Mensageiro do Futuro escrita por Lady Pompom


Capítulo 7
VII




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Na residência de Frankenstein, Victor estava sentado no sofá, encarando preocupado seu pai que estava sentado no sofá de frente a ele, de braços cruzados e com uma expressão séria.

Tao, Takeo e M-21 estavam todos perto do móvel, com gotas de suor escorrendo pela face, Regis e Rael também estavam curiosos, esperando ver algum tipo de cena interessante se desenrolar na frente deles; Seira estava indiferente à situação e Raizel tomava seu chá quietamente, sem exibir muito interesse.

“Então, o que tem a dizer em sua defesa?” quem iniciou o diálogo foi Frankenstein.

“Uhg…” Victor suou nervoso.

“Acreditou mesmo que podia nos enganar?”

“Bem…” ele assanhou o cabelo baixando a cabeça “Esse era o plano inicial: não revelar minha identidade, mas…” ele fitou o cientista loiro “Não funcionou muito bem… Você foi mais esperto que eu… Apesar de que, eu podia ter sido mais discreto…” ele admitiu a derrota, suspirando pesadamente.

“Claro que eu sou esperto, quantos anos acha que eu gastei com pesquisas? Sem falar que eu sou muito mais velho que vice, garoto. Achou mesmo que podia me enganar? Não, pior que isso, tentou mesmo enganar seu próprio pai?”

            Enquanto o loiro bronqueava, o rapaz apertava os joelhos se sentindo pequeno diante da aura do pai.

“As circunstâncias exigiram isso… Tal é a situação na qual estamos.” Ele respondeu de maneira respeitosa.

“Uou!” Tao interrompeu o clima tenso com seu comportamento rejuvenescedor “Eu estava tentando resolver o enigma em torno do Victor, mas nunca imaginei que ele fosse filho do chefe! Hahahaha”

“Tem algo me incomodando,” desta vez, Regis intrometeu-se na conversa e todos voltaram a atenção para ele “Nos disse anteriormente que aquele outro homem veio para mudar o passado, e que o seguiu para impedir isso, mas…” ele franziu o cenho “Não sabemos onde ele está ou o que fará para engendrar estas mudanças…”

            Victor também torceu o cenho e seu olhar ficou distante por um momento, a tensão preencheu o ar mais uma vez.

“Na verdade, tenho uma ideia do que ele fará primeiro… Porque ele é tão dominado pelo ódio que suas ações tornam-se óbvias…” ele concluiu.

“Quem ele vai atacar primeiro?” Takeo inquiriu confuso.

“Eu quero lutar contra ele! Vou faze-lo se arrepender por nos atacar quando estávamos enfraquecidos e fugir sem honra alguma logo depois!” Rael grunhiu.

“Creio que o primeiro alvo dele será o Muzaka. Mas, não tenho certeza absoluta disso…”

“Por que não?” Frankenstein perguntou sério.

“Veja bem, o fato de eu e ele estarmos nesta época pode ter alterado algumas coisas, e se, por alguma razão, os lobisomens que o traíram no futuro ou a união aparecerem na vista dele, ele sem dúvida alguma atacaria eles sem pensar duas vezes, porque ele está muito enfurecido…” ele contou num tom preocupado.

“Que cara sórdido…” Rael comentou chocado.

“Ele é repugnante, mas, ainda assim, sua força é tremenda. Ele até mesmo aceitou perder seu orgulho como puro-sangue e se submeteu a experimentos para adquirir mais poder… Foi isso que o fez perder a sanidade…” Victor estava aflito.

“Está dizendo que esse lobisomem insano veio  do futuro só para nos destruir…?” Tao roía as unhas “Não gosto desse suspense…”

“Sim. Mas não se preocupe, o salvos de ódio dele não são vocês, ou devo dizer…” ele lançou um olhar para M-21 “Ajusshi, eu e meu pai são as pessoas que ele mais odeia…” ele olhou para baixo.

“Frankenstein? Bem, pode-se dizer que a maioria dos nosso inimigos têm algo contra ele, mas nãos incomode com isso.” Takeo tentava tranquilizar o garoto, colocando uma das mãos no ombro dele.

