Mensageiro do Futuro escrita por Lady Pompom


Capítulo 2
II




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A situação era grave. Regis e Rael estavam sem condições para lutar , e Frankenstein acabara de chegar para enfrentar os dois desconhecidos. Como se não fosse estranho o bastante, o rapaz de cabelos castanhos não desejava engajar numa luta contra eles, mas estava tentado ajuda-los…?

Frankenstein estava pronto para atacar mais uma vez, mesmo assim, o garoto de cabelos castanhos se pôs entre ele e o lobisomem. O mais intrigante de tudo era que, embora ele não conhecesse o garoto, parecia que ele estava tentando protege-lo também, visto que encarava o lobisomem de frente.

“Esse garoto… Ele transmite a mesma sensação da… Quem é ele afinal?” o humano loiro franziu o cenho, sentindo-se vexado.

“Não pode brincar com o passado, Maduke.” A voz enfurecida do garoto se dirigia ao lobisomem “Eu serei seu oponente.” Um sorriso demoníaco surgiu na face dele “devemos começar?”

“Maduke?” o mestre da dark-spear pensou “Tenho certeza de que já ouvi este nome antes… Ele não é o…? Além disso, esse garoto… Quanto mais olho para ele, não consigo evitar pensar que os poderes dele são como os meus, e ao mesmo tempo, um pouco diferentes…”

            De fato, o lobisomem em questão era Maduke, ainda que a aparência dele tivesse mudado e seus cabelos e pelos consistissem numa mistura de castanho e prata; enquanto que o garoto era um completo estranho, ao menos, para Frankenstein.

            Num piscar de olhos a batalha entre os estranhos começou. Maduke partiu para cortar seu oponente em dois, mas o garoto desviou habilidosamente, com um sorriso de escárnio no rosto. Frankenstein pensava em como o garoto lembrava ele em modo de batalha.

“Qual o problema? Pensei que tivesse feito um aprimoramento, Lorde Maduke… E nem consegue se equiparar a minha velocidade?!” ele desafiou.

“Cale a boca! Seu mestiço!”

Ele desferiu um corte desesperado com suas garras furiosas. O rapaz quase não conseguiu desviar e acabou sofrendo um ferimento na cabeça.

“Isso deveria ser um insulto?” o sorriso dele se alargou, irritando ainda mais o adversário.

            Maduke pulou e girou no ar para desferir um golpe em forma de broca, o rapaz de cabelos castanhos reuniu o poder negro para moldar um escudo, mas não foi poderoso o bastante e quebrou-se, retardando o golpe apenas por segundos.

            Ele usou os braços para se defender, mas isso não impediu que ele fosse mandado longe pelo poderoso golpe. Os espectadores podiam ouvir o barulho das árvores caindo e do chão se quebrando.

            Frankenstein franziu o cenho e seguiu os lutadores, indo até a floresta que estava parcialmente destruída devido à violência do confronto. O rapaz de cabelos castanhos passava por dificuldades, as ele ergue-se quando seu adversário veio sedento por sangue, e defendeu-se doas ataques.

            Os olhos do cientista abriram-se em admiração quando ele sentiu uma aura sair do garoto, era igual à aura dele. Surpreendentemente, além da aura, o estilo de ataque dele era igual: ele materializou estacas de matéria negra e as fez chover no campo de batalha, tão violentamente quanto Frankenstein.

            Maduke avançou e suspendeu o garoto pelo gola da roupa, lançando-o para se defender da chuva de estacas. O garoto tossiu e o lobisomem rosnou furioso, pulando para dilacerar o jovem, não obstante, ele foi interrompido quando estacas negras voaram em sua direção novamente. Os olhos dele se concentraram no lado de origem do ataque, onde Frankenstein estava com um sorriso arrogante.

“Posso ver o quanto você é impressionante, primeiro lutou contra duas crianças feridas, e agora está lutando contra uma criança que nem deve ter um décimo da sua idade.” Ele bateu palmas, elogiando sarcasticamente o inimigo.

“Humano maldito!” rugiu  “Vou acabar com sua vida aqui, Frankenstein!”

