Gentleness escrita por U can call me A


Capítulo 11
Eu (nunca) desisti de você




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/731196/chapter/11

 

Calor. 

Muito calor, parecia até envolvê-lo por completo. 

Ephir vagou entre sono e lucidez por um bom tempo, até perceber a quantidade de peso anormal sobre si. Abrindo os olhos, deu de cara com sua cama vazia, mas não teve muito tempo para pensar no que teria acontecido com Lori: ao olhar um pouco mais pra baixo, notou um braço moreno familiar lhe agarrando. 

Não só isso, mas logo também tomou conhecimento da perna sobre  as suas, e outro braço pelo seu pescoço. Basicamente, Nante o estava fazendo de travesseiro, e nem mesmo o contrário. Seu travesseiro lhe fazendo de travesseiro! Só pensar deixava o adolescente putíssimo da vida. Quem liga pro quão confortável era? Ele ia chutar o precioso de alguém hoje. 

Bem, não realmente. Ao checar a hora no despertador, viu que acordou bem antes dos alarmes. Estava com os olhos pesados e morrendo de sono, então rolou pra fora dos braços de Nante e dormiu de novo no chão frio que lhe refrescou. 

Pareceu que num piscar de olhos, o alarme tocou. Ephir abriu os olhos se sentindo ainda mais exausto que antes quando sua mãe entrou no quarto. 

— Finalmente acordaram, hum. - Ela zombou, num tom de quem não queria estar acordada àquela hora da manhã. - Ephir, tem comida na mesa. Lori já comeu e está escovando os dentes, então se apresse. Ah, e da próxima vez pelo menos me mande uma mensagem quando for convidar mais alguém pra casa. Vai ter que lavar os pratos por isso. Valeu a pena acordar nos braços do seu namorado? - ela cruzou os braços e abriu um rápido sorriso zombeteiro. - Haha, bom dia. 

Então ela tinha visto e não dava a mínima. Novidade. 

Ephir esfregou os olhos, sem energia pra retrucar, e a deixou ir embora. Só podia tentar imaginar que horas ela chegou e porquê teria acordado cedo, cuidando de Lori de bônus. Talvez ela não tivesse nem dormido. 

Mais tarde ficaria sabendo vagamente da senhora de cabelos também caramelo, embora tingidos, que reencontros sempre causam problemas. 

Nante ainda estava acordando. Ephir decidiu ajudá-lo e lhe deu um soco no estômago, recebendo uma reação de dor imediata do moreno. 

— Ugh... Ephir? ...Por quê? - perguntou, se encolhendo. Recebeu um dar de ombros como resposta. 

— Tem café da manhã na mesa, eu acho. Ajeite o cachecol. E bom dia pra você também. 

— Ah sim, ótimo dia. Nada melhor do que começar com um soco no estômago do cara que eu gosto. Ai... 

Ephir foi embora para esconder o sorriso que não conseguia conter. "Bem feito por me acordar se aprovetando de mim". Encontrou Lori e o levou pro apartamento dele para pegar tudo o que precisava pra ir pra escola e o trouxe de volta pra que o menino fosse tomar banho primeiro enquanto ele mesmo se preparava. Foi muito tranquilo, considerando que não tiveram encontro desagradável algum. 

Com a criança no chuveiro, Ephir quase num passe de mágica engoliu dois copos de iogurte com algumas torradas e foi se vestir, deixando Nante abismado pra trás, ainda na metade de um pão. 

Quando voltou vestido e penteando o cabelo, Nante não se sentiu surpreso dele ser anêmico. Não era preciso muito para se ter certeza que se Ephir precisasse negligenciar café da manhã e tomar banho para dormir mais um pouco, ele não hesitaria nem dois segundos. 

— Coma mais alguma coisa. - Nante pediu. 

— Não, estamos com pressa. Você deveria se arrumar logo também. 

— Bem... É. - Nante sorriu com um toque de amargura. Ele estava esperando que ainda pudesse tomar banho, mas teria que se organizar com a ideia de que não dava tempo. 

Ephir elegantemente o ignorou e continuou penteando o cabelo, mas quando Nante foi para o quarto se trocar, o seguiu com um suspiro. 

— O que foi? 

— Fique quieto um instante. - Ephir tirou o cachecol e confirmou o estado das marcas que havia deixado. Um pequeno sorriso malvado decorou seus lábios enquanto Nante se arrepiava, e largou o queixo do outro sem mais nem menos para ir até o guarda-roupa. Sem olhar pra trás, jogou uma blusa cinza que bateu na cara de Nante. - Cachecol chama muito mais atenção que uma blusa de gola e manga, então ponha isso. Ela não é muito grossa. 

O mais novo analisou a blusa que havia tirado da cara. 

— Eu... Não sei se cabe em mim. 

