Opostos Equivalentes escrita por nina heilige


Capítulo 9
o Beijo




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— sabe, eu estava pensando...- começo.

—e você pensa? – ela ri e eu dou língua pra ela que ri ainda mais.

—palhaça. – ela beija minha bochecha com um sorriso brincalhão nos lábios. – Enfim, estava pensando no quanto eu gosto em você.

—aeh? E o quanto você gosta de mim?

—eu não faço ideia. – solto e olho ela antes de me sentar ereto a olhando. – nem um pouco de ideia. Mas sei que adoro quando fica com esse sorriso brincalhão, seus olhos de menina perdida, o cabelo todo bagunçado em cachos. – rio levemente balançando a cabeça. – também adoro esse seu estilo diferente, seu jeito de menina e suas atitudes de mulher, as suas caretas, as piadinhas sem graça e o quanto gosta de roubar minhas camisas e despejar quase o frasco inteiro de perfume nele. Sei la – dou de ombros. – eu gosto de você, com tudo isso ai, tudo em você, principalmente isso aqui – cutuco a barriga dela e ela ri.

Ela realmente tudo isso, era rara as vezes que eu mentia e essa não era uma dessas vezes. Era real cada palavra que eu dizia, e eu sabia disso mesmo não tento a certeza se ela tinha essa consciência. Eu amava tudo na Nina, simplesmente por ela ser quem ela é e o fato de ter coxas grossas e um pouco de barriga a mais não me incomodava, nem seus dentes separados ou o cabelo que ela insiste em deixar bagunçado, eu não me importava mesmo, porque isso na verdade me fazia gostar ainda mais dela.

— isso é muito fofo Mal. – ela sorri com a bochecha um pouco mais vermelha que o normal. – mas eu não sei o que pensar. – ela da de ombros e fica algum tempinho em silencio, acho que pensando nas palavras certas, pelo menos uma vez na vida, porque eu conheço ela e sei que ela não tem filtros, so quando o assunto é serio. – eu não sei se você esta dizendo isso pra mim como amigo, como eu já ouvi diversas pessoas me dizerem. Serio Mal, já ouvi todos os meus amigos mais próximos me dizer essas coisas.

Nina. – pego em sua mão e a faço olhar pra mim. – não estou dizendo isso so como seu amigo.

—eu desconfiei que não... e por isso não sei o que falar, você sabe que so tive relacionamentos a longa distancia. – ela solta um riso frio. – e por estarmos tão próximos não sei nem mesmo como agir a maioria das vezes e... so sai naturalmente. Eu não sei como agir ou pensar sobre nos dois entende?

— eu entendo Nina. – beijo sua testa. – e entendo ainda mais por que eu sei que mesmo você não admitindo nem a si mesma, você esta com medo, medo de se machucar, medo de mim. – acaricio seu rosto. – mas...eu acredito, que eu amo você.

—e como não me amar? Eu sou maravilhosa. – começo a rir e ela me acompanha.

—sabia que uma hora tu ia soltar uma dessas.

—tu me conhece bem. – ela ri e eu me sento ao seu lado me apoiando no muro do colégio. – eu nunca recebi uma declaração ao vivo...não, minto, já sim, mas não assim – vejo ela sorri. – emocionante. Agora posso transar. – caio na risada então viro seu rosto pra mim.

— O que eu faço com você hein?

—me beija. – ela diz simplesmente e eu fico imóvel tentando assimilar tudo.

A gente já tinha se beijado antes mas isso parecia ser tão diferente. Algo no peito parecia que ia sair pra fora de mim do tanto que ele batia rápido. Aquelas pestes das borboletas no estomago estavam rodopiando, dando cambalhota e dando um espetáculo digno de um oscar e eu me perguntava se isso estava acontecendo com ela também. Aproximo meu rosto do seu e sinto o leve cheiro da bala de café que ela estava na boca a alguns minutos atrás e sorrio, porque ela sabia o quanto eu amava café, acho que principalmente no hálito dela. Acaricio sua bochecha de leve e toco meus lábios nos dela e tudo a minha volta some.

So tem eu e ela agora e a sensação das nossas boca juntas se movendo em algo ritmado. Ela abre levemente a boca e minha língua começa a brincar com a sua lentamente, provocando, provando, sentindo cada toque. O beijo era suave mas ao mesmo mostrava todos os nosso sentimentos confusos, nos deixa vulneráveis mas nenhum de nos dois liga, porque so queremos ficar aqui. Me afasto dela e a vejo sorrir.

—todo gostoso esse homem, oh Deus. – ela ri e eu balanço minha cabeça.

—você é um caso serio Nina.

—sou mesmo. – ri e me da um Celinho e logo deita a cabeça nas minhas pernas. – porque a gente nunca fez? – olho pro seu cabelo entendendo do que ela esta falando.

— porque não vou tirar sua virgindade de uma hora pra outra. O sexo Oral e a pegação estão boas pra mim por enquanto.

— e se não tiver bom pra mim? – ela pergunta sem manter o contato visual.

—esta ruim pra ti?

—não!

—problema resolvido. – rio. – quer ir la pra casa?

—agora? – ela se ergue e me olha com um certo brilho nos olhos.

—sim. – ela sorri e se levanta pronta pra ir.


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