O Segredo Do Clã das Estrelas escrita por GirlHeart


Capítulo 3
O Filhote Problemático.


Notas iniciais do capítulo

Hoje só irei falar do que ocorreu com Filhote de céu depois que o lider e a aprendiz partiram. Na próxima voltara a ser dois relatos vistos por ambos 2 gatos diferentes.



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Filhote de Céu observou o Líder e Pata de Lua partirem para fora do acampamento, o que era um tanto suspeito mas decidiu apenas dar de ombros e continuar olhando para a entrada do acampamento, ainda esperando alguém chegar. Ficou certos momentos ali quando sentiu alguém pular por cima dele e lhe morder com brutalidade sua orelha. Ele miou alto de dor antes de rola e tentar tirar o ser de cima, mas não tinha notado que eram dois!

Quando se deu por si estava servindo de mordedor para os dois filhotes de Cauda de Espinho. Filhote Celeste e Filhote da noite. Pequenas pestes da mesma idade que Filhote de Céu só que mais chatas! Eles trabalhavam juntos sempre para infernizar a vida do filhote de céu.

—SAIAM DE CIMA DE MIM- Berrou em um miado revoltado, finalmente conseguindo se livrar das pequenas garras e dentes dos filhotes, que se afastaram assustados com o berro do menor, ate as rainhas se sobre saltaram.- O que e isso Filhote de céu? Quer nos matar de susto??- Disse sua mãe um tanto irritada encarando o filhote caído no chão irritado e os outros dois sentados olhando como se não tivesse feito nada.

A rainha bufou e voltou a falar normalmente com Cauda de Espinho tentando ignorar a forma mal educada que o filho estava agindo. Enquanto isso o filhote rosnou e saiu para fora junto com os outros 2 filhotes.- Qual o problema de vocês?? Não sabem brincar sem me meter em problemas sempre? Isso doeu!- Reclamou das marcas de arranhões que lhe tiraram tufos de pelo das costas. Estava levemente ardido no local mas tentou ignorar isso pois não queria bancar o fracote.

—Foi sem querer! Pare de ser tão resmungão estávamos apenas brincando um pouco! Você e todo certinho assim sempre?- Disse Filhote Celeste entre miados de raiva, rodeando o filhote de céu.

—Eu tenho que sempre ser bem educado! Pois certos gatos do clã geralmente não agem dessa forma.- Sua voz saia com sabedoria mas com deboche ao mesmo tempo encarando o filhote o rodear, enquanto filhote da Noite observava com beiço, não gostava do que seu irmão estava fazendo mas decidiu se calar.- Você tem mais jeito para ser um gatinho de gente do que um guerreiro de verdade.- Essas palavras foram o suficiente para algo explodir no cérebro de filhote de céu, ele rosnou alto e avançou no gato em movimento com as garras para fora e dentes amostra.

Ambos rolaram entre o gramado do acampamento sem que suas mães notassem a briga que estava ocorrendo. Filhote da Noite arrepiou com a cena, ambos estavam brigando feio apesar de serem pequenos conseguiam fazer leves estragos com seus dentes e garras. Filhote de céu mordia o ombro e suas garras estavam grudadas na lateral da barriga do adversário tentando tira-lo de cima. Filhote Celeste como era maior conseguiu o domínio do filhote menor e morder lhe a cabeça e o pescoço para mostrar que estava derrotado, suas mordidas doíam mas filhote de céu não iria se entregar assim tão facilmente.

De repente uma voz se sobre saltou entre os miados de raiva.- Ei o que pensam que estão fazendo?!- Era a voz de uma gata, ela pegou Filhote Celeste pelo cangote o afastando de filhote de céu. O filhotes se assustaram com a chegada de duas gatas. Era Garra de Jaguar e sua aprendiz, Pata de Gengibre.

