Mensageiro do Futuro escrita por Lady Pompom


Capítulo 3
III




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“Chefe! O senhor voltou!” Tao cumprimentou alegremente “Olá, Regis, e Senhor Rael!” ele sorriu.

            Porém, o sorriso dele se transformou em uma expressão desconcertada quando ele viu uma quarta pessoa os acompanhando.

“E… Tem outro rapaz também… Olá pra você também.”

“Hm? Quem é esse?” M-21 questionou.

“…” Takeo fitou o rapaz de cabelos castanhos, tentando entender a essência dele.

“Este é Victor.” Frankenstein apresentou “Tenho muito a lhes contar, mas antes disso, preciso falar com meu mestre. Ele está bem?”

“Sim, está. Seira fez chá enquanto você não estava aqui.” Takeo sorriu bondosamente.

“É bom ouvir isso.”

“Oh, mas, chefe…” Tao pôs uma das mãos no queixo “Esse garoto que o senhor trouxe… Ele se parece com uma versão mais nova e de cabelos castanhos do senhor!” ele riu-se “Ele é seu irmãozinho perdido, um discípulo ou algo do tipo?! É impossível, né?” ele riu novamente “O chefe viveu por muitos séculos, não tem como existir um irmão que viva o mesmo tanto que ele, não é?”

“T-Tao…”

            Tao gargalhava escandalosamente e os outros dois do trio o repreenderam discretamente. Frankenstein apenas suspirou, mas o garoto pareceu bastante incomodado com o comentário impensado de Tao e se tremeu só de ouvir aquilo, com algum tipo de preocupação, e isso atraiu a atenção deles.

“Corta essa…” M-21 olhou para o rapaz.

“Eu acertei?” até o próprio Tao estava surpreso.

“Não.” O garoto negou veementemente.

“Não o importunem, eu explicarei tudo depois, mostrem-no algum quarto para que ele possa descansar.” O usuário da dark-spear ordenou, fazendo o trio humano paralisar de medo.

“Sim, chefe!” Tao bateu continência como se fosse um soldado e voltou-se para o recém-chegado “Pode vir conosco… Senhor Victor.”

“Ah, por favor, não me chamem de Senhor. Eu quem deveria estar usando honoríficos aqui…”

“Hã? Mas você não é um convidado do chefe?”

“Ahem.” Ele tossiu inquieto “Acho que sim…”

            M-21 estava confuso, ele também estava tentando descobri por que a aura que o rapaz emanava se assemelhava à dele, e era, ao mesmo tempo, diferente. Era uma mistura inconclusiva. Ele definitivamente não era um humano comum, deve ter, pelo menos, passado pro alguns processos de aprimoramento. Era esse tipo de sensação que sentia vinda do garoto. Percebendo os olhares curiosos que recebia, Victor virou-se para eles e curvou-se em respeito.

“Desculpem-me.”

“Por que está pedindo desculpas?” Takeo estranhou o gesto.

“Não… Só… Desculpem-me.”

            Ele voltou os olhos para o chão, com certo tipo de aflição e logo, voltou a caminhar as como se já conhecesse a casa. Ele olhou em volta, procurando por um quarto e parou de frente a uma porta no corredor.

“Este quarto deve estar vago agora… Certo?”

“S-sim…” Tao coçou a cabeça.

            O garoto curvou-se brevemente e entrou no aposento. Mas o trio estava um tanto perturbado com a atitude dele. Eles não conseguiam elaborar outra opinião dele que não o taxasse como esquisito.

“Como ele conhece a casa?” M-21 grunhiu.

“Quem sabe?” Tao respondeu tão perplexo quanto o amigo “Ele pode ser mesmo o discípulo do chefe no futuro, mas duvido que alguém além de nós aceite o treinamento do chefe…” ele estava apavorado ao se lembrar da última sessão de treino com o Frankenstein.

“A aura dele é familiar, mas é diferente da de todos que já encontrei… Não consigo determinar se ele é um lobisomem, um humano ou um nobre…” Takeo estava desorientado.

“Sim, e eu senti aquela aura também…” Tao estremeceu só em pronunciar as palavras.

“Quer dizer…” M-21 engoliu seco “Dark spear…?”

“Pensei que fosse só impressão minha.” Takeo estava pasmo. “Mas aquela coisa é inconfundível.” Ele suou frio.

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            Enquanto isso, na sala de estar, Frankenstein falava com o mestre que apreciava uma xícara de chá quente.

“Mestre, eu trouxe o garoto aqui, Victor… Ele não parece ser um indivíduo mal, mas ele diz que veio do futuro… Não sei até que ponto podemos confiar nas palavras dele…”

“……” Raizel fitou o servo e calmamente bebeu o chá.