“Ah, você me conhece? É uma honra. E me perdoe, mas eu realmente não me lembro de ter te encontrado antes.” Confessou ironicamente “Ou talvez você não seja alguém importante o suficiente para que eu me lembre.”

“Continua petulante como sempre!”

            A atenção dele estava agora concentrada no novo inimigo, e ele enviou um corte descuidado para atingir seu nêmesis. Obviamente, o loiro não precisou fazer muito esforço para se desviar com um único movimento, aumentando a irritação de seu oponente. Porém, o garoto de cabelos castanhos não parecia feliz, na verdade, ele estava visivelmente preocupado.

“Ei!Eu sou o seu oponente! Não ouse atacar outra pessoa no meio da nossa luta!” ele chamou imprudentemente.

            Maduke encarou o rapaz, os olhos dele oscilaram em fúria, fazendo um arrepio percorrer a espinha dorsal do garoto.

“Eu me livrarei de você depois, criatura suja!”

            Depois disso, ele tentou matar Frankenstein novamente, mas o loiro nem se incomodava com os ataques aleatórios. O rapaz franziu o cenho e interferiu, agravado por ter sido ignorado. Os ferimentos dele tornaram seus ataques mais lentos e fracos, mas Maduke prestou atenção e desviou da mesma forma.

“Sua… Coisa mestiça…”

            Ele mostrou as presas e deu um golpe, mas antes que pudesse completar seu ataque, uma estaca negra perfurou seu corpo. Ele tossiu sangue e virou-se para Frankenstein que sorria maldosamente.

“Ora, ora… Olha aonde foi parar… Devia prestar mais atenção nos lados, parceiro.”

            Testemunhando o delite evidente de Frankenstein ao torturar um inimigo, Maduke cerrou os dentes e desferiu mais um golpe. O loiro desviou de novo, contudo, desta vez, o ataque atingiu o chão e fez uma nuvem de poeira subir, logo ele compreendeu o propósito de seu inimigo.

“Ele desapareceu…” as sobrancelhas do mestre da dark-spear se franziram automaticamente.

“Ele consegue… Ocultar a presença.” O rapaz de cabelos castanhos comentou.

“E quem é você?” ele analisou o garoto dos pés à cabeça.

            Era um adolescente, devia ter a mesma idade das crianças. Estava repleto de cortes e outros ferimentos, a maioria parecia superficial, mas o braço dele em particular, estava num estado ruim e tremia. A cabeça dele sangrava um pouco também. Ele era inexperiente em lutar contra oponentes mais fortes? Ou será que é porque ele perdeu a calma no meio da batalha? Seja qual for, o fato mais intrigante sobre ele era a sua essência.

“… Não posso falar muito… Mas vamos dizer que eu estou do seu lado…” ele curvou-se.

“Querer que eu confie em você é pedir demais.” O cientista estreitou os olhos “Não sei em que problemas se meteu com aqueles lobisomens, mas não traga seus problemas pra cá.”

“M-me desculpe.” Ele suou enquanto se desculpava nervoso “Isso não vai se repetir…”

            Naquele momento, os jovens líderes de clã chegaram no local, num estado de ansiedade e preocupação.

“Cadê ele?!” Rael olhava nos arredores, irritado.

“Fugiu.” Frankenstein respondeu vagamente.

“Ah! Regis-nim e Rael-nim, os dois estão bem?!” o rapaz de cabelos castanhos se aproximou.

            Os dois líderes estavam aturdidos com a forma pela qual foram chamados. Pelo que se lembravam, nunca haviam encontrado aquele rapaz antes, por isso… Como ele poderia saber o nome deles? Mesmo se ele soubesse o nome dos nobres, ele não teria meios de reconhecer a quem estava se referindo.

“Por que está falando comigo?! Nunca nos encontramos antes!” Rael estava aborrecido.

“… Agora a pouco aquele lobisomem lhe chamou de ‘mestiço’… Mas seus ataques de antes definitivamente não eram como os de um lobisomem… Você não se parece com um…” Frankenstein comentou.

            O olhar frio e analítico do guerreiro fez o garoto suar frio e olhar para baixo, preocupado.

