Amor Maior Não Há escrita por Cris Maya


Capítulo 4
Brinde de Casamento


Notas iniciais do capítulo

Boa madrugada, gurias.
Quero dedicar esse capitulo, as primeiras tekileiras que estão acompanhando, e comentando a Fanfics. Obrigada, Lais, Talita, Jackeline, Noelle, Amanda e Sam! Espero que gostem do capitulo de hoje.
Beijo e um lindo dia, pra vocês.



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Amor Maior Não Há

Anos atrás.

Frederico estava enfurecido, magoado. Victoria agora pertencia a outro. Nada tinha a perder. A raiva o cegou.

— Tio, Gabriel... _ Frederico, gritava ao entrar na sitio do seu tio.

— Que gritaria, quem morreu?

— Cadê as apólices? _ Pergunta Frederico enfurecido.

— Está onde você guardou... O que aconteceu, parece que encontrou o diabo.

— Teria sido um encontra mais agradável. _ Frederico diz isso, entrando na sala e pegando a pegando as apólices.

— O que pretende fazer, com isso? _ pergunta Fernando.

— Pega o que me pertence.

— Como assim, você disse que devolveria essas apólices para Victoria. O que fez você mudar de ideia? 

— Nem me fale o nome daquela, cigana. A partir de hoje, vou arrebatar essa mulher da minha vida.  _ Frederico, tentava acreditar nas próprias palavras. _ Agora me deixe ir, tenho um brinde pra fazer, em um casamento.

— Frederico... _ Gritava Gabriel.

Fazenda Pantanal

O ambiente estava todo decorado, á musica era escutada a quilômetros. Frederico entra sem chamar muita atenção. As pessoas dançavam despreocupadas. Victoria estava sentada com Claudia na mesa principal. Quando ela percebe a presença de Frederico.

— O que esse pião faz aqui... _ Diz Victoria, entre dentes.

— Isso não vai prestar. _ Fala Claudia ao notar que Frederico, ia em direção ao palco.

— Boa noite, Senhoras e Senhores... _ Frederico espera até que todos notem a sua presença pra continuar. Ele pega o microfone das mãos do cantor... _ Desculpe-me, interromper essa festa linda. _ Frederico, tinha um sorriso esnobe. _ Primeiramente, quero parabenizar os novos.

Victoria sai da mesa, e vai em direção ao palco.

— Pião, maldito o que você quer? _ Diz Victoria.

— Calme, meu amor... Não seja apressadinha.

— Seu canalha...

— Continuando... _ Diz Frederico ignorando Victoria._ Apesar de a noiva parecer muito feliz com a festa, eu vou ter que ser portador de péssimas noticia. _ Frederico olha pra banda. _ Podem recolher esses instrumentos, que a festa está encerrada.

— Você perdeu totalmente o juízo... _ Saia já da minha fazenda, seu pião desaforado.  _ Victoria avança em Frederico.

— Morenita, você vai estragar seu vestido. Acalme-se, está assustando os convidados. _ Diz Frederico, segurando-a.

— Tire já suas mãos sujas da minha esposa. _ Diz Otavio.

Frederico encontrou a oportunidade que queria, ele começa a socar o noivo diversas vezes. Outros convidados conseguem apartar. Otavio estava no chão... E nada doeu mais em Frederico do que ver Victoria, abaixada do lado dele. O cuidando. Aquilo terminou de destruir o que ainda restava.

— Você ficou louco... Saia já daqui, antes que eu mesma chame a policia. _ Victoria, olhava para Frederico com ódio.

— Frederico, por favor, é melhor você ir embora. _ Pedi Claudia.

— Vocês todos e que sairão imediatamente da minha fazenda, sairão todos agora.

— Você está realmente louco... _ Diz Victoria, levantado e encarando Frederico.

— Louco estava quando me envolvi com uma pessoa como você. Pegue seu noivo e desapareça da minha fazenda. _ Frederico pega as apólice e entrega Victoria.

— O que significa isso. _ Diz Victoria surpresa.

— Significa o que está escrito... Que a fazenda Pantanal é minha. Seu pai perdeu-a em uma mesa de jogo. Assim também como apostou a própria filha e perdeu. Só que você não me tem nenhuma utilidade. _ Frederico, falava cada palavra friamente.

Tempos atuais.

Capitulo Anterior.

— Eu não posso dizer o mesmo! _ Victoria, pega a mão de Frederico contra o gosto, mas seu corpo novamente dar sinais de satisfação com aquele simples toque. _ Boa noite, eu lhe acompanho até a saída.

— Não preciso, eu consigo achar o caminho. _ Frederico abriu a porta e se depara com Claudia. Que tentava ouvir o que acontecia. _ Claudia, quanto tempo. Espero que não queira me acertar de novo?

— Não ainda... _ Diz Claudia sem graça, por ter sido pega. _ Mas se aprontar qualquer coisa, já sabe né?