“O chefe está acostumado a conquistar o ódio dos nossos oponentes! Hahahaha!” Tao complementou.

“Com ajusshi, quer dizer…” Regis não tinha certeza, mas olhou para o homem de cabelos cinzentos.  

“A-ju-sshi…” M-21 suou, era ele, não era? Só podia ser ele. Porque o rapaz estava chamando ele assim? Ele aprendeu com as crianças? Improvável. Ele tinha acabado de conhecê-los, mesmo assim…

“Por que o M-21 estaria na lista negra dele?” o cientista loiro estava intrigado.

“… Em algum momento, ele irá descobrir que o ajusshi tem o coração de um lobisomem… Isso atrairá a ira de toda a raça dos lobisomens…”

M-21 apertou o próprio peito. Aquela situação era estranha para ele também, e ele tinha sentimentos complexos no momento. Victor sabia de muitas coisas do futuro, e ele sentia vontade de perguntar naquele exato momento se encontraria o nome dele e dos companheiros, porém… Ele sabia que o garoto não contaria para ele…

Apesar disso, ele precisava de coragem para, pelo menos, perguntar quem implantou este coração nele e o porquê. Antes que fizesse a pergunta, Regis perguntou algo que fez as palavras entalarem na garganta do M-21:

“Quer dizer que eles o odeiam porque ele é um humano com os poderes de um lobisomem?”

“Sim. A maioria odeia aqueles que não vem de uma linhagem pura de sangue…”

“…” os olhos de Regis se abriram “Então, você…”

“Meu pai também foi perseguido tanto por nobres quanto humanos no passado, certo? Eu e o M-21 ajusshi não estamos numa situação muito diferente, a única diferença é que somos odiados por humanos e lobisomens ao invés de nobres e humanos… Para eles, existências como M-21 ou eu, um mestiço são algo inconcebível…”

            Ele não possuía nenhum tipo de raiva, angústia ou se sentia ofendido enquanto contava a história, ao invés disso, a face dele se mostrava calma e séria. O desconforto vinha de quem escutava à história dele. O cientista interrompeu, mudando o rumo da conversa:

“Sabe quando o Maduke atacará?”

“Não tenho certeza disso também… Provavelmente no momento em que ele vir o Muzaka ou qualquer membro traidor de sua espécie…Aonde quer que ele esteja…”

“… Tao,” Frankenstein franziu o cenho e ordenou “Entre em contato com a KSA imediatamente e peça que aumentem a vigilância principalmente nas áreas mais populosas, vai dar a eles a descrição que eu lhe disser: conte-os sobre a possível existência de um homem insano que pode atacar, e é imperativo que não revele a existência de Victor ou mesmo indique que recebemos essa informação de uma terceira pessoa, pode apenas usar meu nome e dizer que tenho contatos no exterior… Conto com você para resolver isso.”

“Sim, chefe!!” ele bateu continência e disparou para for a da sala, Takeo o seguiu e chamou M-21 também, o homem de cabelos cinzentos apontou para si mesmo, confuso e saiu da sala lançando um último olhar de preocupação para os demais.

“Eles sempre andam juntos… Como podem ter tanta energia?” Rael cruzou os braços, resmungando.

“Você só está com inveja, não é?” Regis sorriu provocando o outro.

“Quê-?!”

            E um novo debate se iniciou com a provocação do Ladegre e o Kertia de pavio-curto. Frankenstein respirou fundo com o barulho, Seira e Rai eram exemplos vivos de nobreza e educação, mas os outros não pareciam seguir o exemplo deles. Victor se levantou e foi até a entrada da casa, parando apenas quando foi chamado:

“Victor. Aonde pensa que vai?”

“… Eu irei procurar por traços do Maduke ao redor dessa área… Mesmo com a ajuda da KSA, duvido que consigam localizá-lo… Ele consegue seconder a presença muito bem, você foi testemunha disso… ”

“Ir sozinho não é uma opção. Vi suas habilidades de luta, e sinceramente não acredito que daria muito trabalho para ele…” o pai dele foi claro e austero.

