O Segredo Do Clã das Estrelas escrita por GirlHeart


Capítulo 4
Um dia terror para um representante.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo! ESSE O ULTIMO DE HOJE JÁ TO MORRENDO AQUI D:
Espero que gostem s2



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O gato negro e assustador saio do meio do mato alto com Pata de Areia e Sombra da noite. Eles estavam voltando da patrulhar o guerreiro preto estava cansado e exausto. Só queria deitar-se no berçário com sua parceira e se aquecer com o calor que ela emanava e ver seu filhote corajoso lhe contar mais uma aventura do dia. Mas então na hora que chegou deu praticamente de cara com seu filhote perto de Pata de Gengibre saindo da toca do curandeiro, ele parecia ferido. QUE ótima noticia.

—Pai!- Ouviu ele gritar e correr ate o mesmo e se jogar sobre suas patas com uma risada animadora.- Você voltou!- Disse o menor. Tal ato fez o gato rir baixo e lamber suas costas com carinho, perto de seu filhote ele não parecia ser o mesmo gato assustador e cruel conhecido pelo clã.

—Sim eu voltei Filhote de Céu, o que aconteceu ?- Questionou ao sentir o gosto amargo das ervas do curandeiro em seu pelo e os ferimentos cobertos. Pata de Gengibre se retirou silenciosamente dando a chance para ambos conversarem. Pata de Areia se aproximou do pai e filho com um olhar curioso.- Você lutou com algum animal grande hoje Filhote de Céu? Parece que teve uma grande luta.- Brincou observando os ferimentos do mesmo, tentando quebrar atenção entre pai e filho do momento.

Sangue Negro iria xingar o aprendiz por tais palavras, seu filhote estava ferindo e ele estava fantasiando coisas?! Mas foi interrompido por um miado desaprovado de Sombra da Noite, Gato de pelos divididos.

—Pata de Areia não e a hora para brincadeiras! Isso parece serio.- O Gato as vezes era bem ignorante, mas era um gato legal em momentos certos. Pata de areia abaixou a cabeça envergonhado pelo o que disse, assim Filhote de céu teve a chance de se explicar sem pressa o ocorrido para o seu pai. Enquanto Explicava podia ver a cara de desaprovador de seu pai, e pata de areia e Sombra da noite pareciam incrédulos com tal relato.

O gato negro então suspirou dizendo de forma rude.- Você me desapontou filho. Isso não e atitude de um futuro líder.- Não queria ter que dizer Isso para seu filho, mas não teve escolha, ele tinha que aprender uma lição. Nunca se deve lutar com força amiga.

Sangue negro viu a face de seu filhote cheio de expectativas murchar como uma flor morrendo lentamente,  o que quebrou seu coração. Mas se manteu firme em seu olhar duro e sombrio.- Vamos ir ate o berçário, vamos falar com sua mãe sobre o ocorrido.- Dizendo isso ele andou sem pressa ate o berçário. Deixando seu filhote segui-lo se quiser, parecia cruel mas era o modo mais fácil que ele achou de educar seu filho no momento. O filhote seguiu o mesmo, deixando para trás guerreiro e aprendiz com caras um tanto preocupadas, pois sabiam que Sangue Negro pegaria pesado no castigo, assim como um líder faria com um guerreiro mentiroso.

No outro lado da clareira,o representante observava a patrulhar voltar, notou que Sangue Negro discutia com o seu filhote. Decidiu não se intrometer e saltou entre as pedras até os dois gatos que sobraram da patrulha para falar com eles sobre o dia de patrulha.- Sombra da noite, pata de areia. Poderiam me dar o relatório da patrulha?- Exigiu com educação, ele sabia que particularmente Sombra da Noite o odiava desde que ambos viraram aprendizes. Ele sempre ignorou esse fato mas os olhos de Sombra da Noite lhe relembravam seu ódio do passado.

—Oh, Claro Corvo Negro!- Foi o Jovem aprendiz que respondeu pelo gato mais velho, pois sabia que ele não iria responder de jeito nenhum. – Enquanto andávamos pelo pântano e atravessávamos a parte mais perigosa do território por ter jacarés, nos sentimos o cheiro do clã da Clareira e de alguns guerreiros do nosso clã!- Disse o filhote abaixando as orelhas ao notar o olhar furioso do representante. Logo ele perguntou.- Guerreiros? Que guerreiros em específico, Pata de areia.- Disse isso encarando também Sombra da noite responder, mas nada ele disse.

—Pelo cheiro... Sangue Negro disse que eram Olhar de Pantera e Coração de Pedra.- Quando o jovem disse essa palavras, o representante sentiu um sutil som fino em suas orelhas, como se fosse algo delicado caindo no chão e se partindo.- Certo, podem ir descansar.- Concordaram e os viu partir, mas então chamou.- Sombra da noite.-

O guerreiro de cores belas parou e encarou com ódio o seu companheiro de clã antes de responder amargamente.- O que foi, Meu representante.- Disse em tom de deboche. Corvo Negro ignorou isso, não iria perder tempo discutindo.- Quero que escolha os gatos para fazer o turno de caça a tarde. E se não voltar a tempo já comece a planejar a patrulha da noite.- Dizendo isso o representante marchou ate a entrada do acampamento, não deixando o gato mais velho questionar tal pedido.

Em sua busca Por respostas ele passou pela mata fechada, em uma trilha conhecida pelo clã. Era a mais segura para se passar pois o pântano era repleto de predadores perigosos, essa trilha se chamava Trilha das Quatro patas. Lá os gatos passavam para ir mais rápido a assembleia. Mas infelizmente seu caminho não chegava perto de lá, ele teve que desviar da trilha para o local dos jacarés. O local mais perigoso do território do pântano. Ele se arrepiou ao sentir a água bater em seu pelo, nadou com facilidade pelas água traiçoeira e cheias de jacarés. Ele viu jacarés tentado abocanha-lo mas felizmente ele era mais ágil e rapido, conseguiu se apoiar em um galho quase submerso e subi-lo ate o topo de uma arvore.

