Eu sou a Lenda escrita por Karina Ferreira


Capítulo 4
I-III Instituto


Notas iniciais do capítulo

Glossário do antigo idioma

Primeira família: O rei e a rainha dos vampiros e sua descendência

Glymera: A nata da aristocracia, equivalente a corte

Mahmen: Mãe

Doggen: Membro da classe servil no mundo dos vampiros

Shellan: Vampira que tem um companheiro

Rytho: Forma ritual de lavar a honra, oferecida pelo ofensor ao ofendido. Se aceito, o ofendido escolhe uma arma e ataca o ofensor, que se apresenta desprotegido perante ele.



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Por um vasto corredor de estátuas uma fêmea de postura elegante caminhava a passos rápidos, sentia que aquele corredor jamais teria fim. Estava tudo no mais perfeito silêncio – a não ser por seus saltos batendo contra o piso de madeira – o que a lembrava ainda mais que estava atrasada e com toda a certeza os novos recrutas já encontravam-se todos na sala de treinamento

Desceu os dois lances de escada passando por mais corredores de quartos tão luxuosos quanto o que estava hospedada, o instituto não parecia nada com o que sempre imaginara em definitivo

Quando era mencionado o instituto de treinamento fantasiava com algo semelhante a um acampamento sem conforto algum, mas engara-se, o tão falado instituto tratava-se de uma imensa mansão extremamente requintada e de bom gosto, um local digno da habitação da primeira família*. Lindos quadros pintados a óleo e inúmeras estatuas decoravam toda a estrutura, isso claro, sem mencionar o teto do Hal de entrada onde uma batalha entre poderosos guerreiros era retratada

Assim que chegou ao último andar correu para a passagem que dava acesso ao conjunto subsolo onde ocorriam os treinamentos já digitando um código de acesso fornecido quando chegara ali um dia antes

O subsolo sim se assemelhava a um ambiente de treinamento, nada de obras de arte ali ou cores que acalentariam o ambiente. Paredes e piso de um tom claro de cinza deixavam o local com um ar tão frio e desprovido de sentimentos quanto sabia que um guerreiro deveria ser

Várias salas eram distribuídas por ali, cada qual com sua finalidade, luta, estudo, armas, além da moderna clinica medica da doutora Mary

Já estava chegando a seu objetivo quando um som ritmado chamou sua atenção, vinha da entrada que dava acesso ao ginásio segundo suas lembranças da rápida passagem por ali no tour de reconhecimento que recebera ao chegar, sem poder conter a curiosidade seguiu o barulho, entrou no corredor ao lado direito passando pelas portas dos vestiários, onde haviam duchas para higiene e armários e parou a porta do ginásio sentindo-se hipnotizada

E lá estava ele, socando ferozmente um saco de areia de costas para ela sem camisa, exibia todas as cicatrizes espalhadas por ali assim como a faixa negra tatuada no pescoço, não podia ver-lhe os pulsos mas sabia que também tinha faixas sobre a pele daquela região lembrando-a do que haviam feito a ele


Não era algo que o macho gostava de falar, aliás, com ela não gostava de falar sobre coisa alguma. Mas a glymera* comentava – e a Virgem sabia o quanto podiam ser maldosos em seus comentários – falavam sobre um guerreiro sequestrado ainda nos primeiros anos da infância e vendido como escravo de sangue

Felizmente a pratica dos escravos de sangue havia sido banida pelo rei já a muito tempo, mas aqueles féridos dias deixaram marcas irreparáveis no macho, não apenas físicas – essas eram fáceis de serem ignoradas – mas também psicológicas, tornando aquele macho o mais perturbado da espécie

— O que está fazendo aqui? – rosnou com voz sombria sem deixar de distribuir socos ritmados no saco de pancadas. Sentia-se desconfortável por ser pega espiando, mas é claro que não bastava que evitasse até de respirar para não ser pega no ato pouco honroso, a ligação entre eles o faria saber que ela estava ali