            Seira se levantou, surpreendendo-os por um momento, então, ela se aproximou de  Victor. Rael e Regis ficaram atentos.

“S-senhorita Seira?” o meio-sangue perguntou confuso.

“Acho que ela está tentando dizer que vai lhe acompanhar.” Frankenstein deu um leve sorriso “Viram? Ela é uma garota exemplar. Estou honrado que uma estudante tão educada estude na minha escola…”

            Seira corou com o elogio e confirmou com cabeça. Rael apertou o cenho com ciúmes e foi até a entrada também, irritado com a presença do outro rapaz.

“Se a Seira vai, eu vou também!” ele disse entre dentes.

“C-certo…” Victor aceitou sem delongar a discussão.

“Humph. Aonde vamos?” o líder da família Kertia questionou.

“… Tenho um local em mente… Me sigam.”

            Eles saíram da casa e Raizel deu um longo suspiro logo após a partida, chamando a atenção do servo e do jovem Landegre no sofá.

“Mestre? Tem algo te incomodando?”

“A casa…” ele respondeu vagamente fitando o subordinado “Está quieta...”

“Suponho que sim… Todas as criaturas barulhentas saíram, mestre… Hahaha” Frankenstein riu desajeitado como se a saída deles tivesse sido arquitetada desde o princípio “Eles voltarão sãos e salvos, mestre! Não se preocupe!”

“Ele está preocupado com o bem-estar do Raizel-nim até num momento como este…” Regis pensou com um brilho de admiração nos olhos “eu esplêndido!”

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Pela noite, em algum lugar da Coréia

Laboratório do Crombell

“Muzaka-nim.” O velho cientista chamou educadamente.

“Você está pálido. Aconteceu alguma coisa, Crombell?” ele sorriu de um jeito brincalhão.

“Na verdade… Um de meus espiões detectou três indivíduos na Coréia do Sul… Eles são da sua família… Um deles, é a 5ª anciã, e os outros dois são dois lobisomens desconhecidos… O porquê da 5ª anciã ter vindo à Coréia ainda é um mistério… Mas obviamente, o senhor deve estar relacionado ao motive deles terem vindo…”

“Entendo…” replicou tristonho “Maduke está se tornando impaciente. Ele sempre foi assim…”

“Os outros dois lobisomens são um homem de cabelos castanhos musculoso e um de cabelos prateados-”

“Cabelos prateados?” Muzaka piscou surpreso.  

“Sim. Isso é um problema…?”

“Não…”

Ele respondeu num tom sombrio, mas os pensamentos dele traíam suas palavras, e a mudança na face do lobisomem não passou despercebida aos olhos analíticos do cientista. Quando Crombell saiu da sala, um sorriso maléfico se desenhou em seus lábios.

“Yuri,”

Ele chamou e uma sombra apareceu diante dele. Seu servo de óculos se ajoelhou de forma respeitosa.

“Sim, Sr.?”

“Investigue os lobisomens que vieram aqui, foque no de cabelos prateados. Siga-os e descubra para quê vieram… Além disso, quero que deixe uma ‘trilha’ para o Muzaka e fabrique uma trama na qual ele possa se encontrar com eles… tenho certeza de que ele vai sair do laboratório para encontrá-los…”

“Entendido.” Yuri desapareceu rapidamente.

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No prédio sede da KSA

            Na Yonsu, An Sangeen; o medico e o diretor da KSA estavam reunidos com os três humanos modificados que vieram como diplomatas representantes de Frankenstein novamente.

“Então…” o diretor entrelaçou os dedos com um expressão preocupada “Está nos dizendo que ele é um de seus inimigos, mas desta vez não tem relação com a união …?”

“Hahaha, basicamente!” Tao coçou a cabeça “Parece que ele tem problemas pessoais com o chefe…”

“Com ele?!” todos eles, exceto o trio, pensaram ao mesmo tempo, com os olhos escurecidos.

