Opostos Equivalentes escrita por nina heilige


Capítulo 6
depilação




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— sabe, desde que te conheci estou tendo a mania de me depilar duas semanas por mês. Cerca de 25 reais gastos em creme todo mês. Isso é muito dinheiro.

— ue. – rio. – e você não se depilava antes?

— a maior parte das vezes quando era muito muito necessário.

— e começou a fazer isso por minha causa, porque?

— não sei, a ideia de viver constantemente com um garoto agora me fez isso. Agora to com a perna lisa.

— não me importo de você ter pelos nas pernas.

— Mal, minha perna parecia um matagal de tanto pelo. – tento de todas as formas não começar a rir do que ouço. – é serio, eu parecia um lobisomem. – não me aguento e começo a gargalhar. Mas rio tanto que lagrimas escapam pelos meus olhos. – já acabou de rir?

— não, pera. – rio mais e ela revira os olhos. Paro e agarro sua cintura a puxando pro meu colo.

— mas é serio. Não me importo com isso, portanto que la embaixo não seja assim tão florestal

—nossa que romântico. – ela faz uma careta resmungando e me olha. – eu vou continuar me depilando toda obrigada.

—se você acha importante. – dou de ombros.

— importante não, mas necessário.

— o necessário então. – beijo seu pescoço.

— mas sabe uma coisa que eu gosto?

— o que?

— homens com pelos nos lugares certos. – ela ri e me olha. – quer dizer barba, aquela trilha de pelos ate o lugar sagrado, os pelos da perna e do braço que eu não tenho nenhum problema, o que não entra la lista é você quando quer me perturbar enfiar seu sovaco na minha cara, isso é podre. – começo a rir no momento que ela diz sobre minhas axilas.

—que preconceito com meus pelos do sovaco, mulher. – rio

— sai nojento. – ela ri e beija meu queixo. – so acho desnecessário isso.

— eu também acho desnecessário quando arrota na minha cara e eu nem falo nada.

—porque você não pode falar nada ue. Eu sou uma princesa na verdade, so que com chulé, problemas temperamentais, um arroto fedido e depilação atrasada. – ela sorri pra mim que nem uma criança banguela e eu so posso rir.

—você tem chulé, mas não acho seu arroto fedido.

— e a depilação atrasada?

— não me importo. – dou de ombros.

— e os problemas temperamentais? – sorrio.

—consigo lidar com seu humor bipolar.

— não tenho humor bipolar! – ela se defende.

—tem sim!

—ta bom eu tenho – ela faz biquinho e eu rio.

—ta vendo ai? Bipolar!

— vai a merda. – ela ri.

— vem comigo então.

—vou não, to com preguiça

— sedentária. – reviro os olhos.

— me ame menos.

—impossível. – sorrio e toco em seus lábios de leve antes de abraça-la.

— hum, abraço quentinho. – ela enrosca as pernas na minha cintura e afunda o nariz no meu pescoço sentindo meu cheiro. – gosto tanto do seu cheiro Mal.

— eu sei disso. – falo todo convencido.

— so não gosto do cheiro do teu pum, parece que tu comeu ovo com cebola.

— e comi. – rio

—ai meu Deus nojento, solta uma perto de mim não.

— não posso prometer nada. –sorrio sacana e levanto so um pouco o quadril ouvindo o som dos gases saindo.

— AH NOJENTO! – Nina pula do meu colo pro chão e sai correndo pela casa.- EU AINDA TE MATO MAL. – ela grita e eu fico rindo ainda sentado no sofá.


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