Amor Maior Não Há escrita por Cris Maya
Notas iniciais do capítulo
Boa noite, tekileiras...
Espero que gostem!
Boa leitura
Amor Maior Não Há
Capitulo
Ladrazinha
19 anos antes...
Casamento de Victoria.
Toda noiva deveria se sentir esplêndida em seu casamento. Mas a noiva estava péssima, os olhos inchados e o coração destroçado. O brilho em seus olhos se apagou. Seu mundo se tornou uma grande massa cinza. Ela encarava o espelho, se sentia humilhada, enganada. E tudo o que queria naquele momento era ferir o culpado, era ferir o homem que mais amou na vida. Ela tentava tirar das lembranças, as imagens dos momentos felizes, ou como ela dizia as imagens ilusórias que a tanto a fez feliz. Seus delírios de agonia são interrompidos por sua melhor amiga.
— Vick, você está péssima! _ Diz Claudia ao entrar.
— Obrigada, você é uma ótima madrinha. _ A voz de Victoria era triste e seria.
— Você sabe que isso é a maior idiotice que vai fazer, não sabe? _ Pergunta, já afirmando Claudia.
— Idiota fui, quando me deixei levar por aquele pião desgraçado! _ O brilho retorna aos os de Victoria, mas era um brilho de ódio e magoa.
— Acho que você deveria conversar com ele, dizer tudo o que você viu e ouviu... _ Claudia segura às mãos de Victoria.
— Aquele pião está morto, entendeu? _ As lagrimas insistia em rolar na face de Victoria.
— Sim, mas ainda acho que você não precisa casar... _ Insisti Claudia. _ Diga por que faz isso?
— Por que eu quero... Prometa-me que nunca dirá o que eu te falei ontem pra ninguém...
— Eu jamais falaria._ Claudia faz cara de culpada...
— O que você fez Cacau? _ Pergunta Victoria notando a culpa na face de Claudia.
— Promete não me matar?
— Você não disse, diga pra me que não...
— Não, é claro que não. Assim você até me ofende. Mas eu encontrei Federico, ele estava bem louco... Nunca o vi tão furioso. Ele tá na cidade... E claro já sabe que hoje é o seu casamento. Antes que pergunte eu não disse nada a ele, a não ser... _ Claudia faz uma pausa que deixava Victoria ainda mais tensa.
— Desembucha logo cacau. _ manda Victoria.
— O local e o horário do seu casamento. _ Claudia morde os lábios, já esperava que o tempo fosse fecha pra ela.
— Por que você não segura essa língua? Que droga cacau... Acho que você acaba de perder o posto de madrinha do meu casamento. _ Diz Victoria com raiva.
— Sinceramente, eu nunca o quis! Não com aquele noivo mauricinho cheio de não me toque. _ Claudia chega a revirar os olhos.
— Acho que você não entendeu né... Como pode ainda preferir Frederico? Depois de tudo que eu te falei...
— Quem disse que eu prefiro um ou outro... Eu só quero que você seja feliz. Esse casamento precipitado, é um erro.
— Se é minha felicidade que quer me apoie... Eu não suportaria ter que conviver com aquele pião maldito, ter que dividir esta criança com ele. _ Victoria diz isso passando a mão no ventre.
— Tudo bem, me desculpe... Eu entendo! E quer saber, depois que eu dei o endereço e o horário do seu casamento eu chutei aquele pião maldito, bem no ponto fraco dele.
— Você o chutou? _ Surgi um tímido sorriso nos lábios de Victoria. _ Espero que tenha sido forte!
— Não duvide, ele deve está se revirando no chão ainda... Agora venha se é pra casar, vamos ficar linda! Por que essa sua maquiagem está um horror.
Tempos atuais
Victoria chega do fórum, e vai direto a procura da filha. Mas encontra o quarto vazio.
— Ah Luiza, você vai acaba comigo... _ Victoria deita na cama da filha.
— Victoria... _ Alguém a chama. _ Meu amor? Onde você está?
— Estou descendo...
— Oi meu amor, parece preocupada... Aconteceu algo?
— O de sempre, minha filha! _ responde Victoria.
— Não vamos sair não é?
— Infelizmente não. Desculpe-me!
— Tudo bem, amanha eu vou ter que viajar. Pensei que poderíamos aproveitar a noite.