“Além disso, ele possui uma presença que lembra muito a dark-spear e também os poderes de um lobisomem…” prosseguiu num tom educado “Ele deseja vê-lo, mas não sei se é uma boa ideia. Eu o deixei vir porque ele se machucou tentando proteger Regis e Rael, mas ele deseja falar com o senhor, mestre.”

“Frankenstein. Não precisa sentir-se ansioso.” Eles respondeu num tom honrável “Eu me encontrarei com ele.”

“Mestre… Eu entendo…” havia um leve tom de preocupação na voz dele “Eu o permitirei conversar com o senhor quando ele se recuperar…”

            O Noblesse simplesmente olhou o próprio reflexo no chá e bebeu quietamente. O servo loiro deixou o recinto.

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            Na manhã seguinte, quando Victor saiu do quarto, a casa estava tranquila. Não havia ninguém exceto Rael. O nobre estava limpando a casa, mas fraziu o cenho quando sentiu a presença do estrangeiro.

“Onde estão os outros…?” Victor olhou em volta, abismado.

“Por que quer saber?”

“A casa fica… um pouco vazia sem eles por perto…” respondeu timidamente.

“Estão num lugar chamado escola. Mas não ouse ir até lá, é o lugar favorito do Noblesse! Se mexer naquele lugar, vai acordar a fúria adormecida daquele homem.” Advertiu num tom ameaçador.

“Ah… Verdade, a época da escola…” Victor forçou um sorriso como se soubesse exatamente de quem o Kertia falava “E, eu sei disso, Rael-nim. Ele é uma pessoa terrível quando perde a paciência… Mas…” ele observou a sala espaçosa com um brilho nos olhos “Ele não é uma pessoa má; afinal, ele foi generoso o suficiente para acolher pessoas na casa dele sem levar em conta a espécie delas…”

            O Kertia ficou intrigado com o comentário, um pouco encantado com a opinião peculiar, ele nunca havia pensado neste lado positivo da situação. Teria essa pessoa realmente vindo do futuro? Essa pergunta continuou sem resposta enquanto ele assistia o garoto sentando-se no sofá.

“Não vai segui-los?” o loiro inquiriu irritado “Pra a escola…”

“Não.” O rapaz de cabelos castanhos olhou diretamente nos olhos do nobre “Não posso. Não devo interferir neste mundo porque não sou parte dele. Não posso interagir com as pessoas mais do que o necessário…”

            Embora tenha dito aquilo de maneira diligente, ele agarrou e apertou os joelhos, demonstrando quão contraditórios eram seus sentimentos, mesmo assim, ficou parado, trancado na casa, ciente do fato de que sua presença era uma ameaça ao futuro. Rael podia dizer que ele não estava confortável com aquela decisão.

“Não importa o que diga, aquele cara ainda vai vir atrás de nós, não é? Significa que seus esforços seriam em vão, já que ele não se importa em se mostrar para todos.” Ele cerrou os dentes, jogando a culpa nos ombros do híbrido.

“… Sim. Me desculpe.” Ele se levantou “Eu irei considerar seu conselho, Rael-nim.” Curvou-se “Tenho que procurar por ele sem ser notado, ainda que eu não tenha aperfeiçoado minhas habilidades de ocultar minha presença como o senhor…”

“D-do que está falando?!” ele deu um passo para trás, internamente envergonhado com o elogio.

“Eu irei sair, por favor, diga ao meu p- quero dizer; a todos que estou investigado o paradeiro de Maduke, mesmo que eu não faça ideia de onde ele possa estar…”

            Os olhos dele se afiaram após a última sentença. Depois disso, ele saiu e deixou Rael com algumas dúvidas no ar, de novo. Ele ainda não conseguia compreender por inteiro a personalidade do rapaz, algumas vezes ele era extremamente sério, e outras, ele parecia um adolescente tímido fascinado com o mundo, cheio de expectativas em relação aos outros.

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Na escola

“Diretor Lee! Viemos beber chá também!” Shinwoo anunciou vivaz invadindo a diretoria.

            Os dois nobres de cabelos prateados sentados no sofá em frente ao Rai olharam o grupo entrando na sala, para a infelicidade do diretor. Eles ouviram o suspiro pesado de desprazer do loiro, mas o sorriso no rosto dele continuava impecável.

“Desculpe por entrar assim…” Yuna se curvou “Shinwoo insistiu que queria vir beber chá com o Rai, Regis e a Seira, pelo menos uma vez…”

“Sim, sim, eles ficou tagarelando sobre como não entendia o motivo de vocês gostarem tanto de beber chá no escritório do diretor.” Ikhan ajeitou os óculos, inda aborrecido com o companheiro.