— Eu não tenho como adivinhar, é por isso que estou dizendo pra você pôr. Prove. - resmungou o de cabelo caramelo, impaciente. 

Nante muito timidamente trocou de roupa com o olhar pesado e silencioso de Ephir sobre si. Este, ao perceber que não havia problemas de tamanho, voltou a se preparar e até foi ajudar Lori, que tinha se trocado no banheiro, a ficar mais apresentável. 

O moreno respirou fundo e liberou um longo suspiro, tentando se distrair e acalmar o coração acelerado. Era tão difícil mentir pra si mesmo que só estava assim pela pressa que sua cabeça dava voltas. A companhia de Ephir lhe enlouquecia, e Nante temia o momento que não pudesse mais controlar esse vício. 

Para exercitar seu autocontrole, ele decidiu segurar a língua pelo resto do dia e tentar não falar coisas desnecessárias. Até porque, encontrariam Morgana, e ela era muito afiada para perceber os sentimentos dos outros. Talvez ele tenha levado a sério demais, acabando por não reagir direito (embora a muito custo) as provocações de Ephir. 

— Ugh, você está tão esquisito que me incomoda! - Ephir reclamou assim que se afastaram da escola de Lori e caminhavam de volta pro carro da mãe do de cabelo caramelo. Este coçou a própria cabeça agressivamente, numa tentativa de se desestressar. 

— Huh? Mas eu só... 

Antes que Nante pudesse terminar a frase Ephir fechou a porta da frente na cara dele. 

E assim esse ser estragou o plano estupendamente. Nante ficou murcho até chegarem na escola, e por razões que iam além de sua compreensão Ephir chutou sua canela e saiu correndo na frente um pouco depois de se despedir da mãe. 

Ele não entendia. Realmente não entendia. Não fazia a menor ideia de como funcionava aquela cabeça genial. 

Quando entrou na sala, o primeiro olhar que Morgana lançou pra ele já foi estranho. Ótimo. A garota de cabelo preto cacheado curto e rosto redondo ficou olhando descaradamente dele pra Ephir, que estava jogado feito um trapo velho na cadeira do seu lugar. Talvez também estivesse se sentindo como um. Nante não sabia o motivo, mas esperava que não tivesse a ver com ele. Provavelmente tinha. 

Mo por fim suspirou. 

Ela não podia fazer as coisas mais fáceis em vez de deixá-lo extremamente nervoso de ter cometido um erro fatal? 

— Nante, senta logo. Vai ficar aí admirando minha beleza até quando? 

"Ah." 

Ele sentou na cadeira em frente a ela e discretamente olhou ao redor. Havia mais pessoas já que não haviam chegado tão cedo. 

— O que cargas d'água você fez? - Ela sussurrou. 

— Huh... - Ele ia dizer "nada" quando as memórias de tudo o que tinha acontecido desde o dia anterior surgiram em sua mente e sua cara caiu. - Eu não faço ideia... e nem sei até que ponto você vai querer ouvir se eu tentar explicar... 

Ela colocou a mão na testa, já imaginando o pior. 

— Nante... - começou, num tom de quem estava prevendo o fim do mundo. 

Mas o próprio Nante já havia baixado a cabeça em sua mesa. Não que Ephir parecesse se importar, mas estava óbvio demais pra quem quisesse ver que eles estavam compartilhando algum tipo de informação indevida. 

Ele só queria ver aquele idiota sorrindo ao seu lado, mas... Por mais que Ephir tenha aceitado esse desejo, é claro que não podia ser tão simples assim. 

"Anne só fingia fazer isso", lembrou. Mas ele não era Anne. Quem dera Ephir entendesse logo isso. 

Por outro lado, o que raios eles eram agora? Ephir disse pra ele se tornar dele, então isso significava... que estavam namorando? Explicaria por que Ephir iria querer fazer... coisas... Mas não explicava ele ter tanta experiência. Essa parte talvez tivesse a ver com Anne... Será que eles...? Mas eram tão novos, não pode ser. 

— Nante, cê tá bem cara? - Mo suspirou. - A professora chegou. 

Após horas agonizantes de suposto aprendizado atualmente gastas em fantasiar com o cheiro de Ephir, Nante sabia que ela estava esperando ele finalmente explicar sua situação, mas acabou esquecendo um detalhe importante: Ephir. Muito provavelmente o líder do trio. 

— Ugh, eu esqueci meu lanche... - o garoto resmungou enquanto Nante ia pra fila e tateou os bolsos. O moreno já ia se oferecer pra pagar algo pra ele quando Ephir exclamou: - Ah, que sorte. Tenho um pouco de dinheiro. 