— Eu... – começou insegura procurando pelas palavras certas

— Quantas vezes terei que lhe implorar que conforme-se com a realidade e me deixe em paz? – a quase cinco décadas se conheceram e logo Nalla descobriu que eram vinculados, no entanto, o poder do vínculo não fora suficiente para faze-lo esquecer os fantasmas do passado que o assombravam e unir-se a ela

Naquela época, quando escravos de sangue ainda eram permitidos muitos amos eram bons para seus escravos, sua mahmen* mesmo, após perder seu companheiro adquiriu um escravo e o macho sempre fora muito bem tratado. Não era a sorte que Zsdist tivera no entanto, e isso ninguém precisava comentar, bastava apenas olhar para ele. Se o próprio macho já não o tivesse feito ela mataria a ama que o maltratou por quase um século

— Sou a nova professora de história – falou de maneira clara e altiva para que ele entendesse que aquilo não estava em negociação. O macho parou de socar e ficou rígido no lugar absorvendo a informação

Virou-se para ela com olhos negros e Nalla engoliu em seco, sabia que aquele tom escuro significava que o macho estava enfurecido. Não pode deixar de avaliar o rosto feroz do macho que tanto amava, os olhos negros, a carranca sempre irritada e o enorme corpo somados a cicatriz que exibia sobre a face o fazia ser descrito por muitos como a personificação da morte, não existiam muitos corajosos que arriscassem cruzar seu caminho

A cicatriz em uma linha fina começava pela testa em cima da sobrancelha esquerda, descia pelo nariz, curvava-se pela bochecha e finalizava próximo ao lábio superior esquerdo levantando ligeiramente aquela região

Ao contrário de todos os outros ela não tinha medo do macho, a primeira vez que o vira assustou-se um pouco, tinha de admitir, mas somente nos primeiros minutos, logo estava enfeitiçada pela ferocidade do outro. Não era uma característica entre os machos da glymera* sempre tão finos e cheios de pompas

— Sou a nova professora de história – repetiu. O macho rosnou encurtando a distancia entre eles

— Vai voltar para sua casa! – ordenou entredentes

— Não! Não vou! – replicou firme. Chegara ate ali e não desistiria

— Você não precisa de um emprego! Ainda mais o de professora

— É uma ocupação como qualquer outra

— Não para uma membro da glymera*

— Se tivesse sido escrava não haveria problema? – se possível o vampiro encurtou ainda mais a distancia entre eles, quase que colando seus rostos, a expressão mortificada tal como se estivesse pronto a fincar um punhal no coração da fêmea ali mesmo. Nalla já estava familiarizada aos acessos de raiva do outro, sabia que por mais enraivecido que estivesse jamais a machucaria

— Nunca mais repita isso fêmea! – ordenou olhando fundo nos olhos tão azuis quanto safiras – Você não sabe o que significa ser escrava

— Nalla? – uma fêmea parada a porta de maneira hesitante chamou aparentando nervosismo e medo. Os dois olharam para ela que os encarava de maneira assustada – Rhage pediu para avisar que sua turma a aguarda

— Sim claro, já estou indo para lá – deu uma ultima olhada no macho que a encarava visivelmente insatisfeito. Rodou em seus calcanhares dando de ombros e saiu do ginásio acompanhada da amiga de longa data

— Pelo visto vocês não tiveram muito progresso – concluiu a doutora

— Zsadist nunca irá esquecer as posições sociais que nos diferem. Como se algum de nós tivessem escolhido isso, eu com certeza não escolhi nascer na glymera*, aliás, eu quero que a glymera* se exploda – a medica sorriu discretamente

— Apenas tente não irrita-lo muito. Z não é conhecido por seu alto controle, não queremos que ele faça nenhuma besteira que possa machuca-la certo?

