O segredo de Sara escrita por Carol S G


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Oi, meninas, desculpem minha assiduidade. E para recompensar postarei este, antepenúltimo, e o 27º, que é será o penúltimo. Espero que gostem.



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Quase pulou saltou pela janela de alegria. Sentia que poderia voar de tão leve.

           Na tela do seu celular brilhavam diretas e breves palavras, mas que lhe fizeram romper em êxtase. A morena leu e releu aquelas palavras. Não era bem o que esperava, mas já eram um começo.

Sara, aceito seu pedido. Mas acho que precisamos conversar sobre isso tudo! Att. Grissom

            Sara engoliu rapidamente seu sanduíche, fechou seu celular e arrumou-se para sair.

            Já no laboratório, ela andava como quem flutua, leve. Seu rosto transmitia um brilho gostoso de se admirar. Sentia-se radiante! Caminhou até a sala de Grissom. Não agiria mais da forma como agiu no restaurante, sabia que havia sido errado, mas Grissom precisava desse pequeno empurrãozinho.

            Bateu três vezes e aguardou. Ainda era cedo, mas Grissom já estava lá dentro absorto em alguma leitura.

— Entre! – a voz do chefe chegou aos seus ouvidos. Seus lábios não conseguiam parar de sorrir.

— Oi! – entrou timidamente. Grissom sorriu levemente.

— Chegou cedo! – comentou.

— Sim! – caminhou para mais próximo dele, mas parou no meio do caminho. – Precisava falar com você!

— Pois não. – apontou a cadeira a sua frente. – Sente-se!

          Sara avançou até a cadeira vagarosamente. Temia, mas conseguia perceber que Grissom também irradiava felicidade.

— Eu vim lhe pedir desculpas. – sentou-se olhando para as próprias mãos. – O que eu fiz no Frank’s não foi ético. Não foi do meu feitio. – olhou-o nos olhos. – Eu posso lhe prometer que não irá se repetir novamente.

— Eu sei que não é de seu feitio. – respondeu. – E sei que não irá se repetir... Você só queria sua resposta. – olhou para os lados. – E você a teve. – voltou à ela.

— Sim! – sorriu. – Também queria agradecer por ter respondido. – sorriu ainda mais. – Fez-me a pessoa mais feliz do mundo ao acordar hoje.

— Sara... – Grissom retirou seus óculos e brincou com sua armação por um momento. Sara esperou. Ele tinha seu tempo e ela respeitaria isso. – Eu lhe prometo que de agora em diante serei o mais sincero possível contigo. Não vou lhe dar evasivas sem razão. E se isso não der certo... – foi interrompido.

— Gil! – chamou-o pelo primeiro nome. – Somos amigos acima de tudo. Se não der certo. Continuamos amigos. Se der, que bom para nós. E se preferir eu mantenho o maior sigilo do mundo. O que não quero é receber uma negativa sem nem ter tentado fazer dar certo.

— Eu te entendo, Sara! E concordo com você. Seria realmente injusto. – se pôs de pé. – Mas ainda precisamos esclarecer uma coisa.

— Sobre? - perguntou. Tinha inúmeras teorias sobre o que atormentava Grissom, mas nada como o que ele respondeu.

— Tyler! – respondeu timidamente pondo-se de costas à perita.

— Tyler? - Sara caiu na gargalhada fazendo Grissom voltar-se para ela.

          Não entendeu o motivo do riso. E a sua preocupação era realmente muito séria para ser levada, assim, na brincadeira. Se ele era o namorado dela, então ele não iria entrar nesse jogo. Era contra tudo o que acreditava. Suas expressões denunciaram sua real preocupação o que fez Sara cessar o riso.

— Tyler não é meu namorado. – confessou. – Ele é meu cúmplice. – riu. – Quando eu estava escondendo sobre minhas apresentações, ele me ajudava a continuar. – mas o grande entomologista ainda permanecia com uma expressão de confusão estampada no rosto. – Tyler é o coreógrafo das meninas de dança do ventre. E o apresentador dos sábados à noite na Boulevard! – sorriu. – Ele é só meu professor.

        Grissom sorriu. Era óbvio. Lembrou-se que o tal apresentador anunciou a dança do ventre antes do tempo somente nessa dança, provavelmente para dar tempo de Sara sair e se trocar. Sara também se levantou. Grissom, visivelmente, encaixava as peças na sua cabeça.

— Bom! – Sara tirou-o de seu devaneio. – Nossa próxima folga juntos será na quarta que vem. – ela começou timidamente com a voz baixa. – Será que eu seria muito apressada em querer lhe chamar para o jantar logo para a próxima folga? Não quero parecer precipitada nem nada, mas... – Grissom interrompeu-a.

— Por mim tudo bem na quarta! – deu a volta na mesa sem tirar seus olhos de Sara que sorria feito criança deixando amostra seu charmoso diastema.

— A gente combina mais perto do dia, então! – sorriu a perita.

         Grissom se postou em frente a ela e relanceou rapidamente a porta... Fechada! Precisava fazer isso urgentemente, já havia se privado muito. Num movimento lento e delicado, abraçou-a apertadamente e fechou os olhos com forças. Como era bom tê-la ali entre seus braços. Mesmo que por breves segundos, aquilo fazia sentir-se bem, sentir-se amado.


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Notas finais do capítulo

Beijos! ♥



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