até minha bunda e ele aperta com força enquanto beija meu pescoço. – Eu estava delirando, meus olhos se fecham e tudo o que consigo fazer é acompanhar seus movimentos.

Andrew me dá um tapa na bunda quando começo a me movimentar lenta e intensamente.

— Você aprende rápido... boa garota. – sua voz sai baixa e entrecortada, mas ele não deixa de mostrar um sorrisinho malicioso.

Continuei fazendo aqueles movimentos e Andrew me deu mais um tapa, desse vez mais forte e eu gemi recebendo um olhar pervertido dele.

Ficamos assim por um bom tempo. – Senti-lo era gostoso demais, meu corpo clamava por mais dele. – Ele recomeçou a guiar meus movimentos pegando em meus quadris. – Andrew ia mais fundo, mais forte e mais intenso. – Não sei se aguentaria por mais tempo.

Minhas unhas arranhavam as costas dele, enquanto Andrew segurava com força em minha cintura.

A boca dele procurou pela minha e nos beijamos. – Senti-lo dentro de mim já era uma loucura, mas quando ele me beijava fazendo isso minha sanidade voava pra longe.

Sinto meu corpo ceder, minhas pernas ficam bambas e aquela sensação familiar estava muito próxima. Minha intimidade se contrai, e eu gemo mordendo o lábio dele com força.

Andrew ainda me beija, e se movimentava com intensidade mais algumas vezes dentro de mim, até ele também ceder.

Ele me pega pelas coxas e me levanta um pouco do seu colo só para que o membro dele saía de dentro de mim, e sobe a calça de moletom vestindo-se. – Meu corpo desaba sobre o dele, eu estava exausta. Escondo meu rosto na curva do pescoço dele, fechando os olhos e sentindo aquele cheiro gostoso que ele tinha me embriagar.

— Você precisar dormir... – diz depois de alguns minutos em silêncio.

— Estou sem forças para ir pro quarto. – confesso.

Seu corpo se remexe de baixo do meu e escuto a risada dele ecoar pelo cômodo.

Levantei minha cabeça para olhar em seus olhos. – Andrew ria achando graça do que eu havia dito.

— A primeira vez com Andrew Black, você nunca mais esquece! – diz com satisfação. Olho com irritação pra ele e faço menção de levantar do seu colo, mas Andrew me impede. – É a minha primeira vez com uma virgem também... Então jamais vou esquecer. – mordo o lábio com vergonha e ele percebe, um sorriso safado paira sobre seus lábios ao me ver vermelha de vergonha. – Vou levar você pro quarto. – Ele se levanta da cadeira comigo no colo. Suas mãos seguram com firmeza na minha bunda e eu rodeio sua cintura com as minhas pernas.

— Andrew, eu tô sem roupa! – censurei ele quando estávamos saindo do escritório.

— E daí, Clarissa? – indagou enquanto ia em direção às escadas. – Não tem mais ninguém além de nós dois aqui.

— Você é muito safado! – falei quando entramos no quarto.

— Você ainda não viu nada. – diz com malícia.

Andrew me deita na cama, nossos olhares se encontram e simplesmente não consigo parar de olhar em seus olhos azuis penetrantes. – Alguns segundos depois ele vai até a porta trancando-a.

O vejo abaixar e pegar a camisa que estava usando mais cedo, ele a joga do meu lado da cama.

— Veste! – pede autoritário. – Você precisa descansar, porque se dormir pelada na mesma cama que eu, não vou conseguir parar de foder você.

Sinto meu rosto esquentar de vergonha, mas não digo nada, apenas coloco a peça que vai até minhas coxas. – puxo o lençol me ajeitando na cama, Andrew se deita ao meu lado também.

Não demoro pra dormir. – Meu corpo estava exausto, parecia que um caminhão havia passado por cima de mim.

 

Tenho a sensação de que acabei de fechar os olhos quando acordo escutando batidas na porta.

Abro os olhos e vejo Andrew levantando da cama e indo abrir a porta.

— Que inferno! – escutei ele reclamar.

Ele abre somente parte da porta. – Me sento na cama escutando a voz familiar da Amélia.

— O que é, Amélia? – indagou grosseiro.

— Boa tarde pra você também, garoto! – Amélia diz em tom de repreensão. – Espera... O que você está fazendo em casa essa hora?

— Como assim “boa tarde"? Que horas são?

— São quase duas da tarde, Andrew.

— Caralho! Eu perdi a hora! Inferno! – Ele xinga e Amélia resmungou algo sobre ele ter a boca muito suja.