E ficou atrás de Nante na fila, enquanto Mo mordia um sanduíche feito em casa num banco perto deles, já que o bendito prodígio estava impossibilitando qualquer conversa que fosse tema. As mudanças de humor repentinas depois disso não ajudaram: enquanto eles lanchavam no banco perto da piscina, Ephir colocou a cabeça no seu colo pra tirar um cochilo depois de comer, mas bastou Mo perguntar sobre a blusa de gola que ele ficou ranzinza e fingiu dormir. 

— Ephir... - Ela repreendeu. 

— Tudo bem . - Nante respirou fundo, enquanto uma de suas mãos brincava com a gola. - Se ele não está tomando atitude quer dizer que tanto faz, não é Ephir? 

Ephir não respondeu, mas franziu as sobrancelhas. Nante não lhe deu importância e puxou o tecido pra baixo, revelando a possessividade do garoto que estava a fazer suas pernas de travesseiro, e Mo acabou deixando o queixo cair. 

— Essa blusa é dele, também. - Nante deu um sorriso sem graça. 

— Então vocês...? 

Ela não soube como terminar a pergunta, e Nante não sabia como responder sem ter certeza do que ela queria saber, então só ficaram trocando olhares. Por fim o moreno deu de ombros e estendeu a mão pra afagar os cabelos de Ephir, mas esse lhe segurou. Por um breve momento pareceu que estava carinhosamente encaixando seus dedos juntos, no entanto tal ideia só pareceu uma ilusão quando o de cabelo caramelo fez movimento para torcer aquela mão. Parou antes de qualquer dano, como se quisesse fazer uma ameaça silenciosa e irritada. 

— Nós nada. Eu só marquei o que é meu. - Resmungou, se levantando com um olhar feroz. Quando Mo pareceu que ia se pronunciar, continuou: - E nem venha me dar sermão. Eu nem teria feito nada se ele não tivesse começado com isso. Além do mais, foi consensual. Eu não teria mordido ele sem que ele quisesse isso. - Seus olhos se fixaram em Nante, ganhando um toque de tristeza discreto. - Eu não sou tão ruim assim. Eu acho... 

Ele soltou um grunhido e foi embora, levando uma tempestade dentro de si. 

— ...Você não vai atrás dele? - Mo perguntou. 

— Não sei... Acho melhor não. - Nante se sentou de novo, uma vez que tinha se levantado para ver onde o Ephir tinha ido. - Acho que é bom saber que graças a eu ter feito alguma coisa que eu tenho ele assim agora, não é? 

— Você está satisfeito com isso? - Ela franziu as sobrancelhas. - Eu gosto muito de Ephir, mas... Ele não é normal, Nante. A cabeça dele é bem distorcida, e se você deixar, ele pode te fazer querer o mal que causa. 

— Eu acho que já quero. - Nante sorriu, mas seus olhos ardiam e não conseguia evitar de franzir as sobrancelhas. - Você estava certa... Eu amo Ephir. Mais do que imaginava. Como eu poderia não ficar satisfeito de ser dele? Não tem jeito. Já cheguei num ponto que se ele colocasse uma coleira em mim, eu sequestraria ele. - tentou fazer graça. 

Mo pressionou os lábios por algum tempo, olhando pra ele fixamente. Então sacudiu a cabeça e disse: - Desculpe, eu me enganei. Vocês se merecem. Sejam felizes juntos. 

— Huh? 

Ela se levantou num pulo. 

— Eu queria ouvir direito a história, mas agora estou de cabeça cheia. Vai ter que ficar pra quando todos esfriarmos a cabeça. Me manda uma mensagem depois e tente não morrer de calor com isso, eu vou... ler. 

Dito isso, foi embora. 

— Hein, o que eu fiz? Mo? Morgana? Ah, puxa vida... - Ele bagunçou os próprios cabelos, tendo a sensação que não adiantava correr atrás dela e fechou os olhos pra respirar fundo. 

Longe dali, Morgana apoiou a cabeça na parede coberta de cerâmica branca de um corredor escondido e respirou fundo, tentando organizar seus pensamentos. Precisava se esforçar mais pra saber diferenciar entre a preocupação e o ciúme... Por enquanto, iria pra sala deixar o ar condicionado esfriar sua cabeça. 

Foi quando Nante decidiu seguir seu caminho também. "Depois preciso conversar com eles sobre isso de irem embora depois de dizerem o que bem entendem", estava pensanso, quando deu de cara com Ephir perto de uma das escadas. Não só isso, uma presença inesperada quase lhe fez virar pedra. 

Na frente de Ephir, estava Anne. Fazia tempo que o moreno havia visto ela, mas era impossível não reconhecê-la. A imagem de referência gravada em sua memória como ferro quente, o sorriso insensível no rosto dela, o olhar melancólico e cansado de Ephir. 

Por que aquele pesadelo disfarçado de sonho decidiu reconhecer a existência de Ephir de novo, depois de tanto tempo? Por que logo agora? 

