Tormenta escrita por Katherine


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Estou sentindo falta dos comentários.
Me contem, estão curtindo?



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A garota sentou-se em sua cama, ofegante, após acordar de um pesadelo. Engoliu seco, passando a mão por seus cabelos, ao ver Alexander por ali. O vampiro se aproximou dela, sentando ao seu lado na cama. Diante ao semblante assustado de sua Cantante, ele soube exatamente que era um sonho ruim. Carly franziu o cenho, ainda estabilizando sua respiração. Alec estava ali, era para ele servir como um apanhador de sonhos, não? Enquanto ele estivesse por perto a humana teria paz, era o que diziam.

— Sonho ruim? – ele perguntou, já sabendo da resposta.

— Não era pra ser, né? – ela se levantou da própria cama, sentindo o peito pesar – Você está aqui.

— Não sei dizer porque isso aconteceu – falou, juntando seus próprios botões. Mas, no momento, não era o que mais importava – Ainda é tão doloroso?

Ela levou as mãos ao lado do corpo, exatamente onde havia sido mordida.

— É como se estivesse aberto novamente – confessou, frustrada.

O vampiro andou até a ruiva, mesmo sabendo que ela não estava sangrando. Se estivesse, o mesmo saberia. Carly pareceu surpresa com a atitude de Alec, que levantou a lateral de sua blusa, olhando atentamente para as marcas que haviam ali. A garota pode observar o semblante do Volturi pesar, quase como se pudesse matar qualquer pessoa que estivesse a sua frente. Ela afastou a mão dele.

— Calisle disse que vai cicatrizar em algumas semanas – comentou, mas ele pareceu não ouvir – Alec?

— Não quero que precise passar por isso – disse – Você pode não acreditar, Carly. Mas eu realmente não quero.

— Tá tudo bem – ela segurou o rosto dele entre as mãos – É por um bom motivo.

— Do que você tá falando? – perguntou.

— Você – sussurrou, quase colando sua boca com a dele.

— Bom motivo? – franziu o cenho – Olha tudo isso. Você não consegue nem fechar os olhos sem que eu esteja ao seu lado. Você precisa saber o que eles querem de verdade.

— Eu sei o que eles querem – um nó se formou em sua garganta – Você, sua irmã, ou...

— Ou alguém que tenha o meu sangue – disse – Um filho meu.

Ela deixou suas mãos caírem ao lado do corpo.

— Eu sei.

— E não tem medo? – perguntou realmente curioso – É exatamente por isso que morderam-na.

— Não tenho medo – respondeu – Não se estiver comigo.

Ele engoliu seco, mesmo que não precisasse.

— Não pode ser tão imprudente – ele queria por algum tipo de juízo na cabeça daquela garota.

— Eu sou, Alexander – deu de ombros – Arque com as consequências.

Antes que ele pudesse voltar a responder, os dois estavam próximos demais para se afastarem. Os pais de Carly haviam ido caçar, confiando plenamente em Alec para que cuidasse da menina, então, não havia mais ninguém na casa além dos dois. O vampiro puxou-a ainda mais para perto, colando seus lábios gelados no de sua Cantante.


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