O vi bater a porta com força quando Amélia se foi. – Andrew vai em direção ao banheiro e logo escuto o barulho do chuveiro.

Ele se arrumou com pressa e saiu rapidamente xingando alguém que achei ser Dave no telefone.

Fui tomar banho logo após ele sair. – enquanto me visto, vejo as marcas que ele havia deixado no meu pescoço na noite passada. – Terminei de me vestir rapidamente.

Quando passei pela cama vi o que restava da minha camisola rasgada e os lençóis bagunçados. – Fui até a cama pegando a camisola e por estar mais perto vi algumas manchas de sangue.

Me sinto constrangida, mas pego os lençóis e a camisola em minhas mãos, os colocarei para lavar e vou jogar os retalhos da minha antiga peça no lixo.

Descia as escadas pensando agora como foi desnecessário Andrew rasgar minha roupa. – escuto vozes femininas vindo da cozinha e quando desço o último degrau Megan adentrou o cômodo da sala.

— Amélia me deixou entrar... – diz, mas sua voz morre no meio da frase.

Ela olha para as coisas que eu carrego e depois fita meu rosto com um olhar presunçoso.

— Megan! – digo sentindo o rubor de vergonha subir.

— O que aconteceu? – Megan sorriu maliciosamente.

— O que? Nada! – minto mas ela me olha sem acreditar.

— Então o que é isso na suas mãos? – indagou levantando um sobrancelha.

— Roupas pra lavar...

— Isso é uma camisola rasgada?! E essas marcas no seu pescoço? – Ela olhou com mais atenção os tecidos e quando viu meu rosto vermelho, sorriu ainda mais. – Clarissa, sua safada!

— Shiu! Fala baixo. – peço com ainda mais vergonha.

— Você vai me contar tudo! – Megan cruzou os braços rindo.

Coloquei os lençóis pra lavar e joguei o que sobrou da camisola no lixo. – Amélia estava na cozinha conosco e Megan não parava de me lançar olhares maliciosos.

Depois de algum tempo acabei cedendo e eu e ela fomos até o quarto para que eu pudesse contar o que ela queria saber.

— Você é uma safada, Clary! – Megan disse rindo enquanto me via colocar lençóis limpos na cama.

— Olha quem fala! – revirei os olhos pra ela.

— Me conta tudo! – Me sentei na cama e Megan me acompanhou.

— Bom... – Pensei por onde começaria enquanto ela me olhava com curiosidade.

Contei primeiro sobre a reação dele quando descobriu que eu sabia sobre a Angel. – Depois digo o que fizemos, a cada palavra meu rosto ficava mais vermelho. Não entrei em muitos detalhes porque não suportaria mais olhares maliciosos dela.

— Você é realmente muito safada! – Megan riu e eu fechei a cara pra ela. – Você viu ele em um momento de fragilidade e depois ainda transou com ele, Clary... você merece meus os parabéns!

— Megan! – censuro ela, que parece estar adorando aquela situação.

— Mas o mais importante, vocês se protegeram né?! Quero dizer... usaram camisinha, não é? – me sinto ainda mais vermelha enquanto ela aguarda minha resposta.

— Não. Mas eu tomo remédio. – falo rápido, aquela conversa estava sendo constrangedora pra mim. – Minha mãe insistiu para que eu começasse a tomar antes do casamento. – digo e ela sorri com malícia.

— Menos mal! – Diz Megan.

Continuamos conversando sobre outros assuntos por um tempo até Amélia vim nos chamar pra almoçar.

Descíamos as escadas ainda conversando animadamente quando a porta da sala se abriu.

Andrew entrou acompanhado de Nick e Dave. – Ele ria de alguma coisa que Dave disse. Ria de um jeito que eu vi poucas vezes. – O olhar dele encontrou com o meu.

Eu ainda não havia parado pra pensar realmente como seriam as coisas... Não que acreditasse que algo mudaria entre nós dois depois do que aconteceu. – Mas essa era a primeira vez que eu o encarava de verdade depois da noite de ontem.

 


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Notas finais do capítulo

Comente, faça uma autora feliz! ♡

Ps: gente quero agradecer imensamente pelos comentários no capítulo passado, eu fiquei tão feliz, li todos, só ainda não tive tempo para responde-los, mas prometo que vou! Vocês são os melhores. ♡

As coisas estão quentes desde o capítulo passado, quem aí está gostando? Não sou muito boa com hot, mas tento dar o meu melhor hahaha.

Até mais,

Beijos ❤



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