Filhote Da Noite miou baixo intimidado com os olhos escuros e penetrantes da gata.-S-Sentimos muito Garra de Jaguar! Não queríamos ter brigado é que...- Ele tentou aliviar o problema que seu irmão tinha feito, mas não estava conseguindo achar uma desculpa, foi quando Filhote Celeste rosnou e interrompeu o irmão.- A CULPA e dele Garra de Jaguar! Ele sempre se acha  melhor de mais para brincar com agente e ainda fica falando mal de nos!- Rosnou com os olhos estreitos encarando o filhote deitado e encolhido no chão.

Garra de Jaguar sentia sua paciência ser testada pelos filhotes. Ela colocou Filhote Celeste no chão e colocou a cauda por cima da sua cauda para evitar que o mesmo tentasse fugir. – Eu não quero desculpas! Quero que ambos peçam desculpas um para o outro imediatamente se não querem que eu conte o ocorrido para as rainhas! Somos todos membros do mesmo clã não e por que ocorrer esses desentendimentos! Ainda mais entre filhotes tão jovens como vocês.- Disse entre um rosnado e outro, Pata de Gengibre não disse nada, ela apenas se escondida atrás da mentora com as bochechas rosadas, ela era muito tímida para dizer alguma coisa, mesmo para os filhotes.

O silencio se instalou no local, nenhum deles quis admitir. Mas foi quando Filhote de Céu se levantou e assumiu a culpa com coragem, coisa que no momento faltava para os outros filhotes mais jovens por conta do olhar desencorajador da gata com os pelos alaranjados como o fogo.- Me Desculpe, Garra de Jaguar. O que eles disseram é...e verdade... eu sou o problema, sempre causo a discórdia entre nos então.... quem deve ser castigado e apenas eu!- Miou alto com a cauda empinada e os olhos em desafio.

A gata mais velha suspirou e o olho com orgulho.- Muito bem... Irei falar com os dois a sós por hora. Pata de Gengibre, leve Filhote de céu para o curandeiro, ele parece mais machucado que filhote celeste.- Disse a mentora para a sua aprendiz, ela se sobre saltou ao ouvir seu nome, e engoliu um seco para conseguir finalmente responder.

—Certo Garra de Jaguar...- A gata se aproximou de Filhote de céu e lhe mordeu pelo cangote, o levando com delicadeza ate a toca do curandeiro. Enquanto a Gata mais velha, levava os dois filhotes para um canto afastado, discutir provavelmente sobre o modo como deveriam tratar uns aos outros.

A gata menor parecia desconfortável perto dele, o que o deixava meio confuso, nunca tinha visto uma gata tão insegura com outros gatos por perto. Ele deu de ombros não querendo questiona-la agora, pois tinha problemas mais graves para resolver, tinha que inventar uma desculpar sobre as mordidas violentas e marcas de garras pelo seu pequeno corpo para sua mãe hiper protetora. Ambos chegaram a toca do curandeiro e a gata olhou em volta chamando sutilmente pelo nome do mesmo.

— Floco de Neve?- Chamou a gata marrom escuro pelo pequeno e simpático curandeiro Preto e branco. Foi quando ele surgiu do meio dos cipós e plantas que rodeavam a entrada da toca do curandeiro, aquele lugar era bem vivido. – Ah, Pata de Gengibre! O que ouve querida? Entrou outra farpa na sua pata?- Perguntou ele com gentileza a encarando melhor, quando percebeu o pequeno gato preto entre os dentes da gata, que pois o mesmo com delicadeza no chão e o empurrou para frente, encarando o curandeiro com as bochechas rosadas.

Ele piscou algumas vezes encarando a cena, acho que ele estava tentando entender os sinais da gata, ambos pareciam se entender muito mas mesmo assim ela não falava muito com ele.- Oh, parece que o pequeno filhote de céu se machucou enquanto brincava! Mas não se preocupe, não e grave! Só precisamos limpas essas feridas e cuidar para não pegar infecções.- Disse ele com um sorriso simpatico pegando o gatinho menor pela cangote e o trazendo para sua toca, o repousou em uma cama de musgos feita para pacientes. Filhote de céu olhou em volta, ele não parecia estar atendendo ninguém no momento, por isso estava dando tanta atenção ao filhote.