— Boa noite... _ Diz Frederico por fim.

— O que foi isso? Ele descobriu? _ Pergunta Claudia, quando nota que Frederico já saiu.

— Não, ainda não. A inconsequente da sua sobrinha trouxe esse homem pra nossas vidas.

— Você está bem?

— Não, claro que não! _ Victoria, colocara a mão na face e chora. Ao lembrar-se de quando foi devastada por completo por Frederico Rivero.

— Victoria, por favor, não chore.

— Se ele pensa que vai destruir novamente minha vida, ele se engana. Ele me tirou tudo, mas aquela garota, não existe mais. _ Diz Victoria, limpando as lagrimas.

— O que ele quer?

— Eu não sei, mas vou descobrir.

— Você acha que ele quer se reaproximar, por sentir algo ainda? _ Diz Claudia.
— Não seja tola, Claudia... Esse homem, nunca me amou. Ele sempre quis o meu dinheiro. E conseguiu. Tirou-me cada centavo que pode. Humilhou-me, me traio de todas as formas que um homem pode trair uma mulher. Eu vou falar, com Luíza.

— E melhor você acalma-se.

— Não, ela passou de todos os limites.

Mansão Rivero.

Dia Seguinte

Frederico acordara cedo, pouco dormiu. As lembranças do passado o fizeram perder o sono. Tinha vários trabalhos para fazer, mais só pensava em encontrar novamente Victoria.

— Tio, Frederico. _ Fernando o chamava.

— Fernando... _ Frederico abraça o sobrinho. _ Onde está o tio Gabriel?

— Ele insistiu em ir direto para fazenda. Disse que queria sentir o cheiro do mato.

— Aquele velho, eu disse que ia esperar vocês dois aqui.

— Você, sabe como ele é cabeça dura.

— E como sei. Sente-se, tome café comigo e me conte as novidades...

Mansão Sandoval

Victoria adiou algumas reuniões, com novos possíveis clientes. Ver Frederico deixou-a impossibilitada de se concentrar em qualquer outra coisa.

— Luíza, vamos acorde... _ Diz Victoria.

Luíza abriu os olhos, envergonhada.

— Ontem eu vim ao seu quarto e você já dormia... Eu optei em deixar a nossa conversa pra hoje.

— Mãe, eu...

— Não quero ouvi suas desculpas. Elas não me interessam. O que você fez ontem me deixou complemente decepcionada. Você já imaginou o que poderia ter acontecido? Eu posso ter me ausentado, eu posso ter cometido vários erros. Por que eu não sou perfeita... Mas se tem uma coisa que sei que lhe ensinei foi bons princípios, caráter. Eu não sei onde você pensa que vai chegar, agindo como uma... _ Eu nem sei qual palavra posso usar. Você está se transformando em alguém, que eu desconheço.

— Eu sei que eu cometi um erro, mas foi com boa intenção...

— Boa intenção? Você invade a casa de outra pessoa pra roubar, e me diz que foi com boa intenção.

— Mãe, mais foi... Aquele homem devia dinheiro ao Humberto. Nós...

— Cale-se! Sabe o que eu devia fazer... Era denunciar os dois. Era o certo a fazer, mas eu te amo demais. Talvez esse seja o meu pior pecado. Eu sempre quis te proteger do mundo. E olha onde estamos. _ Victoria levanta, andando pelo quanto.

— Eu sinto muito.

— Eu poderia culpa-lo. Dizer que você foi levada a fazer isso. Mas você é tão responsável quanto ele. Então a partir de hoje você está proibida de sair de casa. Proibida de manter qualquer contato com aquele moleque. Entendeu-me?

— Sim...

— E não pense que vai ser só isso... Esse é só o começo. _ Victoria, diz isso e vai em direção à porta. _ Eu contratei um segurança, ele ficará 24 horas ao seu lado.

— Agora vou ter que ser vigiada?

— Se reclamar será dois... E arrume as malas, vamos viajar hoje à noite.

— Vamos viajar pra onde?

— Na hora você vai saber...

Victoria pega a chave do carro, e sai...

— Fique de olho nela, se ela colocar o pé no jardim me avise imediatamente.

—Sim senhora.

Mansão Rivero.

Frederico estava sozinho, no escritório. Ele observava uma foto antiga...  Uma foto de Victoria.  As lembranças parecia quererem explodir sua cabeça. Ele admirava os olhos "traiçoeiros" de Victoria.

Lembranças.

Victoria estava no rio... Ela jogava água para o céu. Enquanto flutuava nas águas do Rio Pantanal. Frederico a observava ainda fascinado. Quando Victoria nota a presença dele ela sorrir...

— Vai ficar parado ai como uma arvore? Entra pião... _ Pedi Victoria.

— Não obrigado, estou muito bem aqui fora.

— Está com medo de se molhar, ou com medo de mim? _ Pergunta Victoria o afrontando com um sorriso brilhante.

