Mensageiro do Futuro escrita por Lady Pompom


Capítulo 10
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Notas iniciais do capítulo

Durante a batalha contra os lobisomens, Yuri que observava a batalha tirou vantagem disso para raptar o enfraquecido Victor. O trio humano voltou para casa com um déficit no time e muitos ferimentos, e agora Victor está …



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A primeira coisa que ele ouviu foi o ritmo de uma máquina, estava monitorando algo. Sua frequência cardíaca. As pálpebras dele estavam tão pesadas. Quanto tempo se passou? A consciência dele ainda estava nublada, estava acostumado àquele tipo de acontecimento, afinal, toda vez que treinava com seu pai ou mãe acabava desmaiado desse jeito. O corpo dele doía, mas a dor não se comparava a antes.

            Havia um som fraco de algum maquinário e o cheiro de lençóis limpos. O nariz dele nunca falhava. Ele estava no laboratório do pai? Provavelmente, ele estava acostumado a acordar lá quando desmaiava, felizmente (ou não) o pai dele era tanto o torturador quando o médico.  

Ele forçou até os olhos se abrirem, ele deve ter desmaiado durante alguma sessão de treino, se foi isso que aconteceu, ele tinha que se levantar rápido e continuar treinando, caso contrário, seu pai lhe causaria o dobro da humilhação que ele já havia sofrido.

            A sua visão embaçada viu um teto estranhamente não familiar, e a luz machucava um pouco os olhos. Ele tentou usar o braço para cobrir a vista, mas suas mãos estavam algemadas na cama. O que estava acontecendo agora?

“Pai…?”

            Ele perguntou quando uma silhueta escura se debruçou sobre ele para olhá-lo. Mas aquela sombra não lhe era familiar.

“Quem…?”

“Me desculpe desapontá-lo, mas não sou seu pai.”

            Abrindo os olhos em surpresa, ainda tonto, a visão de Victor ficou mais clara. A pessoa de pé que o encara no rosto não era seu pai, era outro cientista infame.

“Crombell?” ele se engasgou, cerrando os punhos e dentes, e grunhindo num tom baixo.

            Ele se mover freneticamente, até perceber que seus braços e pernas estavam algemados com pesadas algemas de metal na cama. Ele estava dentro do laboratório inimigo, sozinho.

“Que boa surpresa. Já ouviu falar de mim?” ele sorriu cinicamente.

            O garoto lutava para se libertar, e o velho cientista retirou um a seringa do bolso, inserindo o líquido dentro da seringa no tubo intravenoso no braço de Victor. O jovem sentiu algo pinicando em suas veias, mas breve, seu sangue corria mais lento e ele começou a sentir-se letárgico.

“O que… Você…?” ele perguntou sonolento.

“Isso foi algo para lhe acalmar. Garanto que não fará mal…” ele riu num tom baixo, zombeteiro e seco. “Estou surpreso que reconheça meu rosto… Devia apenas haver algumas pessoas seletas que me conhecem… Você é um agente da união ou… Está relacionado a aquele homem?” ele estreitou os olhos de um modo afiado.

“Não sei do que está falando…” Victor falava com dificuldade os membros dele estavam dormentes e a sala ao redor parecia estar girando.

“Eu gostaria de mediar esta conversa amistosamente…” ele puxou uma cadeira e se sentou ao lado do jovem “Responda minhas perguntas, e lhe garanto que ninguém da união lhe fará mal.”

“Heh… Está tão desesperado assim… Crombell?” o leve sorriso de escárnio causou um franzido nas sobrancelhas do cientista.

“Eu pensava que a União havia te criado, mas eles não estão num nível no qual poderiam criar um espécime que possui características distintas de várias espécies… E o único cientista que conheço capaz de criar uma criatura como você é ele: o cientista loiro, um companheiro pesquisador.”

            Victor tentou rir, mas seu riso virou uma tosse quando ele forçou a garganta. Um sorriso arrogante se formou em seus lábios. Apesar disso, Crombell não perdeu a temperança e continuou inquirindo:

“Você é um experimento dele? Eu percebi que você se parece bastante com ele fisicamente. Também ouvi do meu subordinado que tem poderes iguais aos dele e que consegue transformar seu braço assim como os lobisomens… Não é uma façanha simples, realizar experimentos de transformação num humano e obter sucesso… Devo admitir que ele é um concorrente formidável.”

“Está com inveja dele… Crombell?” o rapaz de cabelos castanhos deu um riso baixo de novo, ele não tinha nenhuma força restando, mas a língua dele ainda tinha energia para proferir palavras ácidas.