Pata de Gengibre seguiu o curandeiro com passos tímido olhando em volta com curiosidade, enquanto o curandeiro lambia as feridas do filhote e lhe colocava mistura de ervas sobre os ferimentos para ajudar a cicatrizar mais rápido, pois um filhote ferido poderia pegar infecções muito mais fácil que um adulto.

Gengibre então quebrou o silencio do local notando que o filhote de céu parecia estar com dor.- Você poderia dar Caledônia para Filhote de céu...n-não estou questionando o seu t-trabalho mas, é que ele parece estar sentindo bastante dor por conta dos ferimentos.- Sua voz saiu baixa e tímida, mas em alto som para ambos escutarem.

O curandeiro de uma risada abafada enquanto Filhote de céu encarava aprendiz como se  estivesse a questionando com os olhos.- Mas e claro Gengibre! Você parece saber bastante cuidar dos mais jovens feridos... daria uma boa aprendiz de curandeiro!- Disse ele com orgulho. A gata menor se arrepiou com tais palavras gaguejando nervosamente.- Vo-você acha??- Sua cauda mexeu com animo com tais palavras do curandeiro, ele miou feliz.- Mas e claro!- Completou.

Ambos pareciam ter ficados minutos se encarando felizes, Filhote de Céu estava quase sem paciência nenhuma para esses dois quando finalmente o curandeiro levantou e parou de trata-lo para dizer.- Irei buscar as sementes, fique com filhote de céu por um momento.- Ao dizer isso o gato trotou ate a outra parte da toca do curandeiro, a gata ainda observava a faixa estreita que o mesmo passou com as bochechas coradas e um olhar inspirador, mas seu momento de pensamentos profundos foi interrompido por um miado de deboche.- Você gosta dele não é?- Disse de repente Filhote de céu.

—O-oque?- O pelo da gata subiu rapidamente encarando o filhote com um olhar incrédulo, não parecia acreditar que um filhote estava a questionando.- M-Mas é claro que não! Curandeiros não podem ter parceiros! Essa e uma das regras do código dos guerreiros, não tem por que gostar dele.- Disse com timidez essas palavras, mas ao mesmo tempo com contra gosto de ter que dizer isso. O pequeno já estava sacando o que estava acontecendo ali mas decidiu se calar quando viu o gato preto e branco sair da passagem estreita que dava para a outra parte da toca, provavelmente aonde ele guardava as ervas, e se aproximou de ambos os gatos.- Muito bem filhote de céu! Com isso não sentirá mais tanta dor.- Disse com um ronron, antes de colocar levemente a Caledônia mistura com ervas mais doce na frente do filhote, o explicando que era para come-las que ajudariam a tratar da dor. O filhote não questionou, apenas fez o que o curandeiro disse, mastigou e engoliu de uma vez com cara de nojo, era amargo!

—Isso tem um gosto horrível!!- Disse o filhote com cara de nojo lambendo o próprio pelo para tentar distrair daquele sabor terrível! O que fez o curandeiro e gengibre rirem com tal ato. Gengibre agradeceu o curandeiro silenciosamente antes de guiar filhote de céu ate a saída da toca do curandeiro, ele notou que ela as vezes olhava para trás. Pelo clã das estrelas, essa gata era uma mentirosa horrível.

O Jovem filhote então ouviu um farfalhar entre o matagal mais perto a sua frente. Então surgiu dali três jovens gatos de silhuetas familiares, ele reconheceu um dos grandes gatos pretos que parecia ser o líder de todos os três, então o gatinho gritou.- Pai!-


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem S2 até a próxima.



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