“Ahem.” Takeo interrompeu o momento de nervosismo com um pigarro audível “de qualquer forma, viemos aqui para requisitar sua ajuda e cooperação mais uma vez. Porém, gostaríamos que não mexessem com esse inimigo, ele não é alguém com quem deviam se meter…”

“Nos pede para investigar, mas não interferir? Bem, não que pudéssemos fazer algo contra um inimigo que ousou desafiar ele, mas…”o diretor suou.

“Precisamos das filmagens das câmeras e qualquer outra informação que puderem conseguir sobre o inimigo, afinal, ele é considerado um criminoso perigoso.” O tom sério e a expressão rígida na face de  Tao face causou uma trepidação nos agentes da KSA.

“Certo…” o diretor engoliu em seco “Parece que suscitaram a ira de um inimigo perigoso… para que sejam tão cauteloso por causa de um indivíduo…”

“Ele é muito perigoso.” M-21 afirmou com as sobrancelhas franzidas “Ele irá evocar catástrofes se o deixarmos vagar livre pela Coréia…”

“Na Yonsu, An Sangeen, mostrem para eles as filmagens das câmeras nas últimas 48 h. Rastreiem os movimentos deste homem e não o percam de vista!”

“Entendido, Senhor!” eles responderam em união.

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            O trio de humanos estava voltando para casa, pulando de edifício em edifício, mas algo atraiu a atenção deles. Antes que Tao pudesse alertar os outros dois, um ataque quase os atingiu. Eles desviaram, mas o chão explodiu e uma nuvem de fumaça subiu.

“Hoho, nos encontramos de novo…”

Kentas sorriu ao reconhecer os três humanos. Tao e Takeo suaram, M-21 entortou as sobrancelhas, mas tanto Lunark quanto Bertrand ficaram perdidos na situação.

“Desculpe, Bertrand, mas não podemos deixar esses aí fugirem… Olha só… Um deles é algo bem interessante, e não vai se agradar de saber disso, mas… o de cabelo cinza ali é um lobisomem…”

“O que está dizendo, Kentas? Está fora de si?” a quinta anciã estava aborrecida.

“Senhor, não tem como nos deixar passar?” Tao coçou a cabeça, sorrindo nervoso “temos negócios importantes… Não pode adiar a luta, senhor?”

“De jeito nenhum!” ele disse entre dentes “Dessa vez, vocês serão meus oponentes! Vou terminar nossa última luta!”

“Tch…” Takeo sacou a arma “M-21, saia daqui, se os outros dois tentarem te atacar, as coisas ficarão mais difíceis para nós…”

“…” o lobisomem-humano sentiu indignação, mas ele sabia que isso era verdade. Ainda assim, ele não podia abandonar seus companheiros.

            O lobisomem de cabelos prateados permaneceu em silêncio, observando os três humanos e seus próprios companheiros, Tentando analisar algo em meio àquela situação.

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Enquanto isso,

            Yuri andava por sobre os prédios em busca dos lobisomens. Crombell tinha certeza de que Muzaka sairia do laboratório para procurá-los. O trabalhador loiro de óculos sentiu presenças se aproximando e se escondeu.

            Numa questão de segundos, havia três figuras no topo de um prédio próximo ao que ele estava, por um momento, ele suou apreensivo. Se não fosse por seus ótimos sentidos, ele poderia estar com grandes problemas agora. Então, os olhos dele se maravilharam ao reconhecer os recém-chegados.

“Senhorita Seira…” ele corou “Ah, não, não, Yuri.” Ele balançou  a cabeça “Você tem uma missão a cumprir. Crombell-nim ficará extremamente desapontado se não fizer seu dever e abandonar sua missão para perseguir uma mulher, mas… A senhorita Seira é, de fato, uma mulher majestosa…”

Ele pôs uma das mãos na face para encobrir o sorriso. Os devaneios dele foram interrompidos por uma voz familiar, que ele conhecia bem demais, infelizmente.

“O quê?! Por que paramos aqui? Encontrou alguma coisa?!” era a voz exigente e ansiosa de  Rael.

            Yuri o desprezava, o jovem líder de clã que o havia confrontado e salvo o trio humano e as crianças, arruinando os planos do doutor Crombell. Contudo, o fato que ele mais odiava era que Rael tinha uma queda por Seira enquanto ele quase foi morto apenas por pronunciar o nome dela. Ele apertou os punhos, e sorriu furioso, se ele tivesse apenas uma oportunidade.