— Sinto muito mesmo, mas eu vou ter que ficar em casa, esperando Luiza. Preciso conversar, como ela. Entender o que está acontecendo. Não sei se estou sendo omissa com ela. Acho que foi um erro aceitar ficar aqui. Antes eu ficava mais tempo com ela, e agora pouco a vejo.
— Você não está sendo omissa. Luiza é mimada até demais por você. Quando nos casamos, eu vou ser o pai que ela sempre precisou. Vou colocar ela nos eixo.
— Bom que me lembrou... Confirmou nosso noivado para os jornais?
— Sim, estamos noivo ou não?
— Sim, mas gosto da minha privacidade. Você sabe disso! _ Diz Victoria, tentando conter a irritação.
— Desculpe... Não vai se repetir! Vamos pedir comida, jantamos aqui mesmo, o que acha?
— Luciano eu estou sem apetite, e quando Luiza resolver aparece quero está sozinha. _ Sua voz era fria.
— Você está diferente, eu percebi isso na hora que chegamos aqui... O que acontece?
— Eu estou como sempre! Cheia de problemas. E não estou com fome.
— Espero que seja mesmo só isso... Vou deixar você sozinha. Amanha antes de viajar eu passo aqui. _ Luciano beija Victoria. Um beijo rápido e pouco retribuído.
— Boa noite!
— Luciano não é burro Victoria, logo, logo ele vai saber que você esconde algo. _ Disse Claudia saindo da cozinha.
— Agora deu pra escutar atrás da porta? Era só essa evolução que faltava pra você!
— Não estava atrás da porta... Esteva fazendo a minha receita de pedido de desculpa. Fui um pouquinho inconveniente mais cedo.
— Brigadeiro? _ Pergunta Victoria.
— E a única coisa descente que sei fazer... _Responde Claudia puxando Victoria para cozinha.
— E Luiza? Eu cheguei e ela já tinha evaporado...
— Hoje nós duas teremos uma conversa... Eu tenho que encontrar uma maneira de me entender. Nós fomos tão irritantes e desobedientes assim? Eu acho que não
— Você na idade dela estava programando uma fuga, ia casar escondida dos seus pais. Já estava gravida... Então acho que éramos bem piores. Por que eu estava ali, te acobertando.
— Ah cacau, você tem toda razão... Eu sei que fiz isso, quase levei meu pai à loucura. E olha como tudo terminou. Eu sendo uma tremenda idiota, e ainda perdendo grande parte da fortuna do meu pai. _ Diz Victoria, suspirando.
— Não vamos falar disso... Agora experimente esse pequeno pedaço do paraíso. _ Claudia passa a panela para Victoria.
Mansão do Rivero.
Luiza estava aflita. Seu coração parecia que ia saltar do peito, quando ela e Humberto conseguiram, entrar na mansão.
— Ah Humberto, eu estou com medo... E se tiver alguém ai? Se formos pego. Ah Deus minha mãe me mata!
— Gata, fique tranquila, o dono nem usa essa mansão... Ele é tem uma fazenda no pantanal, quase trezentos quilômetros daqui. Fica abandona o ano todo. Agora eu vou precisar da sua ajuda. Você consegue passa por essa janela?
— Eu não sei... _ As mãos de Luiza tremiam. _ Eu não quero fazer isso.
— Meu amor, vai ser tranquilo. Você entra abrir a porta, e pode me esperar no carro... Vamos confie em mim.
— Tudo bem! _ Diz Luiza.
A janela era alta, e a passagem bem pequena. Mas Luiza consegue... Ela estava indo em direção à porta, quando alguém acende a luz. Um homem na escada segurava uma arma. Seu coração parou por alguns segundo, sua respiração ofegante dificulta a fala...
— Não atire, por favor! _ Ela gaguejava, enquanto olhava o homem vindo em sua direção.
— Mas olha o que achamos aqui... Uma ladrazinha incompetente! _ Frederico, com tamanho sarcasmo.
— Eu não sou ladra!_ Dispara Luiza.
— Não é? Então vai me dizer que veio aqui pra limpar a minha casa... Vamos vê o que a policia vai achar.
— Por favor, não faça isso! Eu nem peguei nada, me deixe ir. Prometo que nunca mais vou fazer algo desse tipo. _ Luiza, se perguntava onde estava Humberto. As lagrimas começavam a cair em sua face.
— Se pensa que seu choro vai me convencer se engana! Você não deve ter entrado aqui sozinha, não é mesmo?
