Mensageiro do Futuro escrita por Lady Pompom


Capítulo 11
XI


Notas iniciais do capítulo

Durante a luta contra os lobisomens, Yuri que assistia á tudo tirou vantagem do momento para raptar um Victor enfraquecido. O trio humano voltou para casa ferido e com um desfalque no time e agora Victor está no laboratório de Crombell, o antigo lorde dos lobisomens, Muzaka quer perguntar algo a ele…?



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Frankenstein e Raizel procuraram por toda a cidade, mas não encontraram nada sobre o paradeiro de Victor. Era frustrante e preocupante. O servo loiro ficou de pé no topo de um prédio, observando as brilhantes luzes da morna cidade, os olhos dele pareciam distantes enquanto o vento soprava seus cabelos.

“O que meu eu do futuro estava fazendo? Permitindo que uma criança viesse em meu lugar…” ele franziu o cenho e cerrou os punhos, suspirando pesadamente “Mestre, vamos voltar. Vou pedir ao Tao para procurer alguma informação…”

“………..”

            Raizel mantinha a sua expressão calma habitual e as palavras dele não eram necessárias naquele momento, por isso ele se calou, fitando o servo. E o brilho misterioso nos olhos dele significava algo que o servo não conseguia definir. Eles voltaram para casa e todos podiam dizer, pela expressão esculpida no rosto de Frankenstein, que a missão não tinha ido bem.

“Droga!” Rael gritou furioso “Os inimigos estão brincando conosco! Interferindo na nossa luta e sequestrando uma criança! Se eles descobrirem que ele vem de outro tempo, aqueles humanos gananciosos vão usá-lo pelo próprio bem! Isso pode nos causar problemas!”

            Ele disse num impulso, sem pensar nas consequências, e todos ficaram chocados, eles estavam apreensivos com a reação de Frankenstein.

“Rael Kertia, você está sendo indelicado!” Regis broqueou num tom forte. “Não sabe pensar nos sentimentos das outras pessoas?”

 “…….” Seira olhou para o nobre com um olhar de reprovação.

“M-mas-” ele foi interrompido no meio de sua explicação.

“Haha, ele tem razão!” Tao forçou um riso baixo, coçando a cabeça “Nós todos estávamos lá e não pudemos fazer nada, é meio decepcionante.”

“Nós nem vimos o inimigo que sequestrou ele, mas eu sei que já senti aquele poder em algum lugar…” Takeo torceu o cenho angustiado “Se tentarmos nos lembrar, tenho certeza que descobrimos quem é…”

“Ele é confiável, não vai revelar qualquer segredo para o inimigo.” Frankenstein disse num tom plácido “O que realmente me preocupa é se examinarem o corpo dele, eles vão adquirir um conhecimento científico que não deveriam, e isso acarretará muitas mudanças no futuro isso pode nos causar muitos problemas e fazê-lo desaparecer, alterando toda a linha temporal, a depender da extensão das medidas…”

            Os ouvintes tinham suor escorrendo pelo rosto, o futuro inteiro estava em jogo. Ele estavam paralisados, olhando para a expressão do cientista. Frankenstein aproximou-se de Raizel e se curvou, pedindo licença:

“Mestre, tenho alguns afazeres pendentes, se me permite.”

            Rai concordou com a cabeça e observou enquanto o servo saía da sala, os outros também assistiram em silêncio, mas as faces deles estavam repletas de apreensão.

“Não podemos ficar parados esperando a situação piorar.” Regis franziu o cenho em determinação.

“Você tem razão. Precisamos agir rápido…” Takeo se levantou do sofá.

“Ele faz o papel de durão, mas ele definitivamente é o mais preocupado dentre nós… é o filho dele, afinal…” M-21 suspirou tristonho.  

“Não gosto daquele garoto mestiço, mas posso compreender porque o pai dele estar preocupado…” Rael admitiu relutante.

“Ei, por que todo mundo está depressivo?!” Tao se levantou com seu humor inabalável “Somos ex-membros da DA-5, lembra Takeo?! Fomos agentes da União! Somos especializados em buscar informações e hackear! Senhor Rael, Senhorita Seira, Regis e M-21 são combatentes! Temos um ótimo time aqui!” ele riu alto como um maníaco “do que tem tanto medo?! Podemos agarrar a cauda desse animal e salvar o futuro, certo?” ele fechou os punhos firmemente.