“Além disso, pela sua presença, tive dificuldade em identificar se você é um humano ou lobisomem… Você deve ser ou um humano modificado, ou um lobisomem modificado… Ou será que… Você é realmente metade de cada?”

“Tch…” o rapaz de cabelos castanhos estalou a língua “Você não é uma pessoa fácil para lidar, sabia?” sorriu resignado.

“Se não é um inimigo, o que quer de nós, então?” perguntou o jovem de cabelos prateados.

“Perdoem-me por aparecer de súbito. Espero que entendam que as circunstâncias não me permitiram me apresentar propriamente…” ele curvou-se educadamente “Sou um aliado, e vim para ajudar, o motivo principal é porque aquele lobisomem veio matar todos vocês…”

“Estou mais interessado em saber como você nos conhece…”

“Eu contarei tudo que me for permitido, senhor Frankenstein…”

“Também ouviu meu nome?”

“Muitas pessoas ao redor do globo já ouviram seu nome, certo?” ele suspirou inquieto “Eu adoraria explicar tudo, mas não posso… Antes de ter uma conversa com vocês, eu gostaria de falar com o Raizel-nim.”

            O ultimo nome que ele pronunciou mudou o clima, agora, os três ouvintes tinham expressões sérias e olhares desconfiados para o garoto.

“Acha mesmo que eu o levaria contente para o meu mestre?” havia sinais de irritação no tom de Frankenstein.

“Você não tem o direito de falar com o Noblesse!” o líder Kertia exclamou em desaprovação.

“Estou ciente de que ele merece o mais alto grau de respeito.” O garoto afirmou com a voz calma e educada “No entanto, isso exige a participação dele…”

“E por que acredita nisto?” o herdeiro dos Landegre questionou.

“Raizel-nim tem vocês todos sob os cuidados dele, portanto, toda situação que esteja relacionada ao seu bem-estar também é importante para ele…Além do mais, não posso falar abertamente sobre o assunto…”

“Está nos pedindo para confiar em você mesmo que não confie em nós? Não é muito sábio.” Frankenstein retrucou.

“Você me interpretou mal. Não é que eu não confie em vocês, é só que minha situação não permite que eu fale muito… Porque…” ele olhou diretamente nos olhos do cientista “Eu vim do futuro.”

            Houve um alonga e dramática pausa para que os cérebros deles assimilassem a situação: Regis ficou sem palavras por um momento, Rael também, mas assim que entendeu, um sorriso sarcástico apareceu nos lábios dele e ergueu uma das sobrancelhas em descrédito; quanto a Frankenstein, ele ficou perplexo por um breve momento, e franziu o cenho em seguida .

“Sei que isso parece uma piada, mas, acreditem em mim, estou dizendo a verdade.  Posso lhes contar tudo que desejarem saber sobre o inimigo se quiserem, só peço para que não me inquiram sobre mim, isso poderia me causar problemas de várias formas…”

            A voz solene dele confirmava o quanto ele estava firme sobre sua posição, mas isso não o poupou de receber olhares desconfiados e até de ridicularização.

 “Se realmente veio do future, para quê veio? As pessoas não deveria mexer com viagens no tempo.” Criticou o cientista loiro.

“Sei que isso não está certo, mas o Maduke, o cara que atacou vocês antes, ele quem viajou primeiro… Eu simplesmente o segui para impeder que ele mudasse o passado, mas acho que é impossível, porque os simples fato de termos essa conversa não deveria estar acontecendo…” suspirou preocupado.

“Quem é aquele Maduke?”

“No seu tempo, é o Lorde dos lobisomens atual…”

“O quê?” as sobrancelhas de Regis quase se encontraram “Por que o Lorde dos Lobisomens viria ao passado, então?”

“Muitas coisas acontecerão nesta batalha contra a União, e ele se tornará seu inimigo. Para eliminar aqueles que arruinaram seus planos no futuro, ele voltou para mata-los antes que tivessem a chance…”

“Acha que vamos acreditar nessa sua falácia?!” Rael torceu o cenho, caminhando em direção ao garoto.

“Acalme-se, Rael.” Frankenstein bloqueou Rael com um braço “Isso ainda não explica o porquê de alguém como você estar nos ajudando. Qual a sua relação conosco e com os lobisomens?”