“Não, Yuri, não.” Ele pensou, ajustando os óculos e voltando ao habitual sorriso cínico em sua face “Você não tem tempo para isso agora. Terei outras oportunidades para resolver isso, só preciso ser paciente.”

“Ei, eu lhe fiz uma pergunta!” o líder Kertia agarrou os ombros de Victor num solavanco.

“… Não… Eu não encontrei nada… Mas…” ele respondia calmamente, mas uma expressão confusa se formou no rosto dele “Eu senti algo vindo deste lugar…”

“Algo…?” o nobre loiro estava curioso.

“… Será que é um inimigo?” Seira franziu o cenho sutilmente.

“Não sei… Eu apenas senti que havia alguém aqui…” ele olhou em volta, procurando por provas, mas os olhos dele não enxergaram ninguém por perto.

            Yuri se escondeu ainda mais, e uma gota de suor escorreu pela face dele quando viu o rapaz de cabelos castanhos procurando por alguma coisa. Ele nunca tinha visto aquele garoto, além do mais, ele não conseguia determinar o que o garoto era.

“Ele não se parece com um nobre… Mas não consigo dizer se ele é um humano modificado ou um ser diferente… A aura dele é… Complexa…” o secretário estava perplexo com a essência daquele estranho, ele conseguia dizer com absoluta certeza que Seira e Rael eram nobres, mas o garoto era…

            Os olhos dele se abriram quando viu o garoto de cabelos castanhos olhar na direção dele, e tentou ocultar a presença mais, se esforçando arduamente.

“Como ele pode…?” ele engoliu seco, perturbado com os instintos do garoto.

“O quê?! Viu alguém ali?” o líder do clã Kertia questionou “Ou… Sentiu o cheiro…?”

            Tanto Seira quanto Victor fitaram Rael como se estivessem sem palavras. Ele disse mesmo “cheiro”?

“Hã… O que foi? Seu olfato não é preciso?” interrogações pareceram acima da cabeça do nobre loiro.

            Para a sorte de Yuri, uma grande explosão de poderes ocorreu não longe dali. Alguém estava lutando. Os olhos de Victor se assustaram quando ele sentiu o choque entre os poderes.

“Não pode ser… Esse poder é…” os olhos dele brilharam aterrorizados.

            Sem dizer mais nenhuma palavra, ele pulou em alta velocidade em direção aos poderes. Rael e Seira se entreolharam e o seguiram imediatamente. Agora Yuri estava sozinho e suspirou aliviado por isso, mas ele ainda precisava seguir aqueles nobres e descobrir o que eles estavam fazendo. Primeiro, ele ligou para o superior enquanto seguia o grupo:

“Doutor Crombell… Tem nobres andando pela cidade… A líder do clã Loyard e o líder de clã loiro de quem lhe falei antes…”

[Como? Eles descobriram sobre os lobisomens? Será que irão se engajar num confronto?]

“Não sei, na verdade, a batalha acabou de começar e eles ainda estão tentando encontrar  o campo de batalha… Os combatentes devem ser os lobisomens, a pergunta é: contra quem estão lutando.”

[Não desperdice seu tempo. Siga-os imediatamente!]

“Já estou na perseguição. Ah, espere. Tenho uma informação que o senhor irá adorar…” um sorriso conspícuo rolou em seus lábios “Havia um terceiro indivíduo com os líderes de clã… Não consegui identificar sua natureza, mas… Me lembrou dele… Toda pessoa que tem uma aura parecida com a sua.”

[Quer dizer…] Crombell pausou por alguns segundos, e sorriu após concluir algo em sua mente enevoada [Descubra a identidade dele, Yuri… Ele pode ser útil em minhas futuras pesquisas…]

“Entendido, Sir.”

            A satisfação que Yuri sentiu ao escutar aquela ordem estava estampada em seu semblante. Ele não gostava de ninguém que tivesse o privilégio de estar perto de sua Seira, nem se agradava do garoto de rostinho bonito.


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