“Eu disse que ele não tinha nada a ver com os hobbies dos outros, mas ele não escuta ninguém…” Suyi suspirou cansada.

“Ei, ei. Parem de me criticar! Eu estava preocupado com meus amigos, porque eles ficam trancafiados com o diretor e não fazem nada além de beber chá! Eu estava preocupado que eles ficariam entediados com isso.” Ele balançou a cabeça em afirmação, convencido de que era o melhor amigo que eles tinham.

“Shinwoo!” Yuna repreendeu.

“Que foi?”

“Não estamos entediados. É um hobby elegante no qual nos deleitamos com os sabores do chá, paz e calmaria.” Regis explicou.

“Viu?” Ikhan torceu as sobrancelhas “Eu te disse que é porque eles são nobres. Eles têm hobbies de nobres.”

            E uma nova discussão se iniciou entre as crianças. Seira e Rai aproveitaram a hora do chá, enquanto o jovem Landegre tentava não deixar transparecer a irritação, fracassando. Aquelas alturas, Frankenstein já tinha desistido de ler os papéis na mesa dele, era impossível com todo aquele barulho. Ele pôs uma das mãos na testa, tentado encontrar uma solução, contudo, outros três indivíduos chegaram, o trio de guardas de segurança. Agora, o escritório não estava nem um pouco diferente da cena que se repetia todos os dias em sua casa.

“Agora minha sala virou um playground também…” ele suspirou internamente “A casa… Me pergunto se Rael está fazendo o trabalho dele direito…”

            Ignorando a bagunça acontecendo em sua sala, ele imergiu-nos próprios pensamentos, e se lembrou de algo importante. A expressão dele mudou sutilmente. Estava perturbado com um fato que esqueceu a sair esta manhã…

“Aquele garoto, Victor… Será que ainda está lá…?” ele franziu o cenho “… Ainda não está claro para mim se essa história sobre o futuro é uma invenção dele ou se ele fala sério…” ele pôs uma mão no queixo e olhou para o chão, cercado de dúvidas “Mas o que mais me incomoda… Os poderes dele… Onde ele os conseguiu…? Se ele é do futuro, talvez meu eu do futuro tenha dado a ele como fiz com Tao e Takeo, ou se ele os roubou como a união faz… Ele pode ser um agente da União disfarçado para roubar minha pesquisa… Não… Não creio que a União enviaria um novato e ele não parece alguém que rouba pesquisas dos outros… Ele é forte, mas lhe falta experiência, e ainda não tem uma noção global de todos seus poderes…”

            Enquanto ele submergia cada vez mais na própria mente, algo chamou a atenção dele. O barulho havia cessado e ele se assustou quando percebeu que todos os olhares dos presentes na sala estavam estacionados nele. Até seu mestre que geralmente não se incomodava, tinha certa preocupação no olhar.

“Hm?” ele forçou um sorriso “O que houve?”

“Chefe, você estava agindo estranho… Como se estivesse viajando pra lua…” Tao coçou a cabeça, olhando sugestivamente para o lado, onde estavam as crianças.

“Diretor, o senhor parecia perplexo…” Shinwoo ergue uma das sobrancelhas.

“Tem algo te incomodando?” Yuna perguntou preocupada.

“Deve ser o barulho, né? Estamos invadindo seu local de trabalho…” Ikhan sentiu-se envergonhado.

“Desculpe-nos, Diretor, podia ter falado se estávamos te atrapalhando…” Suyi se sentia culpada.

“Ah, não é isso.” Ele sorriu para amenizar a preocupação deles “Podem continuar, contanto que não extrapolem o horário do almoço. Não podem gazear aula pra ficar aqui.”

“Então, por que estava tão preocupado?”

“Estava pensando em uns assuntos que preciso resolver depois do trabalho …”

“Oh, vai estar ocupado hoje?” Shinwoo perguntou desapontado “Ah, podia ter nos dito mais cedo. Não vamos pra sua casa então, pode ficar tranquilo, Diretor Lee. Vai ter o tempo que quiser par resolver seus problemas!” ele deu um joia.

            M-21, Tao e Takeo trocaram olhares, já podiam adivinhar os motivos da preocupação do Frankenstein, eles também estavam confusos com todas as circunstâncias da chegada de Victor. Estavam tentando descobrir as intenções do garoto, todavia, decidiram se concentrar no trabalho matinal ao invés de se demorar com tais pensamentos.

            Bem na hora, o sinal da escola tocou, as crianças tinham que voltar para as salas. Bom pra elas que não tiveram tempo de perguntar muitas coisas. O trio se voltou para o chefe depois que as crianças saíram.

“Chefe, podemos vigiar os movimentos deles… Aquele garoto está na nossa casa, então podemos vigiá-lo de perto, mas… Sobre o outro que o senhor viu… Ainda estamos investigando…” Tao relatou.