            Uma pequena curva apareceu nos lábios deles depois do sermão de Tao, e num minute, estavam prontos para o trabalho.

“Certo! Agora que todo mundo se animou, vamos dividir as tarefas!” ele sugeriu entusiasmado “eu vou hackear as câmeras de segurança da área, Takeo e M-21 vão procurar no perímetro ao redor de onde aconteceu a ultima batalha, Regis e Senhor Rael vão procurar numa zona maior, como dizem, o criminoso sempre retorna ao local do crime!”

“Ei, quem você pensa que é pra me dar ordens?” o nobre Kertia cerrou os dentes em discordância.

“Bem, pensei que queria salvar o futuro…” Tao fingiu estar surpreso.

“Claro que eu quero, mas-”

“Ah, e o senhor Victor é o filho do chefe, além disso, ele está preocupado com o Frankenstein também, não é? Raizel-nim está preocupado que o filho do servo dele possa estar passando por más experiências e que possa desaparecer… O chefe ficaria desolado se isso acontecesse, não é?”

“S-sim…” o loiro baixou o tom de voz, como se não soubesse nenhum argumento para contrariar Tao.

“Então, está decidido!” ele riu alegre, batendo palmas.

“Ele o tem na palma da mão!” Takeo e M-21 pensaram ao mesmo tempo, suando assustados com o colega.

“E eu…?” Seira perguntou encarando Tao.

“Ah, verdade, quase me esqueci! Senhorita Seira, a senhorita é a número seis, deve ficar de olho no chefe, se ele descobrir nossa pequena operação, corra e nos diga! E também se precisarmos de reforços, podemos contar contigo!” ele deu um joia e ela confirmou com a cabeça um pouco excitada com a ideia.

“Ele é um vilão malévolo. E tem todos sob seu controle… Até a senhorita Seira.” Takeo e M-21 compartilhavam uma mesma opinião novamente. “E por que é que ele está chamando ele de número seis? Ele jogou ela mesmo dentro do RK?”

“Vamos dar início a nossa operação secreta, então!” ele riu escandalosamente com as mãos na cintura.

.

.

.

No laboratório de Crombell

            Um leve brilho de admiração por Muzaka oscilou nos olhos de Victor, e não muito depois, ele ficou nervoso. Forçando as amarras nas mãos e pés tentando se livrar e sair dali, mas era inútil.

“Estou impressionado com sua resiliência, mas não devia se mover. Seus ferimentos se curam rápido, mas não está num nível de recuperação do qual possa abusar…” ele advertiu num tom sério e brando.

“Guh…”

Victor ignorou as advertências e continuou forçando até sentir dor no ferimento em seu estômago e cair na cama com um baque.

“… Garoto, Crombell é um cientista que faria de tudo a seu alcance para adquirir o conhecimento que almeja, isso inclui lhe dissecar… Estou bastante preocupado sobre sua condição de refém, mas não há muito que eu possa fazer por você, não, mais do que isso, eu também estou curioso sobre você…” um sutil sinal de aflição marcou a face dele.

“…….”

            As extremidades das sobrancelhas de Victor se curvaram para cima formando algumas rugas na testa dele, ele sentia algum tipo de remorso, mas não podia simplesmente abrir a boca e contar os segredos, contar com sinceridade sua situação ao antigo lorde dos lobisomens.

“Eu vim aqui porque seu poder me lembra o de um antigo conhecido… Ele era um cara engraçado, apesar de que, não acho que ele ficaria feliz em me ver agora…” ele sentiu nostalgia e ao falar isso se lembrou de algumas memórias que continuavam imutáveis.

“Você não tem nada a tratar comigo…” o adolescente forjou um tom rude e fez uma expressão sem emoção alguma, ocultado seus sentimentos.

“Você está enganado. Eu tenho sim.” Ele foi cru e grave. “Você tem os poderes de um lobisomem, não tem? Em qualquer situação que os lobisomens estejam envolvidos, é meu dever interferir…”

“Você não é mais o Lorde, não precisa fazer isso…” Victor franziu o cenho quase que resistindo, como se lutasse para não dizer aquelas palavras.