— Phir, eu esperava mais de você. - Ela disse, semicerrando os olhos. - Você gosta tanto assim do sentimento de abandono? De traição? 

Nante saiu do choque e envolveu os ombros de Ephir com o braço esquerdo. 

— Com licença, deixe meu amigo em paz. - Ele começou a tentar fazer Ephir andar, mas o garoto não reagia. - ...Saiba que você não tem direito nem de respirar o mesmo ar que Ephir, então vê se controla seu veneno aí. - Ele lançou um olhar de ódio pra ela, fazendo o sorriso sumir. 

— Ah, tá. Vamos ver até quando você vai poder dizer isso de mim. - Os olhos dela caíram na gola alta da blusa, e então nas costas de Ephir. - Nós dois sabemos como termina, Ephir. Não adianta. Desista das pessoas antes que elas desistam de você. 

— ...Foi isso que você fez comigo? - A voz dele saiu vazia. 

Ela sorriu um tanto tristemente quando viu ele se virando muito pouco para olhar pra trás com a melhor expressão fria que tinha. 

— Eu nunca desisti de você. 

Ele virou pra frente de novo. 

— Mas eu já. Há muito tempo. - mentiu. 

— É mesmo? 

— Você tem uma memória tão ruim que esqueceu quando disse que eu fui a pior coisa que te aconteceu? - Ele soltou um riso forçado. - Estranho não ter desistido de alguém assim. 

— Ephir, deixe ela falar sozinha... - Nante murmurou. 

— Sei o que está tentando fazer. Mas eu não sou como você, nem sou como antes. Então poupe o nosso tempo e tente seguir sua vida. 

— Ephir, você entendeu tudo errado de novo. - ela disse e ele congelou. Poderia simplesmente ir embora, mas algo dentro de si esteve ansiando um confronto por tempo demais pra seus pés se mexerem. A voz doce dela o estava destroçando, mas isso não incomodava como deveria. - Tente voltar a falar comigo, nós poderíamos nos entender... Você vai ver, foi tudo um problema de comunicação.

— Você disse que me odeia. Me diga que parte eu entendi errado de uma frase tão estupidamente simples. - Ele se virou pra praticamente cuspir as palavras no rosto dela, dando seu máximo para conter a raiva na voz. 

Ela o beijou. 

Um beijo leve e rápido, porque ele se afastou o mais rápido que pôde, a olhando com choque e desprezo estampados no rosto. 

Nante reagiu o puxando pra longe dela, e Ephir pensou que aquela foi a primeira vez que viu o outro garoto com tanto ódio. 

— As pessoas mentem. - Ela sorriu de orelha a orelha. 

— Você... - O olho do garoto moreno estava começando a tremer. 

— Principalmente você, não é? Não pense que sou idiota. Você não sabe nem que mentira quer fazer de verdade. - Ephir respondeu depois de cuspir num jarro de planta e dar as costas pra ela, ainda esfregando a boca. - Embora, Nante. 

Ephir começou a andar pra sala por conta própria a passos rápidos, e Nante se esforçou pra correr atrás e manter o ritmo dele após um último olhar ameaçador. 

A garota que ficou pra trás riu pelo nariz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

----> Eu fiz um rascunho do Ephir no meu caderno de matéria que atualmente gostei, mas não sei se deveria postar como imagem de capítulo ou esperar o tumblr ficar pronto (só ano que vem, provavelmente) pra postar numa página de bônus/desenhos. Se tem alguém lendo isso, por favor me deixe saber sua opinião.Talvez eu até considere tentar ilustrar cenas importantes quando a história estiver mais perto do fim... Ou meus cenários melhorarem.
—--> Eu mudei a sinopse!

Anne fez sua aparição, finalmente, huh? Tem uma historinha por trás disso. No meu planejamento inicial, ela não ia aparecer, mas os personagens cada vez mais parecem ter vida própria. Eu estava reconsiderando, mas ela nem ia aparecer nesse capítulo, então quando ela surgiu tipo "bOOOM" enquanto eu escrevia, acho que me surpreendi tanto quanto Ephir. Ainda assim, ela não beijava ele. Isso surgiu durante a revisão, em que eu estava mais com vontade de apagar a cena dela e reescrever, mas de novo, "BOOOOM", ela roubou um beijo.
...Isso serve de argumento pra eu dizer que não foi culpa minha? Haha...
Acho que meus amigos já se cansaram de mim murmurando aleatoriamente "Acho que estraguei a vida do Ephir" ou "Dessa vez eu realmente ferrei ele, alguém tira esse angst de mim", mas o que eu posso fazer? Minha vida pessoal tá ainda mais complicada que a dele (ou seria arrogância minha pensar isso?), então a inspiração me atropela como um vagão de trem.
Ephir tá mais surtado que eu, tho. Espero que ele tenha um final feliz... /apanha



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Gentleness" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.