“Tem certeza de que é uma boa decisão deixá-lo na casa, Frankenstein? Sei que ele ajudou Regis e Rael, mas e se ele for como o M-24? Um agente disfarçado ou algum inimigo…?” o cenho de M-21 quase se juntou.

“Ele não parece um rapaz ruim, mas não sei se podemos confiar nele… Ele está nos escondendo muitas coisas, não é?” Takeo tentava dar um julgamento justo para a situação.

            O loiro apoiou os cotovelos na mesa e franziu o cenho, escutando as opiniões deles.

“Tao, consegue invadir os arquivos da União e procurar por experimentos relacionados à implementação humana como no caso do 21 ou algo relacionado a misturas entre espécies?”

“É uma tarefa complicada, chefe! Mas eu consigo!” ele riu orgulhoso de si mesmo “Claro que, se eu invadir muito, vão me notar… Portanto, não posso prometer que vou achar algo útil, e mesmo se achar, vai deixar alguns vestígios, e eles descobririam logo…” ele ficou numa postura mais séria “É muito importante?”

“… Sim.” Ele encarou Tao firmemente e o outro suou “Estamos tentando descobrir se aquele garoto é ou não da União. Se tudo que ele nos disse foi uma mentira, deve haver alguma prova nos arquivos da União visto que podemos determinar isso ao ver o quanto eles são avançado s em pesquisas biológicas, e então poderemos saber se ele realmente não tem relação com a união e com esta época…”

“Hm… Chefe... Está pensando em…” o hacker engoliu seco, nervoso.

“Vou pedir a ele pra fazer um checkup médico e aproveitar a oportunidade para fazer outros exames para saber se ele passou por modificações como vocês.”

            A astúcia dele assustava os subordinados, ainda mais quando ele começou a rir alto enquanto uma aura negra emanava dele.

            Num lugar completamente diferente, Victor estava no topo de um edifício, observando o movimento nas ruas quando sentiu um calafrio percorrer toda sua espinha. Ele estremeceu e olhou em volta, suspeitando que alguém o vigiava.

“O que foi isso? De repente eu senti como se algo maligno estivesse me observando…” ele balançou a cabeça negativamente “Não tem como… Devo estar imaginando coisas.”

            Discartando a ideia aparentemente ridícula, ele desceu do prédio e caminhou pelas ruas, se misturando às multidões e procurando por algum rastro do lobisomem do futuro. Os olhos dele tornaram-se vazios à medida que o tempo passou, e ele eventualmente parou de caminhar, bem no meio da multidão. Um sentiment nostálgico de tristeza invadiu seu coração e o rosto dele ficou depressivo. 

“Me pergunto se serei capaz de fazer algo sobre este inimigo neste tempo…” ele pensou fixando os olhos num ponto do horizonte que estava repleto de carros “Todos tiveram que apostar em mim, espero que eu possa cumprir as expectativas deles no futuro…”  

            Suspirando profundamente, ele voltou a andar, se perdendo em meio à bela e agitada cidade, sem perceber que seu inimigo já tinha começado a se mover e que a presença dele naquele mundo estava engendrando algo novo…

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No covil de Crombell

            O velho cientista foi até  a câmara onde estava Muzaka e encontrou o lobisomem encarando o vazio da sala. Ele ponderava, viajando a um universe distante em sua própria mente. O que não significava que ele não havia notado a chegada de Crombell, ele apenas não sentia vontade de olhar para aquele homem no momento.

“Muzaka-nim, me perdoe por incomodá-lo agora, mas-”

“É sobre a minha família, certo?”

“Sim senhor.”

“O que eles fizeram desta vez? Estão arranjando briga com os subordinados do Raizel de novo? Ou será que está relacionado aos nobres?” perguntou, ainda encarando as paredes vazia do local.

“Não. Um de meus subalternos encontrou sinais de uma luta recente numa área destruída que uma vez foi o palco de um confronto entre os anciões e um homem relacionado ao Noblesse. Alguns nobres participaram da luta, acredito que a 5ª anciã estava lá também. Ele não é da sua família?”

“Está me dizendo que um lobisomem tem andado pelo mundo humano despreocupadamente?”

“… Ainda estamos no processo de investigação, mas, sim, acreditamos nesta possibilidade.”

“Entendo…” Muzaka estreitou os olhos “parece que vou ter que agir ante do esperado…”

            Um sorriso ardiloso e vil apareceu nos lábios de  Crombell ao ouvir as palavras do antigo lorde dos lobisomens, apesar de que, nenhum deles estivesse consciente de que convidados indesejados estavam lá para alterar a historia. E Muzaka não poderia sequer sonha que um deles era um poderoso inimigo para ele…


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