“Novamente, você está enganado… Não importa se eu sou ou não o Lorde, os lobisomens são o meu povo e a maioria dos problemas que eles enfrentam atualmente se originaram durante meu reinado, porque eu não pude mantê-los unidos e não pude cortar relações com eles… E queria conviver tanto com os humanos quanto com os lobisomens, e acabei perdendo os dois, incluindo meu melhor amigo e também minha…” ele suspirou cansado “… Mas essa é uma história de um passado distante… no momento, estou interessado nas suas origens, garoto… Você não é um humano comum, e nem um lobisomem completo, sua presença é similar a duas pessoas que eu conheço… Um deles é um humano que adquiriu poderes obscuros após incontáveis experimentos, e a outra é…”

“Ashleen…” Victor ditou os olhos dele “Não é…?”

            Por um instante, Muzaka estava perturbado e até irritado com a teoria dele. como ele podia saber? E o quê ele sabia? O rapaz de cabelos castanhos desviou o olhar, evitado contato direto com os olhos de Muzaka.

“Sim. Ashleen. Se sabe o nome dela, deve saber o que ela era…” ele manteve a compostura.

 “……..” ele continuou a ignorar o Muzaka.

“A aura dela era semelhante a sua, mas… O lado humano dela era mais evidente, diferente de você, cujos poderes advém tanto do seu lado humano quanto do lado lobisomem… Devo presumir que é um experimento assim como Crombell supõe, ou é mesmo um híbrido?”

“Acredita que sua raça firmaria tais laços com os humanos? Eles podem ter se aliado a eles, mas isso não significa que têm simpatia por eles…” ele negou com um sorriso zombeteiro que não durou um segundo antes que sua expressão demonstrasse mágoa. “Não tem como os lobisomens e os humanos se darem bem…”

“Você pode ter razão, mas isso não significa que não haja exceções…” ele contrariou o rapaz “Eu pensava que o Frankenstein não faria experimentos com lobisomens porque o mestre dele ficaria triste, mas começo a desconfiar dessa hipótese…” ele estreitou os olhos, num clamor sutil “Vou perguntar novamente: quem é você?”

“…… Por que eu deveria contar algo pra um dos meus inimigos…?” ele respondeu com uma expressão de desprazer, não por causa de Muzaka, mas por causa de suas próprias palavras desrespeitosas.

“Não é assim que se sente de verdade, posso dizer só de te olhar… Então, por que está hesitando em me contar quem? Deve ter percebido a essas alturas que eu não sou seu inimigo, mas que as circunstâncias nos puseram de lados opostos… Eu só quero… Não, eu preciso saber o que você é…”

“Eu disse tudo que tinha a dizer, pode pensar o que quiser…” ele desviou o olhar pesarosamente.

“Entendo…” suspirou “Você está certo, me disse tudo que tinha pra dizer… Posso dizer com convicção que você não é uma má pessoa…” ele pausou por um momento e deu um leve sorriso “Você é um híbrido…”

“…!!”

            Desta vez, Victor não pode esconder as emoções, o olhar dele se voltou instantaneamente para o de cabelos prateados, estupefato e nervoso. Muzaka riu impressionado com a reação do garoto.

“Viu só? Você é muito honesto com seus sentimentos, mesmo que se esforce para escondê-los, mas…” o sorriso dele se tornou melancólico e o rosto também “Não precisa ocultar nada de mim agora… Eu lhe disse que não sou seu inimigo…”

“…….” O rapaz de cabelos castanhos estava ansioso, Muzaka não era o tipo de pessoa que ele odiava, pelo contrário, ele era um homem de honra, mas ele não podia deixar essa informação escapar.

“Minhas sinceras desculpas por interroga-lo sob tais circunstâncias… Deve ter sido difícil pra você…”

“Não, eu quem lhe devo desculpas por ser tão rude  e desrespeitoso, Muzaka-nim… O senhor não é um traidor, aquele que arruinou sua espécie foi o Lorde atual, Maduke…” essas foram as frases que Victor se imaginou dizendo, mas ele não pode dar voz àquelas palavras e as manteve presas em sua mente.