“Ah, não… Eu estou genuinamente feliz…” o sorriso dele se alargou e a expressão de Victor se transformou em surpresa “Veja bem, eu consegui uma amostra viva do experimentos dele, então mesmo que ele não me forneça a pesquisa dele de novo, eu posso apenas dar uma olhada em você com alguns exames…”

            O jovem cerrou os dentes e tentou reunir as forças, ele não podia, sob circunstância nenhuma, deixar Crombell estudar o corpo dele. Se aquele cientista vilão descobrisse que ele veio do futuro, ou mesmo o fato dele ser um mestiço, o futuro mudaria drasticamente.

“Estou tão ansioso… Eu deveria dar início aos exames agora…” ele cobriu a boca com uma das mãos numa tentativa de esconder o sorriso torpe “Me pergunto que expressão ele fará quando descobrir que eu capturei um dos experimentos dele…”

            A face dele escureceu e ele sentiu o aprazível pensamento de que estaria um passo à frente de Frankenstein. Seu momento foi irrompido pelo som da porta automática se abrindo. Alguém havia entrado em seu laboratório e a essas alturas, os subordinados dele deviam saber que ele odiava ser interrompido enquanto trabalhava. A surpresa dele veio quando viu a pessoa que estava entrando:

“Muzaka-nim…?” ele estava sem palavras por alguns segundos “Por que veio aqui…?”

“Crombell…” os olhos do lobisomem se direcionaram para o garoto deitado na maca. Eles tinham um brilho de preocupação e aflição. Ele sentia pena do jovem rapaz.

“Muza… ka-nim…” essas foram as últimas palavras de Victor antes que ele perdesse a consciência de novo.

            Tanto o cientista quanto o antigo Lorde dos lobisomens estavam estupefatos. Como aquele jovem poderia saber algo sobre a aparência de Muzaka se nunca o havia encontrado antes? Ele também conhecia Crombell, quem era ele? Ele era jovem demais para conhecer tais informações, e não era da União… Seria ele realmente um espécime elaborado por aquele homem?

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            Perto da costa, os lobisomens discutiam sobre a última luta, Lunark encarou os companheiros, estressada com as recentes ações deles.

“Perderam a cabeça?!” gritou furiosa “Nós causamos um estardalhaço no mundo humano, quando era para termos agido discretamente, além disso, para agravar seu comportamento irregrado, atacaram os subordinados do Noblesse! Desobedeceram duas ordens do nosso lorde, e como se não bastasse, falhamos em prosseguir com a missão que nos foi confiada!”

“Sei que nossa conduta foi imprópria, mas você viu também, Lunark!” Kentas cerrou os dentes, os olhos dele estavam dominados pela fúria “Tanto aquele cara de cabelo cinza quanto o garoto são seres que não deveriam existir!”

“Kentas tem razão, Lunark. Recentemente nosso lorde tem aberto portas para os humanos, foi somente para aprender com eles enquanto os observava, embora, nó tenhamos sido descuidados. Nos esquecemos de que enquanto os vigiávamos, eles também nos vigiavam e faziam de tudo para equiparar os poderes com os nosso…” ele afirmou com uma postura séria “Ou a União adquiriu conhecimento científico o suficiente para gerar criaturas nos imitando, ou alguém da nossa raça esteve vazando a informação necessária para a criação de híbridos artificiais… Em ambos os casos, não podemos deixar as coisas como estão…”

“Não acredito que a União tenha conquistador esse nível de perícia em conhecimento científico, apesar de que, de fato eles evoluíram muito… ” a quinta anciã ponderou quietamente, escutando às opiniões deles antes de formular uma resposta lógica.

“Isso é impossível! Nossa raça nunca cometeria tais atos desonrosos! O simples fato de escutarmos essas palavras mancha nossa honra, Bertrand!” Kentas dizia colérico.

“Não é impossível, Kentas. Estivemos andando com os humanos por muito tempo, não duvido que alguém de nossa raça tenha se tornado amigo deles e providenciado preparativos para nos imitar…” Bertrand tinha uma voz plácida, mas a expressão dele estava enraivecida.

“É inaceitável que alguém tenha tido sucesso em criar um ser que consiga se transformar como nós, lobisomens puro-sangue!” o homem de cabelos castanhos gritava com uma raiva incontida “temos que encontra-los e levá-los ao lorde! Temos que descobrir quem criou eles!”

“Entendo como se sente, não consigo acreditar nisso também, mas nossa missão vem em primeiro lugar, Kentas…” a quinta anciã lançou um olhar frívolo para ele. “Não podemos voltar sem nenhum resultado. Além do mais, se continuarmos procurando por Muzaka, aqueles dois irão aparecer eventualmente, porque estamos perto do local onde o noblesse vive…”

“Estpa sugerindo que capturemos dois coelhos numa cajadada só?” o de cabelos prateados estreitou os olhos “Você é bem pragmática, hã? Deve ser influencia desses humanos com quem tem andado… Mas isso não vai nos ajudar. Nosso lorde não focará feliz em saber que tem alguém por aí criando lobisomens falsos... Da última vez que um indivíduo traiu nosso povo… Sabe o que aconteceu, certo?” ele deu ênfase na última frase. “Ainda procuramos por ele para puní-lo.”