— Não se preocupe, ele jamais me machucaria. Sei que você entende de bestas interiores tanto quanto eu – a medica sorriu fracamente para a amiga. Diferente de Zadist seu Rhage não era pertubado por lembranças do passado e diferente de Nalla ela era amada, tanto por Raghe quanto pela fera que o habitava. Algo que tinha certeza que a amiga jamais alcançaria

— Acho que sim

Nalla despediu-se da medica e entrou na sala onde a nova turma a aguardava, deu uma olhada geral nos rostos ali presentes parando os olhos sobre a sacerdotisa sentada na primeira fileira

Não era a maior fã da glymera* e toda sua pompa preconceituosa, no entanto era uma fêmea muito religiosa e foi difícil conter a vontade de curvar-se em respeito a posição da loira, fora avisada da presença da sacerdotisa assim como a da princesa e rigorosamente instruída a esquecer-se de posições sociais e trata-las como todos os outros alunos

Procurou por Isabella a encontrando sentada ao fundo da sala, já se conheciam de inúmeras festas oferecidas pela alta sociedade em que a primeira família* comparecia. A princesa era conhecida por suas travessuras e tendências a quebrar regras, não foi surpresa quando soube que ela estaria ali

— Bom dia, me chamo Nalla e serei a professora de história

— Para que exatamente precisamos dessa aula? – perguntou Emmett no fundo da sala despertando algumas risadinhas. A professora pareceu desconfortada no começo mas logo recuperou a compostura

— Bom, nem todos tem o privilégio de ser uma sacerdotisa ou pertencer a uma vasta linhagem de guardiãs do livro das lendas – cruzou os braços olhando de maneira dura o vampiro – Eu sei que muitos de vocês, provavelmente a maioria, não gostam de história, acreditem eu também não gostava quando tinha a idade de vocês – sorriu simpática para a turma – eu sei também que entre vocês existem pelo menos duas fêmeas que poderiam estar agora em meu lugar dispondo de um conhecimento até maior do que o meu – olhou diretamente para Bella que deu de ombros – mas a aula se faz necessária, é importante que saibam contra o que vão lutar, o que estão protegendo e claro os motivos dessa luta. Isso principalmente aqueles que não são vampiros, essa é a nossa história e nenhuma outra espécie tem obrigação de conhece-la até que se torne parte da guarda

...

A aula seguiu tranquila e tediosa na opinião de Isabella que volta ou outra distraia-se olhando o humano no outro lado da sala aparentando estar tão entediado quanto ela com toda aquela baboseira de deuses.

Na hora do almoço todos subiram para a mansão deparando-se com uma abastada refeição disposta pelos doggens* na sala de jantar. Observou o humano analisar com indignação toda aquela comida e em seguida marchar aparentando estar contrariado para longe dali. Estaria ele ficando louco? Todos estavam felizes e satisfeitos com a refeição enquanto o outro se mal humorava por ela?

Ninguém mais pareceu notar a saída do humano, todos distraídos em servir-se dos alimentos expostos, discretamente o seguiu ansiando por uma chance de compreende-lo, o humano parecia tão insatisfeito de estar ali. Passou pelo saguão e saiu pela porta principal rumando ao jardim

Aproximou-se dele que estava parado em baixo de uma árvore de tronco grosso que produzia algum fruto que Bella preferiu não reparar, tinha finalmente a oportunidade de admirar a beleza gloriosa do homem de perto sem que estivesse sobre o efeito de veneno de demônio, não a desperdiçaria olhando qualquer outra coisa

— Malditos vampiros! – esbravejou o homem socando o tronco da arvore

— Como disse? – perguntou confusa. O humano a olhou parecendo surpreso em vê-la

— O que está fazendo aqui? – perguntou a analisando

— Vim te procurar – sorriu em uma tentativa de flerte – Então não gosta de vampiros? – debochou – As vezes eu também os odeio – confidenciou, o que não era uma mentira, de fato volta ou outra sentia vontade de matar a todos – Você sabe que esse treinamento é para proteger vampiros não sabe? – zombou

— E é exatamente por isso que estou chateado – exclamou a olhando fundo nos olhos – você não acha injusto sermos obrigados a arriscar nossas vidas por uma causa que não é nossa?

— Por que está aqui então?