— Nem um dos dois senhorita. Apenas prefiro ficar aqui.

— E se eu me afogar? O que você vai fazer ficar plantado ai como uma arvore? _ Victoria diz isso enquanto nada ainda mais para o fundo.

— Senhorita, esse rio é traiçoeiro. Por favor, volte!

— Se quiser que eu volte vai ter que vim me pegar... _ Diz Victoria, sapeca.

Frederico respira profundamente. E tira as botas...

— Mimada...

— O que disse?

— Vem, por favor! _ Diz Frederico esticando as mãos.

Victoria o ignora. E continuar a avançado mais para o fundo. Frederico mergulha em direção a ela. Ele consegue imobilizar os braços de Victoria e a puxa para um lugar mais seguro.

— Você ficou louco? Quer me matar... _ Diz Victoria, ainda surpresa com a rapidez e agilidade de Frederico.

— Você é que estava querendo se matar... Nem conhece o rio, e entrar desbeiçada adentro.

— Eu sei nadar muito bem... Não preciso da sua ajuda. Eu nem sei por que meu pai te mandou ficar me seguindo como um cachorro.

— Talvez ele saiba o quanto é imprudente e mimada a filha dele é.

— Você é um desaforado. _ Victoria, fala enquanto nada até a superfície, logo atrás dela estava Frederico. Ao se apoia em uma das pedras do rio ela desliza. Frederico a segura. O corpo de Victoria era quente e o aroma delicioso. Frederico ficou surpreso, com a necessidade que sentiu de beijar aqueles lábios, molhados.

— Você é um risco em terra firme, imagina em águas tão traiçoeiras como essa. _ Frederico dizia as palavras em sussurros. Enquanto seu braço estava em volta de Victoria.

— Euu...

Victoria tentou falar algo mais foi interrompida por um beijo arrebatador. Os lábios de Frederico dançavam com os seus. As mãos dele iam passando pelo corpo de Victoria. Os lábios firmes e macios de Frederico a fez sentir algo que nunca imaginou sentir.

Frederico lembrava-se de cada detalhe... Aquele primeiro beijo foi tão magico e única, naquele dia, ele conheceu o amor, e percebeu que definidamente queria aquela mulher para ele. E Faria tudo o que fosse possível para consegui.

Frederico tinha os olhos fechados, recordando tudo, querendo que por um segundo o gosto dos beijos de Victoria voltasse para sua boca.

— Frederico Rivero... _ Victoria já estava algum tempo o chamando.

— Meus delírios já estão ficando reais demais. _ Diz Frederico antes de abrir os olhos se deparar com seu delírio frente a frente.

— Victoria. _ Diz Frederico enquanto se acomoda na cadeira. _ Como entrou aqui?

— Essa casa, já me pertenceu, esqueceu? _ pergunta Victoria.

— Em um passado muito distante... Pensei que nem lembrava mais.

— Eu nunca vou esquecer de todo o mal me causou.

— Seu pai perdeu, eu só peguei o que me pertencia. Fui tão bondoso, deixei você livre. Você era tão minha como essa casa, ou a fazenda.

— Não seja patético. Aquele papel não tinha nenhum valor perante a justiça.

— A justiça de um homem é a palavra dele. _ Mas tenho certeza que você não veio aqui para agradecer a sua carta de alforria. _ Diz Frederico com sua ironia habitual.

— Você me deixa...

— O que? Louca, apaixonada?

— Se nem naquela época você foi capaz de despertar algum amor, em mim... Não será agora que isso vai acontecer. _ Menti Victoria.

As palavras de Victoria, ainda eram capazes de ferir o ego de Frederico Rivero, mas os anos o ensinaram a controlar, a raiva.

— Seu amor nunca foi meu interesse, o que eu sempre quis foi isto... _ Diz Frederico apontando para casa.

— Eu nunca duvidei disso! _ Dispara Victoria, colocando um sorriso sem alegria nos lábios. _ Mas eu não vim aqui para falar do seu duvidoso caráter. E sim pra lhe comunicar que não quero que minha filha saiba que nós nos conhecemos. Ou mesmo que a fazenda Pantanal foi da minha família.

— Não terá nenhum problema... Posso fazer esse favor pra você.

— Pode, não... Deve.

— Mas alguma ordem?

— Se você ousar em causar qualquer dano a minha família, eu te destruiu com minhas próprias mãos... Entendeu?

— Não se preocupe... Não tenho nenhuma intenção de causar nenhum mal, a sua digníssima família.

— Estou indo para fazenda hoje... _ Avisa Victoria.

— Você vai ficar na minha fazenda? _ Pergunta Frederico surpreso.

— E onde mais eu vou ficar? Não pensou que eu ia deixar minha filha ir sozinha para sua toca, ou pensou?

— Não eu sou achei que... Você ia ficar na vila.

— Pensou errado. _ Espero que tenha acomodações adequadas.

 

 

 

 


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