Sacudiu os pelos e voltou a sua jornada ate perto da fronteira, agora escalando as arvores para ter certeza que não seria presa de jacaré. Pois quase toda aquela parte do território era submerso, exceto as arvores.

Ele saltou no solo seguro e começou a farejar o ar enquanto trotava lentamente pelo solo macio e lamacento. Foi quando sentiu o aroma familiar de coração de Pedra e Olhar de Pantera além de guerreiros do clã do planalto. O representante rosnou de ódio, os guerreiros poderiam estar facilmente traindo seu clã contando informações para o clã vizinho. Quanto mais farejava mais parecia ficar paranoico. Pegadas no chão mostravam que eles nem chegar a lutar, eles pareciam ate se sentar de tão confortáveis que estavam no momento do ocorrido. Dava para ver as marcas disso na lama.

Estava tão distraído que só agora que notou que estava perigosamente perto do lago infestado de jacarés. Quando se deu conta, já era tarde de mais. Viu um jacaré próximo e pensou exatamente essas palavras em sua mente. ‘’é o meu fim.’’ Poderia estar imaginado coisas, mas ouviu exatamente isso.

Mas de repente sentiu um corpo enorme saltar por cima dele é o jogar para longe do perigo, ambos rolaram para longe do rio bem na hora  que um jacaré avançou sobre o representante. Ele teve apenas tempo para ver quem era quando pararam de rolar na lama.

Era um Gato enorme, muito maior que ele e outros gatos do clã. Tinha grandes músculos e pelo tigrado e marrom escurecido. Seus olhos eram da cor de mel e pareciam zangados.- Está ficando louco? Poderia ter morrido! Vê se presta mais atenção na próxima vez filhote.- Disse o gato entre rosnados encarando o representante com ódio. Um momento, filhote?

—Eu tinha tudo sobre controle! Não precisava da sua ajuda, estranho. E eu não sou um filhote. Sou o representante do clã do Pântano.- Disse com orgulho essas palavras, mas foi interrompido por um risada de deboche vindo do gato maior que o deixou se levantar saindo de cima do mesmo.- Claro, claro. Filhotes e suas historias fantasiosas.- Disse entre uma risada e outra, o que fez o representante se encher de ódio.- Seu cérebro de rato! Eu estou falando a verdade.- Miou em fúria levantando e eriçando seus pelos negros o encarando com a fúria de um verdadeiro guerreiro.

—Olha o gatinho sabe miar. Mas isso não vai me intimidar tão facilmente.- Ele estava convencido de mais para o gosto de Corvo Negro, mas decidiu ignorar e questiona-lo.- Quem e você? E por que esta no território do clã do pântano.- Perguntou agora serio.

O gato deu uma pausa antes de bocejar e lamber o pelo molhado.- Nada de mais, apenas explorando o local. Não tenho muito o que fazer na fazenda.-

— Na fazenda?- Repetiu cofuso, antes de finalmente perceber com quem estava conversando, se afastou mostrando as garras e dentes.- Você e um gatinho de gente!!- Rosnou com os dentes amostra. O que Fez gatão rir na hora.

—O Que e isso? Eu não sou um ‘’gatinho de gente’’. Sou um gato solitário apenas que vive na fazenda isolado com contato humano, apenas vivo com meu amigo Cereja. A propósito, me chamo Canela. Mas para os íntimos e gatinho.- Deu uma piscadinha para o gato negro, oque fez o mesmo rosnar. O gato maior estava o cantando? Pelo o amor do clã das estrelas!!

—Deixe de ser engraçadinho ‘’Canela’’. Não deveria estar aqui em primeiro lugar, e em segundo lugar eu vou te levar até a fronteira e você voltará para o lugar de onde venho.- Foi direto e duro, não queria gatos isolados em seu território e muito menos gatinhos de gente. Saiu andando empurrando o gato junto com ele.O mesmo murmurou em protesto.

— Não me dirá nem seu nome?- Miou ele esfregando a cara no do representante, que rosnava com tal ato e guspiu as palavras. –NÃO!-

—Vamoss, e so me dizer seu nome e eu não voltarei mais.- Disse com um sorriso perverso nos lábios enquanto encarava o representante todo irritado ao seu lado.- Tudo bem, Tudo bem. Mas depois disso não quero ver sua cara aqui nunca mais!- Rosnou estreitando os olhos, o mais velho concordou com um sorriso malandro.

O gato negro suspirou e respondeu a pergunta do gato marrom.- Me chamo Corvo Negro.- Disse com as bochechas levemente rosadas e um olhar cheio de irritação, então o gato maior finalmente falou quando eles chegaram a fronteira.- Corvo! Gostei. Não se preocupe eu não te trarei mais problemas, mas não significa que não nos veremos de novo.- O gatão piscou e mexeu a cauda divertido antes de encostar o nariz no do representante como uma despedida e sair trotando entre o mato alto.

—É CORVO NEGRO E NÃO CORVO!- Miou alto em protesto, mas não resistiu quando o viu encostar o nariz no dele. Sentiu algo estranho em seu estomago, e como se comece-se mil borboletas de um vez. Bufou ignorando isso e apenas se virando e voltando para o acampamento. Mas não iria conseguir tirar tão facilmente aquele gato de sua cabeça.


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Notas finais do capítulo

Novo Crush pro Corvo Negro S2 Até a próxima.



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