— Ao que parece sou o melhor de minha espécie – sorriu debochado – E a lei obriga os melhores a virem pra cá. Me pergunto se eles seriam tão generosos se fossemos nós precisando de proteção – resmungou a última parte e Isabella questionou se era realmente para ter ouvido aquela parte. Claro que com sua audição de vampira poucos sons produzidos pelo humano passariam despercebidos. Não pode deixar de rir da revolta infundada do outro

— Acho que não fomos apresentados adequadamente ainda. Sou Isabella, mas pode me chamar de Bella – estendeu a mão ao a outro. Assim como em todas as vezes que apresentava-se a um desconhecido não acrescentou seu sobrenome

— Edward, e gostaria de lembra-la que está em debito comigo – sorriu presunçoso e Isabella deliciou-se com o olhar de malicia do outro, adoraria pagar aquela divida da forma mais imoral possível. O encontro das mãos provocou uma leve eletricidade passando por eles o que não foi percebido somente por ela já que o outro também olhou as mãos apertadas com curiosidade

— Qual a sua espécie? – perguntou ainda olhando as mãos entrelaçadas com o senho franzido

— Não reconhece um humano quando vê? – mas uma vez usou seu sorriso debochado. Humanos eram a única espécie que jamais envolviam-se com outra raça, claro que depois da ligação inventada pelas guardiãs da joia vampiros também não, estava realmente interessada no humano e seria uma forma muito interessante de bulir mais uma regra de sua espécie. E daí que para isso estava mentindo ao humano? Ela mentia pra todos

— Claro, apenas queria confirmar – sorria debochado e ela sentiu vontade de revirar os olhos frente a ingenuidade do outro

— Vamos almoçar? – seu estomago já protestava pela falta de alimento. Como em passe de magica o sorriso do outro desapareceu voltando a carranca inicial – Você tem algum problema com comida? – brincou despreocupada mas o outro parecia em meio a um conflito interno

— É que... – o humano estava constrangido? – eu sou de uma família humilde e você viu o tanto de comida que tem lá dentro? – Isabella já tinha ouvido falar do modo de vida mais simples dos humanos mas qual o problema em uma boa refeição disposta?

— Não seria então esse o momento em que você aproveitaria e comeria tanto quanto puder? - animou-o

— Eu tenho um irmão – o homem estava com o pensamento distante e novamente Isabella se perguntou se era pra ter escutado seu murmúrio. O homem nada mais disse, suspirou e marchou para dentro sendo prontamente acompanhado pela vampira

Todo o percurso em silencio se passou com o outro aparentando melancolia e a vampira tentando controlar a ânsia por enche-lo de perguntas. Queria conhecer-lhe mais, saber sobre sua família, sobre o tal irmão a quem tinha tanto apresso a ponto de magoar-lhe acreditar que teria algum tipo de privilégio a mais que o outro.

De volta a sala de jantar observou o humano servir-se de uma quantidade tão pouca de comida que a fez questionar-se da suficiência daquela porção em manter um homem daquele tamanho satisfeito e devidamente nutrido. Por fim o diálogo entre eles havia acabado e ele sentou-se o mais longe dela na mesa

...

O mais absoluto silêncio tomou conta do ginásio e todos olhavam temorosos o enorme macho aproximar-se da arquibancada. Os enormes músculos acompanhados do olhar assassino e a horrenda cicatriz no rosto gritavam perigo, e todos se perguntavam se já podiam sair dalí

— Sou Zsadist e serei o treinador de luta de vocês – rosnou olhando a todos com ar de poucos amigos, parou seu olhar sobre Rosalie e todos os músculos de Emmett se enrijeceram prontos para saltar a frente da vampira se necessário fosse

— O que diabos significa isso? Veio rezar pela alma de alguém? – a vampira nada respondeu apenas o fitando de maneira amedrontada – Vá trocar de roupa e só volte aqui quando estiver usando algo adequado ao treino – antes que fosse necessário repetir o comando a fêmea correu para fora do ginásio

— Você sabe que está falando com uma sacerdotisa certo? – perguntou Emmett indignado com o grau de arrogância que o vampiro estava utilizando com sua shellan*

— Poderia ser a própria Virgem – olhou tão friamente para Emmett que este encolheu-se no lugar – agora, já que adora participar da aula, pro ringue!