— Sim, eu entrei sozinha! _ Mente Luiza.
— Uma ladrazinha que trabalha sozinha.
— Não sou ladra eu já disse! _ Agora a voz de Luiza saia nítida, e mais alta.
— Vamos, sente ai... E baixe o tom de voz. _ ordena Frederico.
Frederico não sabia o porquê, mas a menina que estava em sua frente lhe causou certa empatia.
— O senhor não vai chamar a policia? _ Pergunta Luiza esperançosa.
— Ainda não me decide. Qual é seu nome?
— Luiza...
— De que?
Luiza pensou em dizer verdadeiro sobrenome, mas optou em esconder.
— Fagundes! _ menti Luiza.
— Tem mãe e pai, Luiza? _ Pergunta Frederico curioso.
— Tenho mãe...
—E seu pai?
— Vai ficar me interrogando agora? Diga logo o que pretende com todas essas perguntas?
Frederico suspira... Estava quase perdendo o pouco da paciência que o restava.
— Quer sabe mesmo? Eu deveria chamar a policia, mas acho que isso não ia resolver. Vamos...
— Pra onde?
— Pra sua casa! Você deve ter uma casa ou não?
— Por favor, não faça isso. A minha mãe vai me matar. _ Implora Luiza.
— Você decide! Pra sua casa ou pra delegacia. Uhm o que vai ser?
— Tudo, bem! Deixe-me em casa...
Os dois seguem em silencio, a maio parte do tempo. Frederico estranha o caminho ensinado por Luiza, ele estava seguindo para um dos bairros mais nobre.
— Pode parar aqui! _ Pedi Luiza.
Eles pararam em frente à mansão...
— Você vai querer roubar outra casa, antes de irmos pra sua? _ Pergunta com certa ironia Frederico.
— Eu não roubei nada da sua casa... Eu nunca roubei nada de ninguém! _ Responde com certa raiva.
— Uhm... Deixe de querer me fazer acreditar no seu caráter. Não acredito nessa sua lengalenga, agora vamos. Que eu não tenho a noite pra perder com você.
— E você acha que estou me divertindo? Você é uma péssima companhia. Um grosseirão!
Frederico pensa em retribui o elogio, mas por mais estranho que pudesse ser ele estava se divertido, com Luiza. Os dois entram no jardim... Estevão percebe uma rosa, que há muito tempo não via. Tulipas vermelhas...
— Droga eu não estou com minha chave! _ Fala Luiza, lembrando que deixou a bolsa no carro de Humberto. _ Aquele pilantra me deixou sozinha. _ Pensou ela.
— E pra que serve isso... _ Frederico aperta o interfone, varias vezes. Estava irritado, qualquer coisa que o fazia recordar o passado o deixava assim. Ver as tulipas, as rosas preferidas da mulher que o destruiu foi gatilho para estragar a noite.
Victoria e Claudia estavam na sala, revisando uns documentos... Quando o barulho constante do interfone a desconcentra.
— Deixe Cacau... Eu atendo. Com essa paciência toda só pode ser Luiza, deve ter pedido a chave novamente. _ Diz Victoria, indo em direção à porta.
Frederico continuava com o dedo no interfone.
— Luiza um pouco de paciência, por favor. _ Fala Victoria, ao se deparar com Frederico. Victoria não poderia acreditar no que via... E um pesadelo... Só pode ser um pesadelo! Ela pensava. Mas seu coração se agitava e batia descompassadamente. Todas as sensações de vinte anos retornam para seu pobre corpo.
Frederico sentiu o chão se abrir diante dos seus pês. Victoria, a mulher que o destruiu, estava ali diante dos seus olhos. Depois de tantos anos...
Fuiste tu
Tenerte fue una foto tuya puesta en mi cartera
Un beso y verte hacer pequeño por la carretera
Lo tuyo fue la intermitencia y la melancolía
Lo mi fue aceptarlo todo porque te quería
Verte llegar fue luz, verte partir un blues
Fuiste tu
De mas esta decir que sobra decir tantas cosas
O aprendes a querer la espina o no aceptes rosas
Jamas te dije una mentira o te invente un chantaje
Las nubes grises también forman parte del paisaje
Y no me veas así, si hubo un culpable aquí
Fuiste tu
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que o capitulo tem a gradado vocês!
Sábado tem mais..
Beijos, não deixe de me dizer o que estão achando...