“…” ele olhou para o chão “Eu conheço todos vocês… No futuro… Apesar de que, eu ainda não nasci nesta era…”

“…”

            Os olhos do mestre da dark-spear estreitaram enquanto ele refletia cuidadosamente sobre aquelas palavras. Rael ainda estava cético sobre o assunto e Regis também ponderava com mais cuidado se devia ou não confiar no rapaz.

“Nossa… Acho que eu falei demais de uma só vez… Erro meu.” Ele suspirou cansado “Escutem, aquele homem virá atrás de vocês de novo, precisam ficar em alerta.” Franziu o cenho “Eu vou me ausentar por hoje, mas nos veremos novamente.”

Após se curvar educadamente, ele virou-se para ir embora, mas sentiu um calafrio quando ouviu uma voz estranhamente calma chamando:

Espere bem aí, garoto do futuro.” Frankenstein cruzou os braços. “Aonde planeja ir com estes ferimentos?”

“Eles vão se curar num minutinho… Senhor, mas…” ele suou pensando numa resposta “E acho que vou ficar nas… Ruas? Isso não importa, eu me viro sozinho…”

Ele saiu andando rápido, mas parou ao ouvir outras vozes::

“Nas ruas?” o garoto de cabelos prateados quase engasgou.

“Isso é um tanto…” até mesmo Rael estava chocado.

“Ele é um vira-lata por acaso?” os dois líderes de clã pensaram ao mesmo tempo.

“Ahem.” O humano loiro pigarreou “Não estou disposto a acreditar nesse seu conto de fadas, mas não sou uma pessoa sem consideração. Pode ficar na minha casa até que tenha se recuperado; afinal, ajudou estes dois antes, não foi?”

“… Obrigado…” ele curvou-se desajeitado.

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.

.

            No laboratório, Frankenstein cuidava dos ferimentos de Regis e Rael primeiro, visto que a condição deles era mais grave. Felizmente, não era tão grave que não pudesse melhorar com um pouco de descanso. Por outro lado, o rapaz de cabelos castanhos tinha alguns ferimentos sérios, ou foi o que ele pensou.

“Você parece estar muito bem… Seu braço está quase curado…” Frankenstein estava admirado “Sua capacidade de regeneração é mais alta do que a de um humano comum, mais alta que as dos padrões dos nobres, mas é mais lenta do que a de um lobisomem sangue-puro…”

            Os três ainda tentavam averiguar os propósitos que o garoto tinha, e o encaravam, fazendo-o sentir-se desconfortável, mas ele manteve o silêncio. O cientista irrompeu o momento tenso e esquisito:

“De qualquer forma, qual o seu nome? Você sabe nosso nome, mas não nos disse o seu… Não podemos nos referir a você como garoto do future para sempre…”

“É Victor, senhor.”

“Falando nisso, seus poderes se parecem com os dele…” Regis comentou para Frankenstein.

            O garoto parecia nervoso, embora a expressão dele estivesse impassível e ele esperasse o desfecho da conversa, evitando revelar quaisquer fatos comprometedores.

“E-eu estava pensando a mesma coisa…” o olhar de Rael pousou no garoto de cabelos castanhos também.

“Como vocês disseram, ele tem poderes similares aos meus, ainda assim, ele transmite uma sensação parecida com a de um lobisomem, e como ele possui algum tipo de relação com eles, suponho que seja um híbrido? Estou curioso com o fato de que conhecemos um híbrido no futuro…”

“Não é estranho.” Ele perdeu a calma “Vocês já conhecem um, quer dizer… Mesmo se o M-21 ajusshi for humano, ele pode ser considerado um híbrido porque teve o coração de um lobisomem transplantado nele, não é?”

            Eles estavam ainda mais chocados com a declaração impensada dele. ele sabia sobre o M-21, até os detalhes da modificação. Talvez fosse verdade que ele tenha vindo do futuro?

“Como você…?” o líder dos Landegre estava abismado.

“Merda.” O garoto do future mordeu a língua, ele falou mais do que devia.

