Opostos Equivalentes escrita por nina heilige
— sabe, desde que te conheci estou tendo a mania de me depilar duas semanas por mês. Cerca de 25 reais gastos em creme todo mês. Isso é muito dinheiro.
— ue. – rio. – e você não se depilava antes?
— a maior parte das vezes quando era muito muito necessário.
— e começou a fazer isso por minha causa, porque?
— não sei, a ideia de viver constantemente com um garoto agora me fez isso. Agora to com a perna lisa.
— não me importo de você ter pelos nas pernas.
— Mal, minha perna parecia um matagal de tanto pelo. – tento de todas as formas não começar a rir do que ouço. – é serio, eu parecia um lobisomem. – não me aguento e começo a gargalhar. Mas rio tanto que lagrimas escapam pelos meus olhos. – já acabou de rir?
— não, pera. – rio mais e ela revira os olhos. Paro e agarro sua cintura a puxando pro meu colo.
— mas é serio. Não me importo com isso, portanto que la embaixo não seja assim tão florestal
—nossa que romântico. – ela faz uma careta resmungando e me olha. – eu vou continuar me depilando toda obrigada.
—se você acha importante. – dou de ombros.
— importante não, mas necessário.
— o necessário então. – beijo seu pescoço.
— mas sabe uma coisa que eu gosto?
— o que?
— homens com pelos nos lugares certos. – ela ri e me olha. – quer dizer barba, aquela trilha de pelos ate o lugar sagrado, os pelos da perna e do braço que eu não tenho nenhum problema, o que não entra la lista é você quando quer me perturbar enfiar seu sovaco na minha cara, isso é podre. – começo a rir no momento que ela diz sobre minhas axilas.
—que preconceito com meus pelos do sovaco, mulher. – rio
— sai nojento. – ela ri e beija meu queixo. – so acho desnecessário isso.
— eu também acho desnecessário quando arrota na minha cara e eu nem falo nada.
—porque você não pode falar nada ue. Eu sou uma princesa na verdade, so que com chulé, problemas temperamentais, um arroto fedido e depilação atrasada. – ela sorri pra mim que nem uma criança banguela e eu so posso rir.
—você tem chulé, mas não acho seu arroto fedido.
— e a depilação atrasada?
— não me importo. – dou de ombros.
— e os problemas temperamentais? – sorrio.
—consigo lidar com seu humor bipolar.
— não tenho humor bipolar! – ela se defende.
—tem sim!
—ta bom eu tenho – ela faz biquinho e eu rio.
—ta vendo ai? Bipolar!
— vai a merda. – ela ri.
— vem comigo então.
—vou não, to com preguiça
— sedentária. – reviro os olhos.
— me ame menos.
—impossível. – sorrio e toco em seus lábios de leve antes de abraça-la.
— hum, abraço quentinho. – ela enrosca as pernas na minha cintura e afunda o nariz no meu pescoço sentindo meu cheiro. – gosto tanto do seu cheiro Mal.
— eu sei disso. – falo todo convencido.
— so não gosto do cheiro do teu pum, parece que tu comeu ovo com cebola.
— e comi. – rio
—ai meu Deus nojento, solta uma perto de mim não.
— não posso prometer nada. –sorrio sacana e levanto so um pouco o quadril ouvindo o som dos gases saindo.
— AH NOJENTO! – Nina pula do meu colo pro chão e sai correndo pela casa.- EU AINDA TE MATO MAL. – ela grita e eu fico rindo ainda sentado no sofá.
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