“Se disser ao Crombell que você é um híbrido, vai ter um monte de problemas… Por isso, esse vai ser nosso segredo… Eu só gostaria que pudéssemos conversar em uma situação diferente…”

            Dito isso, ele estava prestes a deixar a sala, Victor abriu a boca impaciente para contar tudo que sabia, mas ele desistiu e deixou aquele encontro acabar com seu completo silêncio. As únicas palavras que ele conseguiu proferir antes que Muzaka saísse foram:

“Me perdoe por ser rude com o senhor, Muzaka-nim.”

.

.

.

            Frankenstein estava lendo alguns papéis em seu laboratório, todos os documentos que ele tinha em mãos eram sobre o trio humano: as condições dele, o crescimento dos poderes, e informações sobre eles em geral. Porém, a mente dele não estava completamente concentrada.

            Ele se recordava de muitas coisas, como quando Crombell roubou sua pesquisa e destruiu seu laboratório usando Mark. Além disso, ele também estava preocupado com o desaparecimento do filho. Ele havia decidido não incomodar o garoto com muitas perguntas, e considerava o garoto da mesma forma que as outras crianças que ele conhecia, então não era algo realmente novo ter crianças sob sua tutela. O que, de fato, atraia seu interesse era o fato do futuro estar mudando. Havia um lobisomem que não existia na linha temporal de Victor, e havia outros inimigos naquela época com os quais eles precisavam se preocupar.

            Ragus ainda estava vivo e podia atacar a qualquer momento; Crombell era p tipo de sujeito que sempre tinha planos para quando eles estavam passando pelos tempos mais difíceis; e a União tentou feri-los muitas vezes também… Sem contar que, Muzaka e o Lorde atual dos lobisomens foram somados a essa conta.

            E deixou os papéis de lado e saiu do laboratório, indo até a sala de estar. Para sua surpresa, ele não encontrou ninguém além de Seira e do seu amado mestre sentados no sofá. Para verificar se estava errado, ele passu os olhos pela sala e procurou por eles, confuso.

“Onde estão eles?”

“Saíram há um minuto.” Seira respondeu num tom indiferente. 

“Saíram…? Para onde?” perguntou erguendo uma das sobrancelhas. O que estavam fazendo àquela hora da noite?

“… Não sei…” ela fitou nos olhos de Frankenstein e ele sentiu que havia algo estranho com ela.

“Seira… Precisa me dizer alguma coisa?” ele insistiu na intuição.

“… Não.” Ela foi seca.

“Estranho… Tenho a sensação de que tem algo errado…” ele pôs uma das mãos no queixo, ponderando profundamente.

.

.

.

Yuri retornou ao local da batalha, sob as ordens do chefe, sua missão era apagar os vestígios da batalha e implantar evidências para levar o inimigo pelo caminho errado durante as investigações. O aparelho de comunicação dele tocou e o sorriso cínico sumiu da face dele, se tornando ansiedade quando ele respondeu à chamada.

“Dr. Crombell? Posso saber o motive de sua ligação súbita?”

[Yuri, tenho novas ordens para você…]

            Ele estreitou os olhos, tentando descobrir o que era, e um sorriso demoníaco apareceu em seus lábios à medida que ele escutava.

“Entendido, senhor. Farei isso agora mesmo…”

.

.

.

            Takeo e M-21 aterrissaram no campo de batalha. Estava cheio de marcas, mas não havia sinal de que alguém havia alterado algo. Eles trocaram um olhar apreensivo e começaram a analisar o lugar. M-21 se agachou, pegando alguns pedregulhos e brincando com eles.

“Ainda não consigo acreditar que ele consegue se transformar…”o de cabelos cinzentos suspirou pesadamente “Da mesma forma, ele possui os poderes da dark-spear, que parecem ser perigosos tanto para ele quanto para nós…”

“Ele pode ser forte, mas ainda é jovem, controlar os poderes deve ser complicado, assim como é para Regis e Rael que viraram líderes de clã recentemente…” Takeo olhou para os prédios ao longe com sua visão precisa.