Após Emmett levar uma boa surra do treinador mal encarado a aula seguiu com várias dicas de auto defesa e hora ou outra alguns dados a sabe tudo arriscando-se na plataforma acolchoada no meio do ginásio

— Rosalie e Isabella, ringue agora! – O sorriso de Isabella quase rasgou o rosto quando a loira encarou-a receosa. Isso seria definitivamente divertido

— Ele ficou louco? – cochichou Edward a seu lado roubando a atenção da vampira – A sacerdotisa é vampira, tem muito mais força do que você

Maldição! Se desse uma boa surra na sacerdotisa como desejava desde que descobriu que a outra era shellan* de Emmett provavelmente perderia todas as chances com o humano de olhos de outono

— Estão aguardando eu chamar novamente? – gritou o professor impaciente com voz de trovão – Precisam de um preparativo antes? Fazer as unhas quem sabe? Podem falar, nós aguardamos!

Mil vezes maldição! Seria bom aquele humano valer a pena! Seguiu emburrada para o ringue . Emmett não ficaria satisfeito de qualquer forma caso ela machucasse sua shellan*

— Você pode considerar isso um rytho* - murmurou para a loira que a fitou confusa – Ande logo com isso! Me bata! – pediu impaciente. A loira pareceu estranhar o pedido mas a atendeu dando-lhe um tapa com a ponta dos dedos o que a fez revirar os olhos. Oh céus! Teria que se auto bater

— Qual é? Você consegue fazer melhor do que isso! – provocou, as duas girando no ringue olhando-se mutuamente nos olhos – Sei que me causar dor é a realização de um sonho para você. Você me odeia! Me odeia por não poder conviver com o dato de ele me amar involuntariamente enquanto você é apenas um fardo que é obrigado a carregar por um feitiço

Recebeu um novo tapa, mais forte dessa vez que impulsionou seu rosto para o lado. Sorriu satisfeita olhando a outra

— Você sabe que o beijo dele é maravilhoso? Ah, não sabe! – gargalhou debochada – Ele nunca a beijou – outro tapa ainda mais forte, a raiva tomando conta dos olhos da loira – O toque apesar de todos aqueles músculos é delicado, gentil. Sempre durmo enquanto ele afaga meus cabelos – dois tapas seguidos. Seu rosto ardia, mas valia a pena ver as lagrimas de mágoa nos olhos da outra

— E o sangue? – os olhos da outra se abriram em assombro – Tão doce, um verdadeiro néctar dos deuses – em definitivo, existiam formas mais prazerosas de se machucar alguém do que com agressão física e estava deliciada com o sofrimento que sabia estar causando a outra – O quê? Você não sabia? Nós nos alimentamos um do outro

A vampira saltou sobre ela com tanta fúria que seu corpo foi impulsionado ao chão, vários chutes desferidos sobre seu estômago causaram-lhe dor e curvou-se tentando proteger aquela região. Mas onde diabos estava o maldito professor que não tirava aquela louca de cima dela?

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas bonitas demorei né RS *.*

Primeiro gostaria de pedir a ajuda de vcs, a fic tem pouquíssimos leitores e embora eu esteja apaixonada pela historia e tenha inúmeras idéias mirabolantes pra ela me sinto desanimada a escrever por ter a impressão de não estar agradando :/. Por isso gostaria de pedir que comentem nem q seja só um continua pra mim saber que tem pessoas lendo a fic

Sobre o cap... Acredito que quem acompanha a saga da irmandade da adaga negra compreendeu a referência Zsadist/Nalla. Para quem não conhece vou explicar... Na obra original da irmandade a companheira do Zsadist tbm se chama Bella mas achei que ficaria muito estranho duas Bellas Zanzando por aqui ai o q fiz, na obra original o Z - e somente o Z pq vampiros são possessivos - chama sua Bella carinhosamente de Nalla que no antigo idioma significa amada, então aqui oficializei o nome dela assim mas as características físicas serão mantidas.

Sobre Zsadist, gente sou totalmente apaixonada por esse vampiro e manterei todas as características físicas e emocionais dele pq ele é perfeito assim RS. Vou colocar uma foto ilustrativa do Z e da Nalla(Bella) no grupo do face pra ficar mais fácil de visualiza entrem lá depois
ate o próximo cap bjus ka

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