“Você tem razão. Não é estranho que o conheça também…” Frankenstein aceitou que pudesse ser verdade “Se o conhece a esse ponto, é bem provável que nos conheça também. Isso explicaria muita coisa…”

“S-sério, acredita em mim agora?” os olhos dele se preencheram com expectativas, e até admiração pelo intelecto do homem.

“Eu só disse que faz sentido, não significa que vou confiar em você. Se você causar algum dano a meu mestre ou a qualquer pessoa que esteja sob meus cuidados, se realmente me conhece deve saber o que vai lhe acontecer…”

            Ele lançou um olhar intimidador que o garoto compreendeu bem, e novamente, o garoto engoliu seco com a ameaça, sentindo a aura ameaçadora que emanou de Frankenstein por um breve segundo.

“E-eu entendi…” ele respondeu, paralisado de medo “Senhor.

“Ele sabe como demonstrar respeito aos outros…” Regis aprovou o comportamento, satisfeito “Mas… Não pensei que ele respeitaria a nós nobres também…” pensou “Quem sabe, seremos pessoas importantes no futuro…?”

“Você acha?” Rael ficou animado com a ideia.

“Se esse inimigo veio mesmo do futuro para nos matar, precisamos voltar para casa e informar ao meu mestre o mais rápido possível.”

“Bom…” Victor suspirou aliviado “Eu contarei tudo que puder quando todos estiverem reunidos.”

            Com os olhos cheios de determinação, ele fechou os punhos, refletindo sobre a missão de salvar o passado.

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.

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Muito, muito longe dali

Reino dos Lobisomens

            Maduke, o atual Lorde estava enfurecido e impaciente com a inutilidade de seus subalternos. Lunark e Kentas estavam ajoelhados a frente dele, aguardando ordens.

“Nosso povo pensou que poderia lidar com os líderes de clã atuais, não obstante, sofremos uma perda ridícula durante a invasão a Lukedonia. Ainda precisamos nos preparar para a batalha que está por vir… Mas, antes disso, há outro inimigo que devemos eliminar não importa como…”

“Meu Lorde?” Kentas levantou o olhar, esperando pela continuação.

“O traidor Muzaka é nossa prioridade, podemos cuidar de Lukedonia depois… Porém, temo que apenas vocês dois não serão o suficiente contra ele… Por isso, desta vez, acredito que seja a oportunidade do clã dele marcar presença nesta batalha.”

            Os olhos dele eram puro gelo, infectados com uma ira silenciosa que causava arrepios e tensão nos subordinados. Assim que ele terminou a frase, uma quarta presença adentrou o salão. Era um lobisomem vestindo um manto branco, ele tinha cabelos prateados espetados a face era composta de traços bruscos e olhos cinzas, o corpo dele era musculoso como o de  Kentas.

“Bertrand irá lhes dar suporte nessa missão…” uma expressão dura possuiu o rosto de Maduke “Sua missão é interceptar Muzaka e matá-lo! É isto que o traidor de nossa raça merece!”

“Sim, Meu Lorde.” Kentas  reverenciou respeitosamente.

“Sim…” Lunark também se curvou, mas a expressão dela estava longe de demonstrar satisfação, ao invés disso, ela parecia preocupada e triste em dizer aquilo.

“Devemos partir?” Bertrand, o lobisomem de cabelos prateados sorriu de forma suspeita com o pensamento.

            Os lobisomens começaram a se mover. Seria esta trama algo que deveria acontecer no presente ou a presença dos dois indivíduos já havia alterado aquela era?

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            A versão futura de Maduke estava maldizendo o jovem meio-lobisomem enquanto ele ocultava sua presença, atravessando o mar e fugindo para terra firme.

“Victor… Muzaka… Frankenstein… Todos eles… TODOS ELES!! Eu os odeio!!” ele bradou irascível e algumas gotas de saliva caíram no mar. “Eu matarei todos eles, e o primeiro será o Muzaka!” ele sorriu insanamente, cego pela própria ira.  “Minha primeira parada será… a Coréia!

            O vilão faz seu movimento, e as peças do jogo se movem. O que será que este encontro prestes a acontecer irá semear no distante futuro?


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