“Eu sei …” uma gota de suor se formou na face apreensiva dela, aquela era uma memória que ela preferia esquecer.  

“Mas… Frankenstein é o único que conheço que seria capaz de tal feito… Pra completar, aquela criança tem o mesmo poder que ele… Isso significa que ele passou por modificações. A aura dele é confusa… Será que o Frankenstein fez experimentos no garoto?” ela pensava quietamente, sem dizer uma única palavra para os companheiros que também se dedicava, cada um, a sua lógica  “Daquela vez ele disse que fez todos os experimentos em si mesmo… Será que ele é insano o bastante para usar uma criança como cobaia? Sem mencionar que, como ele poderia criar uma existência similar a dos lobisomens e por quê…? Isso definitivamente não parece do feitio dele…”

“Lunark, devemos nos mover… Como disse, cedo ou tarde aquelas cópias podres vão sair dos esconderijos…” Bertrand quebrou a concentração dela de forma rude. “Nosso dever vem em primeiro lugar.”

            Kentas grunhiu irritado, ele não queria deixar a investigação sobre o M-21 de lado justo agora, mas não tinha outra alternativa.

“Vamos lá, então!” ele cuspiu num tom de reprovação.

“Sim…”

            A quinta anciã respondeu vagamente, repassando as imagens da luta na cabeça, tentando verificar se ela havia deixado passar algo. Ou a União ou Frankenstein estavam bancando o papel de criadores e fazendo cópias de lobisomens…

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            No meio da cidade, Raizel e seu servo leal chegaram ao local da última batalha contra os lobisomens e estacionaram.

“Mestre, esse é o local que Tao indicou… A KSA já isolou a área, mas temos permissão para entrar.”

“………”

            O noblesse franziu suavemente o cenho e olhou em volta. Ele deu um passo adiante e Frankenstein observava suas ações com cuidado, tentando entender o que o mestre fazia. Rai olhou os destroços espalhados por todo o local. Havia um edifício em ruínas e muitos buracos no chão.

“Eu gostaria de fazer uma pergunta, Mestre… Como pode sentir os poderes de Victor de tão longe?” ele estava preocupado.

“A aura dele.” Ele lançou um olhar de perfil para o seguidor “É a mesma que a sua…”

“Ah…” ele entendeu imediatamente “Dark spear…”

Rai deu mais um passo e ficou de frente para uma trilha de destruição, parecia que um raio havia fendido o chão. Ele se agachou e tocou o chão, franzindo as sobrancelhas em tristeza.

“Então alguém interferiu na luta… Posso dizer que foi uma bagunça, vendo como eles destruíram dois prédios…” o cientista suspirou cansado “Sentiu alguma coisa estranha, mestre?”

“….. A presença dele está espalhada por todo este lugar…” Raizel se levantou com seus olhos sem emoção. “Mas há outra presença que não pertence aos lobisomens…”

“O quê? Mas Rael e Seira yambém estavam aqui, certo…?”

“….. Náo é deles…”

“Outra pessoa…?” as sobrancelhas de Frankenstein se curvaram num ângulo obtuso “Quem faria isso…? Sequestrar crianças e interferir nos assuntos alheios…” uma leve aura negra começou a fluir lentamente de seu corpo.

“….......” Raizel o fitou com uma expressão vazia, mas os olhos dele tinham um brilho sutil e incomum de preocupação.

“Ahem-” ele pigarreou “Me perdoe, mestre. Existem alguns inimigos que usariam táticas sujas…”

“……….”

            Rai continuouu a encarar o servo, e o outro se sentiu envergonhado, ele sabia que o mestre não queria sair agora, porque estava sinceramente preocupado com a atual situação, ainda assim, Frankenstein não queria que o mestre tivesse que virar a noite procurando o filho dele, era responsabilidade dele, não do mestre.

“Bem, Tao disse que os lobisomens ficaram confusos também quando Victor foi abduzido, portanto, duvido que eles estivessem…”

Ele pôs uma das mãos no queixo, tentando desvendar o complexo enigma enquanto o homem de cabelos negros silenciosamente ouviu a opinião dele.

“A União não tem como saber sobre ele… Poderia ser o Ragus, já que ele gosta de estudar para aprimorar os poderes, mas duvido que ele voltaria tão cedo depois da derrota Lukedonia, ele é do tipo que gasta muito tempo nas preparações…” ele suspirou, sua análise os estava levando de volta à estaca zero “Então, o outro inimigo que poderia estar interessado nos poderes do Victor só poderia ser …” ele estreitou os olhos afiados “Crombell…”

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            For a do laboratório no qual Victor era mantido como refém, Muzaka e Crombell tinham uma arguição intensa sobre quem seria o misterioso garoto. Eles compartilhavam expressões de perplexidade.