“Agora, alguém o raptou, e se fizerem experimentos nele...” ele cerrou os punhos, transformando os pedregulhos em poeira “Não vai só machuca-lo, mas todo o futuro será alterado… Isso anularia o propósito do ter vindo aqui Victor…”

“Entendo como se sente... As mudanças começaram desde que viemos aqui, mas ainda temos temo para impedir que o pior aconteça… Precisamos fazer algo enquanto podemos, é por isso que viemos aqui, certo?” ele sorriu levemente.

            Alguém pousou no local, interrompendo a investigação deles, e imediatamente dedicaram a atenção ao recém-chegado. Takeo sacou a arma e M-21 se levantou, preparando-se para lutar.

“Minha nossa, eu aterrissei no lugar errado?” Yuri ajustou os óculos com um sorriso de um canto ao outro do rosto num tom feliz.

“Yuri!!” M-21 disse entredentes, irritado com a presença do outro.

“Se acalmem, eu estava só brincando! Hahaha.” Os olhos puxados dele se abriram mais, dando um tom mais sombrio às palavras dele “Eu estava procurando por você… Tenho uma mensagem…”

.

.

.

 Na residência de Frankenstein

            O servo loiro ainda estava perplexo, encarando o espaço vazio da sala e tentando descobrir para onde todos tinham ido. Raizel bebia seu chá quieto, mas parou e fitou o servo preocupado.

“Ah, mestre… O senhor sabe dizer para onde eles foram…?”

Ele forçou um sorriso irrequieto ao perguntar. E antes que pudesse receber uma resposta plausível, Tao invadiu a sala como se tivesse participado de uma maratona.

“Chefe! Você está aqui…” ele estava boquiaberto, mas se recompôs e começou a contar “Não vai gostar de ouvir isso, mas…”

“Seja sucinto.” Frankenstein estreitou os olhos azuis com uma expressão grave.

“M-21 e Takeo acabaram de me informar que o Crombell requisitou uma reunião com você mais uma vez…”

“Como eles poderiam saber disso?” ele franziu o cenho.

“Eles saíram por um tempo e acabaram se encontrando com Yuri, que passou a seguinte mensagem ‘Crombell quer ver aquele homem de novo’. Bem, é óbvio por que ele se interessou pelo senhor, chefe … Ele quer seu conhecimento científico…”

“Mas por que ele me chamaria assim do nada? Ele não esteve confrontando a União...”

“Pela minha experiência lidado com ele, não parece ter algo a ver com a União, como da última vez que ele raptou as crianças…”

“Você está certo, ele raptou as crian…” um choque abalou a expressão séria que o loro mantinha, a mente dele rapidamente elaborou uma resposta “Victor!”

            Todos na sala tiveram a mesma reação, até Rai não conseguia mais ignorar a conversa. As sobrancelhas de Frankenstein se juntaram involuntariamente e a expressão dele escureceu com o pensamento, uma aura nociva fluía ameaçadoramente de seu corpo.

“Crombell…” o tom de voz dele estava cheio de desprezo.

“Ahem,” Tao pigarreou nervoso, suando com medo do superior “Chefe, não temos certeza se é mesmo sobre o Victor, apesar de que é bem provável que seja… Mas você sabe, se o Crombell perceber que estamos preocupados com a segurança de Victor, ele fará de tudo ao seu alcance para nos provocar e adquirir as informações que deseja, incluindo usar você, chefe…”

“Estou ciente disso, Tao, não precisa me lembrar…” ele aplacou a própria aura, mas sua expressão continuou enfurecida.

“O que fará, então?” Tao perguntou com uma pesada gota de suor delineando a face.

“Mestre, se me permite…” ele franziu o cenho e voltou-se para Raizel, se curvando solenemente “Eu irei me encontrar com ele.”

“……”

            Raizel apenas olhou diretamente nos olhos dele, sem confirmar ou negar, mas ele sabia o que o mestre queria dizer, as mentes deles estavam conectadas. Sorrindo suavemente, ele se curvou mais uma vez, expressando gratidão. O que aconteceria nesta reunião com Crombell? E o que o cientista louco planejava ao se encontrar com Frankenstein?


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