“Muzaka-nim, por que veio até aqui?” o cientista possuía uma expressão de leve discordância.

“Senti uma presença perturbadora neste lugar… E seu subordinado me contou que lhe trouxe algo interessante…”

“Presença perturbadora?” perguntou confuso “O que quer dizer?”

            A pergunta foi retórica,  o que ele realmente queria saber era se Muzaka podia ou não dizer se o garoto na sala ao lado era um lobisomem, contudo, mas ele não podia inquiri-lo tão diretamente.

“Ele é… Um lobisomem, certo?”

“… Sim, é fato que ele tem alguma conexão com sua espécie, mas não posso afirmar se ele é ou não um lobisomem…”

Ele tentou ser o mais sucinto possível para não cometer nenhum deslize, com medo que se o fizesse, Muzaka não permitiria que ele estudasse o garoto.

“Eu achei que fosse isso… Afinal, eu senti outra aura advinda dele… Na verdade, eu vim aqui porque pensava que você tinha capturado outra pessoa… Mas quando me aproximei, me senti confuso ao sentir a essência dele… É uma mistura de poderes muito estranha e complicada.”

“Você o confundiu com outra pessoa?” agora o velho estava preocupado, mas ele decidiu que não era sábio escavar aquele assunto a fundo “Pedi ao Yuri para descobrir quem ele é; parece que ele não é da união nem do seu povo também… De acordo com a conversa que meu agente ouviu, os lobisomens também estavam confusos sobre a essência dele, por isso ele me fez um favor e trouxe o garoto até aqui…”

“Não me surpreende ele não estar relacionado aos lobisomens, porque mesmo que Maduke se misture com os humanos, ele nunca aceitaria a existência de um híbrido como ele…” ele cruzou os braços “O que realmente me preocupa são os poderes dele…”

“Híbrido…?” Crombell pensou internamente, se interessando mais pelo tema e perguntando:

“O que deseja fazer?”

            A pergunta foi feita com a única intencionalidade de ser educado como antigo lorde dos lobisomens, mas intimamente, o desejo de Crombell era que Muzaka deixasse o garoto em suas mãos e não interferisse com suas pesquisas só porque o garoto tinha poderes de lobisomem…

“Sei que é problemático para você, mas… Eu gostaria de falar com ele…” a expressão dele se transformou em tristeza quando ele fitou Crombell, quase usando um tom de súplica.

“Eu compreendo… Tome seu tempo, mas assim que sua conversa acabar, gostaria que me chamasse…” um sorriso perverso se delineou no rosto dele “Estou ansioso para saber do que ele é feito…”

            Deixando o local, o cientista deu algum tempo e espaço para Muzaka, que estava extremamente desagradado do fato do garoto estar nas mãos daquelas pessoas.

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            Muzaka entrou no laboratório, e por algum tempo, o único som que ouvia era do maquinário. Os grandes computadores continham informações que ele não entendia, e sons estranhos ecoavam pela sala.

            Ele fitou o jovem deitado na maca, a expressão de Victor era dolorida, e claro que ele devia estar com dor, os ferimentos dele não tinham se curado e  Crombell havia dopado ele. Muzaka só podia sentir pena do garoto. Não sabia quem ele era, mas ainda sentia empatia, talvez porque a estranha aura do adolescente o lembrasse de alguém… O Lorde dos lobisomens tinha uma expressão entristecida novamente.

            Ele virou-se para deixar o local, era inútil observar aquela criança dormindo, quando ele acordasse, ele poderia interroga-lo sobre o que estivesse deixando ele curioso, e então, deixá-lo á mercê do destino nas mãos de Crombell. Ele sentiu uma sensação esquisita e virou-se bruscamente, franzindo o cenho em confusão, os dedos do garoto se mexeram lentamente, e os olhos dele se abriram aos poucos.

“Como ele… Crombell o pôs pra dormir… Os efeitos das drogas não deviam acabar agora… Como ele conseguiu…?”

            Victor abriu os olhos, com a vista ainda embaçada e tontura ele direcionou os olhos para o lado e a figura do antigo lorde dos lobisomens tomou forma.  

“Muzaka-nim…?” ele inquiriu perplexo, forçando a visão para que ficasse mais clara.

“…….”

            Muzaka o encarou, os olhos dele oscilaram em surpresa. Quem era aquele garoto? Ele era mesmo um meio-lobisomem? Ou era um experimento desconhecido que a União tinha feito? O que se desenharia a partir deste encontro do destino?


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